19.11.10

Encontro Europeu da Marcha Mundial das Mulheres sobre o tema da Paz, Desmilitarização e Feminismos em Lisboa (19, 20 e 21 de Novembro)




Nos próximos dias 19, 20 e 21 de Novembro, cerca de 40 mulheres de 10 países europeus irão participar no Encontro Europeu da Marcha Mundial das Mulheres, que terá lugar em Lisboa.

No dia 19 irá realizar-se um debate internacional sobre Paz, Desmilitarização e Feminismos.

No sábado far-se-á o balanço da 3ª Acção Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que decorreu ao longo de 2010 em todos os continentes e em mais de 100 países – designadamente em Portugal – e que terminou com o Encontro Internacional sobre Paz e Desmilitarização, na República Democrática do Congo, entre 13 e 17 de Outubro, evento que, depois de mobilizar ao longo do ano milhares de mulheres em todos os continentes, reuniu 20.000 mulheres vindas de 42 países nas ruas de Bukavu, província de Sud Kivu. O dia terminará com a participação da Marcha Mundial das Mulheres na Manifestação Anti-Nato, prevista para as 15h no Marquês de Pombal.

http://marchamundialdasmulheres.blogspot.com/2010/11/nao-nato-mulheres-da-europa-reunem-em.html

Workshop de Dança Contemporânea – Acção Performática

Onde estou? Onde me Encontro?

Qual é a mensagem que pretendo transmitir?

Como trabalhar a imagem da minha mensagem?

Como a expressar verbalmente e visualmente?

A quem me dirijo?

Como unificar as diferentes ideias de forma a criar uma unidade perceptível? Mesmo que não directamente evidente?

Preço: 65 euros (55 para associados do Grupo Musical de Miragaia e da Casa da Horta, Associação Cultural)

Dia: De 22 a 26 de Novembro

Performance dia: 27 de Novembro

Horários: De 18h a 20h30

Inscrições: casadahorta@pegada.net – 965545519

Publico Alvo: Maiores de 12 anos.

Local: Grupo Musical de MIRAGAIA, Rua Arménia 10/18, no Largo Artur Arcos junto ao parque de estacionamento da Alfandega, na cidade do Porto

Sequência de trabalhos:

Aquecimento com base no Yoga associado a técnica release;

Trabalho de reconhecimento de espaço;

Trabalho de desenvolvimento de conceitos;

Desenvolvimento de técnicas de improvisação;

Desenvolvimento do conceito de performance;

Criação da performance.

