4.7.10

Dia nacional de protesto e luta (8 de Julho):paralisações, greves e concentrações em todas as capitais de distrito




BEJA
11H00. Praça Diogo Fernandes (Jardim do Bacalhau), com desfile até ao Governo Civil

BRAGANÇA
15H30. Praça Cavaleiro Ferreira, com desfile para o Governo Civil

C. BRANCO
16H30. Largo de São João de Malta, na Cidade da Covilhã

COIMBRA
16H00. Delegação do MTSS, com manifestação até à Segurança Social

ÉVORA
15H30. Largo Luis Camões, seguida de desfile/manifestação pela Rua João Deus, Praça do Giraldo, Rua 5 de Outubro, Jardim Diana, Governo Civil

GUARDA
12H30. Governo Civil

LEIRIA
15H30. Câmara Municipal, seguida de manifestação pelas ruas da cidade até ao Governo Civil

LISBOA
15H00. Rossio com manifestação para a residência oficial do Primeiro-ministro

PORTALEGRE
15H00. Praça da República, seguida de manifestação para o Rossio

PORTO
15H00. Praça da Batalha, com desfile para o Governo Civil

SANTARÉM
10H00. Praceta de Olivença, em Tomar
16H00. Praça da República, no Entroncamento
10H00. C. M. Santarém (Trabalhadores Aguas Santarém)

V. CASTELO
10H00. Jardim D. Fernando e desfile até á Praça da República.

VISEU
17H00. Governo Civil

MADEIRA
17H30. Assembleia Legislativa da Madeira com desfile pelas ruas da cidade do Funchal

http://www.cgtp.pt/index.php



ALGARVE

16H00. Junto ao Liceu, em Faro, seguida de desfile até ao Governo Civil


AVEIRO

15H00. Largo da Estação dos Caminhos-de-ferro. Manifestação para o Governo Civil


BEJA

11H00. Praça Diogo Fernandes (Jardim do Bacalhau), com desfile até ao Governo Civil


BRAGA
15H30. Parque da Ponte, com Manifestação para o Governo Civil


BRAGANÇA
15H30. Praça Cavaleiro Ferreira, com desfile para o Governo Civil

C. BRANCO
16H30. Largo de São João de Malta, na Cidade da Covilhã

COIMBRA
16H00. Delegação do MTSS, com manifestação até à Segurança Social

ÉVORA

15H30. Largo Luis Camões, seguida de desfile/manifestação pela Rua João Deus, Praça do Giraldo, Rua 5 de Outubro, Jardim Diana, Governo Civil


GUARDA

12H30. Governo Civil


LEIRIA

15H30. Câmara Municipal, seguida de manifestação pelas ruas da cidade até ao Governo Civil


LISBOA

15H00. Rossio com manifestação para a residência oficial do Primeiro-ministro


PORTALEGRE

15H00. Praça da República, seguida de manifestação para o Rossio


PORTO

15H00. Praça da Batalha, com desfile para o Governo Civil


SANTARÉM

10H00. Praceta de Olivença, em Tomar

16H00. Praça da República,

no Entroncamento

10H00. C. M. Santarém (Trabalhadores Aguas Santarém)

SETÚBAL

10H00. Jardim do Quebedo com manifestação até ao Governo Civil

V. CASTELO

10H00. Jardim D. Fernando e desfile até á Praça da República.

VILA REAL
15H00. União dos Sindicatos com deslocação ao Governo Civil

VISEU
17H00. Governo Civil

AÇORES
14H00. Ponta Delgada (instalações da União) e entrega de Resolução ao Presidente do Governo Regional

MADEIRA
17H30. Assembleia Legislativa da Madeira com desfile pelas ruas da cidade do Funchal

http://www.cgtp.pt/index.php

Regueirão dos Anjos, 69: pré-inauguração hoje (4 de Julho, às 15h.), em Lisboa, de um espaço de convívio e partilha


Matiné Dançante pré-Inaugurante

4/07/2010 - 15:00

Local: Regueirão dos Anjos, 69 (Lisboa)

De mero espaço físico, queremos transformá-lo em comuna, lugar onde mundos se constroem na partilha.

Este Domingo, 4 de Julho, a partir das quinze no Regueirão dos Anjos, 69.

Gaspacho, sardinhas, cerveja e mais umas coisas.

Passa a outro e não ao mesmo.

Passam hoje 73 anos do atentado contra o ditador Salazar. A data vai ser recordada na associação Terra Viva às 19h.

4 DE JULHO - Aniversário do Atentado ao Salazar

Domingo,4 de Julho- 19.00 horas na sede da TERRA VIVA
R.Caldeireiros,213 -Porto (à Cordoaria)

COM LEITURA E DISCUSSÃO DE EXCERTOS DO LIVRO "HISTÓRIA DE UM ATENTADO" , de Emídio Santana

seguido de "performance" na rua

A 4 de Julho de 1937 um punhado de homens, entre eles o jovem anarco-sindicalista (da CGT/AIT) Emídio Santana, levava a efeito contra Oliveira Salazar, o único atentado contra o ditador ,de toda a história da resistência ao fascismo luso.
Falhado o seu resultado,havia de se manter o regime fascista durante mais 38 anos -com o apoio de Franco, Hitler e Mussolini, primeiro, depois com o das "democracias ocidentais" - até ao 25 de Abril de 1974.

Mas o que tinha estado na origem da decisão desse atentado? Seriam "loucos","esquerdistas", seriam "inconscientes" ou "psicopatas" aqueles que se envolveram no plano do atentado?... É de Emídio Santana, um dos intervenientes, a explicação dos motivos para a decisão do atentado:

"O atentado resulta dum clima de desespero colectivo, num momento histórico grave, exactamente quando não se antevia qualquer saída ou hipótese e a sociedade portuguesa se apresentava vencida e dominada. A Espanha vizinha iniciara uma guerra civil que decidiria o seu destino, e esse destino consumaria o nosso, que estava à vista.Era a nova Contra Reforma, a noite reaccionária para a Ibéria . (...) Era preciso desencadear um esperança, uma oportunidade de luta e de reacção; mostrar as debilidades dos Golias; para tanto só havia David. Pois seria David que atacaria Golias. (...)

(excerto do livro de E.Santana "História de um atentado"- publicações Forum-1976)

PARA QUE NÃO SE APAGUEM AS MEMÓRIAS LIBERTÁRIAS!
QUEM NÃO PESQUISA O PASSADO, NÃO SABERÁ ENFRENTAR O PRESENTE!

Emídio Santana (Lisboa, 4 de Julho de 1906 — Lisboa, 16 de Outubro de 1988) foi um dos mais importantes militantes portugueses do anarco-sindicalismo. Foi autor de diversos artigos e ensaios sobre o anarco-sindicalismo e o mutualismo.
Emídio Santana militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa.No seguimento do golpe militar fascista de 28 de Maio de 1926, desenvolveu uma actividade de resistência contra a ditadura e actividade sindical clandestina.
Em 1936, representou a CGT portuguesa no congresso da Confederação Geral do Trabalho de Espanha.
Em 4 de Julho de 1937 foi um dos autores do atentado a Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, para assistir à missa. Na sequência do atentado, Emídio Santana é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão.
A partir do fim da ditadura1974, Emídio Santana retoma a vida militante activa, nomeadamente como director do jornal A Batalha.Em 1985, Emídio Santana escreveu Memórias de um militante anarcossindicalista, livro onde recorda momentos importantes da sua vida de militância política