10.2.10

Variação da Cultura - programação na sala-estúdio Latino entre Fevereiro e Junho para responder à falta de política cultural municipal no Porto


O colectivo de nome “Variação da Cultura” surge para suprir uma carência que alguns criadores da cidade do Porto há muito têm vindo a sentir de forma persistente: A inexistência de uma política cultural municipal integrada capaz de gerar sinergias.
Numa cidade onde, apesar de tudo, se tenta combater a apatia, é irrespon...sável não existir uma oferta contínua, alternativa e experimental aos valores instituídos.

Pelo menos 15 companhias e criadores da área do teatro, dança e cinema do Porto decidiram alugar uma sala para apresentar espectáculos regularmente, numa resposta à falta de “uma política cultural municipal”.

Assim, o movimento, que reúne várias companhias e artistas em nome individual e que recebeu a designação de “Variação da Cultura”, alugou a Sala - Estúdio Latino, do Teatro Sá da Bandeira onde, a partir de quinta-feira, começa a apresentar uma programação “continuada e diversificada”.



Programação Geral - Fevereiro a Junho


“NORMA“.
Teatro da Palmilha Dentada
11 de Fevereiro a 7 de Março - Quarta a Domingo 21h46



Texto: Ricardo Alves e Salgueirinho Maia com Ivo Bastos e Rodrigo Santos
Encenação: Ricardo Alves
Direcção Plástica: Sandra Neves

Sinopse
“Livro das Normas 34:2 Estando três fariseus sentados, deles se abeirou uma mulher. E ela lhes ofertou um prato com dois farináceos. E por entre os três se encontrou a forma justa de dividir a oferenda. E não é conhecida a forma como o fizeram porque modesta é a pobreza .

Livro das Normas 34:3 E no dia seguinte tornou a mulher a se abeirar dos três fariseus que se achavam ainda sentados. E perante eles depositou nova oferenda, um prato com quatro farináceos. E entre eles se discutiu a forma justa de dividir a nova oferenda e do mal daí sucedido ainda hoje se sentem os ecos

Livro das Normas 34:4 De olho por olho em dente por dente a discussão cresceu, porque a necessidade é prazenteira e o luxo pérfido. Já o sol se punha sobre o deserto de Paran quando a disputa amainou.”

A nova peça da Palmilha Dentada será o mais ambicioso dos trabalhos da companhia. Inteiramente falada nas línguas da época, Aramaico, Hebraico e Mirandês, decorrerá entre as águas separadas do Rio Douro. Esta é também uma peça sobre o aumento do cepticismo na sociedade actual.

Jesus Cristo disse “Abençoados os que crêem sem ver”. Respeitamos, mas venham ver na mesma.



"O Escadote"
Tenda de Saias
17 a 21 de Março - Quarta a Domingo 21h45


Criação Colectiva
Texto: Jaime Salazar Sampaio
Interpretação: Xana Miranda e Tânia Dinis

A Tenda de Saias é uma companhia de Teatro não subsidiada residente na Fábrica da Rua da Alegria no Porto, espaço partilhado, desde 2005, por várias companhias de teatro, uma produtora de cinema, um projecto musical e elementos de outras áreas artísticas.

Em 2006, a Tenda juntou-se ao núcleo da Fábrica da Rua da Alegria, tornando-a assim também o seu espaço de ensaios, reuniões e criações.

A companhia formou-se, legalmente, a 20 de Dezembro de 2007 e foi fundada por Maria do Carmo Sousa, Olinda Favas, Susana Madeira, Tânia Dinis e Xana Miranda, actrizes formadas em Estudos Teatrais pela ESMAE do Porto, em 2006.

Actualmente, a Tenda de Saias já não conta com Maria do Carmo Sousa.

A ideia da formação surgiu quando as suas fundadoras estavam no último ano do curso na ESMAE, a fazer os chamados “Projectos Colectivos” e reflecte uma afinidade artística e desejo comum de trabalhar em colectivo dos seus membros.

A Associação Cultural - Tenda de Saias tem objectivos culturais e artísticos que se traduzem na criação, produção e apresentação regular de espectáculos, promoção de workshops na área do teatro, captação de novos públicos e enriquecimento artístico da cena cultural da cidade do Porto, através do uso de linguagens contemporâneas do espectáculo.


"NÃO"
Helder Guimarães
24 a 28 de Março - Quarta a Domingo 21h45
23 a 27 de Junho - Quarta a Domingo 21h45