Formadora: Ana Maria Sousa Leitão

Nascida em 1982, na Bulgária , pronto foi viver para Setúbal ( Portugal), aos 9 anos começou a dançar jazz e folclor, aos 15 anos iniciou o seu primeiro contacto com o ballet clássico. Aos 17 anos foi viver para o Porto para continuar os seus estudos científicos em Matemática e Física Aplicada á Astronomia, formando-se em 2003 na Faculdade de ciências da Universidade do Porto. Durante a sua formação Universitária , criou o grupo de dança contemporânea da FCUP e do grupo de dança latinas Isacuvé. De 2000-2003 estuda Capoeira e a Dança Contemporânea. Após terminar os estudos Universitários, foi incentivada pelo seu actual professor de dança contemporânea a audicionar para a escola de dança contemporânea do Balleteatro, no Porto, Iniciando a sua formação académica de dança 2003 a qual teve uma duração de 3 anos durante os quais trabalhou com Clara Andermatt, Richard Havey, Amélia Bentes, Isabelle School, Ainhoa Vidal, Ana Mira, Silvia Pinto, Etelvina Loureiro, Margarida Azevedo de Abreu, Mark N’Danou, Peter Michael Dietz, Isabel Barros, Gilles Verìepe, Thomás Lebrun, Madalena Vitorino, Rui Horta. Em 2006 recebe a possibilidade de estagiar com duas entidades de Lisboa, REAL( com Tiago Guedes) e CEM( com Sofia Neuparth). Acabada a sua formação em dança decide mudar-se para Barcelona onde recebe formaçao com nomes como , Sebastián García Ferro, Adrian Russi, Alexis Eupierre, Cecilia Colacrai, Cristina Magnet, Melina Batlle, Anton Lachky, Juscha Wiegel, Julyen Hamilton, Yasmeen Godder, Maria Stoyanova, Ariel Procarijo, terminado por ter especial interesse pelo trabalho de Sacha Ramos ( ex. Solista de Maurice Bejart). É no ano de 2008 que com Bernabé Rubio cria a Cia. Bacantoh ( Barcelona). De 2005 a 2008 continua os seu estudos científicos, fazendo um mestrado em Origem e Evolução da Vida, com o qual se especializa em sistemas complexos, área actual da sua tese de Doutoramento. De 2007 a 2010 cria as peças, “Bacantoh”, “As teias de aranha do Baú dos Contos de Fadas”, “Pintura en tempo real”, “Fadoleas”, “Domino ou Dómino”, “Aquarium-Artbox” , “O último dos Jedis”. Actualmente possui residências coreográficas nos centros civicos de Torre Baró, Les Corts (Barcelona) e Casa Sagnier, na producçao das suas novas producçoes, Essência flor, Atrástienda. Com estes centros desenvolve também actividades de dança para a comunidade, actualmente trabalhando no projecto de dança para as escolas ( Um dia no teatro) e com o projecto de dança Senior ( entre a minha vida quotidiana bailo). Também com a companhia Bacantoh desenvolve projectos de intercâmbio cultural e incentivo à promoção de novos criadores, trabalhando com a companhia Eclipse Arte, com o projecto 3 solos 3 vidas, companhia Pour un Soir…

Petição contra a extinção da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas para subscrição pública




Petição on line, elaborada por um grupo de Bibliotecários contra a extinção da DGLB - Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas.
Agradece-se a subscrição. Reproduz-se a seguir o texto da Petição e o link para a subscrição.

Contra a extinção da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB)

Senhora Ministra da Cultura
Excelência:

Os peticionários, abaixo assinados, tomaram conhecimento da intenção de o Governo Português, no contexto das medidas de combate à despesa pública, extinguir a Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), com a integração das suas funções na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP).

O objectivo da nossa petição é solicitar a Vª Exª e, por vosso intermédio, ao Governo de que faz parte, que seja revista esta decisão, que consideramos tão incorrecta do ponto de vista da política cultural própria de um país europeu, como insignificante do ponto de vista do objectivo de contenção de despesas.

Temos conhecimento da existência de uma outra petição com fins idênticos à presente, que também foi, aliás, endossada por muitos de nós. Convergindo com os seus autores nas intenções, pretendemos no entanto acrescentar novos argumentos, tão válidos como os que nela são expendidos, esperando assim evitar que o Governo cometa o que já é considerado um grave erro por verdadeiros conhecedores desta área, tanto nacionais como estrangeiros.
Em paralelo, e para além dos motivos que essa petição justamente realça, à DGLB e aos organismos que a antecederam deve ser creditada a criação e o desenvolvimento da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP). Este projecto, iniciado em 1987, levou já à abertura ao público de mais de 200 novas bibliotecas, estando prevista a inauguração de várias dezenas num futuro próximo.

Estas bibliotecas, construídas de acordo com a filosofia subjacente ao Manifesto da UNESCO para as Bibliotecas Públicas, representam uma profunda ruptura com o passado das bibliotecas públicas em Portugal. Mas o facto de o país estar quase provido de uma biblioteca por concelho não diminui em nada a necessidade da existência da DGLB: falta ainda criar ou melhorar muitos serviços nas bibliotecas existentes, falta elaborar muitas orientações que lhes permitam acompanhar ou antecipar as exigências da modernidade, falta realizar estudos de avaliação e prospectiva, sem esquecer que as bibliotecas têm de acompanhar as transformações tecnológicas e sociais que quase quotidianamente se verificam. E falta ainda dotar as bibliotecas públicas de legislação adequada que consolide, salvaguarde e potencie a Rede, de modo a que cumpram com eficácia as missões que internacionalmente lhes são reconhecidas. Países civilizados e desenvolvidos não podem dar-se ao luxo de descurar este trabalho de base.

