9.7.10

Festival Internacional de Jogos Tradicionais na cidade da Guarda ( 9 a 11 de Julho)

A cidade da Guarda recebe o Festival Internacional de Jogos Tradicionais de 9 a 11 de Julho.
O jogo do pião, da macaca, do burro, entre outros jogos tradicionais, que marcaram uma geração, habituada a brincar ao ar livre, voltam a ter espaço e visibilidade pelamão da Associação de Jogos Tradicionais da Guarda, cuja missão é tentar promover e cultivar este modo de brincar e ocupar os tempos livres.

Na Guarda, a associação vai receber jogos de vários países dando corpo ao Festival Internacional de Jogos Tradicionais

Hoje, 9 Julho (Sexta–feira), realiza-se o colóquio “O Desenvolvimento do Jogo através das trocas Inter-regionais”


Controle Social, Liberdade e as Novas Tecnologias - palestra no centro social O Salgueiron ( dia 9/7) e na Casa das Antochas (dia 10) na Corunha

Realiza-se hoje, 9 de Julho às 20h. no Centro Social O Salgeiron ( na atiga cantina de Massó, em Cangas do Morrazo,Galiza) uma Palestra sobre Controle Social, a Liberdade e as Novas Tecnologias .
http://osalgueiron.blogspot.com/

A mesma palestra será realizada igualmente amanhã, Sábado, 10 de Julho, às 19h., na Casa das Atochas ( na Rua Atocha Alta 14), na cidade de Corunha, Galiza.

Consultar ainda a revista anarquista galega:
http://abordaxerevista.blogspot.com/

e o portal anarquista galego

Como operar a transição do velho para o novo paradigma ( por Leonardo Boff)

Nota prévia: apesar de várias divergências relativamente ao conteúdo deste texto de Leonardo Boff, consideramos oportuno a sua divulgação no blogue como ponto de partida e motivo de reflexão e debate aceca dos problemas sociais contemporâneos.


Como operar a transição do velho para o novo paradigma
por Leonardo Boff (teólogo, filósofo e escritor)

Damos por já realizada a demolição crítica do sistema de consumo e de produção capitalista com a cultura materialista que o acompanha. Ou o superamos historicamente ou porá em grande risco a espécie humana.A solução para a crise não pode vir do próprio sistema que a provocou. Como dizia Einstein:”o pensamento que criou o problema não pode ser o mesmo que o solucionará”.

Somos obrigados a pensar diferente se quisermos ter futuro para nós e para a biosfera. Por mais que se agravem as crises, como na zona do Euro, a voracidade especulativa não arrefece.

O dramático de nossa situação reside no fato de que não possuimos nenhuma alternativa suficientemente vigororosa e elaborada que venha substituir o atual sistema. Nem por isso, devemos desistir do sonho de um outro mundo possível e necessário. A sensação que vivenciamos foi bem expressa pelo pensador italiano Antônio Gramsci:”o velho resiste em morrer e o novo não consegue nascer”.

Mas por todas as partes no mundo há uma vasta semeadura de alternativas, de estilos novos de convivência, de formas diferentes de produção e de consumo. Projetam-se sonhos de outro tipo de geosociedade, mobilizando muitos grupos e movimentos, com a esperança de que algo de novo poderá eclodir no bojo do velho sistema em erosão. Esse movimento mundial ganha visibilidade nos Fórums Sociais Mundiais e recentemente na Cúpula dos Povos pelos direitos da Mãe Terra, realizada em abril de 2010 em Conchabamba na Bolivia.

A história não é linear. Ela se faz por rupturas provocadas pela acumulação de energias, de idéias e de projetos que num dado momento introduzem uma ruptura e então o novo irrompe com vigor a ponto de ganhar a hegemonia sobre todas as outras forças. Instaura-se então outro tempo e começa nova história.

