22.8.09

O casal-símbolo de Woodstock continua hoje unido, 40 anos depois do mítico festival, e a defender os mesmo valores de sempre ( liberdade, paz e amor)

Bobby e Nick Ercoline em 1969 e hoje em dia


A imagem dos namorados Bobby e Nick Ercoline abraçados, envoltos em um cobertor, tornou-se um símbolo do festival de Woodstock de 1969. A foto de ambos foi usada na capa do disco com o concerto gravado, e foi tirada sem que eles percebessem.

Casados, entretanto, e vivendo no Estado de Nova York, eles continuam hoje juntos. Não admira que por altura da celebração dos 40 anos do festival eles não tivessem voltado a aparecer na ribalta a fim de dar o seu próprio testemunho

O casal que virou ícone da geração Woodstock ao figurar na capa do álbum e no poster do documentário sobre o festival continua junto até hoje, e ainda mora próximo a Bethel, cidadezinha no estado de Nova York, onde há 40 anos (entre 15 e 17 de agosto) centenas de milhares de pessoas se reuniram para celebrar "3 dias de paz e música".

«Acho que a nossa foto resume bem a ocasião. Ela simboliza todo o evento por traduzir a paz que reinava por lá. É uma foto de um casal de jovens, que estavam cansados e molhados, mas também calmos, em paz e profundamente apaixonados», lembra Nick, que acrescenta: «E estamos juntos até hoje. Podem-nos ver na rua andando de mãos dadas e nos beijando. Não mudou nada, ainda somos daquele jeito.»

«A minha impressão mais forte de Woodstock foram todas aquelas pessoas agindo pacificamente», confessa Nick. «As pessoas que vieram de todas as partes dos EUA e de cada canto do mundo. As pessoas se juntaram e cooperaram entre si, dividiram o que tinham uns com os outros e curtiram toda a experiência daquele fim de semana».

Nick diz que outra impressão importante foi o clima de liberdade que havia tomado Woodstock, com as camisetas e vestidos tingidos em tie-dye e rodas de viola à volta das fogueiras. «Via-se coisas que normalmente não viamos. A polícia estava lá com uma atitude de não incomodar as pessoas. Ou seja, as coisas que fazíamos, legais ou ilegais, eram toleradas por eles – e por nós também. Existia a liberdade de fazer basicamente o que se quisesse, e nós fizemos”.

O único inimigo parecia ser a chuva que castigou o recinto constantemente durante o fim de semana e a consequente lama. Mas nem isso afastou o jovem casal. «Nós ficamos desconfortáveis com a lama, e as outras pessoas também – algumas ficaram incomodadas ao ponto de tirar a própria roupa. Nós tínhamos vinte anos de idade, e quem se ia importar com a chuva?».

Eles estavam a namorar havia três meses. Apesar do congestionamento para chegar a Woodstock no segundo dia de festival (16 de agosto de 1969, um sábado), eles conseguiram chegar à fazenda em Bethel por conhecerem os atalhos das estradas próximas. Àquela altura, sem controle sobre quem ia e vinha, Woodstock já era um festival gratuito, e Nick e Bobbi não tiveram que pagar suas entradas.

Nick, que hoje é funcionário público no Condado de Orange, em Nova York, acha que o legado de Woodstock permanece vivo: «A minha geração mostrou para as pessoas que era possível questionar as autoridades. Nós fizemos isso nos anos 60 contra a Guerra do Vietnam».

Para saber mais:
aqui

Realizou-se mais um encontro ibérico de naturismo para promover esta filosofia de vida (Lista das praias naturistas em Portugal)

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

Viajar de comboio: comboios lendários ( documentário)









Declaração dos revolucionários culturais 2009




Declara Independência!


Esta é uma experiência aberta.
É um pôr em palavras de algo que já está no ar.
Quanto mais esta declaração for lida, pensada ou debatida, mais a sua energia se irá manifestar no nosso mundo e na nossa sociedade.
Se sentes que o que aqui segue escrito ressoa contigo, faz desta também a tua declaração. Procura maneiras de a reler, de a partilhar, e de a colocar em acção.

