24.2.10

Encontro pela proibição dos despedimentos ( no dia 27 de Fevereiro pelas 15h30, em Lisboa)


http://proibicaodosdespedimentos.blogspot.com

Encontro pela proibição
dos despedimentos

27 de Fevereiro às 15h30m

Para um Governo que reate com o 25 de Abril

Um Governo que reconstrua a economia nacional, salvando as forças produtivas do nosso país, proibindo os despedimentos

As mobilizações de todos os sectores da população trabalhadora contra as políticas de
desmantelamento dos serviços públicos e do aparelho produtivo nacional, bem como os resultados das últimas eleições – ao colocarem na Assembleia da República uma larga representação dos deputados do PS, do PCP/Verdes e do BE – são uma indicação clara da vontade da maioria do povo em ver operada no nosso país uma mudança política, no sentido da reconstrução da economia nacional, da preservação dos postos de trabalho, do fim da precariedade, da defesa dos serviços públicos e dos estatutos dos seus trabalhadores.

Perante estes resultados, o governo do PS está perante duas alternativas: ou governar de acordo com esses resultados, respeitando a democracia; ou ignorá-los, procurando pactos e acordos com as forças políticas que o voto popular rejeitou, que defendem abertamente os tratados e as instituições da União Europeia.

Assim, o Governo ou escolhe: proibir os despedimentos; revogar as disposições do Código do Trabalho que os facilitam e facilitam a generalização da precariedade, a desregulamentação dos horários de trabalho e o ataque à contratação colectiva; garantir a manutenção e a qualidade dos serviços públicos e a reposição do vínculo público aos seus trabalhadores; proporcionar às pequenas e médias empresas as condições ao seu alcance para que estas possam manter-se, nomeadamente o acesso a crédito barato, bem como preços mais baixos da energia e das comunicações.

Ou, pelo contrário, escolhe a aplicação do programa imposto pela União Europeia, continuando a executar as políticas de acordo com os interesses das grandes multinacionais, dos especuladores e do capital financeiro, cujas consequências não poderão senão aprofundar a crise económica, social e política do nosso país. Basta ver como o desemprego não tem parado de subir, ultrapassando já os 10% da população activa e como este número, segundo alguns economistas, poderá atingir 15% até ao final deste ano.

Os signatários deste apelo apostam na acção política, com todos os meios democráticos ao seu alcance, para que sejam criadas as condições que levem à formação de um Governo com um programa que responda às exigências da maioria da população trabalhadora – única maneira de tirar o nosso país da profunda crise em que se encontra.

Agem assim em consonância com os 1450 trabalhadores que assinaram o apelo pela proibição dos despedimentos, com os grupos de trabalhadores das empresas de vidro da Marinha Grande, e com membros de várias Comissões de trabalhadores (nomeadamente da Unor e da Autoeuropa).

Agem deste modo por considerarem que é necessário contribuir para a mobilização unida dos trabalhadores com as suas organizações, para que sejam renacionalizados os sectores estratégicos da economia (como a TELECOM e a GALP/Energia), ou preservadas a EPAL e a TAP como empresas públicas, de acordo com a exigência da grande maioria dos seus trabalhadores.

O governo de Sócrates – com o PSD, o PP e sujeitando-se à pressão do Presidente da República da República – prepara a continuação da política que o povo rejeitou, através das suas mobilizações e dos resultados eleitorais do ano passado. Mas o movimento democrático dos trabalhadores pode impor a concretização de uma viragem no nosso país.

O PCP e o Bloco de Esquerda que vêm afirmando ser necessário romper com esta política e renacionalizar sectores estratégicos da economia nacional, podem ajudar o movimento dos trabalhadores a impor esta viragem. Ela concretizar-se-á em ligação com a mobilização dos socialistas dentro e fora do PS, que se vêm batendo pela formação de um Governo que responda às suas aspirações.

Está nas mãos de quem dirige as organizações operárias agir em consonância com estas posições, recusando a "concertação" com o Governo para aplicar o programa ditado pela União Europeia; está nas suas mãos ajudar a pôr de pé um movimento estruturado e centralizado dos trabalhadores em torno de um programa de medidas que respondam às necessidades do país, a começar pela proibição dos despedimentos. Será esta mobilização que poderá pôr termo aos acordos impostos, sob chantagem, e às armadilhas das forças estranhas aos interesses da maioria da população trabalhadora e do país.