Criação e Interpretação: Helder Guimarães:
Produção Executiva: Sandra Simões

Sinopse
Este não é um espectáculo. Este é um não-espectáculo.
Esta não é uma sinopse. É uma não-sinopse.
Tu não és um leitor. És um não-leitor.
Ok, admito: o espectáculo ainda não está pronto e, por isso, ainda não tenho sinopse. Sei sobre o que vou falar, sei o que quero dizer... Mas se o disser agora, para que é que vais pagar bilhete? Um espectáculo é criado para ser visto, é para isso que ele existe. Não é para falar sobre ele antes, não é para reflectir sobre ele antes que ele exista. Felizmente, como este é um não-espectáculo, não preciso de pensar assim. Por isso, posso terminar este texto fazendo uma análise profunda e poética do mesmo não espectáculo sobre o qual não quero falar. Posso fazer tudo isto, mas não o vou fazer. Ainda tenho a liberdade para quebrar a ditadura das sinopses vagas e bonitinhas. Porque é muito fácil fazer sinopses, no fundo é apenas um conjunto de palavras artísticas e crenças vagas alinhadas para fazer o leitor dizer "Isto deve ser bom!". Mas eu não quero leitores, porque esses não têm pensamentos próprios quando lêem sinopses. Eu quero não-leitores para esta não-sinopse. É por isso, que farei um não-espectáculo.


“7:AM”
Teatro da Palmilha Dentada
1 de Abril a 9 de Maio - Quarta a Domingo 21h46

Texto e encenação: Ricardo Alves
Direcção Plástica: Sandra Neves

Na sua última produção a Palmilha Dentada lançou um desafio ao seu público: o de ser co-produtor na primeira produção deste ano. A resposta recebida foi significativa - 914 contratos. Mais do que o valor obtido, consideramos significativa a disponibilidade do público em aderir à proposta como uma prova da confiança que em nós deposita. Esse facto torna a nossa próxima produção algo de muito íntimo na nossa relação com o público. Por isso optámos por reflectir sobre um dos momentos mais privados da vida diária de cada um: o despertar.

São 7 da manhã o despertador toca, é o momento em que abandonámos os braços de Morfeu e reabrimos a caixa de Pandora. Este espectáculo é uma longa série de despertares que vão narrando as histórias de diversas personagens que de “manhã acordarão para o que não lhes apetece”.


NOITES BRANCAS
Companhia Chão Concreto
12 a 30 de Maio - Quarta a Domingo 21h45


Texto: Fiódor Dostoiévski
Tradução: Filipe Guerra e Nina Guerra
Dramaturgia: Rodrigo Santos
Encenação: Rodrigo Santos
Interpretação: Ivo Bastos e Nuno Preto

O conto

Um homem vagueia, sozinho, por S.Petersburgo - a cidade em peso, essa, vagueia pelos verões do campo. Uma mulher espera, sozinha, apoiada no parapeito do canal. Um oportunista, cambaleante e pouco respeitável, ensaia uma abordagem agreste e atrevida à menina do chapéu amarelo. O primeiro, o nosso sonhador, salta de rompante para o outro lado da rua - qual herói improvisado! – e afugenta a ameaça. Os ânimos acalmam. A donzela respira fundo. As mãos apertam-se. É então que ele se apercebe: uma mulher. Conheceu finalmente uma mulher! Depois disso vão encontrar-se ali mais quatro noites. Ela porque espera. Ele porque alimenta a sua espera. O amor há-de chegar de manhã. Quando a noite branca acabar. Quando a realidade tornar tudo estranho outra vez.“Noites Brancas” é um dos maiores romances da literatura mundial. Uma incursão atípica e genial de Fiódor Dostoiévski pela estética do Romantismo.


O espectáculo
A premissa central de uma adaptação da obra russa tem, como incontornável primeiro, o romance de amor entre o personagem anónimo – o Sonhador – e Nástenka. A história de amor assume-se como motor operativo - em discurso directo, dialogante - para um tratamento dramaturgico do enredo. Não obstante, esta evidência não ofusca aquela que será a pedra basilar para a construção deste espectáculo: a solidão e o diálogo interior do Sonhador dostoiévskiano.Partindo de dois actores, a proposta é fazer uma incursão ao mesmo texto - respeitando a estrutura literária e formal - mas operando uma subversão dramaturgica subtil, no sentido de perpetuar o ponto de partida comum ao universo de dostoievski: o monólogo. Ambos contam a história, que é a sua, porque ambos são o mesmo Sonhador. O espectro do sonho é ampliado e o discurso ganha uma vida diferente, ainda mais próxima da memória afectiva, ao passar para o plano indirecto. O Sonhador entra e sai da sua própria história; encena-a; relata-a; confirma-a. O uso de dois actores potencia o jogo cénico e vai permitir uma abordagem essencialista e objectiva, procurando sempre o âmago das palavras e das emoções. O uso de dois actores homens tem como vantagem dramaturgica impossibilitar a concretização da imagem feminina, perfeita, sonhada e sempre idealizada. O resultado é um ensaio sobre a solidão, numa espécie de solilóquio dialogante.


O Chão Concreto
Chão Concreto é um projecto teatral sem forma de companhia.