Enquanto isso não ocorrer, temos que ser realistas. Por um lado, devemos buscar alternativas para não ficarmos reféns do velho sistema e, por outro, somos obrigados a estar dentro dele, continuar a produzir, não obstante as constradições, para atender as demandas humanas. Caso contrário, não evitaríamos um colapso coletivo com efeitos dramáticos.

Devemos, portanto, andar sobre as duas pernas: uma no chão do velho sistema e a outra no novo chão, dando ênfase a este último. O grande desafio é como processar a transição entre um sistema consumista que estressa a natureza e sacrifica as pessoas e um sistema de sustentação de toda vida em harmonia com a Mãe Terra, com respeito aos limites de cada ecossistema e com uma distribuição equitativa dos bens naturais e industriais que tivermos produzido. Trocando idéias em Cochabamba com o conhecido sociólogo belga François Houtart, um dos bons observadores das atuais transformações, convergimos nestes pontos para a transição do velho para o novo.

Nossos paises do Sul devem em primeiro lugar, lutar, ainda dentro do sistema vigente, por normas ecológicas e regulações que preservem o mais possível os bens e os serviços naturais ou trate sua utilização de forma socialmente responsável.

Em segundo lugar, que os paises do grande Sul, especialmente o Brasil, não sejam reduzidos a meros exportadores de matérias primas, mas que incorporem tecnologias que dêem valor agregado a seus produtos, criem inovações tecnologias e orientem a economia para o mercado interno.

Em terceiro lugar, que exijam dos paises importadores que poluam o menos possível e que contribuam financeiramente para a preservação e regeneração ecológica dos bens naturais que importam.

Em quarto lugar, que cobrem uma legislação ambiental internacional mais rigorosa para aqueles que menos respeitam os preceitos de uma produção ecologicamente sustentável, socialmente justa, aqueles que relaxam na adaptação e na mitigação dos efeitos do aquecimento global e que introduzem medidas protecionistas em suas economias.

O mais importante de tudo, no entanto, é formar uma coalizão de forças a partir de governos, instituições, igrejas, centros de pesquisa e pensamento, movimentos sociais, ONGs e todo tipo de pessoas ao redor de valores e princípios coletivamente partilhados, bem expressos na Carta da Terra, na Declaração dos Direitos da Mãe Terra ou na Declaração Universal do Bem Comum da Terra e da Humanidade (texto básico do incipiente projeto da reinvenção da ONU) e no Bem Viver das culturas originárias das Américas.

Destes valores e principios se espera a criação de instituições globais e, quem sabe, se organize a governança planetária que tenha como propósito preservar a integridade e vitalidade da Mãe Terra, garantir as condições do sistema-vida, erradicar a fome, as doenças letais e forjar as condições para uma paz duradoura entre os povos e com a Mãe Terra.

Festival Sete Sóis Sete Luas 2010 (programação) em Oeiras,Ponte de Sor, Vila Real Sto António, Azinhaga, Reguengos, Alfandega da Fé, Madalena,...



Festival Sete Sóis Sete Luas homenageia a memória de José Saramago,grande homem, extraordinário escritor e de uma imensa humanidade. Iremos estar sempre gratos por todo o apoio que nos deu desde o início e manifestamos toda a nossa solidariedade a sua mulher, Pilar. Vamos celebrá-lo e recordar a amizade que nos uniu, na Azinhaga, sua terra natal, onde, por sua vontade expressa, terá lugar uma secção especial do Festival Sete Sóis Sete Luas, de 10 a 15 de Julho. Acreditamos que o José gostaria mais ser lembrado assim
Festival Sete Sóis Sete Luas, em 2010 na sua XVIII edição, é promovido por uma Rede Cultural de 30 cidades de 10 Países do Mediterrâneo e do mundo lusófono: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal. Realiza a sua programação no âmbito da música popular contemporânea e das artes plásticas, com a participação de grandes figuras da cultura mediterrânea e do mundo lusófono. Recebeu o apoio da União Europeia com os Programas Caleidoscópio, Cultura2000 e Interreg IIIB Medocc, pela dimensão europeia e qualidade cultural do projecto. Os Presidentes Honorários do Festival são os Prémio Nobel José Saramago e Dario Fo. Entre os objectivos do Festival: o dialogo intercultural, a mobilidade dos artistas dos Países da Rede, a criação de formas originais de produção artística. Em 2009 o Festival foi objecto de uma audição na Comissão Cultura do Parlamento Europeu e recebeu o "Prémio Caja Granada para a Cooperação Internacional


