23.9.09

Plataforma Anticapitalista



Entre Abril e Julho deste ano, algumas organizações e pessoas encontraram-se em Lisboa para debater a situação do país, particularmente a que é vivida no quadro da crise mundial do capitalismo. O seu intuito foi procurar pontos comuns de análise da situação e discutir as condições para uma actuação política conjunta.
Os que participaram nos encontros não se iludem sobre a actual fraqueza da esquerda anticapitalista. E sabem que fraca continuará a ser se não forem encontradas formas de juntar forças na base de uma plataforma política mínima, comummente aceite.
Nesse sentido, a plataforma O capital que pague a crise, aprovada nos referidos encontros, representa um passo em frente. Ela permite, com efeito, dar a conhecer, de forma mais sistematizada e alargada, posições anticapitalistas de resposta à crise actual. E cria, portanto, condições para colocar a questão da resistência dos trabalhadores, não em termos de partilha de sacrifícios ou de medidas aceitáveis pelo patronato e pelo poder, mas em termos de luta pelos interesses de classe dos assalariados.
A Plataforma Anticapitalista em que as citadas organizações convergiram é uma base de colaboração aberta a demais grupos e pessoas. O seu ponto central é combater a pilhagem a que os trabalhadores e os pobres estão a ser sujeitos, dizendo-lhes que nada têm a esperar deste regime.
Publicamos de seguida um comunicado sobre os Encontros e o texto da Plataforma Anticapitalista O capital que pague a crise, apelando aos nossos leitores para que os apoiem e divulguem.


Encontros da Plataforma Anticapitalista

Diversas organizações e pessoas a título individual encontraram-se, em Abril, Junho e Julho, para trocarem informações e para analisarem em comum a presente situação política do país e do mundo.

Em resultado, decidiram:

1. Dar continuidade aos encontros com as seguintes finalidades:
- trocar informações sobre lutas, realizações, etc, de interesse comum, nacionais ou internacionais;
- debater posições ou propostas políticas;
- encontrar formas de acção e de intervenção comuns.

Os encontros serão regulares. Serão coordenados por uma comissão, cujos membros não são fixos, encarregada de assegurar a realização dos encontros e de propor os assuntos para discussão. Serão abertos à participação de outras organizações e pessoas que concordem com a plataforma entretanto aprovada.

2. Criar uma folha, não periódica, mas com desejável regularidade, com vista a divulgar posições sobre acontecimentos políticos, apoiar acções de luta de trabalhadores, etc, que os participantes dos encontros achem pertinentes.

3. Discutir e definir uma plataforma reivindicativa com o objectivo de criar uma base de acção comum.

Em consequência das discussões travadas, foi aprovada a plataforma “O capital que pague a crise”.
A meta imediata é dar a conhecer posições políticas anticapitalistas, hoje francamente minoritárias, sobre a situação portuguesa e internacional, particularmente em resposta à presente crise mundial.
O propósito é lançar e divulgar o mais possível um conjunto de exigências económicas e políticas de alcance imediato que respondam à situação actual e que, desse modo, encontrem eco entre os trabalhadores.
Tais exigências têm em conta os problemas presentes das classes trabalhadoras e o estado de consciência da maioria.
Mas em vez de pregarem a moderação e a resignação, procuram pôr em contraste os interesses de classe que se chocam na presente crise e incentivar os trabalhadores a reagirem e a rejeitarem pagar-lhe os custos.

4. Promover uma campanha de divulgação pública da plataforma aprovada e de recolha de apoios.

5. Marcar novo encontro para debater as eleições legislativas e autárquicas.

Colectivo de Comunistas Revolucionários
Colectivo Mudar de Vida
Colectivo Política Operária
5 Julho 2009


Plataforma anticapitalista
O capital que pague a crise


Patronato, governo e partidos do poder fazem-nos crer que a recuperação da presente crise capitalista exige sacrifícios partilhados por todos.
Na verdade, são os trabalhadores assalariados que estão a suportar o grosso dos sacrifícios.

O ponto central da nossa posição é de que os trabalhadores devem rejeitar pagar os custos da crise – pela acção de massas, pelo apoio mútuo, pela solidariedade de classe (nacional e, sempre que possível, internacional).

Consideramos que a resposta à crise não está na habilidade das “soluções” propostas, mas na força posta no confronto de classes.

Para os trabalhadores, o resultado depende da resistência que opuserem às medidas aplicadas por governos e patrões, das exigências que colocarem, da energia que puserem na sua defesa.