Às tantas horas do dia x, fulano estava há um par de horas apático. Cicrano falava, gracejava, pensava, observava e, depois de muito formalizar, bocejava fórmulas antigas para um placebo eficaz. Como quem pinta um quadro. Iam já no 30º dia. Cicrano convicto da cura fácil e fulano descalço, numa caixa preta sem janelas. Isto mais um dia. E outro. E assim mais outro.Ao dia 34, fulano decidiu calçar as botas e sair um pouco. Cá fora estavam todos de boa saúde! Surpreendentemente, fulano percebeu que todos respiravam bem e corriam grandes distâncias transpirando saúde e coisas normais... “Para quê então o xarope?!”, pensou. Excitado com a descoberta, tornou meia volta na direcção da caixa negra e entrou de rompante no escuro, rasgando o silêncio e o cheiro barato a tabaco de artista:Queria contar tudo o que vira! Queria dizer que lá fora todos gritavam e falavam de coisas normais! Queria dizer que cuspiam saúde a jorros e que era um erro pensá-los enfermos! Queria dizer que não se trata de curar, mas de conversar! Queria pedir que os deixassem ficar acordados em vez de lhes fecharem os olhos à força com luzes e muitas cores!...Queria falar como os outros mas estava a dormir no 1º acto. Chão Concreto é um novo projecto teatral da cidade do Porto. Parte de uma vontade de Rodrigo Santos – de encetar um trabalho de pesquisa teatral continuado e que se deseja constante – e de muita boa vontade de alguns amigos e bons artistas, para a concretização deste primeiro espectáculo. Projecto não financiado, pretende assumir-se como mais uma força viva da prática teatral da cidade. Não tem outra razão de ser que não seja a vontade de ver mais gente sentada numa sala de espectáculos: pretende comunicar e ser comercial para não depender de terceiros.



“Confissões de um carrasco na hora de ir para cama”
Mau Artista
3 a 20 de Junho - Quarta a Domingo 21h45

texto e encenação: Nuno Preto
Cenografia: Ricardo Preto

Confissões de um carrasco na hora de ir para a cama” é uma história sem nomes. Mortos sem identidade.

Fantasmas? Ou pessoas sem vontade própria comandadas por uma Ordem? Esse conceito de “Rebanho” um rebanho de carneirinhos, animal esse que usamos para adormecer quando nos falta o sono. Porquê? Para nos convencermos de quê? Que somos todos iguais, animais sem vontade própria? E quando o inconsciente se revolta em relação a isto não nos deixando dormir, nós convencemo-lo disparando “Um Carneirinho… dois Carneirinhos… três Carneirinhos…” Somos todos iguais, Todos. Será que sim? Será que a Ordem não poderá ser alterada? E quando alguém chega para a alterar, porque será que a primeira palavra que nos sai é “Cala-te!”? Por medo.

Talvez seja isso, um espectáculo sobre o medo… medo de nos vermos sozinhos. Estar por estar. Magoar porque sim. Porque a Ordem assim o exige.

Mas afinal que raio de Ordem é essa?!


“Rädda”
Segunda Vez
6 a 11 de Julho - Terça a Domingo 21h45


Encenador: Projecto Colectivo
Texto: Stig Dagerman

O projecto “Rädda”, é formado por duas partes que se complementam num todo.

Uma das partes consiste numa peça de teatro sob a forma de um monólogo, que cruza o lado biográfico do autor com o texto “A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer”. O texto final será o da obra atrás referida, complementado com outros textos do autor (“Vestido Vermelho”, “As Sete Pragas do Casamento”, “A Ilha dos Condenados”, “Jogos da Noite”, “Outono Alemão”, “A Serpente” e “A Sombra de Marte”).

A outra parte consistirá num filme realizado em alta definição (HD/FullHD) que explora todo o universo de Stig Dagerman – o Medo, a Fé, a Solidão, a Melancolia, o Suicídio, o Abandono, a Mentira, a, Angustia, a Morte e a Literatura… – recorrendo também essencialmente do texto “A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer”.

A apresentação pública do projecto “Rädda”, será a conjugação destas duas partes como se fosse apenas um objecto só e não separadamente.

Posteriormente, numa segunda fase, o filme será continuado, dando origem num projecto de filme isolado, dissociável da sua componente teatral.

A ligação das duas partes terá com ponto fulcral para além do universo e obra de Stig Dagerman, o facto de a interpretação ser feita pelo mesmo actor (Valdemar Santos).

O projecto “Rädda” será todo ele desenvolvido pelo colectivo “Segunda Vez”.



Programação Infância

Março a Junho - Sáb. e Dom. - 16h00

À semana para escolas

Março

“XaTa” Projecto de Poesia Teatral para a Infância
Tenda de Saias


Interpretação e criação: Tânia Dinis e Xana Miranda
Produção: Tenda de Saias
Este projecto de poesia teatral parte de um reportório que inclui grandes nomes da poesia portuguesa. XATA pretende mostrar que a poesia não é chata, através de uma mostra poética intensa e com sentido de humor, levada a cabo em espaços de café-concerto e outros espaços não convencionais.