DECLARAÇÃO DE REVOLUCIONÁRIOS CULTURAIS 2009


Os Revolucionários Culturais, em 2009 …

-vivem, agem e trabalham com e não contra a natureza

-sabem que a vida é demasiado complexa para ser entendida a nível intelectual

-criam e apoiam economias locais e auto-reguladas

-valorizam e protegem a diversidade de qualquer tipo

-valorizam e praticam a interdependência, uma vez que sabem que nada é realmente independente

-consideram-se equivalentes a todas as formas de vida

-protegem e apoiam a vida

-amam e apoiam incondicionalmente as crianças

-trabalham em si mesmo para uma maior consciencialização

-estão familiarizados com os princípios ecológicos e integrám-nos nas suas vidas

-consideram a música e a dança como uma parte integrante da sua expressão e da sua comunicação

-vivem numa terra animada de vida e consideram-na como algo sagrado

-entregam-se e comprometem-se em benefício da sua comunidade

-sabem cultivar os seus próprios alimentos

-experienciam e apreciam a sua percepção sensorial

-celebram a vida

-cooperam

-deixam de pensar de forma “x ou x” para pensar de forma “x e x”

-partilham conhecimentos

-integrar o estar em processo como uma forma de ser e estar

-não se identificam com o seu corpo, nem com os seus pensamentos ou emoções

-vêem a mente como uma ferramenta

-apercebem-se de que não existe Bem ou Mal

-não se identificam com qualquer tipo de rótulo ou categoria social, nem com o seu passado ou o seu futuro

-estão conscientes de que a essência de quem eles são é a própria vida

-assumem a responsabilidade pelas suas emoções

-estão conscientes e valorizam as suas relações com tudo o que de vivo e aparentemente não vivo os rodeia

-valorizam e integram a sabedoria das mulheres

-valorizam e integram a sabedoria das culturas indígenas

-participam e investem em construir relacionamentos no lugar onde vivem

-valorizam o conhecimento generalista

-estão cientes que a mudança é um dos princípios fundamentais da evolução

-trabalham para a diversificação e descentralização

-evoluem do estado de consumidores dependentes para o de produtores responsáveis

-estão à procura de formas pelas quais os seus interesses e os seus talentos se possam desenvolver

-resistem e eventualmente desobedecem a qualquer lei que ilegalize formas de auto-governo, auto-produção e sustentabilidade

-estão informados sobre o actual sistema monetário e identificam-no como uma forma contemporânea de escravidão

-identificam e boicotam monoculturas biológicos, culturais, sociais e filosóficas

-boicotam monopólios de qualquer tipo

-questionam quem quer que promova uma única solução

-valorizam a ética ambiental e humana sobre qualquer tipo de maximização de lucros

-boicotam empresas e bancos que operem com fins puramente lucrativos e de maximização de lucros

-estabelecem terras e florestas como bem comum

-estabelecem a água como bem comum

-estabelecem a biodiversidade e o conhecimento como bem comum

-estão conscientes de que todo o tempo participam no processo de co-criação

-permitem que a vida se desenvolva através deles

Berlim, 03/2009

http://culturalrevolutionaries.org/

http://www.art-ecology-education.org/

http://www.soundofsirens.net/


The Declaration of Cultural Revolutionaries for 2009 is an open experiment that is “putting in words of what is already in the air.” Read it, print it, post it, send it.



Governo lança alcatrão contra a população: a freguesia Branca (Albergaria-a-Velha) vai ser atravessada por 3 auto-estradas!!!




O Governo e seus lobbies investem no betão das auto-estradas financiadas pela União Europeia sem respeitarem as directivas europeias sobre a protecção de ambiente e das espécies, nem terem em conta o património cultural, natural e histórico nem tão-pouco os interesses das populações atingidas.

De facto, o Governo português transpõe as directivas europeias para o direito nacional mas não o aplica. Aposta na falta de iniciativa do povo e nos vícios de forma e na nebulosidade para não cumprir as directivas e assim levar a efeito projectos irracionais.

A população da cidade da Branca, do conselho de Albergaria-a-Velha, cansada perante o mutismo do Governo, das desculpas de mau pagador dos ministérios e dos paliativos políticos, vê-se na necessidade de dar passos mais decisivos para levar a efeito a defesa dos seus direitos contra a construção da A32.

