20.2.11

Orgia dos ricos - foi com estas palavras que activistas ingleses contra os cortes nos serviços públicos interromperam uma sessão de leilão da Sotheby

Mais de 100 activistas ingleses manifestaram-se contra os cortes nos apoios sociais e na prestação de serviços públicos, alguns deles interromperam uma sessão de leilão da conhecida casa Sotheby’s, enquanto outros permaneceram na rua junto às instalações onde decorria aquele leilão, em protesto pela política de cortes que está a ser seguida pelo governo conservador e liberal inglês

Lá dentro, os activistas simularam ruídos e murmúrios de teor sexual erguendo um cartaz onde se podia ler «Orgia dos Ricos». Cá fora, outros manifestantes simulavam um leilão dos serviços públicos ( educação, bibliotecas, etc)

Um manifestante declarou :

« We are here to expose the orgy of the rich that the Sotheby’s auctions represent. The super rich, bankers and collectors who buy this art exist in an international bubble of their own and don’t seem at all affected by the so-called ‘austerity’ of the government. They commodify creativity and Sotheby’s helps them ferret away their goods by offering creative accounting services such as ‘obtaining conditional exemption’»

Os 30 milhões de libras obtidos nesta sessão de leilão de obras e arte da Sotheby’s daria, segundo o mesmo manifestante, apara pagar 1389 novos professores, 1765 enfermeiros, correspondendo ao orçamento de 150 bibliotecas.

Os manifestantes eram maioritariamente estudantes, artistas e criativos e num texto público podia-se ler os seus objectivos:

«We are fighting back against the most aggressive attacks on the public sector in living memory. We are in solidarity with the other sectors fighting against cuts and openly welcome co-ordinated creative action to oppose the selling off of our public services, the demise of the welfare state, the speculative valuation of art and the orgy of the rich.»

http://artsagainstcuts.wordpress.com/
http://ukuncut.org.uk/
http://www.spacehijackers.org/





Abraço ao rio Tua ( 26 de Fevereiro) e comunicado da Quercus a propósito do lançamento da 1ª pedra da barragem

A todos os amigos da defesa do Vale e da Linha do Tua!

Um conjunto de activistas está a organizar para o próximo dia 26 de Fevereiro a realização de uma acção simbólica, O Abraço ao Tua, utilizando a ponte rodoviária, acompanhado de um piquenique e visita à zona envolvente e de um fórum/discussão pela causa, para dar visibilidade à luta contra a construção da barragem e pela defesa do rio, do vale e da Linha do Tua.





COMUNICADO SOBRE O INÍCIO DA CONSTRUÇÂO DA BARRAGEM DE FOZ DO TUA
QUERCUS – NÚCLEO REGIONAL DE VILA REAL E VISEU

A primeira pedra da barragem da Foz do Tua, simboliza a pedra que se quer colocar em cima de um defunto a quando do seu enterro.

Simboliza o desejo pela morte do Turismo do Tua, da biodiversidade do Vale, doDesenvolvimento Sustentável, do Património Humano, Cultural e Arquitectónico e da *Linha do Tua* com mais de 123 anos de História.

Demonstra ainda o desrespeito pelo passado e o “não querer saber” do futuro. O desrespeito pela identidade da região.

A Quercus lembra que *a futura barragem, a ser construída, produzirá o equivalente a 0,07% da energia eléctrica consumida em Portugal em 2006 *(Dados da Rede Eléctrica Nacional).

Esta barragem afectará de modo irremediável o Património Natural do Vale do Tua*um dos mais bem conservados de Portugal.

Afectará também de forma irreversível a paisagem Património Mundial do Douro Vinhateiro.

A construção da barragem de foz Tua viola a Directiva Quadro da Água, por destruição da qualidade da água.

A construção desta barragem acaba com a linha do Tua e com a acessibilidade ferroviária ao nordeste.

A construção desta barragem, a concretizar-se, irá afectar muito negativamente os últimos dois pilares de desenvolvimento da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro: a Agricultura e o
Turismo*. Recorde-se que estas duas actividades não são deslocalizáveis e de alto valor
acrescentado.

Se barragens fossem sinónimo de riqueza e emprego esta região seria uma das mais ricas e com taxas de desemprego mais baixas da Europa, e isso não se verifica, bem pelo contrário.

