24.6.10

Arte e Activismo (video-reportagem em castelhano)


Apresentação do livro A Mobilização Global, breve tratado para atacar a realidade, de Santiago Lopez-Petit(dia 26/6 às 21h na livraria-bar Gato Vadio)

Apresentação no dia 26/6 às 21h. do livro A Mobilização Global – Breve tratado para atacar a realidade, seguido do texto O Estado-Geurra, do filósofo catalão Santiago Lopez Petit , pelo jornalista Rui Pereira, que traduziu o livro para a editora Deriva, acompanhado por António Alves da Silva.

Antes será projectado o filme El Taxista Ful de Jordi Solé.

Local: Livraria-bar Gato-Vadio,
R. do Rosário, 281, Porto

"Só a rejeição total da realidade no-la pode mostrar na sua verdade. Só a rejeição total do mundo nos diz a verdade do mundo. Mas esse gesto radical de rejeição já não é o gesto moderno que, depois da destruição anunciava e preparava um novo começo. Não há começo absoluto porque a «tabula rasa» não nos deixa diante de nenhuma verdade absoluta. A rejeição total da realidade apenas nos oferece «uma» verdade da realidade. Esta é a nossa verdade."
Santiago López-Petit in A Mobilização Global

Filósofo e químico catalão, Santiago López Petit é professor de Filosofía na Universitat de Barcelona e é um dos mais interessantes pensadores actuais. Recebeu influências de autores como Deleuze e Foucault, e do marxismo italiano, por via da Autonomia Operária. Na sua obra ele propõe uma crítica radical do nosso presente. Santiago López Petit foi um dos muitos participantes das lutas autónomas que se desenvolveram nos anos 70 em várias cinturas industriais nas cidades europeias. No deserto que se seguiu após a derrota, López-Petit tem ensaiado construir uma nova filosofia, uma filosofia que, uma vez esgotadas as velhas categorias de luta operária, consiga revitalizar a política a partir de uma perspectica radical.


Este livro destina-se a uma coisa: a realidade A nossa realidade, esta realidade que coincide com o capitalismo. Dizer realidade capitalista é, portanto, redundante. Hoje, a situação tornou-se capitalista, e não deixa nada para fora. Consideramos esta realidade como um facto absoluto, na sua necessidade interior, mostrando como ela é, e como funciona. Ao revelar esta verdade ganhou inúmeros conceitos, especialmente a mobilização global é utilizado para descrever a globalização neoliberal e que é comercializado como o verdadeiro fundamento da própria realidade. Novas definições são então avançadas, tais como a democracia, enquanto articulação entre o Estado-guerra e o fascismo pós-fascismo, ou o poder como poder terapêutico. A realidade, porém, ao separar-se em sua implantação, ao sair da tautologia, mostra também suas fraquezas. Coloca, igualmente, diante de nossos olhos a nova questão social : o mal-estar
.


Ver ainda um anterior post sobre o livro,
AQUI

Consultar ainda a revista Espai en Blanc, de que o filósofo é um dos principais colaboradores:


Novíssimas guerras, espaço,identidades e espirais de violência armada,de Tatiana Moura - perspectiva feminista da guerra (apresentação do livro, 30/6)


Novíssimas Guerras - Espaço, Identidades e Espirais da Violência Armada
Tatiana Moura
Editora:
Almedina

Apresentação do livro em Lisboa:
30 de Junho, 18:00,
local: CES-LISBOA, Picoas Plaza (entrada pela rua Tomás Ribeiro, 65)
Apresentação: Pedro Krupenski, Director Executivo da Amnistia Internacional (Secção
Portuguesa)

Tatiana Moura, investigadora do Centro de Estudos Sociais de Coimbra acaba de publicar o livro Novíssimas Guerras, pela Almedina . Trata-se de um estudo não só sobre as novas condições em que se desenrolam as guerras e os conflitos armados mas um nova abordagem sobre a matéria ao colocá-la sob a perspectiva do género.

Excerto do texto:

«As décadas de 80 e 90 ficaram marcadas por profundas alterações nas referências de análise da conflitualidade internacional. As chamadas "novas guerras" (Kaldor, 1999) que ocorrem com maior incidência em Estados colapsados, vêm contrastar com um tipo de conflitualidade de matriz vestefaliana. Estas novas guerras, também apelidadas de "conflitos de baixa intensidade", guerras privatizadas ou guerras informais, têm características substancialmente distintas das guerras "tradicionais". De facto, nestas novas guerras não é fácil de estabelecer na prática a distinção entre o privado e o público, o estatal e o não estatal, o informal e o formal, o que se faz por motivos económicos ou políticos. Trata-se de guerras que atenuam as distinções entre pessoas, exércitos e governos (Duffield, 2001: 13 -14), que resultam – e ao mesmo tempo originam – um esbatimento das fronteiras (entre o interno e o externo, por exemplo) que anteriormente se consideravam rígidas e bem definidas.