A RNBP tem sido longamente exaltada, tanto em Portugal como no estrangeiro, pelo sucesso que representa na definição e implementação de uma política nacional para as bibliotecas públicas, a promoção do livro, o desenvolvimento dos hábitos de leitura e o livre acesso á informação, de aprendizagem ao longo da vida, originando transformações profundas num país afectado por ancestrais atrasos educativos e culturais. É também muitas vezes referida como um exemplo bem sucedido de cooperação entre o poder central e o autárquico.

Observadores atentos consideraram-na por tudo isto, no dealbar do séc. XXI, como uma verdadeira revolução silenciosa e um dos raros exemplos do “Portugal que deu certo”. De facto, e graças às mudanças originadas pela RNBP, muitas crianças, jovens e adultos, nos concelhos mais recônditos do país, tiveram o acesso facilitado a bens culturais e educativos de primeira necessidade. As nossas bibliotecas públicas são hoje um símbolo de políticas promotoras da cidadania, são parte essencial da nossa vida democrática, instrumentos vitais na defesa e promoção da língua portuguesa e da divulgação da arte e da ciência, emblemas notáveis de uma sociedade aberta e inclusiva.

Entendemos nós, signatários desta petição, que a anunciada integração da DGLB na Biblioteca Nacional de Portugal prejudica claramente os valores e princípios acima expostos, e pode pôr em risco muito do já conseguido, impossibilitando a cabal rentabilização dos investimentos entretanto efectuados. Com a solução anunciada a DGLB teria inevitavelmente menos autonomia, menos visibilidade e ainda menos recursos, face a outras naturais prioridades com que teria de competir.

Sabemos isto porque a situação agora anunciada já foi testada uma vez (entre 1992 e 1997) e os resultados foram desastrosos. Felizmente a situação foi revertida, graças às medidas esclarecidas tomadas pelo primeiro governo do Engº António Guterres. Agora corremos o risco de regredir 13 anos, e de retomar um enquadramento institucional idêntico ou ainda pior do que o posto em prática numa altura em que a política cultural do país sofreu um evidente retrocesso.

Se se persistir neste erro, Portugal fica inevitavelmente mais afastado dos padrões europeus e mais próximo de uma realidade terceiro-mundista, onde se verificam maiores atrasos: é aí que, nalguns casos, as bibliotecas nacionais supervisionam ou tutelam as bibliotecas públicas.
É essencial que o nosso ainda débil sistema bibliotecário, constituído principalmente pela Biblioteca Nacional, pelas bibliotecas públicas, pelas bibliotecas escolares e pelas bibliotecas universitárias, se desenvolva harmoniosamente, dotando-o de recursos repartidos com justeza.

Exmª Senhora Ministra da Cultura,
Considerando o atrás exposto, conscientes das dificuldades e da dureza dos tempos que se aproximam e da necessidade da máxima rentabilização dos dinheiros públicos, não nos parece porém que seja esta a melhor solução a adoptar, nem que seja aqui que se possam fazer ainda mais cortes orçamentais.
Os signatários solicitam pois que se reconsidere e reverta esta decisão e que, ao contrário do noticiado, vejamos reforçada com o vosso empenhamento e com uma redobrada atenção política, a defesa do papel do Estado na promoção das bibliotecas, do livro e da leitura, o que só pode ser feito, no nosso entender, mantendo e criando melhores condições para a já reconhecida acção da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas.

Lisboa, 13 de Novembro de 2010.

