7.2.10

Edgar Morin e os sete saberes necessários à educação do futuro






Edgar Morin, pseudónimo de Edgar Nahoum (Paris, 8 de Julho 1921), é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês.
Pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro.
Durante a Segunda Guerra Mundial, participou da Resistência Francesa.
É considerado um dos principais pensadores contemporâneos e um dos principais teóricos da complexidade.

Os sete saberes necessários

Morin afirma que diante dos problemas complexos que as sociedades contemporâneas hoje enfrentam, apenas estudos de caráter inter-poli-transdisciplinar poderiam resultar em análises satisfatórias de tais complexidades
No livro Os sete saberes necessários à ed.ucação do futuro, Morin apresenta o que ele mesmo chama de inspirações para o educador ou os saberes necessários a uma boa prática educacional.

1º Saber - Erro e ilusão
Não afastar o erro do processo de aprendizagem. Integrar o erro ao processo, para que o conhecimento avance.

2º Saber - O conhecimento pertinente
Juntar as mais variadas áreas de conhecimento, contra a fragmentação. Para que o conhecimento seja pertinente, a educação deverá tornar evidentes:
• O contexto
• O global
• O multidimensional – o ser humano é multidimensional: é biológico, psíquico, social e afectivo. A sociedade contém dimensões históricas, económica, sociológica, religiosa.
• O complexo – ligação entre a unidade e a multiplicidade.

3º Saber - Ensinar a condição humana
Não somos um algo só. Somos indivíduos mais que culturais - somos psíquicos, físicos, míticos, biológicos, etc.
A educação do futuro deverá ser um ensino primeiro e universal centrado na condição humana. O humano permanece cruelmente dividido, fragmentado, enuncia-se um problema epistemológico e é impossível conceber a unidade complexa do humano por intermédio do pensamento disjuntivo, que concebe a nossa humanidade de maneira insular, por fora do cosmos que o rodeia, da matéria física e do espírito do qual estamos constituídos, nem tão pouco por intermédio do pensamento redutor que reduz a unidade humana a um substrato bio – anatómico

4º Saber - Identidade terrena
Saber que a Terra é um pequeno planeta, que precisa ser sustentado a qualquer custo. Idéia da sustentabilidade terra-pátria.

5º Saber - Enfrentar as incertezas
Princípio da incerteza. Ensinar que a ciência deve trabalhar com a ideia de que existem coisas incertas.

6º Saber - Ensinar a compreensão
A comunicação humana deve ser voltada para a compreensão. Introduzir a compreensão; compreensão entre departamentos de uma escola, entre alunos e professores, etc.

7º Saber - Ética do gênero humano
É a antropo-ética: não desejar para os outros, aquilo que não quer para você. A antropo-ética está ancorada em três elementos:
• Indivíduo
• Sociedade
• Espécie


Edgar Morin. Um Pensador Planetário
















Não dêem cabo do mundo ( canção pelo grupo Quadrilha)




Já tenho a alma incinerada p’lo medo
Já tenho o espírito meio globalizado
E há tanta coisa complicada combinada em segredo
Que a gente quer-se virar e não sabe p’ra que lado

Dizem que o mundo anda doido
Mais doido anda quem o faz
Diz que disse mas não disse
E anda tudo ao abandono
Quem não acreditar é só espreitar
P’lo buraco da camada do ozono

Não dêem cabo do mundo ainda cá temos muito a fazer
Não dêem cabo do mundo se não como é que se há-de cá viver

É só atritos e detritos na alma
Terra quente, guerra fria, ambiente em cuidados
São marcadas as cimeiras da calma
Cessar fogo, fogo posto, mil acordos falhados

Quem te manda sapateiro tocar tão mal rabecão
Hemisférios divididos, não se apaga o lume
És igual ou diferente, és mouro ou cristão
Tio Sam, então... salamalecum
Não dêem cabo do mundo...

E as ribeiras a correrem aflitas
São descargas e descargas e ninguém faz caso
Frases feitas e desfeitas, muitas coisas ditas
E se algumas foram escritas foi só por acaso

Cada um faz o que quer e ninguém faz o que devia
Mina anti-pessoal, fome triste sina
A ajuda humanitária chega qualquer dia
Foi comprada em Israel, vendida na Palestina.

Não dêem cabo do mundo...


http://www.quadrilha.net/principal.html

O direito internacional e a ocupação israelita dos territórios palestinianos: Evidências e desafios ( mesa-redonda no ISCTE-IUL, a 11 de Fev.)