Ao contrário das guerras tradicionais, que tinham a esfera pública como cenário da violência, nas novas guerras a sociedade civil é simultaneamente o palco e o alvo da violência organizada, que ocorre na esfera privada, privatizando a violência, os seus espaços ou territórios de actuação, os seus actores e as suas vítimas.

As unidades de combate envolvidas nestas novas guerras (públicas e privadas) que dificilmente se distinguem da população civil e que cada vez mais se caracterizam pela utilização de crianças-soldado, o uso alargado de armas ligeiras (que são mais fáceis de transportar, mais precisas e podem ser utilizadas por soldados sem formação especial), o recurso a novas tecnologias (como telemóveis e internet), os novos métodos utilizados para obtenção de controlo político, a criação e manutenção de um clima de ódio, medo e insegurança constituem algumas das principais características que distinguem este tipo de violência organizada das velhas guerras. »

(...)

«O monopólio masculino do uso e posse de armas de fogo é uma expressão da socialização em construções de um tipo de masculinidade, violenta e militarizada. E as manifestações desta masculinidade violenta, que fazem equivaler a posse e utilização de armas a uma forma de exercício de poder, constituem uma enorme fonte de ameaça e de insegurança para as mulheres.

A exacerbação da masculinidade hegemónica e militarizada é o fundo comum que une as culturas de violência presentes em todas as escalas de guerra (as "velhas", as "novas" e as "novíssimas"). »

Texto retirado de:
www.eurozine.com/articles/article_2007-06-28-moura-pt.html

Ver ainda a seguinte nota de leitura:
http://cadeiras.iscte.pt/SDir/SDir_art_nl_2009_cp.htm


Texto da contracapa do livro:
Os olhares estereotipados sobre as realidades têm resultados perversos. O facto de serem homens - e, no caso da violência armada urbana, jovens do sexo masculino - os que mais matam e mais morrem, tem levado a que se fechem os olhos a outros actores envolvidos nesta violência e aos múltiplos impactos que as armas de fogo podem ter nas vidas de diversos sectores da população. Na violência armada, entendida como uma violência de homens contra homens, a mulher tem sido o ausente social por excelência.No entanto, as manifestações dos vários tipos de violência apresentam-se em várias escalas, desde a intersubjectiva à internacional. E estas manifestações, ou fontes de insegurança, muitas vezes silenciadas, são comuns a vários contextos locais, tornando-se assim globais.

ÍNDICE

1 Introdução
1.1. A nova geografia das guerras: velhas, novas e novíssimas guerras
1.2. Masculinidades e feminilidades: entre novíssimas guerras e novíssimas pazes

PARTE I – A NOVA GEOGRAFIA DAS GUERRAS

CAPÍTULO I - Das velhas às novas guerras

1. Conflito, violência e guerra: distinções conceptuais
2. Das velhas guerras (modernas)...
3. ...Às novas guerras
4. Conclusão: novidade ou continuidade?

CAPÍTULO II - Novíssimas guerras à margem das novas guerras?

1. Das novas às novíssimas guerras
1.1. Violências em cascata: causas subjacentes às novíssimas guerras

2. Paisagens urbanas das armas de fogo: disseminação territorial das violências

3. O sexo das violências: continuuns, espirais e identidades

PARTE II - MASCULINIDADES E FEMINILIDADES, ENTRE NOVÍSSlMAS GUERRAS E NOVÍSSIMAS PAZES

CAPÍTULO III - As denúncias feministas dos silêncios das Relações Internacionais

1. O carácter sexuado da agenda da disciplina

2. Da segurança nacional às (in)seguranças individuais

3. A construção social do sistema de guerra
3.1. Estereótipos e construções
3.2. Os "nós" e as "outras" do sistema de guerra

CAPÍTULO IV - A re(des)masculinização da guerra

1. Da desmasculinização da guerra...
2. .... À remasculinização das guerras

CAPÍTULO V - Velhíssimas guerras sexuadas, novíssimas guerras armadas: o caso do Rio de Janeiro

Introdução

1. Rio de Janeiro: um exemplo de novíssimas guerra
1.2. As cidades na cidade
1.3. Da paz à guerra?
1.4. Masculinidades (in)visibilizadas

2. O feminismo, na confluência de novíssimas guerras e novíssimas pazes
2.1. Feminilidades des-padronizadas da violência armada: as outras faces
2.1.1. O glamour da violência armada
2.1.2. Feminilidades estrategicamente marginais: "As mulheres passam por cargueiras"
2.1.3. "Estranhas" feminilidades: a participação directa
2.2. Vítimas da invisibilidade: impactos diferenciados das armas de fogo na vida de mulheres e jovens do sexo feminino
2.2.1. Impactos directos: a destruição dos corpos
2.2.2. Para além dos corpos, a destruição das vidas
2.3. Feminilidades colectivas e partilhadas: sobreviventes da violência armada
2.3.1. É uma dor muito doída...
2.3.2. Quando o luto se transforma em luta...