Não será esta orientação que apontou a mobilização em massa dos professores, em vez de um Acordo – assinado com o Ministério da Educação por 8 das principais organizações sindicais do sector – que aumenta de 27 para 40 anos o tempo necessário para a grande maioria chegar ao topo da sua carreira?

Não será organizando a unidade solidária entre os trabalhadores de todas as empresas – em vez de ficarem confinados cada um na sua empresa, a "negociarem" as condições do seu despedimento – que pode contribuir para garantir a preservação dos seus postos de trabalho?
Será assente neste movimento democrático que os mandatos dados aos deputados na Assembleia da República poderão adquirir o peso real dos votos que representam, criando assim os acordos necessários para um Governo com um programa que reate com o 25 de Abril, um Governo que procure concertar políticas de cooperação solidária com outros governos da Europa e do resto do mundo.

Com a convicção de que milhares de trabalhadores e de quadros do movimento operário estarão de acordo com uma proposta com este teor e de que é fundamental agir continuadamente para criar as condições que permitam concretizá-la – e sem querermos substituir-nos ou concorrer, de algum modo, com as organizações que representam o movimento operário – propomos a realização de um Encontro nacional para um Governo que reate com o 25 de Abril e as suas conquistas, pondo no centro da sua acção medidas que levem à proibição dos despedimentos.


Lisboa, 9 de Janeiro de 2010 A Comissão de organização do Encontro


Primeiros membros da Comissão de preparação do Encontro, constituída a 31 de Outubro, em Lisboa: Ana Tavares da Silva e Helena Gomes, professoras; Aires Rodrigues, dirigente do POUS; Carlos Melo, bancário aposentado; Carmelinda Pereira e Paula Montez, coordenadoras da Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP); Helena Wallis de Carvalho, func. pública aposentada; João Ricardo e Margarida Pagarete, estudantes/ensino superior; Joaquim Pagarete, da Comissão Coordenadora de Aposentados do SPGL; José Marques Guimarães, historiador; António Serra, ex-membro da CT da Casa da Moeda - Imprensa Nacional; Jorge Torres, da CT da UNOR; Isabel Pires, dirig./SPGL.




na Biblioteca-Museu República e Resistência, na Rua Alberto de Sousa, nº 10 A, Lisboa


Contacto para:
Rua de Santo António da Glória, 52-B, cave C, Lisboa fax nº 213257811

Alba Só - contributos para uma celebração: exposição e perfomances poéticas sobre Sebastião Alba ( dia 27 de Fev. no bar Labirinto)


ALBA só - CONTRIBUTOS PARA UMA CELEBRAÇÃO
Data: Sábado, 27 de Fevereiro de 2010
Hora: 17:00 - 18:30

Rua Nossa Senhora de Fátima, 334
4050-426 Porto





O Labirintho inicia um ciclo de eventos dedicados ao poeta Sebastião Alba,com a inauguração da exposição de fotografia e manuscritos fac-similados, a instalação multimédia "Ando do avesso do quotidiano" de Paulo Moreira, e leitura de poemas por José Carlos Tinoco.


10, 11, 17 e 18 de MARÇO, às 22h00:
Performances poéticas pelo Sindicato do Credo
e conferências pelo irmão do autor, Carneiro Gonçalves


O SINDICATO DO CREDO
Vozes: Paulo Moreira e Pedro Piaf
Guitarra: Pedro Piaf
Disc-Jockey: Nel Colaça
Vídeo-Jockey: Macário Moreira
Selecção e Pesquisa. Sérgio Almeida
Concepção: Paulo Moreira e Sérgio Almeida

SOBRE O PROJECTO

Nos 10 anos da morte de Sebastião Alba, o Sindicato do Credo – colectivo multidisciplinar de performances poéticas – propõe-se apresentar no Labirintho um conjunto de quatro performances construídas de raiz destinadas a celebrar a obra do autor de "A noite dividida".