Sincerely,
The Undersigned

Para subscrever:
http://www.petitiononline.com/DGLB/petition.html

Manifestação hoje, às 21h., no Lg de Camões, em solidariedade com os pacifistas impedidos de atravessar a fronteira


19 de Novembro, 21h00, Largo de Camões, Lisboa


Mais de 150 activistas internacionais anti-NATO privados do seu direito democrático de se manifestarem contra a cimeira da NATO em Lisboa. Estes activistas pretendiam juntar-se a diversos eventos, incluindo manifestações, acções directas não violentas, de desobediência civil e a Contra Cimeira.

Para manifestar que não estamos de acordo com o fecho das fronteiras e a atitude persecutória das autoridades fronteiriças que viola o direito básico de circulação das pessoas entre países europeus, decidimos apelar a uma manifestação não violenta de repúdio pela atitude do Estado português e em solidariedade com todas as pessoas a quem foi impedido o acesso ao país.


Contamos com a presença dos Ritmos de Resistência e do Clown Army.

Vídeos sobre acções anti-Nato e anti-Guerra

Treino da acção de desobediência civil anti-Nato




Carlos Barranco, da associação espanhola MOC, explica esta acção e disse ainda não ter visto na cidade qualquer elemento dos Black Bloc








Entrevista




Discurso do general da NATO




Protesto anti-guerra na Alameda





Flash-mob anti-guerra frente à estação do Rossio



Dozens of demonstrators have pretended to be dead on the streets of Lisbon, simulating what they say are the devastating effects of a NATO airstrike. Anti-NATO protester took to the floor as they participated in what they called a flashmob for peace, outside the Rossio train station, in Lisbon, Portugal, on Thursday. The flash-mob protest against the war in Afghanistan is just one of many demonstrations surrounding the two-day NATO summit in the Portuguese capital.




Divulgação de Lisboa, capital anti-NATO

Comunicado de Imprensa: 150 activistas internacionais privados do seu direito democrático de se manifestarem contra a cimeira da NATO em Lisboa

Mais de 150 activistas internacionais anti-nato privados do seu direito democrático de se manifestarem contra a cimeira da NATO em Lisboa

A coligação de activistas não violentos sediados em Lisboa denuncia o bloqueio de mais de 150 activistas na fronteira portuguesa durante os últimos dias.

De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Português, mais de 168 activistas estrangeiros vindos de França, Suécia, Finlândia e Espanha estão neste momento impedidos de entrar em território português. Fazem todos parte de movimentos não violentos como o Union of Conscientious Objectors (Finlândia), Non au M51 (França), CIRCA - Clown Army (França), Alternativa Antimilitarista - MOC (Espanha).

Os activistas pretendiam participar em diversos eventos organizados durante os dois dias da cimeira da NATO em Lisboa, nomeadamente em manifestações, acções directas não violentas de desobediência civil, e na contra-cimeira.

A coligação condena veementemente a suspensão do acordo de Schengen, que impede activistas pacíficos de se movimentarem livremente pela Europa.

Benoit Calvi, do grupo belga Bombspotting, afirma: “Isto tem como objectivo impedir as pessoas de fazerem uso do seu direito de liberdade de expressão e, em conjunto, expressarem a sua oposição à política assassina da NATO”.

“A liberdade de reunião é um direito básico e fundamental a todos os países democráticos”, acrescenta Carlos Perez, da organização Espanhola Alternativa Anti Militarista – MOC: “É útil lembrar que a NATO defende que a instauração da democracia é a principal razão da sua presença no Afeganistão. A recusa de entrada a activistas pacíficos no país que recebe a cimeira da NATO mostra, uma vez mais, a verdadeira face da Aliança Atlântica: alcançar a sua política de guerra, impedindo o debate público. Na verdade, o contrário da democracia”.

A determinação em denunciar as políticas da NATO permanece imutável para os activistas bloqueados. Tão pouco diminuirá a determinação dos activistas que conseguiram atravessar a fronteira em impedir a preparação dos planos de guerra da NATO nos próximos dias.