CALENDÁRIO

OEIRAS (Lisboa, Portugal)
de 25 de Junho Inaki Plaza (País Basco)
Ion Garmendia (País Basco)

PONTE DE SOR (Alentejo, Portugal)
27 de Junho Inaki Plaza (País Basco)
Ion Garmendia (País Basco)

Julho´

PROVINCIA DE CÁDIZ (Andalucía, España)
ALGECIRAS
2 de Julio Nassim Al Andalus (Marruecos)

PUERTO REAL
10 de Julio Mor Karbasi (Israel)

MEDINA SIDONIA
24 de Julio Cacau Brasil (Ceará, Brazil)

MADALENA (Ilha do Pico, Açores)
3 de Julho Acquaragia Drom (Itália)
15 de Julho Mário Lúcio (Cabo Verde)
16 de Julho 7LuasOrkestra (Mediterrãneo)

OEIRAS (Lisboa, Portugal)
2 de Julho Mercedes Peón (Galiza)
9 de Julho Eugenio Bennato (Itália)
16 de Julho Mário Lúcio (Cabo Verde)
23 de Julho Massimo Laguardia (Sicilia, Itália)
30 de Julho Banda del Pepo (Múrcia)

PONTE DE SOR (Alentejo, Portugal)
3 de Julho Mercedes Peón (Galiza)
11 de Julho Eugenio Bennato (Italía)
18 de Julho 7LuasOrkestra (Mediterráneo)
24 de Julho Massimo Laguardia (Sicilia)
31 de Julho Banda del Pepo (Múrcia)

ROMA (Italía)
6 Luglio Simposio - "Tre visioni della cultura latina in Europa e nel Mondo: Italia, Portogallo
e Spagna"
19 Luglio Júlio Pereira (Portogallo)
20 Luglio Gustafi (Croazia)
21 Luglio 7LuasOrkestra (Mediterraneo)
22 Luglio Mário Lúcio (Capo Verde)
23 Luglio Mor Karbasi (Israele)

VILA REAL DE S. ANTÓNIO (Algarve, Portugal)
7 de Julho Eugenio Bennato (Itália)
12 de Julho Mor Karbasi (Israel)
18 de Julho Mário Lúcio (Cabo Verde)
22 de Julho Korrontzi (País Basco)
25 de Julho Massimo Laguardia (Sicilia)
LISBOA, Embaixada da Itália (Ribatejo, Portugal)
8 de Julho Eugenio Bennato (Itália)

AZINHAGA (Ribatejo, Portugal)
10 de Julho Eugenio Bennato (Itália)
11 de Julho Mor Karbasi (Israel)
14 de Julho Mário Lúcio (Cabo Verde)
15 de Julho 7LuasOrkestra (Mediterráneo)
de 10 a 15 de Julho Exposição: "Hardware+Software=Burros" de Oliviero Toscani
de 10 a 15 de Julho Exposição: "As Personagens de José Saramago nas Artes"

REGUENGOS DE MONSARAZ (Alentejo, Portugal)
de 9 a 25 de Julho expo César Molina
18 de Julho Korrontzi (País Basco)

ORISTANO (Sardegna, Italia)
SOLARUSSA
16 Luglio Gustafi (Croazia)
SANTA CATERINA DI PITTINURI
17 Luglio Gustafi (Croazia)
NEONELI
24 Luglio 7LuasOrkestra (Mediterraneo)
SENNARIOLO
25 Luglio 7LuasOrkestra (Mediterraneo)