"Alba Só" consiste num espectáculo em que, a par da evocação de alguns dos escritos mais emblemáticos de Sebastião Alba, far-se-ão múltiplas referências às suas circunstâncias de vida, nomeadamente à sua singular e destemida opção pela errância.

Não se trata de um recital de poesia convencional. Aliás, tratando-se de um poeta insubmisso e incondicionalmente livre como Alba, pretende-se que o espectáculo reflicta a sua visão do Mundo, assente numa individualidade extrema e numa intensa comunhão com a Natureza.

Além das indispensáveis palavras, extraídas dos seus livros de poesia e dos inseparáveis diários, “Alba Só” será abundante em sons. A música clássica, de Brahms a Mozart, que tanto prezava, não deixará de estar presente, mas, porque a própria mundividência do autor a isso obriga, haverá referências a outros géneros, graças à participação de um guitarrista e de um disc-jockey.

Acrescente-se a isto tudo a projecção em simultâneo de um conjunto de imagens directamente inspiradas no imaginário do autor – desde elementos típicos de “road movie” a fragmentos desconexos dos seus livros – e ter-se-á uma imagem mais aproximada do forte impacto visual pretendido em “Alba Só”.

SOBRE O COLECTIVO

Resgatar a poesia – assumida não apenas na sua vertente literária, mas como oposição ao conformismo dominante – das malhas quase sempre turvas do quotidiano, é o princípio da acção do Sindicato do Credo.

Surgido dos escombros do Sindicato do Crime, cuja brevíssima existência não impediu a apresentação de performances em locais tão variados como teatros, bares e livrarias, o Sindicato do Credo faz da tentativa de dessacralização da palavra poética a sua verdadeira "tour de force". Não se espere, por isso, encontrar nas suas performances singelas odes poéticas ou a exaltação de grandiloquências, reais ou imaginárias...

O reportório de autores escolhidos (paleta variada que integra consagrados, marginais ou simples desajustados) reflecte uma estética – discutível como todas, certamente – assente numa pessoalíssima, embora plural, busca da crueza literária. Nas intervenções do colectivo, os artifícios e os modismos são abandonados sem pudor em busca de uma autenticidade que elege a indiferença como inimigo mortal.

O vídeo, a instalação, a música e a performance são os suportes de que se socorre, instrumentos predilectos para atingir o fim em vista: o questionamento das verdades ditas "inquestionáveis".

Jantar de Cabo Verde na Solidariedade Imigrante em Lisboa ( dia 27)



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http://lisboaintercultural.blogspot.com/

Local
Rua da Madalena n.8, 2º

Lisboasolimigrante@gmail.com

Sabor da Despedida - documentário sobre o fim do rio Sabor, o último rio selvagem do país ( na RTP2, dia 27 de Fev, às 21h.)


Estreia na RTP 2, dia 27 de Fevereiro, pelas 21 horas do documentário "Sabor da Despedida". Um documentário sobre a construção da Barragem do Baixo Sabor e consequente fim do último rio selvagem do país.

III Seminário para o Associativismo: Associativismo e Democracia Participativa - em Águeda ( dia 27 de Fevereiro)



A Câmara Municipal de Águeda com a d'Orfeu Associação Cultural e mais associações do concelho, promove no dia 27 de Fevereiro, Sábado, o III Seminário para o Associativismo, subordinado ao tema Associativismo e Democracia Participativa.

Tendo em conta o grande êxito alcançado nas edições de 2008 e 2009, a Câmara Municipal de Águeda e a d’Orfeu Associação Cultural irão realizar o III Seminário para o Associativismo: Associativismo e Democracia Participativa.

Este ano o seminário tem um formato diferente e debruça-se sobre os desafios e as potencialidades criadas pelos pontos de contacto entre Associativismo e Democracia Participativa, tendo como objectivos muito claros: promover a re¬flexão conjunta sobre princípios-chave para o exercício da cidadania; promover a reflexão sobre a requalificação da Democracia Representativa; criar movimento social no sentido da consciencialização; promover a defesa da sustentabilidade económica do associativismo, enquanto condição necessária ao funcionamento da democracia como um todo; implicar as associações nos domínios de acção; promover o associativismo como espaço de cidadania e forma organizada da democracia participativa.