A A32 vem servir São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Águeda, apesar de, junto a estas cidades, já passarem duas auto-estradas no sentido Porto-Lisboa. De início, com o governo PSD, só tinha sido projectado o troço até S. João da Madeira e de S.João da Madeira até à A29 em Ovar, como resposta a uma política de alargamento da área metropolitana do Porto (Cfr. Decreto-Lei n.º 210/2003, de 15 de Setembro). O Governo PS, que parece só conhecer Lisboa, quer fazer daquela iniciativa regional, uma terceira auto-estrada no sentido Norte-Sul até Lisboa. O povo da Branca bem se ergue nos bicos dos pés para dizer que o Norte também existe e deve ser contemplado nos seus interesses. É uma luta de David contra a megalomania centralizadora do Golias Governo. Para se tornar eficiente terá de usar a fisga tribunal, doutro modo, eles comem tudo e no deixam nada…

O traçado a nascente (PDM) constitui um abuso de poder e além do mais passaria por um espaço de reserva ecológica nacional. Comporta a construção dum viaduto de 995 metros, com pilares de 35 metros de altura, com pendente constante de 6%, passando pelo meio de casas. O traçado destruiria, na encosta do monte de S. Julião, 35 minas e pontos de água. O património histórico seria destruído, e a imagem paisagística da Branca seria irremediavelmente destruída além da poluição de águas, poluição sonora e atmosférica. O impacto ambiental seria irreparável. A fauna e flora da área (falcões, esquilos, javalis, etc.) seriam abatidas.

O Prof. Doutor Humberto Flávio Xavier, professor de direito público e advogado, esteve numa cessão de esclarecimento da “AURANCA” (Associação do Ambiente e Património da Branca) para ouvir e dar esclarecimentos sobre estratégias a seguir em defesa dos direitos em causa.

Para que a acção popular tenha resultados positivos será preciso intentar várias medidas na fase pré-contenciosa para depois se passar à fase contenciosa. Será necessário alertar a Greenpeace internacional e as autoridades competentes da Comissão Europeia chamando a atenção para o incumprimento do direito ambiental e para a transgressão de direitos humanos. A União Europeia não poderá disponibilizar verbas a serem aplicadas em projectos que transgridem o direito europeu. Além disso há uma directiva europeia que impede empreendimentos que destruam a imagem da zona, que destruam zonas paisagísticas expressivas e específicas dos locais.

Como ultima ratio e paralelamente será necessário colocar a questão, primeiramente, em tribunais nacionais. Para isso proprietários de terrenos por onde passaria a auto-estrada e cidadãos prejudicados com a passagem do traçado pelo local e terceiros deverão juntar-se para mover uma acção colectiva em tribunal. Foi proposto que a “Auranca” assumisse o papel de fazer o levantamento das pessoas implicadas no processo e dispostas a custear as despesas de tribunal. Assim se manteriam baixos os custos duma acção de grupo que nomearia os representantes para o representar nas questões processuais jurídicas.

Acabadas as férias urge meter mãos à obra. Doutro modo os políticos continuarão o jogo das escondidas com a EP (Estradas de Portugal) e a não levar a sério os cidadãos e seus representantes directos: Junta da Freguesia e Câmara Municipal votaram contra o traçado a nascente.
Além do mais, há matéria para ocupar o tribunal europeu em Bruxelas, não sendo de desprezar também uma acção por desrespeito dos direitos humanos.

É de considerar que, neste projecto público como noutros, o Governo só parece interessado em gastar dinheiros sem ter também em conta as despesas de manutenção que hipotecarão o futuro dos mais jovens.

António da Cunha Duarte Justo
antoniocunhajusto@googlemail.com




HINO DA VILA DA BRANCA

A BRANCA É UMA LINDA TERRA
POR TODA A PARTE BELEZA E SERRA
PAISAGEM LINDA E BOA GENTE
QUE SEMPRE VIVE ALEGREMENTE
DE TUDO O QUE HÁ NESTE RECANTO
TÃO BONITINHO QUE É UM ENCANTO
NÓS TEMOS OS NOSSOS CORAÇÕES
CHEIOS DE GRATAS RECORDAÇÕES

A BRANCA É TERRA BEM FORMOSA
MUITO ALEGRE, MUITO AIROSA
ONDE SE VIVE SEMPRE A CANTAR
DE OLHAR PERDIDO NO NOSSO MAR
DE TUDO O QUE HÁ NESTE RECANTO
TÃO BONITINHO QUE É UM ENCANTO
NÓS TEMOS OS NOSSOS CORAÇÕES
CHEIOS DE GRATAS RECORDAÇÕES

A vila da BRANCA está em luta!

A esmagadora maioria da população da Vila da Branca, e os 4.247 cidadãos que validaram os fundamentos da nossa reivindicação, propõem-se a entregar junto do Governo Civil de Aveiro, cópia de Abaixo-Assinado e da Contestação Técnica ao Despacho da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) sobre o traçado a adoptar na Auto-estrada A32/IC2, nomeadamente o que está previsto para a freguesia da Branca, pois consideram que:

É um traçado com impactes irreversíveis para a paissagem da BRANCA, destruindo-a para sempre.