Trás-os-Montes e Alto Douro está a ficar cada mais pobre e mais despovoado. A construção desta barragem só irá agravar a situação


A estimativa do custo do Plano Nacional de Barragens é de 7.000 milhões de euros a ser pagos pelos consumidores - em vez de um investimento em alternativas energéticas que custariam somente 360 milhões de euros para obter os mesmos benefícios em termos de protecção da clima e de independência energética (1).


Para mais informação contactar João Branco – 96 453 47 61


[1] As novas grandes barragens requerem um investimento de 3600 M€, implicando custos futuros com horizontes de concessão até 75 (setenta e cinco) anos. Somando ao investimento inicial os encargos financeiros, manutenção e lucro das empresas eléctricas, dentro de três quartos de século as nove barragens terão custado aos consumidores e contribuintes portugueses
não menos de 7000 M€ – mais um encargo brutal em cima dos que já se anunciam por força da crise e em cima dos custos de deficit tarifário eléctrico que neste momento atinge cerca de 1800 M€.
A mesma quantidade de electricidade que as barragens viriam a gerar pode ser poupada com medidas de uso eficiente da energia, na indústria e nos edifícios, com investimentos 10 (dez) vezes mais baixos, na casa dos 360 M€, com períodos de retorno até três anos, portanto economicamente positivas para as famílias e as empresas. Estas estimativas foram feitas por :

- Madeira A, Melo JJ (2003). Caracterização do potencial de conservação de energia eléctrica em Portugal. *VII Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente*. APEA, Lisboa, 6-7 Novembro 2003
- Melo JJ, Rodrigues AC (2010). O PNBEPH numa perspectiva de avaliação estratégica, política energética e gestão da água. 4ª Conferência Nacional de Avaliação de Impactes (CNAI´10). APAI/UTAD, Vila Real, 20-22 Outubro 2010.


QUERCUS A.N.C.N – NÚCLEO REGIONAL DE VILA REAL E VISEU
Bairro da Araucária, Bloco G, Cave 7
5000-584 VILA REAL

Manifesto e apelo aos estudantes para participarem no protesto da geração à rasca (dia 12 de Março em Lisboa e no Porto)


Apelo a todos os estudantes para que venham à manif da Geração à Rasca

Sábado, 12 de Março às 15:00 - 13/3 às 15:30

Local :
Lisboa -Avenida da Liberdade
Porto - Praça da Batalha

Sofres com os cortes nas escolas, os cortes nas bolsas, os cortes nos apoios sociais, a precariedade no emprego, o desemprego? Queres viver num país onde o futuro seja mais risonho? Não sejas parvo! Junta-te a nós!


PROTESTO da GERAÇÃO À RASCA (12 de Março em Lisboa , no Barreiro, e no Porto)

http://www.facebook.com/event.php?eid=180447445325625
http://geracaoenrascada.wordpress.com/


“É mais fácil lutar contra a ditadura do que contra a ditamole”

É inacreditável o ódio que escorre pelas caixas de comentários das notícias relativas à manifestação marcada para dia 12 de Março, ódio pelas pessoas que querem continuar a lutar por este país. E é inacreditável o “tom” do especial informação da SIC – que é recorrentemente mencionado nestes comentários – “Geração à rasca” – que tenta passar a ideia de que os precários são todos uns meninos que querem é carros e telemóveis de última geração: “vícios de quem quer ser moderno e nem pensa na velhice” – como se o sistema de transportes públicos que temos permitisse a todos chegar ao emprego, e como se abdicando do telemóvel se resolvesse o problema do desemprego – deveríamos todos virar mórmones para fazer face à crise? Se passarmos a dormir numa tenda à porta do emprego e usamos pombos correio para comunicar, tudo ficará bem. Os recém-licenciados desempregados entrevistados vivem todos em casa de familiares. Gostava que tivessem procurado os licenciados que saíram de casa dos pais e que estão a trabalhar precariamente e a partilhar apartamentos com mais 5 ou 6 pessoas. Nem todos podem ficar em casa dos pais, mas ninguém se lembra desses.