O seminário conta com Rui D’Espiney (Instituto das Comunidades Educativas) e Miguel Torres (ACERT) como oradores.
As inscrições são gratuitas e estão abertas até às 17:00 de 24 de Fevereiro, devendo para o efeito contactar a Câmara Municipal de Águeda através do telefone 234 610 070 (ext. 236 ou 220), através do endereço de correio-e paula.loureiro@cm-agueda.pt ou enviando a sua inscrição para Câmara Municipal de Águeda - Praça do Município - Águeda, 3754-500 ÁGUEDA, com os seguintes dados: nome; profissão; instituição/serviço; telefone/telemóvel; correio-electrónico. As inscrições são limitadas, dando-se prioridade às Associações Culturais, Recreativas, Desportivas, e Sociais do Concelho de Águeda.

PROGRAMA
10:00 – 13:00 O que se entende por democracia participativa? O que faz dela um projecto e uma prática política reivindicativa?
14:30 – 19:00 O que é o Associativismo Cidadão? Quando é que este é uma componente da democracia participativa? Como podem as associações aprofundar o exercício da cidadania?

FICHA DE INSCRIÇÃO (Participação gratuita) Organização Câmara Municipal Águeda & d’Orfeu Associação Cultural Apoios Instituto das Comunidades Educativas, ACERT, Biblioteca Municipal Manuel Alegre

Inscrições limitadas (dando-se prioridade às Associações Culturais, Recreativas, Desportivas, e Sociais do Concelho de Águeda) Para conhecer outras iniciativas promovidas pelo movimento do associativismo consultar sítio-electrónico http://movimentodoassociativismo.blogspot.com/

Nome: ________________________________________________________
Profissão: _____________________________________________________
Instituição/Serviço: ____________________________________________
Telefone/Telemóvel: _________________________________________
Correio-electrónico: ___________________________________________

CONTACTOS & INSCRIÇÕES Paula Loureiro - Câmara Municipal de Águeda Tlf. 234 610 070 (ext. 236 ou 220)
paula.loureiro@cm-agueda.pt Praça do Município - Águeda, 3754-500 ÁGUEDA

Marathónas de Cinema ( dia 27 de Fev.) na Associação Cultural A Cadeira de Van Gogh

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http://acadeiradevangogh.blogspot.com/



A Cadeira de Van Gogh
Associação Cultural sediada na cidade do Porto que tem por objecto "o desenvolvimento de actividades culturais, nomeadamente a promoção de cursos ou oficinas práticas de diversas áreas de expressão, a realização e promoção de eventos culturais, a divulgação do trabalho dos seus associados na área da cultura, tanto a nível interno como a nível externo."



Rua do Morgado Mateus, nº 41, 4000-334, Porto.
Tel. 22 0176772
Telm. 96 1658758
e-mail: acadeiradevangogh@gmail.com

Povo que canta revisitado em Guimarães ( no dia 26 de Fev. - encontro de gaiteiros e de Manuel Rocha, ex-brigada Victor Jara)


Michel Giacometti, etnomusicólogo corso, dedicou os últimos 30 anos da sua vida ao estudo do património musical português, através de registos in loco por todo o país. São da sua responsabilidade os Arquivos Sonoros Portugueses, e, em colaboração com Fernando Lopes-Graça, a Antologia da Música Regional Portuguesa e o Cancioneiro Popular Português. Entre 1970 e 1973, apresentou na RTP o programa Povo que Canta, realizado por Fernando Tropa, um dos mais importantes documentos sobre a tradição musical portuguesa.

Em 2003, Manuel Rocha, músico da Brigada Victor Jara, e Ivan Dias seguem-lhe as pisadas, numa nova série do Povo Que Canta, que nos mostra de que forma a tradição resiste, passados 30 anos.

Porque conhecer o trabalho de Giacometti é o primeiro passo para compreender e valorizar a memória, reconstruindo e promovendo a cultura de raiz tradicional, a palavra a Manuel Rocha e o convite à participação espontânea de todos os gaiteiros e novos intérpretes da música tradicional.