Tem custos sociais altamente negativos para as populações, nomeadamente para as dos lugares de Fradelos e de Casaldima.

Destrói a estação arqueológica do Monte S. Julião com grande valor histórico.

Corta a meio a zona industrial de Albergaria-a-Velha, uma das mais importantes da região de Aveiro, criando um efeito tampão ao seu crescimento para Norte.

Destrói os recursos hídricos da encosta central da BRANCA que é a base de apoio de regadio à agricultura da zona baixa da BRANCA.

Torna a zona baixa central da BRANCA, comletamente vulnerável ao risco de contaminação por eventual acidente naa via, de derrame de produtos tóxicos e perigosos.

É a solução economicamente mais dispendiosa em termos de custos de investimento, sem nenhum ganho ambiental de contrapartida, antes pelo contrário.

Por isso propõem-se:

A bem da qualidade de vida da população da BRANCA, da salvaguarda do seu património paisagístico, histórico e arqueológico, que o Estudo de Impacte Ambiental seja realizado e alterado, optando pelo traçado base (solução 1) a poente do IC2.

Que após a adopção da solução base (solução 1) sejam minorados os seus impactes negativos, com vista à salvaguarda das populações que pontualmente são atingidas com a implantação da auto-estrada A32.

AURANCA

O Jardim Nómada (Le Jardin Nomade) em Portugal


A Horta ou Jardim Nómada é uma caravana-jardineira que percorreu o trajecto entre Brest (na França), de onde partiu no passado dia 1 de Julho, até chegar a Setúbal, no próximo dia 1 de Setembro. Trata-se, no fundo, de um projecto que tem por objectivo partilhar experiências e trocar ideias sobre as hortas, ao mesmo tempo que pretende testemunhar a dinâmica e as potencialidades das “hortas partilhadas” na actualidade.
O «Jardim Nómada», composto por 5 membros, contactou com as hortas partilhadas que foi encontrando ao longo da rota seguida, desde França passando por Espanha até Portugal, realizando cerca de 20 etapas em 60 dias. No final, uma horta será construída com os habitantes locais com a terra vinda das hortas da cidade de Brest (França) e de plantas colhidas nas diversas hortas de França.


O que é uma horta partilhada ?
Uma horta partilhada é uma horta dinamizada por uma associação que propõe actividades de horticultura destinadas a sensibilizar as pessoas para a defesa do ambiente e educação para a cidadania. Pretende também criar laços entre os habitantes do local e facilitar a inserção de outros. Serve ainda para valorizar os recursos locais e é gerida colectivamente. Situa-se em geral em terreno cedido pela Câmara municipal ou por outras entidades (hospitais, Caminhos de ferro…)



A caravana Jardim Nómada começou por estar em Ponte de Lima no dia 9 de Agosto ( ver
aqui) no Festival Internacional dos Jardins que ali se realiza anualmente e que decorre durante estes meses de Verão.

Passou depois pelo Porto ( ver aqui) onde contactou o Projecto da Horta da Formiga

Seguiu para Coimbra onde visitou as Hortas do Ingote e o jardim vinculado à Escola Agrícola, as Hortas do Bispo


Uma tarde em Lisboa passada com a Starhawk ( relato)


A sessão com Starhawk correu muito bem. Vieram cerca de 30 pessoas, algumas de longe, todas muito motivadas para conhecer a Starhawk. Começámos no terraço num círculo onde ela explicou um pouco como tudo começou para ela, porque é que fez sentido juntar activismo com espiritualidade e mais tarde permacultura. Contou como fizeram o primeiro ritual pagão num protesto contra uma central de carvão e que as pessoas gostaram, porque, como diziam, "estar por aí à espera de ser preso acaba por ser um tédio...".


Depois fomos para a sala dos Reis onde nos instalámos confortavelmente em cima de mantas no chão enquanto a Starhawk mostrava fotografias de algumas acções e projectos em que participou, desde os protestos contra a OMC (No de Cancún usaram técnicas de permacultura para montar o acampamento dos activistas, acabando por ensinar à população como captar água da chuva e reutilizar águas cinzentas), passando por guerrilla gardening (Em San Francisco ensinaram centenas de pessoas a propagar plantas e criaram um mercado semanal que se chama "The really REALLY free market") até exemplos de permacultura aplicada em zonas degradadas de cidades (como o South Bronx).


