31.8.10

XXIV Festival da Poesia no Condado em Salvaterra de Minho (3 e 4 de Set.) sob o lema da defesa da língua galega e dos serviços públicos

O Festival da Poesia que se realiza anualmente em Salvaterra de Minho, na Galiza, junto a Monção, em Portugal, pretende unir festa e reivindicação social.
Nesta XXIV edição do Festival da poesia no Condado o lema é 'Língua e serviços em mao comum' , cuja escolha é justificada pelos ataques sucessivos contra a língua galega e os serviços públicos que se tem registado na Galiza.

Todos estes aspectos irão estar presentes durante o Festival da Poesia sob a forma de debates, de intervenções públicas, de poemas e canções.


PROGRAMA DO XXIV FESTIVAL DA POESIA NO CONDADO

3 E 4 DE SETEMBRO 2010 em SALVATERRA DE MINHO.

-Sexta-feira 3 de Setembro

19.30
Apertura de exposiçons
COVAS DE DONA URRACA / CASA DO CONDE

Pintura: monográficos do Zeca Afonso e do Che Guevara

20.15
Projecçom de Audiovisuais
COVAS DE DONA URRACA

22.30
Noite nas minas
COVAS DE DONA URRACA
Sonhos

23.30
Charanga
Caldo verde
e festa rachada



-Sábado 4 de Setembro

11.30
Passa-ruas
Gaiteiros e murga
Viagens no Comboio de baixa velocidade

12.30
Campionato de bilharda
Feira popular: colectivos e artesanato
ZONA DAS MURALHAS


13.00
Palestra com Colectivos Sociais
CASA DO CONDE

17.00
Festa Infantil
- Galiza Pulgas Circus
- Obradoiros
ZONA DAS MURALHAS

19.00
Audiovisual
COVAS DE DONA URRACA
Curtas premiadas no Festival de Cans

20.30
FESTIVAL POÉTICO-MUSICAL
ZONA DAS MURALHAS

- Apresenta: Berrobambán


POETAS PRESENTES

- Alicia Fernández
- Branca Novoneyra
- Carlos Quiroga
- Carlos Negro
- Calros Solla
- David Rodríguez
- Elvira Riveiro
- Kiko Neves
- Laura Branco
- Samuel L. París
- Samuel Solleiro
- Tiago Gomes
- Xulia María


GRUPOS
- De outra margem
- Uxía
- Labregos do tempo dos Sputniks
- Os tres trebóns
- Afro-vungo (Tonecas Prazeres. S. Tomé, Principe)


Serviços

- Zona de campismo
- Duches


info@scdcondado.org

http://www.scdcondado.org

X Encontro Internacional de Pastores, Nómadas e Transumantes (3, 4 e 5 de Set.) em Guadalaviar (Teruel)

Os pastores da Baviera e da Colômbia vão encontrar-se em Guadalaviar ( Teruel) durante o X Encontro Internacional de Pastores, Nómadas e Transumantes que se realizará naquela localidade da Serra de Albarracin nos dias 3, 4 e 5 de Setembro.

A reunião desenrolar-se-á no Museu da Transumância, existente naquela localidade.



Para mais informação:

http://museodelatrashumancia.com/

http://www.pastos.org/


Transumância

The Hive, comunidade de permacultura sedeada na aldeia do Rossaio ( Colmeal, em Góis) recebe visitantes no seu dia aberto ( 4 de Setembro)

O próximo 4 de Setembro vai ser o dia aberto na Comunidade de Permacultura The Hive, sedeada na aldeia do Rossaio, perto da aldeia do Colmeal, concelho de Góis, na região do Centro de Portugal

Todos os interessados em conhecer e visitar a comunidade e saber alguma coisa mais sobre os seus princípios e funcionamento serão bem-vindos


http://www.thehiveportugal.org/

O que é a Comunidade The Hive

The Hive is an egalitarian collective, based upon consensus decision-making, and recognising the need for, and beauty of, individual and collective responsibility for action in agriculture, arts, design and politics


The Hive is based upon permaculture principles of:

* The recognition that all that we do affects the environment
* Working with nature rather than against nature
* The problem is the solution; transforming challenges into opportunities
* Taking small steps to create big changes

Objectivos da Comunidade The Hive

* To get first hand experience of permaculture design and organic growing
* To get into the countryside
* To make contact with other people in the permaculture movement
* To form links and foster understanding between city and rural dwellers
* To facilitate inter-cultural understanding between people of different nationalities
* To form links with social justice and environmental networks and campaigns


A desuniversidade ( texto de Boaventura Sousa Santos)

O processo de Bolonha — a unificação dos sistemas universitários europeus com vista a criar uma área europeia de educação superior — tem sido visto como a grande oportunidade para realizar a reforma da universidade europeia. Penso, no entanto, que os universitários europeus terão de enfrentar a seguinte questão: o processo de Bolonha é uma reforma ou uma contra-reforma?