Fonte:
aqui

A grande Revolução Francesa e a Questão Agrária ( seminário na Universidade Popular do Porto, dias 26 e 27 de Fevereiro)

O seminário é constituído por duas sessões de 2 horas.

26/02/2010, 18h30
Problemas da Difusão do Capitalismo Agrário nas Vésperas da Revolução Francesa.
A grande Revolução Francesa e a Questão Agrária ( seminário na Universidade Popular do Porto, dias 26 e 27 de Fevereiro)

27/02/2010, 10h30
Os Camponeses em Revolução: Os Movimentos Anti-Senhoriais e as Legislação Agrária da Assembleia Constituinte, Legislativa e da Convenção.

Orientação
Hernâni Resende, antigo professor auxiliar convidado da Universidade de Lisboa.

Local
Na sede da UPP, na Rua de Augusto Luso,167, 1º, Porto

2º Workshop de Investigação As Cidades ( 24 e 25 de Fev.) no âmbito do Projecto Próximo Futuro




http://www.proximofuturo.blogspot.com/

http://pascal.iseg.utl.pt/~socius/home.html



2º Workshop de Investigação Próximo Futuro
As Cidades
Fundação Calouste Gulbenkian
24 a 25 de Fevereiro

Mais, ou tanto quanto os países, as cidades são hoje os centros da vida contemporânea; nelas se concentram as actividades económicas, culturais, financeiras; é para elas que se pensam os sistemas de vigilância e as formas de integração de minorias e dos migrantes. As cidades são palcos dos maiores protagonismos políticos e das experiências artísticas e sociais. As cidades são dinâmicas quando são contemporâneas e por isso são um work-in-progress com as suas obras públicas, os aeroportos em expansão, os cais e as estações de caminho de ferro refeitos como mini-cidades. Sobre as cidades se especula se devem orientar-se de uma forma policêntrica ou monocêntrica. Que tipos de redes podem e devem constituir para que o fluxo de informação e de mercadorias possa circular melhor. Cidades erguem-se dentro de cidades. As Petronas Twin Towers em Kuala Lumpur albergam, nos seus 450 metros de altura, 60.000 pessoas, e a Ecopolis em Tóquio vai albergar 100.000 nos seus 1.000 metros de altura. Os arquitectos competem na criação de obras que possam constituir ícones que identifiquem e diferenciem estes aglomerados populacionais. Há cidades que para os viajantes são mais intelectualmente que outras, mas a vida actual centra-se toda ela nas cidades. Que desejamos para as cidades num Próximo Futuro?


24 de fevereiro
Entrada reservada aos Centros participantes e aos seus investigadores
Horário / sala 2
09:30/13:00 – 14:30/16:00

25 de fevereiro
Entrada livre
Horário / auditório 3
09:30/13:00 – 14:30/17:30


Centros participantes
Centro de Estudos Geográficos (UL); Socius (ISEG); CIES (ISCTE); Dinâmia (ISCTE); CESOP (UCP); Centro de Estudos Anglísticos (UL); Centro de Estudos Comunicação e Cultura (UCP); Centro de Estudos Humanísticos (UM); Centro de Estudos Comparatistas (UL); Inst. Estudos de Literatura Tradicional (UNL); CIAUD (UTL); CRIA (UNL, ISCTE, UC, UM); Centro de Investigação em Artes e Comunicação (UAlg); Centro Estudos Africanos (UP); Centro de Estudos Comunicação e Sociedade (UM); Núcleo de Investigação em Ciência Política e Relações Internacionais (UM/Ue); Instituto de Ciências Sociais.

Participantes internacionais
Artur Antelo (Universidade Federal de Santa Catarina) Nelson Brissac (Pontifícia Universidade Católica de S. Paulo) Xavier Vilalta (XV Studio, Barcelona)

Encontros IELT 2010 - Máscaras, mistérios e segredos (25 e 26 de Fev. na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova)




Encontros IELT 2010
Máscaras, Mistérios e Segredos
Auditório 1 da FCSH/UNL
25 a 26 de Fevereiro

O IELT ( Insituto de Estudos da Literatura Tradicional) convida os investigadores a juntarem-se a nós nos dias 25 e 26 de Fevereiro para um grande Encontro sobre Máscaras, mistérios e segredos, no Auditório 1 da FCSH.