A expressão que resume esta ideia é:
O capital que pague a crise

As exigências concretas que pretendemos popularizar são as seguintes:

1. Trabalho para todos
- Ponto final nos despedimentos
- Proibição do lay-off
- Combate ao desemprego, ao subemprego e ao trabalho precário através da redução do horário de trabalho sem redução de salários

2. Combate à pobreza e à degradação do nível de vida
- Aumento geral de salários e pensões, redução dos leques salariais
- Uso exclusivo dos dinheiros do Estado e da Segurança Social para apoio ao emprego e ao bem-estar dos trabalhadores. Nem mais um tostão para banqueiros e especuladores

3. Mais justiça social em vez de polícia
- Apoio social aos bairros pobres e às populações imigrantes
- Julgamento e condenação dos especuladores e corruptos
- Fim dos privilégios (pensões, indemnizações, carros, etc.) dos administradores, políticos e patrões que cometeram fraudes

4. Pôr em minoria os partidos do capital
- Contra a maioria absoluta, contra o bloco central
- Não votes nos partidos de quem te explora


Colectivo de Comunistas Revolucionários
Colectivo Mudar de Vida
Colectivo Política Operária
5 Julho 2009


Fonte:

Reportagem sobre a Feira de Livros Anarquista de Victoria ( no Canadá)


No fim de semana de 12 e 13 de setembro realizou-se a 4ª Feira Anual de Livros Anarquista de Victoria na Columbia Britânica, Canadá. Para aqueles que não conhecem esta cidade, Victoria é antes de tudo um local turístico que pode ser descrito como nada menos que “pitoresco” – e não no bom sentido. De qualquer forma, o/as radicais locais de Victoria estão conseguindo provar que há mais para a cidade do que os mais maravilhosos jardins do mundo e as expedições diárias para ver baleias.
A feira de livros reuniu uma variedade interessante de distribuidoras, coletivos e organizações, cada uma com seus projetos e missões diferentes. Sendo minha primeira viagem ao norte da fronteira, a feira de livros me providenciou um espaço para conectar e aprender sobre as diferentes lutas que alguns indivíduos e comunidades na Columbia Britânica estão encarando.

Logo de início, foi muito bom ver a Declaração de Solidariedade Indígena do coletivo de organização da feira de livros:
“O coletivo da Feira de Livros apóia a luta dos povos indígenas por toda a América do Norte para assegurar sua autonomia cultural e soberania de seu território. Victoria está localizada sobre os territórios tradicionais dos povos Lekwungen e Songhees, que têm resistido ao seqüestro de grande parte de suas terras realizado à força, assim como têm resistido aos repetidos atentados de destruir suas culturas através de múltiplas forças de colonização. A elasticidade e a resistência destas e outras comunidades que fazem conexões ancestrais com estas regiões, perante a injustiça, nos desafia a apoiar todos os povos indígenas na contínua luta contra o colonialismo, o capitalismo e o genocídio cultural.”

Como nos anos anteriores, foram realizados vários eventos durante a semana precedente à feira de livros, incluindo a Feira Faça Você Mesmo que, felizmente, pude participar em boa parte. Entre a miríade de oficinas realizadas na Feira Faça Você Mesmo (arte guerrilha, primeiros socorros etc.), a autora Cindy Milstein abriu uma discussão intitulada “Educando para a Liberdade”, onde falou sobre seu trabalho no Instituto para Estudos Anarquistas.

No dia seguinte, Cindy também deu uma palestra na feira de livros intitulada “Princípios Anarquistas e Políticas Pré-figurativas”, que cobriu boa parte do tema abordado no seu livro, “Anarquismo e suas Aspirações”, em breve disponível na AK Press.


Após o primeiro dia de atividades, a maioria das pessoas se dirigiu para um show de hip-hop/palavra falada que contou com o Testament, um rapper anarquista, que também ajuda a administrar o Infoshop Empowerment em London, Ontário.
Infelizmente, não pude participar de nenhuma oficina realizada durante a feira de livro porque tive que tomar conta de uma mesa da AK, mas a programação foi sólida, com apresentações como: Anarquia Queer-Gênero, Resistência Indígena ao Ecocídio, Transformação através das Artes Marciais, e muito mais.


Tive uma oportunidade de andar pelo salão da feira de livros, onde estavam os livreiros locais, o Infoshop Camas e a Gravadora Black Raven, entre outros. Josh Macphee, autor do livro “Realizando o Impossível”, estava também presente na feira de livros com uma mesa do Just Seeds, um coletivo de arte radical.

