2.1.11

O espectro da anarquia - mesa-redonda na Casa da Achada no dia 8 de Janeiro às 15h.


Mesa-redonda O ESPECTRO DA ANARQUIA
Local: Casa da Achada , Rua da Achada, nºs 11 r/c e 11B (na Mouraria) Lisboa
Sábado, 8 de Janeiro, às 15h
entrada livre

organização UNIPOP

com a participação de:

António Cunha
membro do colectivo Casa Viva

António Pedro Dores
sociólogo e prof. no ISCTE

José Carvalho Ferreira
economista e prof. no ISEG

José Neves
historiador e prof. na FCSH

Miguel Madeira
economista

Miguel Serras Pereira
tradutor
Ricardo Noronha
doutorando em História

O recurso a etiquetas ideológicas é uma prática recorrente, quer por parte de correntes de pensamento e movimentos sociais e políticos quer por parte dos poderes instituídos. Se para os primeiros uma lógica de fixação identitária parece impô-lo, para o segundo trata-se de uma técnica de definição de um inimigo, interno ou externo, identificável, de um processo de naturalização do recurso à violência autorizada. «Comunismo», «terrorismo», «antiglobalização», «anarquismo» têm sido algumas dessas etiquetas. Mais recentemente, o «anarquismo» – ou mais sofisticadamente as «ideias anarquistas» – instalou-se no espaço mediático a propósito de um conjunto de movimentações sociais contra os poderes instituídos. Detenções, condenações judiciais, cordões policiais em manifestações, a coberto da defesa da democracia contra as «ideias anarquistas», têm, na verdade, sustentado a criminalização de todas as lutas que procuram situar-se para lá da intervenção política e social institucionalizada. Partindo do reconhecimento de que por detrás da designação «anarquismo» se esconde uma enorme pluralidade teórica e prática, a UNIPOP propõe uma discussão acerca do percurso histórico das «ideias anarquistas» em Portugal, bem como uma abordagem cruzada de algumas das tradições teóricas que se colocam sob essa etiqueta.

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