PROGRAMA


25 de Fevereiro

10H00 Das máscaras e dos processos
• Figuras do outro: máscaras, efígies e segunda pele – Carlos Augusto Ribeiro
• Do rosto como máscara no teatro latino – Inês de Ornellas e Castro
• A máscara: do rito ao teatro – André Gago
• A máscara da identidade: donzela ou guerreiro? Reminiscência de mitos e de cultos ancestrais –
Natália Nunes
• Máscaras Transmontanas: do registo escondido à emblematização – Paula Godinho

15H00 A máscara no modernismo português
• Fernando Pessoa: Introdução ao uso da máscara - Teresa Rita Lopes
• "Brincar a ser muitos". Máscaras do policial pessoano - Ana Freitas
• Fernando Pessoa: A Arte de se "outrar" - Luísa Medeiros
• A Escrita epistolar: Entre o rosto e a máscara - Manuela Parreira da Silva
17h30 Apresentação pública do nº 24 da Sigila - revista transdisciplinar luso-francesa sobre o
segredo, com Florence Lévi, Carlos Carreto e Bracinha Vieira


26 de Fevereiro

10H00 Segredos e mistérios
• Metáforas de origem, instrumentos de poder e identidade: "mistérios e segredos" na tradição oral
entre os Bunak, Timor-Leste – Lúcio Sousa
• Segredinhos, segredos e enigmas - Ana Paula Guimarães
• Imagens, enganos e desenganos – a neutralização da fábula nas «fábulas tradicionais» - Ana
Paiva Morais
• Revelar segredos em web vídeo- Filomena Sousa

12H00: Conferência de encerramento: O rosto e a máscara – Jorge Crespo


Teatro Instável
teatroinstavel@sapo.pt

Contos de Lua Cheia (26 de Fevereiro, em Évora)




Contos de Lua Cheia
no dia 26, sexta-feira, às 18h00 na Biblioteca Pública de Évora e às 22h00 no Intensidez Bibliocafé
Entrada Livre

Os "Contos de Lua Cheia" são um projecto para a divulgação do acto de contar estórias. Actividade ancestral e bastante enraizada na nossa cultura, as estórias encontraram um novo fôlego e uma nova pertinência nos nossos dias, seja na aproximação dos indivíduos num acto lúdico (e não só), hoje em dia tão afastados pelas relações mediatizadas, seja no incentivo à leitura das camadas mais novas, renovando a relação com os livros e com a ficção.


O projecto iniciou-se em Setembro de 2004 e propõem que todas as noites de lua cheia, sejam noites para ouvir e contar estórias. Contadores de Portugal, Colômbia, México, São Tome e Príncipe, Espanha, França, deslocam-se a Évora: uma vez por mês um contador diferente, um repertório diferente, uma forma particular de contar histórias. O contador conta para pais e filhos ao fim da tarde na BPE e à noite anima o serão dos graúdos na Sociedade Harmonia Eborense.

A Trimagisto nasceu em 2001 em Évora. No seu surgimento está a vontade de desenvolver projectos teatrais de contornos experimentais. Nesse sentido, a Trimagisto entrega-se a um trabalho continuado sobre o trabalho do actor e sobre textos de Fernando Pessoa, Anton Tchekov, Bernard-Marie Koltès, passando pelos universo dos contos tradicionais.
Em 2002, Nuno Coelho e Luís Correia Carmelo começam a trabalhar como contadores de histórias. Vão às Palavras Andarilhas em Beja, às Jornadas do Conto em Braga, ao Cuenta Contos em Salamanca: é o início de um percurso.Em Évora começam a organizar os Contos de Lua Cheia e o Encontro Internacional de Narração Oral.
Dois anos mais tarde, entram em contacto com Eric Tarak Hammam e conhecem o seu trabalho com os racontetapis, os tapetes que contam histórias. Desse encontro surge o projecto dos conTApetes que têm início em 2005 nas Palavras Andarilhas e no Centro de Animação e Pedagogia do Centro Cultural de Belém.
Hoje a Trimagisto dedica-se à narração oral e à mediação da leitura através de uma actividade continuada na área da programação, da criação e da investigação.