Abril

“João Sem Medo”
Confraria das Estórias

Um espectáculo para a infância de objectos animados
Dramaturgia e Encenação de Ricardo Alves
Interpretação de Sara Costa, Sara Pereira ou Teresa Alpendurada
Cenários de Sandra Neves
Bonecos de Susana Azevedo
Figurinos de Sara Costa

Do espectáculo
"As Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo" são um "divertimento escrito por quem sempre sonhou conservar a criança bem viva no homem". João, o protagonista desta história, nasceu em “Chora-que-logo-bebes” uma pequena e metafórica aldeia cercada por um muro. Recusando a tristeza e a melancolia que dominam a vida da aldeia, João salta o muro e parte à aventura pelo reino mágico e perigoso que rodeia a aldeia. Uma maravilhosa fábula sobre a liberdade e a coragem baseada no livro "As Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo" de José Gomes Ferreira.


Do grupo
A Confraria das Estórias é um novo grupo de teatro da cidade do Porto que orientará as suas criações para a infância e jovens públicos.
A direcção artística é de Ricardo Alves e integra a companhia um grupo de jovens criadores.


Do Autor
José Gomes Ferreira (1900-1985) foi jornalista, escritor e poeta. Com uma vasta obra publicada iniciou a sua carreira com a publicação do livro de poesia “Lírios o monte em 1918.
Foi colaborador de vários jornais e revistas, tais como a Presença, a Seara Nova e Gazeta Musical e a Todas as Artes. Esteve ligado ao grupo do Novo Cancioneiro, sendo geral o reconhecimento das afinidades entre a sua obra e o neo-realismo. José Gomes Ferreira foi um representante do artista social e politicamente empenhado, nas suas reacções e revoltas face aos problemas e injustiças do mundo. Mas a sua poética acusa influências tão variadas quanto a do empenhamento neo-realista, o visionarismo surrealista ou o saudosismo, numa dialéctica constante entre a irrealidade e a realidade, entre as suas tendências individualistas e a necessidade de partilhar o sofrimento dos outros.


Das Aventuras de João Sem Medo
Inicialmente publicado em fascículos juvenis no jornal “O Senhor Doutor” em 1933, foi posteriormente coligido num romance em 1963. Em nota de segunda edição em 1973 José Gomes Ferreira disse: “E o sentimento de liberdade feliz com que senti correr a pena no papel, mesmo quando a constrangia a não cair no sentimentalismo moralizante. Ou o prazer que ainda hoje me recreio com algumas páginas deste divertimento pícaro, sempre esperançado que o meu gozo, suspeito de vaidade efémera, contagie os leitores mais relapsos e os convença a lerem esta saga de contestação mansa, vencendo o preconceito de nela entrarem gigantes, fadas e bruxas.

Bruxas? Não existirão - dirão os senhores peremptórios, naturalistas e suficientes.

Pois não.

Mas a caça às bruxas, isso afirmo-vos eu que há.”



Maio

“Gil e Vicente”
Mau Artista


Obra Original: Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente
Encenação: Paulo Calatré
Interpretação: Nuno Preto e Pedro Damião
Cenografia e Figurinos Ricardo Preto e Teresa Corte Real
Desenho, montagem e operação de Luz: Francisco Tavares Teles
Design Gráfico: João César Nunes
Fotografia: Paula Preto
Responsável artístico: Paulo Calatré
Consultora Pedagógica: Virgínia Maria dos Santos Coutinho
Produção Executiva: Marta Lima


Sinopse:
Dois “clowns” em tropelias pela viagem que Gil Vicente propõe de Barca até ao Inferno. Um espectáculo enérgico onde o trabalho físico dos actores é determinante para o desdobramento dos personagens que nascem e morrem constantemente no actor. Uma abordagem que, apesar de cómica, pretende focar igualmente o lado trágico que a morte tem para cada um de nós. Num breve instante revemos o caminho que construímos e percebemos o destino que nos reserva a eternidade. Um jogo de adereços e luz que, agindo em consonância com a fisicalidade, formam uma base de sustentação dos texto original. O texto não sofrerá alterações, mas todos os jogos cénicos permitem uma leitura alternativa da obra, focando alguns aspectos que nem sempre são abordados no contexto da sala de aula, oferecendo uma modalidade diferente de leitura da obra.



7 a 13 de Junho

“Caça Palavras”
Teatro do Frio

Encontro e debate dos Precários Inflexíveis (14 de Fev.)


Discutir o combate à precariedade
Domingo, 14 de Fevereiro de 2010
10:00 - 19:00
Local: Casa do Brasil
Rua: 63, Rua São Pedro de Alcântara
Lisboa


Precários Inflexíveis estão agora a terminar a campanha da petição Antes da Dívida Temos Direitos que realizámos com outros movimentos de precários e que recolheu mais de 10 mil assinaturas.

E achamos que está na altura de tomarmos muitas decisões sobre o que vai ser o futuro da acção do PI nos próximos meses.

Nesta reunião ser novo ou velho no PI não interessa, é uma assembleia onde debatemos de igual para igual sempre com os olhos postos no que devemos fazer para combater a precariedade. Não há ideias a mais. Precisamos de todos/as.