A reforma é a transformação da universidade que a prepare para responder criativamente aos desafios do século XXI, em cuja definição ela activamente participa. A contra-reforma é a imposição à universidade de desafios que legitimam a sua total descaracterização, sob o pretexto da reforma. A questão não tem, por agora, resposta, pois está tudo em aberto. Há, no entanto, sinais perturbadores de que as forças da contra-reforma podem vir a prevalecer. Se tal acontecer, o cenário distópico terá os seguintes contornos.

Agora que a crise financeira permitiu ver os perigos de criar uma moeda única sem unificar as políticas públicas, a política fiscal e os orçamentos do Estado, pode suceder que, a prazo, o processo de Bolonha se transforme no euro das universidades europeias. As consequências previsíveis serão estas: abandonam-se os princípios do internacionalismo universitário solidário e do respeito pela diversidade cultural e institucional em nome da eficiência do mercado universitário europeu e da competitividade; as universidades mais débeis (concentradas nos países mais débeis) são lançadas pelas agências de rating universitário no caixote do lixo do ranking, tão supostamente rigoroso quanto realmente arbitrário e subjectivo, e sofrerão as consequências do desinvestimento público acelerado; muitas universidades encerrarão e, tal como já está a acontecer a outros níveis de ensino, os estudantes e seus pais vaguearão pelos países em busca da melhor ratio qualidade/preço, tal como já fazem nos centros comerciais em que as universidades entretanto se terão transformado.

O impacto interno será avassalador: a relação investigação/docência, tão proclamada por Bolonha, será o paraíso para as universidades no topo do ranking (uma pequeníssima minoria) e o inferno para a esmagadora maioria das universidades e universitários. Os critérios de mercantilização reduzirão o valor das diferentes áreas de conhecimento ao seu preço de mercado e o latim, a poesia ou a filosofia só serão mantidos se algum macdonald informático vir neles utilidade.

Os gestores universitários serão os primeiros a interiorizar a orgia classificatória, objectivomaníaca e indicemaníaca; tornar-se-ão exímios em criar receitas próprias por expropriação das famílias ou pilhagem do descanso e da vida pessoal dos docentes, exercendo toda a sua criatividade na destruição da criatividade e da diversidade universitárias, normalizando tudo o que é normalizável e destruindo tudo o que o não é.

Os professores serão proletarizados por aquilo de que supostamente são donos — o ensino, a avaliação e a investigação — zombies de formulários, objectivos, avaliações impecáveis no rigor formal e necessariamente fraudulentas na substância, workpackages, deliverables, milestones, negócios de citação recíproca para melhorar os índices, comparações entre o publicas-onde-não-me-interessa-o-quê, carreiras imaginadas como exaltantes e sempre paradas nos andares de baixo.

Os estudantes serão donos da sua aprendizagem e do seu endividamento para o resto da vida, em permanente deslize da cultura estudantil para cultura do consumo estudantil, autónomos nas escolhas de que não conhecem a lógica nem os limites, personalizadamente orientados para as saídas do desemprego profissional. O serviço da educação terciária estará finalmente liberalizado e conforme às regras da Organização Mundial do Comércio.

Nada disto tem de acontecer, mas para que não aconteça é necessário que os universitários e as forças políticas para quem esta nova normalidade é uma monstruosidade definam o que tem de ser feito e se organizem eficazmente para que seja feito. Será o tema da próxima crónica.


Fonte:

Teoria Política ( workshop sobre anarquismo na Manchester Metropolitan University, 1 a 3 de Set.)