GENAZZANO (Lazio, Italia)
17 Luglio Júlio Pereira (Portogallo)
18 Luglio Les Voix du7Sóis (Mediterraneo)
19 Luglio Mário Lúcio (Capo Verde)

PONTEDERA (Toscana, Italia)
19 Luglio Les Voix du7Sóis (Mediterraneo)
20 Luglio Júlio Pereira (Portogallo)
21 Luglio Mário Lúcio (Capo Verde)
22 Luglio Olga Cerpa (Canarie, Spagna)
24 Luglio Mor Karbasi (Capo Verde)
26 Luglio Emir Kusturica (Serbia)



MASCALUCIA (Sicilia, Italia)
20 Luglio Les Voix du7Sóis (Maditerraneo)
21 Luglio Júlio Pereira (Portogallo)
22 Luglio Mor Karbasi (Israele)
23 Luglio Mário Lúcio (Cabo Verde)
24 Luglio Olga Cerpa (Canarie, Spagna)
de 20 a 25 Luglio expo Oliviero Toscani
de 22 a 24 Luglio Marco Gomes (show cooking)

FRONTIGNAN (Languedoc-Roussillon, France)
22 Juillet Gustafi (Croatie)
23 Juillet 7LuasOrkestra (Mediterranée)
24 Juillet Hélder Moutinho (Portugal)
25 Juillet Mor Karbasi (Israel)

ROVINJ (Istria, Hrvatska)
22 Luglio 7LuasOrkestra (Mediteranska)
23 Luglio Parto delle Nuvole Pesanti
(Itallja, Calabria)
Orch. Harmónicas Ponte de Sor (Portogallo)
24 Luglio Mário Lúcio (Capo Verde)
Gustafi (Croazia)

RAANANA (Israel)
28th July 7Sóis Orkestra (Mediterráneo)
29 July Kama fei (Salento, Itália)

Agosto

OEIRAS (Lisboa, Portugal)
6 de Agosto Orch. Popolare Italiana (Itália)
13 de Agosto Les Voix du7Sóis (Mediterráneo)
20 de Agosto Maria del Mar (Cadiz, Andaluzía)
27 de Agosto Rocio Marques (Andaluzía)


TARIFA
7 de Agosto Glazz, con Lucía Ruibal y Tito Alcedo

PONTE DE SÔR (Alentejo, Portugal)
8 de Agosto Orchestra Popolare Italiana (Itália)
15 de Agosto Les Voix du7Sóis (Mediterrâneo)

MADALENA (Ilha do Pico, Açores)
11 de Agosto Korrontzi (País Basco)
12 de Agosto Toma Castaña (Andaluzia)

VILA REAL DE S. ANTÓNIO (Algarve, Portugal)
1 de Agosto Banda del Pepo (Múrcia)
7 de Agosto Orchestra Popolare Italiana (Itália)
16 de Agosto Les Voix du7Sóis (Mediterrâneo)
19 de Agosto Maria del Mar (Cádiz, Andaluzía)

REGUENGOS DE MONSARAZ (Alentejo, Portugal)
15 Agosto Teté e Sara Alhinho (Cabo Verde)
21 Agosto Maria del Mar (Cádiz, Andaluzia)

ALFANDEGA DA FÉ (Trás os Montes, Portugal)
14 de Agosto Teté e Sara Alhinho (Cabo Verde)
21 de Agosto Fia na Roca (Galiza)
de 12
a 19 de Agosto expo Oliviero Toscani
RAANANA (Israel)
2th August Custódio Castelo (Portugal)

CASTRIL (Andalucía, Espana)
de 11
a 25 de Agosto expo Francesco Nesi
11 de Agosto Teté Alhinho (Cabo Verde)
12 de Agosto Galadum Galandaina (Portugal)
13 de Agosto 7LuasOrkestra (Mediterráneo)
14 de Agosto Mor Karbasi (Israel)
15 de Agosto Xaile (Portugal)