Conclusão

Conclusão

Pontos de partida

Histórias de sobrevivência


"Tatiana Moura é investigadora permanente do Centro de Estudos Sociais e membro de Núcleo de Estudos para a Paz. Actualmente é membro do Women’s Network Working Group da IANSA (International Action Network on Small Arms), a única rede internacional dedicada as articulações entre género, direitos das mulheres, armas ligeiras e violência armada. Licenciada em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, tem o grau de Mestre em Sociologia pela mesma Faculdade e é Doutorada em Paz, Conflitos e Democracia pela Universidade Jaume I, Espanha.
Os seus interesses de investigação centram-se em questões relacionadas com feminismo das Relações Internacionais, novas guerras e violência urbana e identidades e violência armada. Nos últimos anos tem coordenado projectos sobre o envolvimento de mulheres e jovens do sexo feminino em contextos de violência armada, em particular na América Latina, dos quais se destaca o mais recente projecto “Mulheres e violências armadas. Estratégias de guerra contra mulheres em contextos de não guerra”, um estudo sobre o Rio de Janeiro, San Salvador e Medellin, financiado pela Fundação Ford Brasil. Desde Junho de 2008 é investigadora responsável pelo projecto “Género, Violências e Segurança Pública”, uma parceria entre o NEP/CES e o Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, também com financiamento da Fundação Ford Brasil. Publicou, em 2005, Entre Atenas e Esparta. Mulheres, Paz e Conflitos Armados, Coimbra: Quarteto Editora, Rostos Invisíveis da Violência Armada. Um Estudo de Caso sobre o Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: 7Letras e Auto de Resistência. Relatos de familiares de vítimas da violência armada, em 2009. Actualmente co-coordena o Núcleo de estudos para a paz e o Observatório Género e violência Armada (OGiVA)."

http://www.ces.uc.pt/ces-lisboa/pages/pt/inicio.php

Economia dos Bens Comuns ( Curso de Formação no CES-Lisboa, 3 de Julho)

Curso de formação sobre Economia dos Bens Comuns
Organiza: Centro de Estudos Sociais(CES) e Le Monde Diplomatique/edição portuguesa
3 de Julho de 2010 (n.º limitado de vagas)

Local: CES Lisboa, Picoas Plaza (entrada pela Rua do Viriato ou Rua Tomás Ribeiro)*

Inscrição: Preço - 40€.

Coordenação: *José Castro Caldas e Ana Cordeiro Santos

Apresentação: Apesar da retórica das “harmonias económicas” que convidavam a pensar o bem comum como uma consequência espontânea da procura do bem privado por cada indivíduo, a Economia teve desde sempre de se confrontar com a necessidade de conceber o bem comum que os poderes públicos devem prosseguir e os bens comuns de que ninguém pode ser excluído ou a que todos devem poder aceder.

Em consequência da hegemonia do pensamento liberal, o que veio a predominar foi uma concepção individualista do bem comum, dos bens comuns e dos custos sociais que encara o bem comum como uma simples soma de bens individuais e olha para os bens comuns e os custos sociais a partir do pressuposto de uma tendência egoística dos indivíduos que os leva a considerar apenas o que é privado.

As concepções individualistas do bem comum cedo tiveram de se confrontar com paradoxos: os indivíduos “racionais” seriam incapazes de definir colectivamente o bem comum e mesmo que o conseguissem fazer seriam incapazes de agir em colectivo para garantir os bens que decidiram perseguir ou evitar os males que a todos afectam. Mas a realidade contradiz estas visões pessimistas: não há tomada de decisão pública que dispense justificações (contestáveis e contestadas) em termos de bem comum; a acção colectiva é precária mas existe.


Para lá das “harmonias económicas” e dos “paradoxos pessimistas” há uma Economia dos bens comuns que vai tomando forma. Isso mesmo foi surpreendentemente reconhecido com a atribuição do último prémio Nobel da Economia a Elinor Ostrom. Dar conta dos avanços neste terreno – compreensão dos processos que levam às definições do bem público e das condicionantes da acção colectiva – é o objectivo deste Curso de Formação.