Integrado num vasto conjunto de workshops sobre teoria política a realizar na Universidade Metropolitana de Manchester entre os dias 1 e 3 de Setembro está previsto um workshop sobre anarquismo sob a organização do prof. Alex Prichard ( fundador da Anarchist Studies Network) onde serão apresentadas e discutidas as seguintes comunicações:

Alex Prichard: ‘Proudhon: The Lost Prophet of Paris’
Joan Rapp: ‘Neo-anarchism and the state in the People’s Republic of China’
Matt Wilson: ‘Prefiguration and Anarchist Theory’
Ruth Kinna: ‘Title TBC’
Alexandre Christoyannopoulos: ‘Tolstoy’s Approach to Christianity’


Workshops in Political Theory 2010
Seventh Annual Conference September 1st - 3rd 2010

Following another successful sixth annual Workshops held in Manchester, September 2009, at which a hundred and fifty papers were given by participants from over twenty countries, we are pleased to announce the details of this year's conference. These workshops reflect the wide diversity of interests and idioms within the discipline and give delegates plenty of time to discuss their papers in a relaxed setting as well as to attend other panels. There will be a conference web-site (www.hlss.mmu.ac.uk/politicaltheory ) where papers and conference details will be posted.

The workshops and convenors are as follows:

The Legitimacy of International Law
(Dean Machin, University of Warwick, D.J.Machin@warwick.ac.uk)

Democratic Public Reason In Practice
(Enrico Biale, UCL and University of Louvain, enrico.biale@uclouvain.be and
Valeria Ottonelli, University of Genoa, vottonel@nous.unige.it.

Green Political theory
(Corey MacIver, Nuffield College, Oxford, corey.maciver@nuffield.ox.a c.uk)

Radical Democracy
(Clare Woodford, University of Southampton, cmw202@soton.ac.uk)

Marxism
(Mark Cowling, University of Teesside, C.M.Cowling@tees.ac.uk)

Toleration and Respect: Concepts, Justifications and Applications
(Emanuela Ceva, University of Pavia, emanuela.ceva@unipv.it ,
Sune Laegaard, University of Copenhagen, laegaard@hum.ku.dk and
Federico Zuolo, University of Pavia, federico.zuolo@unipv.it

Global Justice and Collective Responsibility
(Avia Pasternak, University College, London, avia.pasternak@ucl.ac.uk)

British Idealism
(David Boucher, University of Cardiff, BoucherDE@cardiff.ac.uk)

Anarchism
(Alex Prichard University of Bristol, alprich@gmail.com)

Bacon and Hobbes
(Noel Boulting, nobossneb@clara.co.uk and
Brendan O'Byrne, Trinity College, Dublin, )

Just War Theory: Contemporary Failings and Challenges
(Peter Sutch, University of Cardiff, ilto:SutchP@cardiff.ac.uk">SutchP@cardiff.ac.uk and Graham Long, University of Newcastle, g.m.long@ncl.ac.uk)

The Idea of Friendship in Political Theory
(Derek Edyvane, University of Leeds, D.J.Edyvane@leeds.ac.uk and
Kerri Woods, University of York, kaw507@york.ac.uk.

The Political Thought of Antonio Gramsci: New Developments in Theory and Practice
(Mark Mcnally, University of Leeds, M.A.Mcnally@leeds.ac.uk)

Feminist Theory
(Becca Lawrence, University of Durham, 0becca.lawrence0@googlemail.com )

Political Theory and Animal Rights
(Rob Garner, University of Leicester, rwg2@leicester.ac.uk)

Fictional Accounts of Domination and Resistance
(Ian Fraser, Loughborough University, I.Fraser@lboro.ac.uk and
Larry Wilde, Nottingham Trent University, )

'Dirty Hands'
(Michael Neu, University of Sheffield, M.Neu@sheffield.ac.uk)
Classical and Modern Elite Theory
(Körösényi András, Eotvos University of Budapest, korosen@t-online.hu and
John Higley, University of Texas, jhigley@austin.utexas.edu)

The Historian and the Shaping of Political Ideology
(Aude Attuel-Hallade, University of Paris III-Sorbonne-NouvelleUniversity, audeattuel@yahoo.fr)

The organisers are:
Professor Joe Femia (School of Politics and Communication Studies, University of Liverpool,
femia@liv.ac.uk) and
Professor Jules Townshend (Department of Politics and Philosophy, Manchester Metropolitan University,
j.townshend@mmu.ac.uk )

Ciclo de Cinema em Bragança: As Vozes do Silêncio - Trás-os-Montes no Cinema e no Museu ( de 1 a 4 de Set.)