Mesa Redonda
“O direito internacional e a ocupação israelita dos territórios palestinianos: Evidências e desafios”


Intervenientes no painel:
Paula Escarameia (Professora de Direito Internacional no ISCSP-Universidade Técnica de Lisboa e Membro da Comissao de Direito Internacional de ONU )
José Manuel Pureza (Professor de Direito Internacional e Relações Internacionais na Universidade de Coimbra)
António Cluny (Vice-Presidente da MEDEL (Associação Europeia de Magistrados pela Democracia e as Liberdades)
Alan Stoleroff (Professor de Sociologia no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa )
Maria Eduarda Gonçalves (Professora de Direito no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa )

Data e hora:
11 de Fevereiro de 2010 às 18h30

Local:
Auditório Afonso de Barros, ISCTE-IUL
Av. das Forças Armadas, Lisboa

Patrocínio:
Secção Autónoma de Direito - ISCTE-IUL
Comité Nacional de Apoio - Tribunal Russell para a Palestina

http://todosporgaza.blogspot.com/




Sessão de lançamento do Tribunal Russel para a Palestina

Enterro do sistema (16 de Fevereiro): perfomance, máscaras e folia na Costa da Caparica

Dia 16 de Fevereiro, terça-feira de Carnaval, 16 horas. Começam as iniciativas no projecto270 que este ano aprofundará ainda mais o seu trabalho na busca de uma comunidade sustentável.

Simbólicamente começaremos com um enterro. É um acto trans-religioso que tem como base o respeito e a esperança. É um acto que nos transporta a uma realidade que é comum a todos os seres vivos: a transformação.

Convidamo-vos a participar, trazendo convosco borras de café e cartão, desperdicio esse que será transformado em solo pelas companheiras minhocas, e dará por fim lugar a um canteiro de flores.

http://projecto270.blogspot.com/


Situado na estrada florestal que liga a Costa da Caparica à Fonte da Telha, entre a praia da Riviera e Praia da Rainha, o projecto270 desenvolveu-se tendo como base a agricultura biológica.

Tendo começado em Maio de 2002, como forma de dar resposta à pergunta “que posso eu fazer?”, dois cidadãos começaram a trabalhar de forma a encontrar soluções para as várias questões que a globalização colocava.

“Think global, act local” (pense global, actue no local) foi o mote, numa freguesia onde se desenvolvia um projecto de requalificação de uma àrea que está às portas de uma das capitais mais antigas da Europa que concentra o grosso da população do país.

A agricultura biológica foi então a porta de acesso para uma fronteira que teria de ser vivida para reatar os laços que ligavam as pessoas à Natureza, como forma de criar novas perspectivas de desenvolvimento local susténtavel.

Tendo sempre presente a sombra do Programa Pólis, e a incerteza do que iria (irá) acontecer na àrea abrangida por este, o projecto270 foi desenvolvendo o seu método de acção, co-associando a produção agricola e com a cultural.

É certo que um projecto deste género que apela à imaginação, criação e trabalho, seja visto com relutância pelas autoridades institucionais, mas existirá outra forma de fazer o desenvolvimento local sustentável?

Sendo a alimentação a base da vida, a comunidade é o suporte que permite ao individuo realizar-se como Ser. Um programa de reabilitação do espaço público tem de, no caso da Costa da Caparica, incorporar estas duas permissas pelas razões históricas inerentes e pela sua geomorfologia. A procura do indivíduo por espaços que lhe permitam alcançar a sua realização como Ser-social, coadona-se com a Costa da Caparica.

Pelo projecto270 passaram inúmeras pessoas que têm contribuido e usufruido, quer do espaço quer dos produtos produzidos. Para além disso levam consigo o conhecimento e a experiência de uma vida em harmonia com a Natureza.

A sensibilização e educação dos visitantes e participantes nos diversos cursos, workshops e actividades desenvolvildos nos últimos sete anos, demonstrou ser uma das mais-valias deste espaço, das pessoas para as pessoas.

Num mundo que se vê envolvido numa das maiores crises de sempre, que embarca o ambiente, a economia, a alimentação, a energia e o aspecto social, o papel a desenvolver na Costa da Caparica é propocionar aos cidadãos o constatar de soluções para estes problemas. Contra uma homogenização de uma paisagem, que se quer pública, integradora e orgânica.

Entrudo Chocalheiro em Podence ( Macedo de Cavaleiros) de 14 a 16 de Fevereiro de 2010


Ainda resistem em Portugal algumas celebrações do Entrudo que mantêm a sua singularidade e tradição. Em Trás-os-Montes salientam-se pelo menos duas localidades em que a festa do Entrudo ainda é o que era: Podence e Santulhão.

Em Podence, pequena aldeia situada a poucos quilómetros de Macedo de Cavaleiros, ninguém se atreve a opor às iras dos Caretos. Apenas as Matrafonas (raparigas disfarçadas de homens e vice-versa) são poupadas à sumária justiça carnavalesca, assaz singular no caso da aldeia transmontana: os demónios mascarados lançam-se ao assalto das moças e encostando-se a elas, ensaiam uma dança um tanto erótica, agitando a cintura e fazendo embater os chocalhos que trazem pendurados contra as ancas das vítimas.


