29.1.13

Greve de Ventres! Para a história do movimento malthusiano em Portugal: em favor de um autocontrolo da natalidade


Foi ontem lançado o livro «Greve de Ventres! Para a história do movimento malthusiano em Portugal: em favor de um autocontrolo da natalidade», organizado por João Freire e Maria Alexandre Lousada , numa edição da Colibri.


A iniciativa de lançamento inseriu-se no programa do Encontro Internacional de Encerramento do Projecto “Movimento social crítico e alternativo: memória e referências”

 
Encontro Internacional de Encerramento do Projecto “Movimento social crítico e alternativo: memória e referências”

Biblioteca Nacional de Portugal, dia 28 de Janeiro de 2013.


PROGRAMA

15,00 H – Abertura do Encontro pela Directora-Geral da BNP, Dra. Inês Cordeiro

15,10 - Apresentação de resultados do projecto (coord. João Freire):
- O Sistema de Informação ‘MOSCA’, por Paulo Guimarães e Paulo Quaresma
- A “Biblioteca de Textos Livres”, por António Cândido Franco e Manuela Parreira da Silva
- Os Roteiros da Memória Urbana, por Mª Alexandre Lousada
- Comentários: Profªs. Doutoras Inês Amorim e Luísa Tiago de Oliveira

16,00 – Perspectivas internacionais de cooperação entre arquivos digitais (coord. Paulo Guimarães):
- Edson Passetti, da Universidade Católica de S. Paulo, “Arquivos brasileiros da memória operária e do anarquismo”
- Marien van der Heijden, do Instituto Internacional de História Social, de Amesterdão, “Bringing Social History Online: Experiences and projects of the IISH, Amsterdam, and the International Association of Labour History Institutions”
- Debate

17,00 - Lançamento do livro “Greve de Ventres!”, com a presença dos organizadores João Freire e Mª Alexandre Lousada, do editor e da comentadora Joana Pontes.
 
 

Vem ao FMI mostrar quem manda aqui - Protesto marcado para o dia 30 de Janeiro às 18h em frente ao gabinete do FMI em Lisboa

 
 
 


No seguimento de um longo ano de lutas contra o Governo de Passos e Portas, a Plataforma 15 de Outubro volta a apelar para que o povo, trabalhadores e trabalhadoras, voltme a sair a rua para dizer basta!
 
 Não podemos dar tréguas a um Governo que para governar tem de pedir autorização à Troika.
 
Para esse efeito a Plataforma 15 de Outubro convoca um protesto no dia 30 de Janeiro, às 18 horas, em frente à sede do FMI, na Avenida da República, nº 57, em Lisboa.
 
Assim, na próxima quarta-feira realizar-se-á um protesto em frente ao gabinete do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Lisboa, para dizer “basta” à sua presença em Portugal e exigir a demissão do Governo.
 
“Vem ao FMI mostrar quem manda aqui” é o lema do protesto marcado para as 18:00 de quarta-feira, que tem como objetivo contestar as políticas do Governo e do FMI.
 
Numa nota, a Plataforma 15 de outubro refere que “é preciso continuar a sair à rua para que o Governo caia de vez”, tendo em conta que Orçamento do Estado vai “condenar milhares de pessoas à fome e à miséria” e o conjunto de recomendações avançadas pelo FMI “consistem em mais despedimentos, cortes nos salários, saúde e educação”.

http://www.15deoutubro.net/

http://www.facebook.com/#!/15deOutubro

 

Núcleo do norte da Associação José Afonso organiza projecção e debate sobre o filme Donos de Portugal ( dia 1 de Fevereiro, às 21h30)





Projecção e debate do filme «O caso República» de Ginette Lavigne na Casa da Achada ( hoje, 29 de Janeiro, às 21h30)


PROJECÇÃO E DEBATE   do filme CASO REPÚBLICA
Terça-feira, 29 de Janeiro, 21h30
 
Hoje na Casa da Achada, em Lisboa, irá ser projectado  o documentário Caso República (República: journal du peuple, 1998, 55 min.) de Ginette Lavigne.
 
Após a projecção há debate com a presença da realizadora e dos jornalistas Adelino Gomes e Margarida Silva Dias.
 
Sinopse:
Portugal 1975. Há um ano que a «revolução dos cravos» faz sonhar. Em nome do poder popular, fábricas, terras e casas são ocupadas. Em Maio de 1975, o jornal diário República é ocupado pela comissão de trabalhadores. Este acontecimento cristaliza de súbito tudo o que está em jogo na revolução portuguesa: a luta já não é entre a direita e a esquerda, mas entre a esquerda revolucionária e a esquerda parlamentar. Os media internacionais percebem claramente o que está em causa: durante dois meses, o «caso República» está nas primeiras páginas. Portugal 1998. Alguns actores desta história: administrativos, jornalistas, tipógrafos, recordam o sucedido.
 
  «O lugar do espectador só pode ser o do mal-estar: o que lhe é dado a ver é precisamente o que historicamente foi riscado como presença, olhar, escuta, desejo, amor, revolta. Mas acontece que o povo ausente hoje, cuja ausência as nossas três personagens marcam, esse povo estava presente ontem – foi filmado, os arquivos mostram-no, a despedir os patrões, a ocupar as mansões, a tomar conta dos jornais… a fazer a revolução. O cinema rasga o tempo. A presença tornou-se ausência: a ausência, presença. Como diz um dos senhores, um jornalista socialista, o caso República é inimaginável hoje. Ele seria impossível, impensável. Pensemos nisso.»
Jean-Louis Comolli


http://www.eusou.com/republica/Default.htm