O jornalista pergunta ao pai de um licenciado em cinema há 7 meses, que vive em casa dos pais: “Então? Não está farto deste filme? Pagaram os estudos ao menino e agora têm o menino a viver cá em casa” – coitado do “menino”, neste país não lhe valeu estar licenciado há apenas 7 meses e já ter um prémio de realização português e um sérvio… devia era ir lavar sarjetas, para saber o que é a vida, em vez de contar com a ajuda dos pais mais 2 ou 3 anos, até um dia o ICAM se lembrar que há mais talento em Portugal para além da lista de 15 ou 20 nomes que vão todos os anos buscar para atribuir financiamentos… Segue-se uma comparação das vantagens de se ser mais velho e as desvantagens de se ser mais novo: reformas, saúde, acesso ao crédito. Esta história de tentar virar os pais contra os filhos e os filhos contra os pais mete mesmo nojo. Os vampiros não são os filhos, nem são os pais. São as empresas sem princípios, os abusos e a ganância generalizada.

Parece emergir a ideia de que estes jovens – que estão muito desiludidos porque as licenciaturas não lhes valeram um posto de trabalho – teriam feito uma aposta melhor se não tivessem procurado o ensino superior. Felizmente aparece o Reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, que lembra que “o desemprego é mais significativo entre os não licenciados”. – Pois é. Se os licenciados estão mal, os não licenciados estão bem na m… parece ser necessário lembrar também que a formação superior não serve só para ter um emprego, serve para a formação pessoal e para elevar o nível intelectual de um país. Como ficamos face ao resto do mundo? E falando em resto do mundo, sugere-se aos jovens recém-licenciados que vão para fora. Como se ir para fora não implique liquidez financeira, e esteja ao alcance de qualquer um.

Por fim aparece a crítica aos jovens “que não querem “sacrificar o sonho pelo possível” – querem mesmo convencer-nos que “isto” é o possível. E o “isto” não se esgota nos licenciados que não conseguem um emprego digno – nas áreas para as quais estudaram, ou noutras – “isto” chegou ao ponto a que chegou porque a maior parte do tecido empresarial português acha que a competitividade se consegue pagando o mínimo possível, escravizando pessoas com ordenados próximos ou por vezes abaixo dos ordenados mínimos. O que está mal é ser normal as empresas recorrerem a falsos recibos verdes e a estágios não remunerados para manter lucros obscenos e os ordenados e privilégios dos quadros superiores muito acima da média europeia. O que está mal é a corrupção e a exploração selvagem. Se não há trabalho na área para a qual os jovens estudaram, há-de haver noutra área qualquer, mas convém que paguem o trabalho, ou não? A competitividade consegue-se com um produto de qualidade, e isso não se consegue com empregados deprimidos que lutam para comprar comida no supermercado, nem com comboios de “estagiários” que se substituem uns aos outros sucessivamente, nunca ficando tempo suficiente para fazer o melhor pela empresa para a qual querem trabalhar. A verdade é que não os deixam trabalhar e os tratam abaixo de cão, porque há sempre outro estagiário que pode ficar com o lugar. O trabalho não será tão bom, mas serve para “tapar o buraco”. Não os deixam crescer como profissionais, e depois queixam-se da “falta de competitividade”.

Sou licenciada, estou nos quadros de uma empresa, e faço o que sempre quis fazer. Sou uma excepção. Mas não tenho a ilusão pretensiosa de que foi única e exclusivamente por lutar muito que consegui. Lutei muito, e sou boa no que faço, mas acima de tudo tive sorte. Antes disso fui muitos anos precária, e conheço profundamente a realidade. Aceitei trabalhos fora da área que me iam comprometendo para sempre o meu projecto de vida. Por isso, porque quero um futuro melhor para os meus filhos, e porque este é o meu País: vou à Manif. E tu?





Manifesto

Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:
a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.
b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.
c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.

Município de Paris decide reduzir em 30% os anúncios e a superfície ocupada pela publicidade em toda a cidade


Todos os dias faço uma lavagem ao cérebro com a publicidade

A Publicidade mata a liberdade de pensar




A câmara de Paris acaba de decidir reduzir em 30% os espaços ocupados com publicidade da cidade. Decidiu ainda retirar os painéis 4x3 (12m2) nas vias periféricas que atravessam e contornam a cidade. O novo regulamento local de publicidade recebeu os votos contra dos partidos da direita, não se livrando porém de críticas dos representantes ecologistas que queriam ir mais longe na redução dos espaços públicos com publicidade.

A publicidade será ainda proibida num raio de 50 metros à volta das escolas, nas margens do Sena, canais, nos cmitérios, espaços verdes e jardins públicos.