Na investida bárbara que faz ecoar por toda a aldeia o alarido dos chocalhos e o tropel surdos dos passos, os Caretos levam tudo pela frente, indistintamente. Não conhecem entraves ou proibições: subir às varandas, trepar aos telhados ou correr pelo Largo da Capela. Tudo vale para «chocalhar» e misturar o tilintar dos chocalhos com os risos das raparigas.

Já em Santulhão, aldeia do concelho de Vimioso, a tradição é outra e os mascarados desfilam pelas ruas da aldeia, atirando farinha uns aos outros inclusive aos transeuntes que tentam escapar a tamanha algazarra. A festa espalha-se por toda a localidade, cumprindo-se uma tradição antiga que vai passando de geração em geração. A rebeldia dos mascarados é consumada com um concurso de máscaras e com o julgamento e queima do Entrudo, que encerra as festividades do Carnaval.

Venha conhecer de perto as antigas tradições das aldeias transmontanas.


ENTRUDO CHOCALHEIRO - 2010 em PODENCE ( MACEDO DE CAVALEIROS)
14 a 16 de Fevereiro


PROGRAMA

Dia 14 de Fevereiro - Domingo Gordo
9h00 - Batida ao Javali.
10h00 - Barraquinhas, Mostra e Venda de Produtos Regionais
10h00 - Passeio de Burros – “Do Careto ao Azibo”.
11h00 - Inauguração da Exposição de Fotografia
14h30 - Leilão Chocalheiro.
15h00 - Animação de rua, vários grupos convidados
(Latos de Bagueixe, Mira Bornes e Bombos das Arcas)
15h30 - Caretos à Solta.
17h30 - Merenda à Transmontana.
18h00 - Bailarico Popular – “Diatónicos” (Grupo de Concertinas)

Dia 15 Fevereiro - Segunda-feira

10h30 - Passeio de Burros – “Do Careto ao Azibo”.
10h30 - Raid Fotográfico.
10h30 - Barraquinhas, Mostra e Venda de Produtos Regionais.
15h30 - Gincana de Burros
19h30 - Noite Gastronómica (Feijoada no Pote).
21h30 - Pregão Casamenteiro – Casamentos
22h00 - Noite da “Máscara Mágica” com desfile,
Teatro de Rua “Mandrágora”
22h30 - Queimada
23h00 - Baile do Entrudo - “Roncos do Diabo” (Grupo de Gaiteiros de Lisboa)

Dia 16 de Fevereiro - Terça Feira de Carnaval

10h00 - Barraquinhas, Mostra e Venda de Produtos Regionais.
10h30 - Passeio Pedestre - Trilho dos Caretos.
A Partir das 15.00 Horas - Caretos à Solta
- Desfile de Marafonas
- Animação de Rua: Grupo de Gaiteiros
“Roncos de Diabo”, “Trouxa Mouxa” e “Pauliteiros de
Miranda”.
17h30 - Queima do Entrudo.


http://caretosdepodence.no.sapo.pt/

Faça aqui o download do folheto dos Caretos de Podence para poder divulgar a nossa tradição

Carnaval de Santulhão 2010 ( em Vimioso) de 13 a 16 de Fevereiro


CARNAVAL DE SANTULHÃO 2010

DE 13 A 16 DE FEVEREIRO

Programa

DIA 13 - Sábado

21h00 - BAILE DE MÁSCARAS

Concurso de Máscaras – Prémio para a melhor máscara

DIA 14 -Domingo

15h00 - CORTEJO DE CARROS ALEGÓRICOS

Concurso do Carro Alegórico mais criativo – Prémio de 150,00 serpentinas

Nota: (O concurso só se realizará se houver mais de 20 participantes)

DIA 15 - Segunda-Feira

15h00 – Workshop - Vamos Fazer o Tradicional Entrudo

Local - Sede da Junta de Freguesia de Santulhão (GNR)


21h00 - ENTERRO DO ENTRUDO com o tradicional CORTEJO FUNEBRE

Pelas ruas da aldeia com animação do Grupo Os Latos de Bagueixe e com a participação da AEPGA e seus burros


DIA 16 – Terça-feira

14h30- CORTEJO CARNAVALESCO

Pelas ruas da aldeia com animação do Grupo de Gaiteiros

Participação da AEPGA e seus burros, os mascarados, os carros alegóricos, os entrudos e as entrudas, muita alegria, muita animação e muita, mas muuuuita.... FARINHA


17h00- JULGAMENTO DO ENTRUDO

Morte na fogueira no Largo da Fonte do Arco


O MAIS TRADICIONAL DO NORDESTE TRANSMONTANO !

CARNAVAL EM SANTULHÃO


http://www.santulhao.net/index.php?page=book