Posicionada a um ângulo de 90 graus da mesa da AK estava um novo grupo chamado Women’s Publication Network, um projeto do UVSS Women’s Center, que estavam distribuindo zines grátis. Encontrei alguns zines incríveis nesta mesa, incluindo uma coleção de escritos das (em sua maioria canadenses) jovens mulheres de cor e um zine criticando o retrato dos Povos das Primeiras Nações no cinema canadense.

Na frente da mesa da AK estava o Victoria Street Newz, um jornal ativista/independente distribuído pelas pessoas de baixa - ou nenhuma - renda por toda a cidade. Há informações de contato atuais para todos estes grupos em seus respectivos sítios de internet, então, por favor, entre com contato com eles para descobrir uma maneira de apoiar algum ou todos estes projetos.


No outro lado da sala, Gord Hill, autor do livro “500 Anos de Resistência Indígena”, estava com uma mesa da Warrior Publications, e também divulgava a campanha Não às Olimpíadas de 2010 sobre Terra Nativa Roubada. Para aquele/as de vocês que nunca ouviu falar sobre a campanha Não 2010, eu o/as aconselho visitar o sítio de internet
www.no2010.com , para descobrir porque um grupo tão diverso se reuniu para resistir ao impacto devastador que as Olimpíadas de Inverno de 2010 em Vancouver certamente irão causar às comunidades indígenas locais, às mulheres, e ao povo pobre. Cabeça erguida – se você estiver em algum lugar próximo à costa oeste durante o mês de novembro, fique atento com as atualizações sobre a “Turnê de Palestras Não 2010” que está percorrendo litoral a baixo.

Gostaria de ter dado a você uma melhor explanação sobre a tamanha experiência de aprendizado que a Feira de Livros Anarquista de Vitória foi para mim, mas acho que esta é uma daquelas coisas que somente você estando lá para saber. Sorte tua, ano que vem tem outra.

Tradução > Marcelo Yokoi
agência de notícias anarquistas-ana

Acções de Reflorestação na Reserva da Faia Brava ( em Figueira de Castelo Rodrigo) promovidas pelo colectivo Germinal


ACÇÕES DE REFLORESTAÇÃO
Outono 2009
Reserva da Faia Brava, Algodres, Figueira de Castelo Rodrigo

Fins-de-semana:
16, 17 e 18 de Outubro de 2009
23, 24 e 25 de Outubro de 2009
13, 14 e 15 de Novembro de 2009


O Colectivo Germinal e a Associação Transumância e Natureza organizam para este Outono três acções de reflorestação nas margens do rio Côa, no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Vamos dar continuação ao trabalho de recuperação da àrea protegida da Reserva da Faia Brava, propriedade da ATN, com o repovoamento de áreas ardidas e agrícolas abandonadas, promovendo assim a recuperação destes ecossistemas. Haverá também a manutenção de um viveiro florestal e a recolha de sementes.

As árvores utilizadas para os repovoamentos são autóctones, como carvalhos (sobreiros, azinheiras, roble, etc.) e freixos, entre outras. Estas acções têm por objectivo criar as condições necessárias para a recuperação de um ecossistema natural, onde espécies da fauna e flora autóctones possam sobreviver e prosperar.

Os acampamentos de voluntários realizam-se de Sexta a Domingo, sendo a Sexta-feira para recepção dos participantes. O ponto de encontro é junto à Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. A partir daqui asseguramos transporte até ao local do acampamento e regresso.

Durante os três dias da reflorestação garantimos refeições veganas/vegetarianas confeccionadas no acampamento (Pequeno-almoço, Almoço e Jantar).

Necessitas trazer tenda, saco-cama, o teu próprio prato, copo e talher, lanterna, termo, impermeável e roupa quente, botas ou galochas, instrumentos musicais, alegria e boas vibrações!!

Inscrições
Envia um e-mail para colectivogerminal@hotmail.com indicando o fim-de-semana em que pretendes participar, mais nome e telefone e aguarda a nossa confirmação. A Inscrição tem um valor de 3€ a pagar aquando da chegada ao local de acampamento.

Os bolseiros de investigação científica protestaram hoje contra a sua situação precária


Investir em Ciência é Investir em Quem a Faz!
Comunicado da ABIC ( associação dos bolseiros de investigação científica)

Durante mais de quatro anos, o actual Governo proclamou como prioridade e marca distintiva de governação o “investimento na Ciência”. E, com efeito, registou-se durante este período um aumento do financiamento público destinado ao sistema científico e tecnológico, que se traduziu no acréscimo do número de Investigadores e no consequente aumento da produção científica nacional.