A decisão do município parisiense aguarda ainda o parecer de dois organismos administrativos para poder ser aplicada.

Entretanto, os activistas anti-publicidade lamentam, por seu lado, estas medidas~pois no seu entender não alteram nada de substancial, recordando que, segundo as estimativas, cada indivíduo é bombardeado por dia com uma média de 3.000 mensagens publictárias, o que constitui um autêntico ataque à liberdade de consciência.


http://antipub.org/spip.php?article204

http://www.jacques-boutault.fr/article/958

Descobrir e viver o paganismo - workshop em Sintra (5 de Março) por Gilberto Lascariz



DESCOBRIR E VIVER O PAGANISMO
por Gilberto de Lascariz
5 Março (Sábado), Sintra

No ano passado a Inglaterra fez-se ouvir no mundo com a legalização do Druidismo como religião oficial em Inglaterra. Este é o primeiro passo para gradualmente regressarmos ao Paganismo, por alguns considerada "a religião original da Europa".

Ao longo da história do Paganismo encontrámos verdadeiros mitos avatáricos que ilustram esse processo de transformação da alma, desde Dionísio a Odin e, tão tardiamente quanto o século VII EC, figuras de culto como Ceridwen, Merlin e Taliesin.

Na realidade não existiu um Paganismo mas vários Paganismos na Europa, assim como vários modelos iniciáticos de transformação cognitiva, dos quais se deve realçar os modelos ctónicos e agrários, guerreiros e mágicos.

Programa:

- A Chegada da Luz do Antigo Paganismo e o crepúsculo do monoteísmo Judaico-Cristão.
- O Homem Pagão entre as Forças Ctónicas da Fertilidade e as Forças Celestes da Sabedoria.
- O Homem Sensorial e Imaginal como substrato cognitivo do Antigo Paganismo.
- Iniciação versus Religião. O significado da Iniciação no Antigo Paganismo.
- O Paganismo do Campo, o Paganismo dos Mistérios e o Paganismo da Teurgia.
- Os Quatro Mistérios Pagãos: Agrários, Guerreiros, Metalúrgicos e Eróticos.
- A Concepção da Alma e o relacionamento com o Mundo dos Mortos.
- Merlin e Ceridwen como avatares divinos da via xamânica do Ocidente.
- Dois mitos opostos do Paganismo: a descida ao Mundo Subterrâneo e a Ascensão pelas Esferas Planetares, enquanto mitemas dos impulsos contraditórios de Vida e Morte na Natureza.
- A via do corpo convulsivo como método extático em Dionísio.
- O Deus Cornudo (Cernunnos/Hu Gadarn/Dionísio) como epifania da Alma da Natureza.
- O Culto da Cabeça e o culto do Falo: dois pólos complementares do Paganismo.
- O caminho sacrificial do guerreiro astucioso em Odin.
- Magia sexual em Freya e Afrodite enquanto Via Sexualis do Paganismo.
- O significado do Sacramento entre os pagãos. A sua prática na vida quotidiana.
- A Via Onirosófica e os retiros oniromânticos.
- O Conhecimento do Daimon/Siddhe e o papel de Hermes na Tradição Pagã.
- Um programa de experimentação das vias pagãs para uso quotidiano.

Local: Sintra (Caminho dos Frades, a 500 m da Quinta da Regaleira)

Horário: 10h – 18h (podendo estender-se até às 19h caso seja necessário)
Preço: 70 €
Almoço: Intervalo de 1h para almoçar. Refeição no local a 5€ p/ pessoa, opcional.
Inscrições:
workshop@zefiro.pt (ou tlm: 91 484 49 23)