Decorrerá, entre os dias 1 e 4 de Setembro, no Museu do Abade de Baçal, em Bragança o ciclo de Cinema "As Vozes do Silêncio - Trás-os-Montes no Cinema e no Museu"

O ciclo As Vozes do Silêncio – Trás-os-Montes no Cinema e no Museu terá duas sessões diárias, uma à tarde (18h00), no espaço expositivo do Museu do Abade de Baçal, e outra à noite (22h00), ao ar livre, nos jardins do Museu. O acesso às sessões é gratuito.

Pretende-se com a amostra reunir um conjunto de filmes feitos na região de Trás-os-Montes.No total, serão oito filmes projectados no Museu do Abade Baçal.

No início de cada sessão, os filmes serão apresentados por António Preto (programador do ciclo) e pelos realizadores convidados, abrindo-se a discussão ao público no final de cada projecção.

O acesso às sessões é livre (entrada gratuita).

A mostra contará com as participações, já confirmadas, de Manoel de Oliveira, Noémia Delgado, Regina Guimarães e Saguenail, prevendo-se ainda a presença de Margarida Cordeiro e de Pedro Sena Nunes

As Vozes do Silêncio – Trás-os-Montes no Cinema e no Museu será, por isso, uma oportunidade única para ver "in loco" e na presença dos seus autores um conjunto significativo de filmes raramente apresentados em Trás-os-Montes. A restituição destes filmes – peças fundamentais na construção de um património imaginário transmontano – aos lugares onde foram realizados é levar o cinema onde este poucas vezes chega, mas também uma forma de descentralizar a oferta cultural e remar contra o estigma do isolamento. Será aínda um pretexto para promover um reencontro entre os filmes e os seus protagonistas, gentes e paisagens.

PROGRAMA

1 Setembro

18h00 – Sabores Regina Guimarães e Saguenail
Em resposta a uma encomenda específica da Escola Superior Agrária de Bragança para a realização de um documentário sobre os recursos ambientais da bacia hidrográfica do Alto Sabor, Regina Guimarães e Saguenail acabariam por produzir um filme centrado na paisagem transmontana e na mundividência e função político-cultural dos “guardadores de paisagens”. Estes, segundo o olhar resoluta e manifestamente exteriorizado dos autores, seriam dois dos principais pilares da riqueza patrimonial da região

22h00 – Máscaras Noémia Delgado
Rodado em Trás-os-Montes, poucos meses depois do 25 de Abril, entre o Natal de 1974 e Fevereiro de 1975, o filme Máscaras dá conta dos rituais dos “caretos”, “chocalheiros” e outros mascarados que, tanto no período do Natal como no do Carnaval, saem à rua nalgumas localidades da região transmontana.

2 Setembro

18h00 – Matar Saudades Fernando Lopes
A vinda de um emigrante à sua aldeia natal, em meados dos anos 80, serve a Fernando Lopes de pretexto para reflectir sobre as diferentes razões que a muitos obrigaram a sair do país, sobrea fidelidade às origens, sobre o desenraizamento e sobre a condição social de quem parte e de quem regressa, mas também para fazer um balanço do que foram algumas das modificações ocorridas em Portugal durante os primeiros dez anos de vivência democrática que se seguiram ao 25 de Abril.

22h00 – Acto da Primavera Manoel de Oliveira
Acto da Primavera, filme rodado entre 1961 e 1962, é a versão cinematográfica da preparação e representação de um auto popular pelos habitantes da Curalha, aldeia do concelho de Chaves, a partir de um texto escrito no século XVI por Francisco Vaz de Guimarães. O texto conta a história, por todos conhecida, da paixão de Cristo

3 Setembro

18h00 – Margens Pedro Sena Nunes
À borda das celebrações, mas no centro dos acontecimentos, o filme de Pedro Sena Nunes atravessa a inauguração de uma ponte que, em Chelas (Mirandela), passaria a ligar as margens do rio Tuela, para, paradoxalmente, produzir uma reflexão acerca do isolamento.