A ABIC reconhece e valoriza este esforço, que reputa como indispensável para o desenvolvimento sustentado do país. Mas não pode deixar de denunciar o facto de a propalada aposta governativa na Ciência assentar, em larga medida, no recurso a bolseiros, segmento cuja actividade é porventura a que mais contribui para a produtividade do campo científico português, mas que continua sendo o mais precários e negligenciado de todos.

Durante mais de quatro anos, indiferente ao descontentamento crescente dos bolseiros e às propostas que estes, através da ABIC, de forma aberta e construtiva, permanentemente apresentaram, o Governo nada fez para valorizar e qualificar a situação profissional destes trabalhadores científicos. Com efeito, esta legislatura não registou quaisquer avanços positivos a este nível. Ao fim de mais de quatro anos, os bolseiros portugueses continuam:

- Sem verem aumentadas as suas retribuições mensais, significando uma perda de poder de compra de cerca de 20% desde 2002, ano do último aumento;
- Sem acesso ao regime geral da Segurança Social (apenas podendo aceder ao Seguro Social Voluntário, descontando sobre o valor do Salário Mínimo, logo com protecção social mínima);
- Sem direito a subsídios de férias e de Natal;
- Sem direito a subsídio de desemprego;
- Sem verem reconhecido o seu estatuto de trabalhadores e, por isso, sem acesso aos direitos que esse estatuto consagra;
- A assegurar necessidades permanentes de instituições – e não, como deveriam e como é frequentemente dito, a cumprir um período temporário de formação académica e/ou profissional.

Ao longo destes quatro anos e meio, a ABIC procurou conhecer a realidade dos bolseiros, denunciou os problemas da sua condição profissional e avançou com propostas concretas e exequíveis para a sua resolução. A todas o Governo respondeu ora com indiferença, ora com considerações genéricas, nunca concretizadas, sobre a necessidade de introduzir ajustamentos nas políticas vigentes.

Perante este quadro, cremos ser chegada a altura para denunciar pública e explicitamente a falta de vontade política revelada por este Governo para promover mudanças efectivas na situação profissional dos bolseiros. É também nesta altura que julgamos ser oportuno conhecer que propostas têm as forças políticas que concorrem às eleições legislativas com vista à resolução dos problemas dos bolseiros.

Por isso, a ABIC convoca, para o próximo dia 23 de Setembro (4ª Feira), frente à Assembleia da República, um protesto de bolseiros, ao qual se poderão associar todos os profissionais do sistema científico e tecnológico nacional que não se revêem no actual estado de coisas. As nossas propostas são conhecidas. Reivindicamos:

- Contratos de trabalho para todos os bolseiros que não estejam em formação (bolseiros de projectos, bolseiros de gestão de ciência, bolseiros técnicos, bolseiros doutorados);
- Adequada cobertura em matéria de segurança social;
- Aumento das retribuições mensais e introdução do princípio de actualização anual dos seus valores.

É de tempo de unir os bolseiros na afirmação inquestionável de que não há verdadeiro investimento em Ciência sem investimento em quem a faz.

Junta-te a este protesto!




A Associaçao dos Bolseiros de Investigaçao Científica (ABIC) tem como objectivos dinamizar e congregar esforços para melhorar o estatuto do Bolseiro de Investigaçao Científica, numa tentativa de alterar o panorama actual e contribuir para o reconhecimento e dignificaçao dos profissionais que exercem investigaçao científica enquanto bolseiros.

Colóquio em Setúbal sobre José Afonso e o seu apoio à Reforma Agrária ( na sede da AJA, dia 25 de Setembro às 21h.)




A AJA (Associação José Afonso) na cidade de Setúbal continua a sua série de colóquios.
Desta vez o tema será: As vivências José Afonso em apoio à reforma agrária.


Local da sede: Rua damão 26 - 282900-340 Setúbal
t. 265. 185 580

A associação Campo Aberto promove hoje à noite um debate sobre Ciclovias e utilização de bicicletas como transporte urbano


Debate “Ciclovias e utilização de bicicletas como transporte urbano”


A utilização da bicicleta é cada vez mais encarada como uma alternativa de transporte urbano. Silenciosa e amiga do ambiente (e da saúde dos seus utilizadores), a sua utilização nas cidades portuguesas vai crescendo timidamente.