Marcou-me um exemplo lindo da vila de Portland, Oregon, onde o que começou como guerrilla gardening acabou por transformar a cidade, com verdadeiras obras de arte feitas em madeira e uma espécie de adobe: bancos estilo Gáudi com mosaícos lindos, quiosques de chá onde um vizinho deixava sempre uma garrafa térmica de chá quente, pontos para trocar objectos ou livros e mandalas pintadas nas praças e em cruzamentos.

Outro exemplo marcante foi o drama vivido em Nova Orleães e como activistas de todo o país se juntaram para fazer aquilo que o governo e as grandes ONG's não foram capazes de assumir. A Starhawk foi para lá com um grupo para fazer "bio-remediação", limpar e regenerar os solos com plantas (a terra tinha ficado contaminadíssima com metais pesados e toxinas).

Terminámos a sessão com um ritual, cantando em 3 línguas "Ela muda tudo o que toca, e tudo o que toca muda" (O Marcos preferiu a versão "Ela muda tudo o que toca e tudo aquilo que ela toca muda" :-))) ) Ela refere-se obviamente ao nosso planeta Gaia. Mandámos um desejo para ter a energia e ajuda que precisámos para fazer as mudanças necessárias.

Já com a noite a cair ainda visitámos a horta, que devo dizer já está bem mais composta com as novas placas e novos caminhos! A Starhawk analisou rapidamente a terra e disse que o que lhe falta sobretudo é matéria orgânica. Temos que pôr camadas e camadas de mulch e de composto para compensar os anos de maus-tratos. Aconselhou também a plantar umas variedades (ex girassóis e Indian mustard plant), que limpam o solo dos metais pesados e outras toxinas .

Por falta de quorum para jantar popular, levei a Starhawk ao restaurante Psi com mais duas pessoas a fazer companhia. Hoje passeei um pouco com ela por Alfama e zona do castelo, fiz lhe panquecas e levei-a ao aeroporto. Acho que ela ficou contente e gostou de ter conhecido uns activistas mais grassroots, pois apesar de ela louvar o projecto Tamera, ela considera que precisamos de guerreiros no terreno


Retirado de:


Ver ainda:
http://starhawksblog.org/

Monarquia de Escada Abaixo



Texto de Nicolau Saião, retirado do blogue:
http://triplov.com/blog/



MONARQUIA DE ESCADA ABAIXO?

Como o leitor saberá pois os órgãos de informação noticiaram-no, um quarteto de monárquicos orbitrados num blog conhecido pela amável agressividade anti-republicana na qual se mescla uma agradável sobranceria fidalga (ou fidalgota, segundo alguns) talvez filha da inexistência de horizontes ideológicos consideráveis (acham-se partidários do Sr. Duarte Pio, o que já por si é relativamente constrangedor – vide as polémicas que rodeiam e rodearão o seu caso em Itália e já também em Portugal), mascarados de Darth Vader colocaram, pela calada da noite, uma bandeira da sua “causa ideológica” na Câmara de Lisboa. Um acto típico de felizes filhos família, dir-se-ia.
Em estilo de estudantes coimbrões, que fizeram lenda.
Nesse caso aceitava-se…

Mas o mais ridículo, embora ligeiramente inquietante, é que vieram a público com propósitos discursivos de tom reivindicatico e adusto, como se a República tivesse culpa das existência, nela, de ferreiras leites e josés sócrates pouco apelativos ou francamente descartáveis.

O geral dos comentários da trupe real que lhes louvou o acto, aduzido à explicação dada pelos darth vaders que efectuaram a acção, é de uma confrangedora relevância de análise.

Primeiro ponto: não foi como pretendem um acto de guerrilha ideológica, foi uma provocação de adeptos de um regime que a História expeliu e negou. Não foi uma provocação a políticos incapazes, mas uma provocação ao povo português. Para além de cliques interesseiras, querem que este também sustente pseudo-élites de ascendência…descendente.
Ou seja, um abuso pedante e nada mais.

Segundo ponto: esta acção é, claramente, um “apalpar de pulso“. Pois sabe-se o que “anda no ar real”. Nessa perspectiva, deve ser encarada como um acto ilegal e susceptível de punição.
O povo e a nação merecem mais respeito, tanto de “republicanos” interesseiros como de monárquicos “guerrilheiros”.

