3.4.11

Novas economias - movimento contra a financeirização da sociedade

NOVAS ECONOMIAS - MOVIMENTO CONTRA A FINANCEIRIZAÇÃO DA SOCIEDADE é o nome do colectivo formado na Assembleia Popular de 19 de Março, no Porto, identificado, na altura, como "banca/contra a financiarização da sociedade".


O grupo/colectivo tem reunido uma vez por semana na Casa Viva. A próxima reunião é na QUINTA-FEIRA, 07 DE ABRIL, 22.00 h, novamente na Casa Viva, na Pr. Marquês de Pombal, Porto.


Já temos blogue para reunir todos os testemunhos, protestos, propostas sobre o actual sistema financeiro que nos tritura e sobre um sistema que acolhesse justiça e dignidade ...


Este é um espaço aberto para todas e todos interessados em demonstrar que esta economia que nos devora, não é a única saída, nem a única solução!


Através desta economia com a ditadura dos mercados, há a imposição de um novo totalitarismo, a financiarização da sociedade e das nossas vidas.


Parece que todos e cada qual, somos obrigados a ter uma conta num banco, parece que são os bancos que dizem quem é e não é sério, e, ainda por cima, estamos todos metidos numa imensa base de dados manipulada, usada e abusada pelos mandantes no actual sistema financeiro.


Neste espaço que é gerido por um grupo de pessoas, de todas as idades e experiências, que participou e participa activamente no movimento da chamada "geração à rasca", cabem os testemunhos e as vontades de todas e todos que acreditam que há outros caminhos, outras experências, outras construções para novas economias.


Participem, registem-se e façam ouvir a vossa voz!


Não contribuas para o passivo, torna-te activo!


As razões da cólera (Les raisons de la colère), um filme-doc de Samuel Luret e Damien Vercarmer sobre a revolta dos excluídos que percorre o mundo






Conferência de N. Chomsky realizada em Bruxelas a 17 de Março (vídeo integral)

Nos dias 16 e 17 N.Chomsky esteve em Bruxelas a proferir algumas conferências. Numas delas, realizada no Teatro Nacional , teve como título «Razão contra o Poder», tendo estado presentes Jean Bricmont, Normand Baillargeon et Diana Johnstone para participar no debate.

N. Chomsky é um verdadeiro dissidente do sistema capitalista blobalizado, sendo hoe o intelectual mais citado em todo o mundo. A sua crítica à política estragengeira dos Estados Unidos da América, assim como do modo de funcionamento dos Medias dominantes, deram-lhe uma enorme reputação, sendo escutado atentamente por todo o mundo. Ele próprio autodefine-se como um «filho das Luzes», sendo seguramente uma das vozes mais lúcidas e mais radicais desta tradição racionalista do iluminismo esclarecido
















70 despedimentos abusivos no MUDE (Museu do design e da moda) levam trabalhadores a protestar e entregar uma carta ao presidente da câmara de Lisboa


Após o despedimento ilegal de 70 falsos recibos verdes do MUDE (Museu do Design e da Moda), estes trabalhadores concentraram-se na 6ª feira passada ( 1 de Abril) à frente do Museu para ler uma carta que entregaram de seguida na Câmara Municipal de Lisboa.

Recorde-se que os 70 trabalhadores do Museu do Design e da Moda foram despedidos por emai no final de mês de Março por parte da Associação Aumento d'Ideias, associação que mediava e escondia um falso trabalho independente que estava a ser prestado para a Câmara Municipal de Lisboa



Carta entregue ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa



Ao Dr. António Costa



Somos os trabalhadores do MUDE demitidos ontem ilegalmente.


Estávamos desde a abertura do Museu, em Maio de 2009, a falsos recibos verdes, a receber através de intermediários, como empresas de segurança ou associações culturais, que por sua vez esperavam receber dinheiro da CML. A maioria dos pagamentos foram feitos com vários meses de atraso, uma situação sempre acompanhada pela Direcção do Museu, com a justificação de que tinham que esperar pelas transferências feitas pela Câmara. Durante quase dois anos a situação foi sendo arrastada e teve a nossa compreensão, até que tudo se tornou excessivo e absolutamente incompreensível para quem, durante esse tempo, acarinhou o MUDE, fazendo com competência o seu trabalho.


É por acreditarmos no projecto do MUDE e na sua colecção que queremos continuar a zelar pelo Museu, mas queremos fazê-lo com condições justas, dignas e legais, para que mais pessoas não sofram as represálias de que fomos alvo.


Temos a certeza que compreenderá que só através da justa contratação dos trabalhadores que o MUDE já formou e que acompanharam o seu crescimento ao longo destes quase dois anos, a CML pode melhorar o Museu que tanto destaque tem tido por parte da Autarquia.


Só pedimos a justiça e a legalidade que nos são devidas e estamos certos que não o contestará.



Com os melhores cumprimentos,


os trabalhadores do MUDE



http://muderesistance.blogspot.com/