O encontro será este Domingo (dia 14/02) na Casa do Brasil (mapa) e a Ordem da Trabalhos proposta é a seguinte:

10h. Situação política / balanço de nossa intervenção recente
13h. Pausa para Almoço
14h. Perspectivas de intervenção
17h. (re)Organização:
19h. fim

Exposição «Resistência. Da alternativa Republicana à luta contra a Ditadura (1891-1974)» está patente no centro português da fotografia no Porto


“RESISTÊNCIA. Da alternativa Republicana à luta contra a Ditadura (1891-1974)”

A República que se instaurou há cem anos atrás está na origem da democracia em que vivemos. A construção da democracia teve um contributo essencial das lutas dos republicanos contra a Monarquia e, depois de 1910, em defesa da República.

Em 1926, ela caiu às mãos dos militares autoritários. Implantou-se em Portugal uma longa ditadura de 48 anos. Durante esse quase meio século, houve sempre quem resistisse: quem lutasse contra a opressão, e quem tivesse enfrentado corajosamente a repressão dos direitos e a negação das liberdades: republicanos, anarquistas, comunistas, socialistas, católicos progressistas, democratas de todas as cores, incluindo alguns monárquicos. Uns organizaram revoltas armadas, outros foram resistindo no dia a dia.

Nesta exposição, procuramos retratar rostos, gestos, momentos da vida desses portugueses cuja resistência e luta é, de forma decisiva, responsável pela nossa liberdade. Os ideais em nome dos quais estes homens e estas mulheres lutaram foram muito diversos e, muitas vezes, contraditórios. Mas é importante fazer perdurar a memória de quem lutou pela instauração de uma República emancipadora, de quem lutou pela sua preservação contra as ameaças de regresso ao passado, de quem resistiu contra a imposição da longa ditadura salazarista que se lhe seguiu, e de quem, por último, conseguiu reunir em 25 de Abril de 1974 as condições para a derrubar de uma forma tão irresistivelmente não violenta.

Núcleos
I Sant’Ana - A Caminho da República 1891-1910
II Pátio - O 5 de Outubro
III Senhor de Matosinhos - Implantar e defender a I República 1910-18
IV Santo António - Restauração e Fim da I República 1918-26
V Santa Teresa - A Ditadura e o Reviralho 1927-31
VI Átrio das Colunas - Uma Ditadura para durar 1932-34
VII Sala das Colunas - Resistir 1934-58
VIII Átrio do Tribunal - O Furacão Delgado 1958-62
IX Sala do Tribunal - Da Guerra Colonial ao 25 de Abril de 1974

Esta exposição é organizada pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República e comissariada por Tereza Siza e Manuel Loff.

Há um catálogo sobre a exposição editado pela Imprensa Nacional








Edifício da Ex-Cadeia da Relação

Campo Mártires da Pátria

4050-368 Porto

Telef.: 222 076 310 / Fax: 222 076 311

O Mapa Etno-musical de Portugal, elaborado por Júlio Pereira, é apresentado em Águeda (11 de Fevereiro)



Na véspera do concerto de Júlio Pereira nas Sextas Culturais, o músico apresenta em Águeda o Mapa Etno-musical de Portugal. A conversa com o público terá lugar na Casa do Parque da Alta Vila, na quinta-feira 11 de Fevereiro, pelas 21h30, com entrada livre.

Júlio Pereira apresenta em Águeda o Mapa Etno-musical de Portugal
Casa do Parque da Alta Vila
Quinta 11 Fevereiro, 21h30
entrada livre


Este mapa procura contribuir para a divulgação da música tradicional portuguesa e dos respectivos instrumentos. Não pretende ser uma obra académica ou a palavra final e única, mesmo que sintética, sobre esta matéria, mas, não o sendo, segue com rigor a palavra de quem lhe consagrou todo o seu trabalho.

O critério de divisão geográfica por já desusadas províncias, ainda que discutível (como tudo…), é porventura o mais adequado e eficaz, atendendo às particularidades geográficas e sociais de cada região e à permanência dos seus nomes nanossa memória.

Adoptou-se, porém, genericamente, a distinção de Ernesto Veiga de Oliveira, figura maior e indisfarçável deste trabalho, entre o litoral do Minho ao Tejo, depois prolongado na costa algarvia - festivo, social e folgazão -, e o interior dos planaltos transmontano e beirão, que se estende, embora com particularidades, ao Alentejo - austero, grave e cerimonial.

De região em região, através de um mapa de Portugal povoado de pequenas imagens, a que se associam gravações áudio e textos explicativos, é possível calcorrear o país, de forma interactiva, através das suas tradições e instrumentos musicais. O Mapa Etno-musical de Portugal é um projecto alojado no centro virtual do Instituto Camões e coordenado por Júlio Pereira, autor da primeira versão do mapa em 1988, então em papel, como encarte do marcante disco “Miradouro”.


http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/mapa-etno-musical.html

http://www.juliopereira.pt/


Na base do mapa estão os levantamentos feitos pelo etnólogo Ernesto Veiga de Oliveira, que foi director do Museu de Etnologia e que «dedicou cerca de 40 anos da sua vida ao estudo das raízes tradicionais» portuguesas, conjuntamente com Benjamim Pereira, e pelo muito conhecido musicólogo Michel Giacometti.