Dia 23 de Setembro, a partir das 21:30, no Clube Literário do Porto (Rua Nova da Alfândega, 22, Porto – à ribeira), a Campo Aberto organiza um debate com os seguintes convidados:
Miguel Torres, colaborador do projecto Futuro Sustentável, onde foi proposta uma
rede de ciclovias para o Grande Porto;
Pedro Serra, do movimento
Massa Crítica;
João Neves, responsável pelo projecto Civitas, em curso na cidade do Porto.


Utilizadores, simpatizantes e mesmo opositores da utilização da bicicleta em meio urbano, todos ficam convidados a comparecer e a deixar o seu testemunho.
Este debate surge no seguimento de uma conversa que se iniciou online quer no site da Campo Aberto quer no blog “A Baixa do Porto” a propósito da utilização da bicicleta como meio de transporte e dos potenciais conflitos que podem surgir entre peões, ciclistas e automobilistas. O debate insere-se ainda na
semana europeia da mobilidade.


http://www.campoaberto.pt/

Encontro de poetas no café piolho ( 26 de Setembro às 17h.)


A Escola Artística e Profissional Árvore associa-se às comemorações do centenário do Café Piolho, promovendo um encontro de poetas no dia 26 de Setembro (sábado), pelas 17h00m.


Esta tertúlia visa promover a partilha de testemunhos e de vivências sediadas num dos cafés mais emblemáticos da cidade do Porto, um locus de sociabilidades mas, sobretudo, a reflexão sobre este espaço social como espaço de criação e/ou espaço lúdico.


Horário: 26 setembro 2009 das 17:00 às 19:00
Local: "Café Piolho"
Rua: Praça Parada Leitão, 45 , no Porto
Phone: 222003749

Organização: Raul Simões Pinto/Sílvia C. Silva

http://100anospiolho.blogspot.com/

Hoje, há noite de poesia e música na Unicepe (cooperativa livreira de estudantes do Porto), dedicada a Antero de Quental



Noites de Poesia e Música


Noite de poesia e música dedicada a Antero de quental
23 de Setembro de 2009


Quarta-feira, das 21h30 às 23h,


Desta vez o poeta homenageado será Antero de Quental.
A cantora amiga será Ana Ribeiro.Venha participar.
A quem disser um poema, o nosso associado Reinaldo Meireles oferecerá um DVD da tertúlia.


Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, CRL
Localização
Praça Carlos Alberto, 128-A 4050-159 PORTO
Telefone 222 056 660

Trabalhadores das alfândegas começam hoje uma greve de três dias



Os trabalhadores das alfândegas iniciam hoje uma greve de três dias para a qual a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública espera uma adesão quase total que vai afectar a actividade de supervisão e controlo de mercadorias.

O sindicato dos trabalhadores da Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) decidiram marcar greve para os dias 23,24 e 25 de Setembro em protesto contra a proposta do Governo de regulamentação das carreiras.

O dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, Paulo Taborda, prevê que a greve tenha uma “adesão total ou próxima disso”, afectando “toda a importação e exportação de matérias-primas, controlo de bagagens e de mercadorias”.

Os serviços mais afectados pela greve, segundo Paulo Taborda, serão os terminais de mercadorias, como as gares marítimas, onde as importações e exportações de mercadorias são sujeitas a medidas de controlo, e os aeroportos, onde se esperam também alguns constrangimentos no controle de mercadorias.

Apesar da greve, os trabalhadores das alfândegas vão cumprir serviços mínimos nos serviços com funcionamento permanente relativos ao controlo e inspecção de mercadorias perecíveis, medicamentos e animais vivos.
Fonte: jornal Público

Operárias das confecções Avri ( na Covilhã) sem emprego nem indemnizações

As confecções Avri, no Parque Industrial do Canhoso, na Covilhã, vão encerrar, mas não têm dinheiro para pagar indemnizações às 98 pessoas que vão ficar sem trabalho, anunciou a Administração.

Ontem de manhã, as trabalhadoras daquela unidade afirmaram que não abdicam de receber o que lhes é devido e contestaram o facto de não terem acesso ao fundo de desemprego, por a empresa alegar falta de dinheiro para o despedimento colectivo.