Programa:
3 de Julho 2010
9.30-10.30 Definir o bem comum e agir colectivamente (José Castro Caldas, CES)

Bem comum e bens comuns
A possibilidade e a desejabilidade da acção colectiva

10.30-11.00 Debate


11.15-12.15 Acção Colectiva: o que nos ensina a experiência (Ana Cordeiro Santos , CES)

Casos de (in)sucesso na produção de bens comuns
Cooperação e/ou interesse próprio

12.15-12.45 Debate


14.30-15.30 Bens Privados e Custos Públicos (Vítor Neves, FEUC/CES)

As externalidades como problema colectivo
Soluções privadas vs. soluções públicas

15.30-16.00 Debate

16.15-17.15 Descobrir os bens que realmente procuramos (Laura Centemeri, CES)*

Dos bens comuns aos Bens Comuns
Que pluralismo nos Bens Comuns?
A democracia participativa e a “arte da composição”

17.15-17.45 Debate

Cooperativa Outro Modo
Rua Rodrigues Sampaio, n.º 19, 2º A, 1150-278 Lisboa
Telefone: 213 536 054


Convocatória para a realização da Assembleia Mundial dos Habitantes, em Dakar, Senegal, em 2011

Convocamos a Assembleia Mundial dos Habitantes (FSM Dakar, 2011), espaço comum e necessário para a conquista do Direito à Cidade.

Em todas as cidades e no campo enfrenta-se uma crise estrutural, decorrente da implementação de políticas urbanas subordinadas ao capital transnacional, que se expressa em uma infinidade de problemas: a perda da função social das cidades; a mercantilização dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais; o aprofundamento das desigualdades sociais, económicas e de género; a anulação da participação da sociedade e ausência de democracia na tomada de decisões de interesse público; o aumento da criminalidade, apesar do aumento da violência policial e militar; o aumento exponencial do despejos forçados como um pilar do urbanismo capitalista; a criminalização dos movimentos sociais e a marginalização das boas práticas de construção social do habitat; a degradação ambiental, levando os pobres a viver em áreas de risco; o abandono dos governos em estabelecer marcos regulatórios na defesa do direito à moradia estabelecidos a nível nacional e internacional; a ineficácia da ONU-Habitat, ocupada em fortalecer sua burocracia, abrindo espaço para o capitalismo especulativo responsável pela bolha imobiliária.

Diante dessa situação, surgem em todo o mundo iniciativas de organizações sociais, redes de habitantes que resistem heroicamente ao despejos, combatem as privatizações e a liberalização do sector da habitação, ocupam imóveis urbanos vazios e terrenos baldios, defendendo solidariamente o direito à habitação e à cidade. Também constroem alternativas que prefiguram diversos modelos passíveis de se converterem em políticas públicas urbanas e rurais, para alcançar um desenvolvimento humano sustentável; muitas dessas experiências são acompanhadas e fortalecidas por governos locais, por académicos e profissionais comprometidos.
Isso demonstra a extraordinária capacidade e a maturidade dos movimentos sociais urbanos de participar, de forma criativa, eficaz e solidária, na busca de soluções para os diversos problemas urbanos e rurais.

No Rio de Janeiro, no âmbito do Fórum Social Urbano, essa gravíssima situação foi analisada por organizações de habitantes de África del Sur, Argentina, Bangladesh, Brasil, E.U, Gana, Haiti, Itália, México, Nigéria, Peru, República Dominicana, Rusia, Senegal, Uganda, Venezuela, Zimbábue e las redes AIH, Jubileo Sur, HIC e CCS.

Partilhando os princípios reconhecidos, entre outras, na Carta do FSM e na Carta de São Salvador, na Assembleia Mundial dos Habitantes (México, outubro de 2000) e na Assembleia Mundial dos cidadãos para um mundo solidário e responsável (Lille, outubro de 2001); fundamentando esta proposta na Chamada para a unidade dos movimentos sociais urbanos, os habitantes democráticos e comprometidos com a sociedade demos um passo decisivo para superar as declarações definindo estratégias e ações coletivas, o que implica dotarmo-nos de um programa, uma forma de organização e fortalecimento de alianças que garantam o sucesso da nossa luta.

Este é o sentido mais profundo de convocar a ASSEMBLEIA MUNDIAL DOS HABITANTES em Dakar em 2011, no âmbito do FSM como espaço comum e necessário para trocar as nossas experiências, partilhar análises e definir estratégias conjuntas de lutas e alternativas, desenvolver e adoptar uma plataforma e um plano de acção que unifique os nossos esforços para contribuir para a conquista do Direito à Cidade, assumindo um papel de liderança na defesa de nossos ideais e interesses. Ou seja, em direção à VIA URBANA.