22h00 – Veredas João César Monteiro
Realizado na senda da Revolução de 1974, Veredas é uma longa descida pelo interior de Portugal.
Pelas suas paisagens naturais e sociais, pelas histórias, lendas e tradições, e por tudo o mais que, numa resoluta vontade de descentralização, João César Monteiro elege, a um tempo equiparando (na sua descoincidência) e diferenciando (na sua simultaneidade), como representações e retratos do país

4 Setembro

18h00 – Terra Fria António Campos
O filme é consequência de um cinema que, firmando uma vocação documentarista – ou, se preferirmos, etnocinematográfica (como se vê, por exemplo, no filme Falamos de Rio de Onor, de 1974), sempre tendeu para a ficção, naquilo que esta comporta de confronto directo com a realidade pré-existente. Rodado durante oito semanas do Inverno de 1991, em Padornelos (Montalegre), Terra Fria é baseado no romance-reportagem homónimo de Ferreira de Castro, escrito e situado nessa mesma aldeia.

22h00 – Ana António Reis e Margarida Cordeiro
Quase dez anos depois de Trás-os-Montes (1976), Ana é o segundo filme co-realizado por António Reis e Margarida Cordeiro, rodado como as restantes obras do casal no Nordeste Transmontano, entre Miranda do Douro e Bragança.

Concentração contra a expulsão dos ciganos ( dia 4 de Setembro às 15h.30 em frente à Embaixada de França em Lisboa)




Este Sábado, dia 4 de Setembro, realizar-se-á em França, um protesto contra a politica de expulsão étnica de Sarkozy. Segundo esta politica todos os indivíduos de etnia cigana , não franceses, vão ser repatriados para o País de origem de onde emigraram buscando melhores condições de vida. Infelizmente, nada tem impedido esta imposição Francesa e a mesma política está em vias de execução noutros países. Esta política e as medidas em curso são xenófoba e vão contra os direitos de livre circulação na Europa Sem Fronteiras.

A manifestação europeia em Paris é promovida pela União do Povo Cigano. O apelo que lançou conta já com o apoio de três dezenas de organizações sociais e partidos políticos franceses.
A manifestação, preparada cuidadosamente, deverá ser unitária não só dos ciganos europeus, mas de todas as forças democráticas comprometidas com o respeito dos direitos humanos», lê-se no apelo divulgado no site da organização


CONCENTRAÇÃO EM LISBOA

Em Portugal realiza-se uma concentração frente à embaixada francesa em Lisboa ( Calçada Marquês de Abrantes, nº 5, em Santos) no dia 4 Setembro, às 15h.30.


E no Porto também foi convocada uma concentração para a frente do Consulado francês ( Avenida da Boavista nº 1681) para a mesma hora.
Esta concentração acompanha a manifestação do mesmo dia, em Paris, convocada por muitas Associações de Direitos Humanos.

Em Portugal a Concentração, entre muitas outras pessoas, está a ser apoiada por:
Ass. Cigana de Braga
Ass. Cigana Canto e Dança Cigana (Porto)
Ass. Cigana de Coimbra
Ass. Cigana de Espinho
Ass. Cigana de Gondomar
Ass. Cigana de Matosinhos
Ass. Cigana Os Vikings (Porto)
Ass. Cigana Pedro Bacelar Vasconcelos (Braga)
Ass. Desportiva dos Ciganos do Porto
AMUCIP (Seixal)
APODEC (Lisboa)
Centro de Estudos Ciganos (F. da Foz)
Ciganos d’ Ouro
Gipsy Produções Ass. Cultural (Águeda)
Olho Vivo
Solim
SOS Racismo
Union Romani

Rábula anti-militarista de Raul Solnado sobre a guerra

Rábula anti-militarista de Raul Solnado sobre a guerra em que o maior humorista português diz a certo momento com a sua proverbial ironia:

«(…) o jornal trazia o anúncio da guerra. E diz a minha tia:
- Por que é que não aproveitas o emprego? A guerra é uma coisa muito boa, porque a gente mata, mata, mata, e nunca vai presa!!!...»






A ida à guerra de 1908 foi o primeiro grande êxito de Raúl Solnado, inspirado num sketch do espanhol Miguel Gila, e que foi adaptado por humorista português. É interpretado na revista "Bate o Pé", no Teatro Maria Vitória em 1961. É depois editado em disco, em 1962, e bateu todos os recordes de vendas. Durante três anos, Solnado contou a história da sua ida à guerra, um monólogo que de forma irónica denunciava a guerra. Recorde-se que Portugal vivia em plena Guerra Colonial sob o regime fascista de Salazar e a censura impedia a liberdade de expressão