TAVERNES DE LA VALLDIGNA (Comunitat Valenciana España)
12 d'Agost Teté e Sara Alhinho (Cabo Verde)
13 d'Agost Mor Karbasi (Israel)
14 d'Agost 7LuasOrkestra (Mediterráneo)
15 d'Agost Sakina Al Azami (Marrueccos)

Setembro
OEIRAS (Lisboa, Portugal)
3 de Setembro Kristi Stassinopoulou (Grécia)

CASTRO VERDE (Alentejo, Portugal)
10 de Setembro Sakina Al Azami (Marrocos)
Kristi Stassinopoulou (Grécia)
expo Francesco Nesi
expo César Molina
11 de Setembro Korrontzi (Pais Basco)
12 de Setembro Les Voix du 7Sóis (Mediterrâneo)

Novembro

RIBEIRA GRANDE (Santo Antão, Cabo Verde)
12 de Novembro Korrontzi (País Basco)
13 de Novembro Júlio Pereira (Portugal)

AQUIRAZ (Ceará, Brasil)
19 de Novembro Parto delle Nuvole Pesanti (Calabria, Itália)
20 de Novembro 7LuasOrkestra (Mediterráneo)
21 de Novembro Custódio Castelo (Portugal)

CineTua já arrancou

Fonte: http://gaia.org.pt/

O GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, em conjunto com a Associação dos Amigos do Vale do Rio Tua, a COAGRET, Coordenadora de Afectad@s pelas Grandes Barragens e Transvases – Secção Portuguesa e o Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT), estão a dinamizar um ciclo de cinema itinerante pelas aldeias ribeirinhas do Rio Tua, na região de Trás-os-Montes.

Neste ciclo iremos percorrer as várias aldeias da região, projectando um documentário sobre a linha de comboio do Tua, ao qual se seguirá uma conversa com as pessoas presentes, de forma a conhecer o sentimento das populações locais acerca desta linha de comboio centenária.

O documentário será projectado na rua, após o pôr-do-sol, retomando uma actividade que antigamente acontecia nestas aldeias. A rua como local de projecção tem também como objectivo facilitar a presença de toda a gente que deseje visionar o documentário, pois a rua é por definição o local onde a vida da aldeia decorre, o local predilecto de interacção social, aberto a qualquer pessoa.

Este posicionamento na rua, ao ar livre, possibilita que o debate que se deseja após a projecção do documentário seja aberto e transparente, acessível a qualquer pessoa. Durante o debate pretende-se incitar a população a partilhar os seus sentimentos sobre a linha de comboio do Tua, que vivências nela tem, que recordações lhe traz, que perspectivas lhe sugere.

O debate pretende também que as pessoas possam demonstrar o seu contentamento ou desagrado com a potencial barragem de Foz Tua, num ambiente de diálogo informativo e construtivo. O processo deseja-se participativo, de forma a que a cada pessoa seja possível construir o seu próprio conhecimento e torná-lo depois vivo, adquirindo a confiança necessária para o fazer chegar a quem toma as decisões políticas na região.


As projecções já realizadas foram nas Aldeias do Castanheiro (6ªf, 02 de Julho) e da Brunheda (Sábado, 03 de Julho). Outras se realizarão nas próximas semanas



O Cinema no Tua arrancou!


Partimos de Lisboa rumo a Trás-os-Montes, mais precisamente para Mirandela, e começámos a viagem pelo maravilhoso mundo das aldeias ribeirinhas do Tua. Na mala levámos um projector, um sistema de som, um lençol, um computador, filmes da linha do Tua e uma vontade enorme de ouvir as populações que ficarão mais directamente afectadas com a eventual construção da barragem e destruição da Linha do Tua. A escuta do sentir das populações é o nosso objectivo principal, aquilo que nos traz a Trás-os-Montes.