Com base nessa análise acordamos em:
• integrar o Comité Promotor Unitário Global y constituir em toda parte os Comités Promotores Unitários Nacionais e Regionais da Assembléia Mundial dos Habitantes, Dakar 2011;
• estender a convocatória a outros movimentos sociais, ONGs, instituições académicas, governos democráticos do mundo;
• instituir uma plataforma internacional em defesa de todos os nossos direitos;
• definir mecanismos de coordenação, informação e comunicação, possibilitando o desenvolvimento desse processo democrático;
• promover a presente Chamada em espaços alternativos, especialmente em Fóruns Sociais regionais e temáticos que acontecerão até Dakar 2011.

Finalmente, reafirmamos nossa convicção de consolidar a unidade e convocamos à solidariedade entre todas as organizações, respeitando a diversidade, o multiculturalismo e a sua autonomia.

HABITANTES DO MUNDO UNIDOS PELO DIREITO À CIDADE!

Promotores:
África do Sul: Abalhali
Argentina: Federación de Villas, Centro Integral Comunitario, Ex AU3
Bangladesh: Shelter for the Poor
Brasil: CONAM, MNLM, CMP
EU: PPEHRC, Aliança dos Habitantes dos EU
Gana: Women Land Access Trust
Haiti: PAPDA
Itália: Union de Inquilinos
México: Unión Popular Valle Gómez, UCISV-Pobladores AC, Coordinadoras de Colonias Unidas, MUP-CND, COPEVI
Nigéria: National Tenants Union
Peru: FOVELIC, CENCA
República Dominicana: Coophabitat
Rússia: Union of Coordinating Soviets
Senegal: CERPAC
Uganda: Womens Trust Access Land
Venezuela: Red Metropolitana de Inquilinos
Zimbábue: AMH Promotor
AIH, HIC, Jubileo Sur, Programa Regional de Vivienda y Hábitat del CCS.

Aprovada pela plenaria do Forum Urbano Social (Rio de Janeiro, Brasil, 25 de março de 2010)
info: http://www.habitants.org/info@habitants.org

As organizações e redes de habitantes, de cooperativas, sindicatos de inquilinos, centros comunitários, de povos originários e comités de luta pelo direito à moradia de todos os países fazem um amplo chamado pela unidade dos movimentos sociais urbanos que lutamos para fazer realidade nossos direitos económicos, sociais e culturais, especialmente o direito à moradia e à cidade em todo o mundo.

Subscreva a apelação!

Considerando que:
1. A globalização neoliberal imperante, baseada na exclusão e na desigualdade, causa uma crescente violação ao direito à moradia, que deixa como resultado concreto mais de mil milhões de pessoas que vivem sem moradia ou mal alojados, ameaçadas por desalojamentos, discriminados por guerras ou por catástrofes, porque são migrantes, mulheres, pobres, populações discriminadas como, por exemplo, os Dalit e os Rom;
2. A UN-Habitat prevê que sejam mais de 1,7 mil milhões em 2020 em todo o mundo, ou seja, que aumentarão em 70%;
3. O reembolso da dívida externa exigido pelo Banco Mundial e pelo FMI, é impossível e arbitrário o cumprimento da meta n° 7 das Metas do Milênio estabelecidas pelas Nações Unidas, que prevê melhorar as condições de moradia de 100 milhões de pessoas até 2015;
4. A cada dia surgem iniciativas em todo o mundo, organizações sociais, redes de habitantes, que resistem heroicamente aos desalojamentos, combatem as privatizações e a liberalização do setor de habitação, ocupam imóveis vazios e terrenos baldios urbanos e defendem solidariamente o direito à moradia;
5. Nestas lutas cotidianas, surgem alternativas diferentes a partir das comunidades, bairros, colônias, favelas, que configuram não apenas um mas vários modelos que estão prontos a converter-se em políticas públicas urbanas e rurais, assim como em alternativas reais de desenvolvimento humano sustentável;
6. Com estas experiências populares e sociais demonstra-se a capacidade extraordinária e a maturidade dos movimentos sociais urbanos por agregar-se de forma criativa, eficaz e solidária na solução das diferentes problemáticas urbanas e rurais;
7. Estes movimentos são diversos, tanto por sua origem, sua cultura e sua localização geográfica, mas compartilham princípios comuns de solidariedade e estão caracterizados por ter uma forte tradição social e o interesse comum de construir outro mundo possível, afirmando que outras cidades são possíveis.
Por tudo o que foi mencionado anteriormente, consideramos ser necessário reivindicar nosso papel de atores sociais e retomar nossa palavra e iniciativa de articulação global a partir das organizações de habitantes, com um forte desdobramento de alianças com outros atores e movimentos sociais, poderes locais, personalidades, e todo aquele que compartir conosco os pricípios do direito à moradia e à cidade.