Há 20 anos, quando fez uma primeira versão do mapa, Júlio Pereira baseou-se apenas em Veiga de Oliveira, que tem uma obra por ele considerada «mais aprofundada». Mas agora neste projecto, João Luís Oliva não só recorre a Giacometti como a José Alberto Sardinha, Domingos Morais, Artur Santos e outros – «todas as pessoas que estudaram o nosso país a este nível foram evidentemente consultadas», garante.

No entanto, o objectivo do mapa «não é de todo fazer uma coisa altamente aprofundada, para especialistas, sobre etno-musicologia», sublinha Júlio Pereira. «O objectivo é exactamente o contrário». Pretende «satisfazer a curiosidade» das pessoas, apostando no conceito ‘sabia que…’. «Com rigor, mas de uma maneira acessível» a qualquer um, diz.

Em última análise, Júlio Pereira ambiciona que o mapa, ou uma versão dele e da informação que carreia, chegue mesmo às crianças das escolas portuguesas. «Acho muito mais interessante saber quais os instrumentos e o som deles, os sons de um país ou de uma cultura, do que saber de fardas ou de outro tipo de coisas», sustenta.

O autor do emblemático disco Cavaquinho (1981) defende as virtudes didácticas de uma tal abordagem, exemplificando: Portugal tem cinco tipos de viola, todas com o mesmo número de cordas, tamanho mais ou menos idêntico e som parecido. O que é que difere? O timbre. E esse, para além das especificidades da técnica do construtor, reflecte as madeiras com que foi construído o instrumento, que variam de região para região. Uma criança pode ficar assim a saber quais as árvores do Minho, onde se fabrica a viola braguesa, ou do Alentejo, onde existe a viola campaniça. «Isto é igual para tudo, para flautas, para instrumentos de percussão, para o que quer que seja».

Se o mapa retrata o adquirido histórico da música tradicional portuguesa, nem por isso representa um qualquer tipo de exumação arqueológica musical. Porque, como sublinha Júlio Pereira, a situação da música e dos instrumentos tradicionais não é aquela que os media deixam transparecer. Com uma música «cada vez mais industrializada, mais comercializada», a rádio «só passa na sua grande maioria um determinado tipo de música anglo-saxónica», considera Júlio Pereira, que pergunta: «E então o resto da música?».
Todavia, mesmo nos meios académicos da etnologia, há algumas décadas, a música tradicional portuguesa era considerada moribunda. Domingos Morais, professor da Escola Superior de Teatro e Cinema e que colaborou com Ernesto Veiga de Oliveira na 2ª edição do livro deste, dedicado aos Instrumentos Musicais Populares Portugueses, escreve que Jorge Dias falava já em 1970 da «degradação da música tradicional portuguesa a partir dos anos 20, como um processo irreversível a curto prazo, que justificava a adopção de medidas eficazes para a sua salvaguarda». O próprio Júlio Pereira, segundo refere, se deixou contaminar, quando julgou, por exemplo, que o bandolim tinha morrido (v. artigo em baixo).


De facto, contra todas as expectativas, a música tradicional resistiu e está em expansão. «Estas últimas décadas, a seguir ao 25 de Abril, foram tão fortes… Só que não são visíveis», reconhece. Mas as culturas, acrescenta, «não morreram ao longo destes anos todos. Eu continuo a viver num determinado país, numa determinada zona do mundo que, ainda assim, produz objectos através das características da sua própria região».

As origens do mapa

Na origem do mapa que vai estar em linha no Centro Virtual Camões está a produção em 1988 do disco Miradouro, de Júlio Pereira.

«Nessa altura, lembrei-me de fazer um disco onde cada um dos temas fosse baseado nos elementos etno-musicais de cada uma das nossas regiões». Rapidamente lhe veio a ideia de ilustrar o projecto com um mapa, mostrando os instrumentos de cada uma das regiões.

Juntamente com o então director da Livraria Opinião, Hipólito Clemente, o designer gráfico Henrique Cayatte e o produtor musical Alberto Lopes, passou aos factos. E assim surgiu um mapa em papel, de 100X70cm, que acompanhou a edição do disco, ainda em vinil, com uma capa com recortes que permitiam vê-lo.

Há dois/três anos, quando colocou o mapa na sua página na internet, Júlio Pereira falou com Henrique Cayatte, que o desafiou a refazer o mapa, tanto mais que o original era em papel e, obviamente, não tinha som.


O texto original apresentava entretanto algumas lacunas, que o recurso a João Luís Oliva, uma pessoa «rigorosa» e «ligada à História toda a vida», permitiu colmatar.