O Início das projecções


As projecçõe s começaram na Sexta-feira, dia 02 de Julho, na aldeia do Castanheiro, concelho de Carrazeda de Ansiães, no meio das festas de S. Pedro. Cerca de 60 pessoas assistiram ao filme! No dia seguinte, fomos para a Brunheda, onde mais cerca de 60 pessoas estiveram presentes. Domingo fomos para Codeçais, onde de novo projectámos o filme, desta feita dentro de uma sala, onde estiveram cerca de 40 pessoas. A receptividade tem sido bastante boa à chegada do CineTua. Todas as aldeias têm configurações diferentes e em todas elas surgem discussões que têm tido dinâmicas diferentes, apesar de a tónica ser muito semelhante: a vontade das pessoas expressarem a sua opinião e demonstrarem o seu desagrado pelo fecho da linha do Tua.

Aquilo que mais nos contam


Muitas vezes ouvimos: "A barragem a nós não nos serve de nada"; "A nossa zona produz tanta electricidade, mas somos a região de Portugal que mais paga por KW"; "Querem melhor potencial para o turismo que uma linha como esta?"; "Mesmo para a agricultura, a água será cara e de má qualidade e não precisamos de uma barragem para ter água"; "Não era melhor ter mini-hídricas ao longo do rio Tua?"; "As barragens ao longo do Douro só trouxeram mais miséria àquelas populações"; "A linha do Tua traz muito mais emprego do que a barragem trará"; "Estamos cada vez mais isolados"; " Se o Sócrates vivesse aqui, já não deixava construir a barragem".

Falar da história do Tua


Nestas aldeias vivem muitos antigos ferroviários, que nos contam sobre a história e as estórias dos últimos 30 anos da linha. Uma história que passou de uma actividade dinâmica, com muitos empregos na manutenção e funcionamento da linha, para uma realidade de abandono. A linha afinal já estava abandonada muito antes de os comboios terem parado. Uma explicação para os acidentes que vieram a acontecer?

O Sentimento de impotência


Até agora percebemos que as populações mais afectadas com a construção da barragem e a paragem gradual da linha do Tua têm podido expressar a sua opinião de forma muito limitada, sendo que quando o fazem não são ouvidas. Demonstram o sentimento de se sentirem desamparadas, sozinhas e cada vez mais isoladas. O poder central é demasiado distante e autista, o poder local incoerente e obscuro nas suas declarações e decisões.
Acima de tudo esta experiência é uma aprendizagem enorme, que depois se deseja tornar viva, usando-a para construir a vida e a sociedade que as populações desejam.


Consultar ainda: https://coagret.wordpress.com/

Curso de formação de teatro (Les enjeux du théâtre aujourd'hui) em Coimbra ( 12 a 16 de Julho)

Curso de formação - Les enjeux du théâtre aujourd'hui : Entre théâtralité et performativité

Formadora: Josette Féral (Escola Superior de Teatro da Universidade de Québec- Montréal)

12 a 16 de Julho de 2010, das 14h às 18h,

Sala de Seminários do CES, 2º Piso, Coimbra


Apresentação
Le paysage théâtral offre aujourd’hui une carte très panachée où les formes et les esthétiques cohabitent en fonction des choix artistiques et des cultures. De l’interculturel au virtuel, du postdramatique au performatif, les concepts se multiplient pour tenter de rendre compte de pratiques qui ne cessent de déborder les frontières des genres et font appel à la danse, à la musique, à la marionnette ainsi qu’au cinéma, aux arts médiatiques et aux nouvelles technologies pour renouveler leurs formes. Nous tenterons donc de comprendre les divers courants esthétiques et idéologiques permettant d'expliquer la situation du théâtre actuel.