Por isto convocamos e apoiamos:

• a unidade dos movimentos sociais urbanos, para construir um espaço comum, global e solidário de encontro para o intercâmbio de experiências, debate, elaboração de propostas, impulsionar iniciativas mobilizadoras de ação conjunta, um espaço baseado no reconhecimento da diversidade cultural, mas também de complementariedade e equilíbrio, em respeito a nosso direito de organizarmo-nos de maneira autônoma como movimento urbano internacional;
• a participação no encontro dos movimentos sociais urbanos no Fórum Social Mundial de 2005 em Porto Alegre para continuar o intercâmbio de experiências, o debate e estabelecendo uma agenda comum a nível regional e global, começando pela luta:
• pela segurança e a dignidade da moradia e desalojamento zero;
• pelo controle popular sobre o pagamento da dívida social e a anulação da dívida externa;
• pelo relançamento de políticas públicas urbanas e de moradia e contra as privatizações.

Um dos principais desafios atuais ante a globalização neoliberal são nossa coordenação e nossas convergências, só assim estaremos em condições de construir outro mundo possível e outras cidades possíveis.

Nem mais uma luta isolada!



Promotores:
·
Aliança Internacional de Habitantes
· Vincenzo Simoni Unione Inquilini,Italia
· Giuseppe la Biunda, Cooperativa Coralli, Italia
· Jean Baptiste Eyraud
Droit au Logement, França
· Sidiki Daff,
CERPAC, Senegal
· Penda Ndiaye, Réseau des Femmes pour l'Acces au Foncier et a l'Habitat, Senegal
· Hameye Timbaleck Traore, Assistance Reconversion Developpement, Mali
· Ibrahima Diop, Reseau des Habitants pour le developpement de Medina Gounass, Senegal
· Rajeev John Gorge
National Forum for Housing Rights, India
· Guillermo Rodriguez Curiel
Frente Continental Organizaciones Comunales
· Padre Daniele Moschetti, Kutoka Parish Network, Nairobi, Quenia
·Cristina Almazan, UCISV-Pobladores, Xalapa, Mexico
· Cheri Honkala
Poor People's Economic Human Rights Campaign, USA
· Francisco Caño
Federación Regional de Asociaciones de Vecinos de Madrid, Espanha
· Jennifer Cox
Kensington Welfare Rights Union, USA
·Anselmo Schwertner
Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Brazil
· German Lomtev, All-Russian Housing, Moscou, Russia
·Raul Alayon
Movimiento Uruguayo de los Sin Techo, Uruguai
·Abu Rayhan-Al-Beeroonee
Shelter for the Poor, Bangladesh
. Juan Martinez, Consejo de Unidad Popular, Republica Dominicana
·Union de Vecinos de Valle Gomez, Mexico
· Foro Ciudadano por la Ciudad que Queremos, Xalapa, Veracruz, Mexico
· Socrates Orlando Peguero, Frente Progresista Caletero, Republica Dominicana
· Ernesto Jiménez Olin, Unión Popular Valle Gómez, Mexico D.F., Mexico
· Marina Ragush, Association of tenants "Habitat", Serbia-Montenegro
· Santos Mota, CODECOV, República Dominicana





O que é a Aliança Mundial dos Habitantes (AIH)

A AIH (International Alliance of Inhabitants) é uma rede global de organizações e de movimentos sociais de habitantes, comunidades, inquilinos, proprietários de moradias precárias, sem teto, ocupantes de barracas, cooperativas,povos indígenas e bairros populares.

É um movimento intercultural, includente, autónomo, independente, auto-gerido, solidário e aberto à coordenação com outras organizações irmãs que perseguem os mesmos fins. O objetivo é a construção de outro mundo possível começando pela conquista do direito à moradia e à cidade sem fronteiras...

A constituição
Em 12 de setembro de 2003 os representantes de associações e movimentos sociais urbanos de diferentes regiões do mundo se encontraram em Madrid para discutir como fazer uma frente comum às consequências perversas da exclusão, da pobreza, da deterioração do meio ambiente, a exploração, a violência, os problemas de transporte, de serviços públicos, de moradia, de estabilidade e da governabilidade urbana produzida pela globalização neoliberal.
A constituição da Aliança Internacional de Habitantes (AIH) foi decidida sobre a base de uma Carta de Principios Fundadores que enfatiza a importância de fortalecer a voz dos sem-voz como instrumento estratégico para construir e consolidar os laços de solidariedade indispensáveis para proteger o direito dos habitantes a ser construtores e usuários da cidade.
A AIH nasce então como uma rede global de organizações e de movimentos sociais de habitantes, comunidades, inquilinos, proprietários de moradias precárias, sem teto, ocupantes de barracas, cooperativas, povos indígenas e bairros populares. É um movimento intercultural, includente, autônomo, independente, auto-gerido, solidário e aberto à coordenação com outras organizações irmãs que perseguem os mesmos fins. O objetivo é a construção de outro mundo possível começando pela conquista do direito à moradia e à cidade sem fronteiras.