Júlio Pereira na próxima Sexta-feira Cultural ( 12 de Fev.) em Águeda

É portuguesa uma das mais prestigiadas big bands de jazz a nível mundial: a Orquestra de Jazz de Matosinhos, sob a direcção de Carlos Azevedo e Pedro Guedes, apresenta em Águeda um programa especial dedicado a Duke Ellington, Count Basie, Glen Miller e Benny Goodman, revivendo muitas décadas depois, os anos pioneiros do swing. O jazz também se dança? Aquele que vai abrir as Sextas Culturais, sim. A Orquestra de Jazz de Matosinhos mostra, neste concerto, além de um inigualável poderio sonoro, uma notável capacidade de mergulhar na história do jazz e de fazer o público reviver ambientes inesquecíveis. No Cine-Teatro São Pedro como no Carneggie Hall em Nova Iorque.


12 FEVEREIRO 2010 -
Júlio Pereira
Inconfundível, Júlio Pereira supera-se a cada novo projecto. Grande responsável, com discos marcantes, pela revitalização dos cordofones tradicionais portugueses, sempre os submeteu à frescura de novas soluções acústicas. No último álbum “Geografias”, com Sofia Vitória e Miguel Veras, parece condensar todo o património estético de trinta anos de carreira. Ao centro, um bandolim e o seu tocador. À volta, o pulsar contemporâneo da diversidade, eterna ousadia de um músico generoso e genial. O concerto de Júlio Pereira nas Sextas assinala a maturidade da tournée “Geografias”, nas vésperas do lançamento do seu próximo projecto, do qual desvendará em Águeda os primeiros traços.


12 MARÇO 2010 - Bernardo Sassetti Trio
Um piano às mãos de Sassetti não é um piano, é a própria música! Com formação clássica, Bernardo enveredou por uma carreira de pianista de jazz e só mais tarde, como sublime compositor, se descobriu na música para cinema. Se tanto na cena nacional e internacional a obra de Sassetti tem merecido louvores de primeira linha, em Portugal os seus concertos são raras oportunidades. Águeda vai ter uma delas. Bernardo Sassetti regressa ao palco do Cine-Teatro São Pedro, agora em trio com Carlos Barreto (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria), os seus mais telepáticos parceiros, na semana de lançamento do novo disco “Motion” em Lisboa, Porto e Águeda.



9 ABRIL 2010 -
Aduf
José Salgueiro é, já o sabemos, um dos mais impressionantes e versáteis percussionistas portugueses. Mestre-de-cerimónias de um projecto que concebeu há uma década atrás para a Expo’98, Salgueiro fez agora renascer Aduf com a cumplicidade musical de José Peixoto, até então guitarrista dos Madredeus. A partir da inspiração visual do adufe, instrumento de percussão de forma quadrada, tradicionalmente tocado por mulheres na Beira Baixa mas de origem árabe, este espectáculo é uma autêntica celebração musical tocada em adufes gigantes. Oito músicos em palco estabelecem diálogos com o passado, assentes numa linguagem urbana e contemporânea, com um efeito cénico absolutamente surpreendente.


14 MAIO 2010 -
Carminho
Carmo Rebelo de Andrade, 25 anos, mulher do Fado. Cresceu com ele sempre por perto, mas sempre se esquivou arisca, a fadista. O Fado enamorou-se dela. Carminho não fez caso, deixou-o à espera, viajou, foi à sua vida. E o Fado a suspirar, sofridamente, nas desprendidas cantorias da menina que se fez gente. Carminho, franco e arrasador sorriso, deixou-se enfim cortejar, mas só agora se quis afundar nele. Hoje, em palco, é bem mais que uma fadista. Carminho é o encanto da sua própria história até ser mulher. Do Fado.


11 JUNHO 2010 -
festim / Rare Folk
Alma celta em estilo livre. Da multicultural Sevilha, caldeirão de culturas e tradições, os Rare Folk são precursores da convivência sonora que funde o folk celta com rock freestyle, numa poção de vanguarda. As tradições passam por um processador estilístico de alta voltagem que dispara uma música carregada de energia e adrenalina. Soam compactos, virtuosos, incomparáveis, nesse estilo de folk raro que eles mesmos criaram. Qualquer definição da música destes andaluzes só se torna definitiva ao ouvi-los. No fecho das Sextas Culturais, com Rare Folk abre-se simultaneamente o ciclo de concertos do festival intermunicipal de músicas do mundo em Águeda, a capital do Festim!

Percurso na Faia Brava - caminhada de interpretação na Reserva Biológica ( 13 de Fevereiro)

Percurso na Faia Brava – caminhada de interpretação na Reserva Biológica (13/02/2010 )

A Associação Transumância e Natureza (ATN) convida todos os interessados para uma viagem ao património natural e cultural do vale do Côa, percorrendo caminhos antigos usados por moleiros e pastores, nos tempos em que este vale pulsava de vida humana.