[O actual panorama do teatro oferece um mapa muito diversificado, onde coabitam formas e estéticas com base nas escolhas artísticas e nas culturas. Do intercultural ao virtual, do pós-dramático ao performativo, os conceitos multiplicam-se para tentar explicar as práticas que não param de ultrapassar as barreiras de género e recorrem à dança, à música, às marionetas, assim como ao cinema, à arte multimédia e às novas tecnologias para renovar as suas formas. Assim, tentaremos compreender as diferentes tendências estéticas e ideológicas que poderão explicar a situação actual do teatro]


Línguas de trabalho: Francês e inglês
Coordenação:
Berta Teixeira; Supervisão: João Arriscado Nunes
Destinatários - Docentes do ensino secundário e superior, estudantes do ensino secundário e superior, investigadores, agentes culturais públicos e privados, artistas, cidadãos com sabedorias específicas e público em geral.
Inscrição:Preço único: 125 Euros (inclui a inscrição no Seminário Internacional «SABEReseARTES» como Investigação)
Número limite de inscrições: 25
Inscrição online


Curso realizado no âmbito da iniciativa «SABEReseARTES» como Investigação
Trata-se de uma acção acolhida pelo NECTS que visa organizar uma série de eventos em torno das actividades/manifestações estético-expressivas (por ora, de ênfase cénica/performativa/visual) entre outros saberes.


A iniciativa enquadra-se na diversidade dos debates instigados pelo CES sobre as questões da cidadania cognitiva e das concepções transversais/interfaciais de produção e legitimação de conhecimento. Tem por objectivo principal aprofundar e diversificar tais discussões, fundamentando-as numa experiência incorporada e implicada, de modo a tornar menos tensa a adequação da formulação dos resultados de certas investigações das Ciências Sociais e Humanas e a sua expressão/comunicação, nomeadamente, promover a horizontalidade possível entre a experiência, a transformação social e sua análise.
Pretende-se ainda fomentar as condições de base para criação de círculos de intermediação, articulação e colaboração entre domínios de Conhecimentos, de Culturas e das suas plurais modalidades de Comunicação mobilizando as várias Ciências, Saberes (tradicionais/modernos e tecnológicos/artesanais), Artes e Sociedades enquanto projecto educacional, de cidadania criativa e de transformação e justeza-beleza social.


«SABEReseARTES» como Investigação tem como programa futuro, de Julho a Outubro de 2010, um Seminário Internacional e as duas acções de Formação Avançada que aqui se apresentam.

Intervencionismo global: críticas e resistências ( curso de verão no CES, centro de estudos sociais, em Coimbra, de 12 a 15 de Julho)

Curso de Verão12 a 15 de Julho, CES-Coimbra

Políticas, estratégias e projectos de desenvolvimento, ajuda humanitária e reconstrução pós-conflito são normalmente entendidas como respostas a contextos de colapso institucional e de guerra. Porém, no âmbito deste curso, pretendemos analisar como estes mecanismos de intervencionismo à escala global falham em atingir os objectivos proclamados pelos discursos políticos e como produzem, eles próprios, dinâmicas de desestruturação económica e social, à escala global e local, veiculando modelos padronizados de organização económica, política e social, pouco atentos aos impactos de largo espectro e sua repercussão no tempo. Ao mesmo tempo, pretendemos ainda analisar as resistências que emergem face a esta projecção global do projecto de paz liberal.

Coordenadoras -
Maria Raquel Freire, Daniela Nascimento e Silvia Roque
Propinas - 50 euros estudante, 100 euros não estudante

Datas - 12-15 Julho 2010

Local - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra - Sala Keynes

Observação/Please notice:
no primeiro dia as discussões serão tidas em inglês, sendo que os restantes dias de trabalho serão conduzidos em português
[during the first day discussions will take place in English; for the remaining Summer School days the working language will be Portuguese]

Terra Livre - boletim nº 22 do colectivo açoriano de ecologistas



http://terralivreacores.blogspot.com/
Pela criação de um Colectivo Açoriano de Ecologistas que tenha por objectivo a reflexão-acção sobre os problemas ambientais, tendo presente que estes são problemas sociais e que a sua resolução não é uma simples questão de mudanças de comportamentos, mas sim uma questão de modelo de sociedade.