A AIH pauta-se pelos processos promovidos pela Assembléia Mundial de Cidadãos por um Mundo Responsável e Solidário e pelo Fórum Social Mundial, sobre a base do lema “Outro Mundo é Possível”.

A AIH é composta de associações e movimentos sociais de moradores, comunidades, inquilinos, donos de casa própria, favelas, colônias, cooperativas, povos indígenas e bairros populares de diversas regiões do mundo.

Cinema comunitário na Casa Viva ( dia 25 de Junho às 22h.)


Cinema Comunitário na Casa Viva (Prala do Marquês, 167, Porto)
6ª feira, 25 junho 22h00
entrada livre


Death in Gaza, de James Miller (80')
Documentário, Inglaterra, 2004
Árabe, Inglês e Hebraico, com legendas em Português

Documentário que retrata o terror(ismo) do conflito que perdura na faixa de Gaza, através dos olhos de algumas crianças. Premiado com um Emmy em 2004, começa em WestBank mas continua a acção em Gaza e, eventualmente, estabelece-se em Rafah. É sobre Rafah que mais se debruça e concentra-se principalmente em três crianças, Ahmed (12 anos), Mohammed (12 anos) e Najla (16 anos). O filme segue-as em diferentes aspectos das suas vidas, incluindo a vivência na vizinhança de forças militares.

James Miller, realizador/produtor deste documentário, foi morto por um soldado israelita enquanto rodavam as suas gravações, durante a noite, quando se tentavam aproximar de um APC (tanque) israelita. Audível e visualmente, mostravam a sua neutralidade enquanto jornalistas, usando capacetes e coletes marcados "TV", acenando uma bandeira branca e caminhando lentamente em campo aberto. Segundos depois de um primeiro tiro de aviso e de mais uma vez um dos membros da equipa de rodagem reafirmar a sua neutralidade gritando "We are British journalists" (Somos jornalistas britânicos), outro tiro é disparado, atingindo mortalmente James Miller no pescoço. Isto acontece enquanto a equipa de rodagem estava a filmar a actividade militar da casa de uma das crianças em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Festival ao Largo 2010 ( de 26 de Junho a 27 de Junho, no largo de S.Carlos)


FESTIVAL AO LARGO 2010
de 26 de Junho a 27 de Julho 2010
29 espectáculos
entrada livre
Lisboa
Largo de São Carlos, ao Chiado

Música // Teatro // Dança
em ambiente urbano
sempre às 22h00

O Festival ao Largo realiza-se de 26 de Junho a 27 de Julho, no Chiado, coração da cidade de Lisboa, mais especificamente no Largo de São Carlos, em frente ao Teatro Nacional de São Carlos. Espectáculos às 19h e às 22h. A entrada é livre.

PROGRAMA


26, 27,28 JUNHO - 22h00 C.N.C.D. MOÇAMBIQUE
COMPANHIA NACIONAL DE CANTO E DANÇA DE MOÇAMBIQUE*

EM MOÇAMBIQUE O SOL NASCEU
Uma rapsódia de danças tradicionais
Coreografia: David Abílio

Este espectáculo concebido por David Abílio, em 1985, foi distinguido no mesmo ano pelo Governo de Moçambique com o Prémio 10º Aniversário da Independência de Moçambique e resulta de um trabalho de pesquisa do património cultural dos diferentes grupos étnicos de Moçambique, procurando assim espelhar a Unidade e diversidade deste País.