Gilberto de Lascariz nasceu em Caracas, Venezuela, vindo desde muito cedo a viver em Portugal. Formou-se em Direito, na Faculdade de Direito de Lisboa, ao mesmo tempo que seguia Língua e Cultura Sânscrita na Universidade Nova de Lisboa. Desde muito cedo esteve envolvido em várias sociedades esotéricas de carácter rosacruciano e maçónico, tendo tomado votos na Tradição Nyngma-Pa do Budismo Tibetano. A sua envolvência com o Wicca Tradicional na Tradição Alexandriana a partir de 1982, associado ao seu envolvimento com a Antroposofia, despertou-o para a necessidade de desenvolver métodos meditativos e rituais que permitissem uma abordagem esotérica da Bruxaria Iniciática e Neo-Pagã em antítese à sua superficialização New Age. Em 1989 criou em Portugal o Coventículo TerraSerpente de Wicca Alexandriana e lançou a Confraria Sol-Negro, uma organização artística dedicada à renovação estética das artes sob o ponto de vista do esoterismo neo-pagão, na sua acepção evoliana. As suas palestras nas “Conferências do Inferno”, realizadas nos anos 80/90 no Porto, alertaram-no para a necessidade de registar em livro o seu pensamento esotérico e neo-pagão. Publicou os livros Mãe Canibal, O Culto da Bruxaria no Artista e Escritor Austin Osman Spare e traduziu e prefaciou o livro de Ronald Huton, Os Xamãs da Sibéria. Em 1999 criou o Projecto Karnayna, uma organização que visa fornecer instrução esotérica na perspectiva do Neo-Paganismo sendo o primeiro autor a fazer workshops de Wicca em Portugal, tal como é hoje praticado por Janet Farrar e Vivianne Crowley. O magazine francês de cultura gótica Elegy Ibérica considerou-o em 2006 como sendo a figura mais importante do pensamento esotérico neo-pagão em Portugal. Na Zéfiro, publicou a obra Ritos e Mistérios Secretos do Wicca e Deuses e Rituais Iniciáticos da Antiga Lusitânia. É também autor do posfácio de O Chamado dos Velhos Deuses, de Nigel Jackson, e foi o coordenador da edição de 2009 de Mandrágora – O Almanaque Pagão, fazendo parte da direcção editorial deste almanaque.

http://www.zefiro.pt/
http://www.projectokarnayna.com/

Visita guiada a Tamera (em Odemira) a 12 de Março, a 14/5, 4/6, 13/8, 10/9 e 5/11 de 2011



Tamera é um Centro Internacional de Pesquisa para a Paz, uma escola do futuro e um ponto de encontro internacional de trabalhadores, oriundos de muitas partes do mundo, para a paz. Foi fundado em 1995 num terreno com cerca de 134 ha situado no Baixo Alentejo, na freguesia de Relíquias e concelho de Odemira.

Dias abertos com visita guiada
12 de Março, 14 de Maio, 4 de Junho, 13 de Agosto, 10 de Setembro, 5 de Novembro


Desde Agosto de 2007 está a ser criada uma paisagem aquática de permacultura no Centro de Pesquisa para a Paz de Tamera (em Relíquias), para servir de modelo na recuperação de paisagens ameaçadas pela desertificação. Numa região árida devido ao Verão cujo solo é esgotado pelas pastagens e sobreiros moribundos, foram criadas áreas de retenção aquática de aspecto natural em cujas margens crescem legumes e frutos durante todas as estações. Após a saturação do solo pela água, podemos começar agora com a reflorestação de árvores coníferas e caducas. A paisagem aquática de Tamera já está a atrair novamente plantas e animais autóctones bem como muitos especialistas nacionais e estrangeiros. Todos são unânimes: deste modo está a ser criado um paraíso natural que em breve poderá alimentar os seus habitantes. Cerca de 1.000 destas paisagens aquáticas em todo o Alentejo poderão salvá-lo da desertificação.

Sepp Holzer, um austríaco especialista em permacultura e agricultor de montanha, criou biótopos de grandes áreas no mundo inteiro para recuperar paisagens danificadas e para as cultivar em cooperação com a natureza. Em Tamera e algumas vezes por ano, lecciona cursos de permacultura através da sua paisagem aquática em crescimento.
Sepp Holzer irá liderar a visita nos seguintes dias: 4.06, 13.08, 05.11

Programa dos Dias Abertos

10:00 Horas – Boas-vindas a Tamera: o ponto de encontro é na Casa de Hóspedes
10:30 Horas – Visita guiada à paisagem aquática
13:00 Horas – Almoço (se estiver sol, é cozinhado com energia solar)
15:00 Horas – Apresentação de um outro projecto em Tamera

Morada: Monte do Cerro, 7630 Relíquias. Vindos de Colos ou de Relíquias.
GPS: 37°42´54“ Norte, 8°30´57“ Oeste

Inscrições:
seminarios@tamera.org ou +351 283 635 306

Os jornalistas podem contactar Leila Dregger:
leila.dregger@tamera.org

http://www.tamera.org/index.php?id=1&L=2