Tourada nos Açores provoca 16 feridos ( esta notícia foi ocultada pela RTP-Açores)



Texto e foto retirado do excelente blogue: http://terralivreacores.blogspot.com/


A CENSURA E AS TOURADAS

Nos Açores, as notícias sobre mortes e feridos nas touradas são segredo de estado.
Mesmo a nível nacional só encontramos esta notícia. Por que não se referiu a ela a RTP- Açores ou os outros órgãos de comunicação social da Região?

Toiros atiram 16 para o hospital
Por: João Saramago
As largadas de toiros de ontem em Vila Franca de Xira provocaram dez feridos ligeiros, que foram transportados pelos bombeiros voluntários locais ao Hospital Reynaldo dos Santos. A bravura dos animais levou a que os soldados da paz não tivessem mãos a medir a fazer curativos.
Na avenida Pedro Victor, Manuel Lima gemia com fortes dores, deitado no chão. Alguns minutos logo após o início das largadas fora colhido. Ao lado deste camionista da Póvoa de Santa Iria, um amigo, Manuel Letras, explicava que só por um milagre não tinha acontecido uma desgraça na 78ª edição da Festa do Colete Encarnado. 'Ele ficou entre os cornos', explicou.

Já no final da largada, dois outros aficionados foram tirados em braços com as calças rasgadas após a investida dos animais. Francisco Pereira, pedreiro na cidade, tremia após ter encarado o toiro. Na queda acabou por esfolar os braços e as pernas. Também a sangrar, Manuel Anacleto era outro dos muitos feridos que foram assistidos no local.

Com recurso a tratamento hospitalar, além dos dez aficionados de ontem foram transportados mais seis durante o sábado.
O caso mais grave foi de Nélson Carvalho Matos, de 41 anos, residente em Coimbra, que sofreu uma 'perfuração numa perna', mas que não corre perigo de vida

Fonte:

2ª Feira da Achada ( dia 10 de Julho, das 10h. até às 19h.))



Casa da Achada, Largo da Achada, Lisboa
No próximo dia 10 de Julho irá realizar-se a 2ª Feira da Achada.

A Feira da Achada é uma pequena feira construída na Rua da Achada e no Largo da Achada e que serve para criar ligações com a população da Mouraria e para angariar fundos para que a Casa da Achada - Centro Mário Dionísio possa continuar a existir e a realizar a suas actividades, até agora sempre de livre acesso e participação.

Na Feira da Achada deste ano, para além de jogos de rua, comidas e bancas, haverá também, dentro da Casa da Achada, uma visita guiada à exposição «50 anos de pintura e de desenho» por Eduarda Dionísio (às 16h), a segunda sessão do «Direis que não é poesia» com a Elisabete Piecho, e a actuação do Coro da Achada (às 19h).

Programa:
- 16:00h: Visita guiada à exposição «50 anos de pintura e de desenho» por Eduarda Dionísio
- 17:30h: 2ª sessão de «Direis que não é poesia» com Elisabete Piecho
- 19:00h: Canta o Coro da Achada

Marcha do orgulho LGBT no Porto (dia 10 de Julho, às 16h.)



5ª Marcha do orgulho LGBT Porto

Sábado, 10 de Julho, 16h na Praça da República

Percurso:
Praça da República -> Rua Gonçalo Cristóvão -> Rua Santa Catarina -> Rua 31 de Janeiro -> Rua Sá da Bandeira -> Praça D. João I

Desde 2006 que as Panteras Rosa são um dos colectivos que organizam a Marcha do Orgulho no Porto. Este ano, para dizermos que a aprovação da lei do casamento não nos faz calar face à transfobia, e que as pessoas trans não são doentes mentais, contamos contigo e esperamos que te juntes a nós neste dia de festa e luta.