Durante esta saída de campo terá a oportunidade de observar paisagens magníficas de escarpas, veredas, lameiros e linhas de água, com cores diferentes, consoante a estação do ano. Sobre as fragas do Côa pairam também aves emblemáticas, como o grifo ou a águia-real, e com alguma sorte poderá também descobrir algumas aves ameaçadas, como a águia-de-bonelli, o abutre-do-egipto e a tímida cegonha-preta. Todas estas aves nidificam nas escarpas do rio Côa.
Outros pontos de interesse deste percurso são elementos do património arquitectónico local: os pombais tradicionais, casebres tradicionais e caminhos estreitos ladeados por muros de pedra. Terá também tempo para conhecer o projecto de conservação da ATN no vale do Côa, a Reserva da Faia Brava.
Todas estas saídas de campo serão acompanhadas de um guia da ATN, que dependendo da época do ano, ajudá-lo-ão a interpretar a paisagem, os valores naturais e a história desta terra da Faia Brava. Apoie a conservação da natureza da ATN, passando um dia inesquecível no vale do Côa!

Características do percurso: 10km de percurso circular, a pé.
Ponto de Encontro: 10h – Igreja de Algodres. Os participantes devem levar a sua viatura até Algodres, local onde se inicia o percurso. Inclui o acompanhamento por guia local.

O que trazer? Botas de montanha ou calçado desportivo, roupa confortável (de preferência em tons neutros), chapéu ou gorro, almoço-volante e água, máquina fotográfica, binóculos (facultativo).
Preço: 5€/pessoa

II Asestrela - Encontro com a montanha (12 a 15 de Fevereiro)




Associação Cultural dos Amigos da Serra da Estrela organiza este ano, nos dias 12 a 15 de Fevereiro, o II ASESTRELA - Encontro com a montanha.

Trata-se de um acampamento invernal no Covão d'Ametade (a 1.500 metros de altitude) que pretende reunir os que sabem e querem apreciar o que a serra da Estrela tem de melhor: o seu ambiente único.

Estão previstas diversas actividades, algumas enquadradas pela organização, outras ao sabor de quem as realizar, como caminhada de montanha, escalada em rocha ou gelo e ainda um desafio fotográfico etc.

O encontro não se destina apenas a montanhistas com créditos firmados, antes pelo contrário: está aberto a todos. Mas deve ter-se em conta que as condições climatéricas nesta altura do ano podem ser pouco menos que inóspitas, pelo que todos os participantes devem vir preparados (e equipados) para o que der e vier. Em particular, a organização não fornece roupa ou sapatos impermeáveis, tendas ou sacos cama.

A participação em algumas actividades mais técnicas enquadradas pela organização pode não ser autorizada àqueles que não dispuserem do equipamento mínimo.





Todos os contactos, devem ser dirigidos à:

ASE - Associação Cultural dos Amigos da Serra da Estrela.
Rua General Póvoas, 7 - 1º
Manteigas
6260-173 Manteigas
Telefone: 96 905 08 29
E-mail: asestrela@gmail.com

http://ase.asestrela.org/

http://www.asestrela.org/


Programa

Sexta Feira - Dia 12 de Fevereiro

• 17h 00m - Abertura da Recepção e Montagem de Tendas

Sábado - Dia 13 de Fevereiro

• 09h 00m - Abertura da Recepção e Montagem de Tendas
• Dia Livre para quem, não quiser participar na actividade de Escala em Rocha ou Gelo (atenção, para participar nesta actividade deve estar preparado fisicamente, e equipado com o material adequado para a prática desta actividade.
• 10h 00m - Saída para a Escalada Rocha ou Gelo, em Grupos (é necessário inscrição na recepção)
• 20h 30m - Convívio em volta do fogo de campo, com debate
sobre o tema "As Taxas nas Áreas Protegidas"

Domingo - Dia 14 de Fevereiro

• 08h 00m - Abertura da Recepção e Montagem de Tendas
• 08h 30m - Saída para a Caminhada de Montanha - Percurso Longo (*)
• 09h 00m - Saída para a Caminhada de Montanha - Percurso Pequeno (*)
• 20h 30m - Jantar Convívio, Oferta da Organização, em volta do fogo de campo, e entrega de lembranças aos participantes.

Nota: A Organização vai servir Feijoca e Vinho, os participantes para este jantar, têm que trazer Prato, Talheres e Copo.

A organização informa ainda, que não haverá mesas nem bancos, para tanta gente, portanto cada um tem que improvisar

Para Participar nesta refeição gratuita, tem que se inscrever até às 24 horas do dia 12 de Fevereiro de 2010


(*) A Distância e o Nível de dificuldade, dependem das condições climatéricas do dia e da hora no local do inicio, alertamos todos os participantes que estes percursos, são percursos de montanha, sem acesso a qualquer tipo de veículos.


Segunda Feira - Dia 15 de Fevereiro

• 11h 00 - Desmontagem de Tendas
• 13h 00 - Encerramento do ASESTRELA 2010



Já está online a webcam da ASE com imagens em tempo real sobre o Vale do Zêzere.

A webcam foi colocada no exterior do edifício da Pousada de S. Lourenço, Penhas Douradas, mediante um protocolo celebrado entre a ASE e o Grupo Pestana, garantindo assim os requisitos técnicos necessários e uma localização óptima com vista sobre a vila de Manteigas e o nosso magnífico vale glaciar.

A transmitir desde os 1280 metros de altitude, as imagens podem ser acedidas através de
www.asestrela.org/webcam