Através das danças e cantares inclusas neste espectáculo bastante alegre e colorido, subjaz a simbologia da manifestação de alegria sentida por todo o Povo pela conquista da Independência e o renascimento de uma nova Nação – "O SOL NASCEU". As danças guerreiras do Sul de Moçambique como o Xigubo, fruto da miscigenação das etnias Ngunis/Zulos e Rongas no início do século dezanove, servia de preparação dos guerreiros para a luta, e também de celebração das suas vitórias militares. Neste espectáculo, entrosam-se com as danças do Centro e do Norte do País, tais como o Semba – "Dança de Amor" neste caso adaptado para o contexto actual em que uma grande parte de Jovens estão sendo contaminados com o HIV/SIDA, pelo que esta dança que simbolizava os primeiros contactos amorosos entre os Jovens, hoje está impregnado de mensagem de prevenção contra a terrível pandemia. Ao Norte de Moçambique, trazemos principalmente do Niassa, a Dança N’ganda, uma invenção espectacular das populações do Lago Niassa, que na 1ª Guerra Mundial serviram de faxinas nas fileiras do exército da Marinha Britânica que ocupava Niassilândia hoje Malawi. Esses soldados, quando desmobilizados e regressavam às suas povoações, queriam mostrar o aprumo e a exuberância das marchas militares, e inventaram esta dança, substituindo as cornetas por calabaças. Estes, são alguns exemplos das danças que perfilam neste espectáculo, todas elas impregnadas de conteúdos profundos, quer no sentido de história quer no sentido de usos e costumes. Este espectáculo, foi já apresentado em mais de cem cidade espalhadas pelos cinco continentes que a CNCD já actuou.


30 JUNHO - 19h00 CONCERTO DE METAIS
ENSEMBLE DE METAIS OLISSIPO

30 JUNHO - 22h00 NOITE STRAUSS
ORQUESTRA DO ALGARVE

1 JULHO - 22h00 AS QUATRO ESTAÇÕES
AS DAMAS DE SÃO CARLOS

2 JULHO - 19h00 CONCERTO PIAZZOLLA
QUARTETO DE CORDAS E ACORDEÃO

2 JULHO - 22h00 NOITE TCHAIKOVSKY
ORQUESTRA GULBENKIAN

3 JULHO - 19h00 CONCERTO MENDELSSOHN
ELEMENTOS DA ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA

3 JULHO - 22h00 NOITE TCHAIKOVSKY
ORQUESTRA GULBENKIAN

4 JULHO - 19h00 FADO EM QUINTETO DE CORDAS
LUSITÂNIA ENSEMBLE

4 JULHO - 22h00 DE VIENA À BROADWAY
CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS

5 JULHO - 22h00 NOITE BRASILEIRA
CAMERATA VIANNA DA MOTTA

6 JULHO - 22h00 NOITE MOZART
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

7 JULHO - 22h00 VILANCICOS NEGROS
CORO GULBENKIAN

9 JULHO - 22h00 SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA & CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS

10 JULHO - 22h00 SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA & CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO
CARLOS

13 JULHO - 22h00 NOITE JUVENIL
ORQUESTRA SINFÓNICA JUVENIL & JOVENS VOZES DE LISBOA

14 JULHO - 22h00 NOITE DONIZETTI : TRAÍDOS & TRAIDORES
JOVENS INTERPRETES DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS

15 JULHO - 22h00 NOITE GERMANA TÂNGER
GERMANA TÂNGER, JOÃO GROSSO

17 JULHO - 22h00 NOITE VERDI (NOITE EDP)
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA & CORO DO TNSC

Hoje há jantar popular e cinema fora da estrada no centro social do GAIA na Mouraria




JANTAR POPULAR - Ementa: Salada de Lentilhas com Pimentos
E CINEMA FORA DA ESTRADA - "The yes men fix the world!"
entrada livre

24 de junho de 2010 - QUINTA-FEIRA às 20h.
Local:CENTRO SOCIAL DO GAIA NA MOURARIA
Tv da Nazaré, 21, 2º - M: Martim Moniz

Esta quinta-feira, o GAFFE junta-se ao jantar popular do GAIA e mostra um filme!
Vem juntar-te a mais um “Cinema Fora da Estrada”!

Os “Yes Men”, Andy e Mike, passam o tempo a disfarçar-se de executivos, a criar websites e nomes falsos e a infiltrar-se em todo o tipo de eventos para desmascarar e expor ao ridículo as grandes empresas e os responsáveis por crimes contra o planeta. Com estes embustes recheados de humor, denunciam os poderosos e as tragédias que eles provocam em nome do dinheiro.

O documentário (que ganhou o prémio do público no Festival de Berlim 2009) é um óptimo pretexto para dois dedos de conversa, no fim do filme, sobre activismo e humor, acção directa e criatividade, e o que mais nos apeteça.

Até lá!
Grupo A Formiga Fora da Estrada
(trailer do filme:
http://theyesmen.org/movies )

Mais informação:
http://blogdogaffe.blogspot.com/



O que é o Jantar Popular?

- Um Jantar comunitário vegano e livre de transgénicos que se realiza todas as Quintas-feiras no Grupo Desportivo da Mouraria

- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários do Centro Social do Jantar. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h30.

- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.

- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço normal são 3 euros.

- Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.

- Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.