A fábrica vai fechar porque a principal sócia, sediada em França, passou a encomendar os artigos de pronto-a-vestir de senhora à Ásia, "onde há condições mais favoráveis" que em Portugal, referiu o advogado da empresa, Gustavo Anderson. A empresa ainda vai pagar o salário de Setembro, mas depois, nem despede, nem garante nada mais. "A única coisa que poderá responder pelos créditos dos trabalhadores é o património da empresa" a ser liquidado no processo de insolvência que será iniciado em Outubro, acrescentou.


Para contornar as obrigações decorrentes do despedimento colectivo, a empresa propõe em alternativa entregar, no início de Outubro, uma declaração de que não prevê pagar mais salários, para que os trabalhadores possam suspender contratos com direito a prestações sociais e mais tarde despedirem-se com justa causa.

"O que está em questão é garantir meios de subsistência no mais curto espaço de tempo", reclama Luís Garra, presidente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB).

Fonte: Jornal de Notícias

Trabalhadores da Novinco (em Matosinhos) ocupam a fábrica e protestam contra salários em atraso e o possível encerramento da empresa

Os trabalhadores da Novinco, em Matosinhos, forçaram a entrada na empresa esta segunda-feira ocupando a fábrica. Esta manhã os trabalhadores da empresa foram impedidos de entrar nas instalações mas forçaram o portão e acabaram por ocupar a fábrica. A Novinco está em processo de insolvência, mas os trabalhadores reafirmam a viabilidade da empresa e exigem o pagamento de salários em dívida.

Os trabalhadores que ocuparam a fábrica são funcionários da Novinco, uma empresa de materiais de construção com mais de meio século que está em processo de insolvência. Os trabalhadores acusam a administração de ter abandonado a fábrica.
Os trabalhadores estão revoltados com a ausência de pagamentos e reafirmam a viabilidade da empresa. A administração da empresa disse aos trabalhadores que “não pagou nem vai pagar” o que deve aos trabalhadores, segundo um dos ocupantes ouvido pela RTP.
A Novinco encontra-se em processo de insolvência e ainda não se sabe qual o futuro dos 65 trabalhadores, diz a RTP.
A Novinco - Novas Indústrias de Materiais de Construção S.A., localiza-se em Leça do Balio, concelho de Matosinhos, e está implantada numa área industrial com 81.000 m2 (66.000 m2 de área descoberta e 15.000 m2 de área coberta), tendo iniciado a sua actividade em 1945 no fabrico de chapas onduladas de fibrocimento e plástico, utilizadas principalmente na cobertura de edifícios industriais.




Operários marcam manifestação

A União de Sindicatos do Porto (USP/CGTP-IN) anunciou ontem que, após realização de um plenário, os 64 trabalhadores da Novinco decidiram promover uma concentração na quinta-feira, pelas 11h00, junto do Governo Civil do Porto. Em causa está o facto de a empresa sedeada em Leça do Balio se encontrar em processo de insolvência e encerrada desde ontem. Para 'salvaguardar o património existente, os trabalhadores mantêm-se nas instalações e exigem das entidades oficiais, Governo e Autoridade para as Condições de Trabalho, o respeito pelas leis vigentes e a defesa dos seus direitos', aponta a USP/CGTP-IN

Bicicletadas em Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro (dia 25 de Set.). Em Lisboa vai haver Festa Crítica para celebrar o 6º aniversário da Massa Crítica


Bicicletadas sempre na última sexta-feira de cada mês. A próxima é já no dia 25 de Setembro:
Aveiro - Encontro às 18h30 e saída às 19h00, no Forum Aveiro, ao lado da Capitania;
Coimbra - Encontro: Largo da Portagem, junto à estátua do Mata Frades;
Lisboa - Encontro: das 18:00 às 19:00 Marquês Pombal, no início do Parque Eduardo VII - 21:00 Grande "Festa Crítica" de Celebração do 6º Aniversário, não faltes!
Porto - Concentração na Praça dos Leões.

Festa Crítica - celebração do 6º aniversário da MC de Lisboa
Data:
Sex, 25/09/2009 - 21:00

18:30 Marquês de Pombal: Bicicletada

21:00 Magalhães Lima, Portas do Sol, Alfama: Festa!


A Massa Crítica é um passeio mensal pelas ruas da cidade, um ponto e evento de encontro entre ciclistas urbanos. É ao mesmo tempo uma celebração das modos suaves de locomoção e uma forma resgate do espaço público dominado pelos veículos motorizados. Feita de forma tranquila e em pelotão, a bicicletada permite aos iniciados ganhar confiança na utilização de bicicleta na cidade, ao mesmo tempo que convivem e trocam ideias.