O desplante com que estes monárquicos de navegação à vista agem é pasmoso e revela bem o seu deficiente senso comum e a sua (in)sensatez formal. Tiveram um desarrincanço…guerrilheiro – de que a seguir, (porque serão eventuais “guerrilheiros por correspondência”, como dizia nos tempos do PREC um pobre diabo pseudo-esquerdista que ficou tristemente famoso no Alentejo) depressa se enrolaram em timidez.

E agora, pouco corajosamente, apelam para a comiseração e a desculpa da República que detestam! Querem conversações…

Isto dito, importará referir: a sua proposta é uma atitude de sobranceria alfacinhista, a não ser que seja uma simples garotada.

Mas não nos parece que seja. Com efeito, por detrás dum pretenso direito de manifestação (?)perfila-se uma pequena actuação claramente sediciosa. De pessoas inteligentes, que sabem bem o que querem: aproveitar a criticável actuação de governantes para visivelmente tentarem impor - mais do que pontos de vista - sim a elevação de uma ideologia não sancionada em eleições e claramente recusada pelo devir histórico.

Por detrás duma acção pretensamente corajosa e “engraçada” assoma o perfil sinistro de partidários de autocracias que a História já pôs de parte.


Os republicanos devem estar atentos e não deixarem que colem a estes gestos o perfil daquilo que não são: acto filho da liberdade de expressão. Ou brincadeira de intelectuais a meio-pano…

São sim uma acção concertada de neo-privilegiados que o querem ser de todo e que, afinal, começam por se propôr mediante um acto ilegal e realmente autoritário.

Não lhes façamos a vontade, mesmo de arraial.

Nicolau Saião

A bandeira monárquica ou como a actual sociedade portuguesa se parece mais com uma Monarquia do que com uma República



Por alguns momentos nos braços de uma duquesa!


Será por causa de uns tipos hastearem a bandeira monárquica que deixo de ser republicano?!... Evidentemente que não! Mas não deixo de pressentir que ando fora do tempo. O tempo que vivemos é muito mais monárquico que republicano. Andamos a ser governados por barões, duques, princesas e outros que vivem em “re(g)alezas”.

A bandeira é o símbolo representativo de uma sociedade e a monárquica é a que mais se ajusta à nossa sociedade dominante. Onde encontram presunção maior, loquacidade mais sublime, que a de um barão?!... Não será esse o título que melhor se adequa a Sócrates?!...

Perguntem a Eça e reparem que, nas épocas de decadência, os reis e os nobres tinham sempre presente a necessidade de garantir ao povo que as suas barrigas ficavam abarrotadas a troco do apoio que lhes desse.

De igual forma, Sócrates garante que é dele, e só dele, a felicidade dos portugueses. Até já descobriu que é vantagem o que sempre desprezou: tornou o socialismo das novas tecnologias, do TGV e das auto-estradas a rodos no maná que irá cair sobre toda a república!

Lembram-se de quem escreveu um dia: "O patriotismo das formas de governo é o último refúgio de um imbecil"?!... Este senhor, Samuel Johnson, editor das obras de Shakespeare, garante que “ Se não fosse a imaginação, o homem seria tão feliz nos braços de uma criada quanto nos de uma duquesa”.

A nossa imaginação tem-nos traído. Julgávamos que Sócrates viria resolver os nossos problemas, a ponto de nos sentirmos nos braços de uma duquesa, e ficamos estendidos na penúria.

Coloquemos um chapéu de coco e pensando debaixo para cima, deixemo-nos elevar pela imaginação ao nivel dos braços de uma duquesa. Pode ser que, pelo menos, durante alguns instantes, nos sintamos honrados e felizes.


Estou certo que foi esse o propósito dos homens do “31 da Armada”: amaciar o nosso “ego”! E não são nenhuns andrajosos verdes eufémios, o que se harmoniza com o perfil socrático!

Seminário de Verão sobre Política de afectos e o imaginário da resistência quotidiana (Affective politics & the imagination of everyday resistance)

Decorre até ao próximo dia 26 de Agosto na livraria Bluestockings em Nova Iorque o Seminário de Verão «Política de afectos e o imaginário da resistência quotidiana» (Affective Politics & the Imagination of Everyday Resistance) sob a coordenação de Jack Z. Bratich e Stevphen Shukaitis

Consultar:
http://bluestockings.com/
http://stevphen.mahost.org/affectivepolitics.html




Recently, “affect” has been a key concept for research in politics, aesthetics, marketing, neuroscience, and sociology.

This course seeks to draw together some of the more innovative work within this “affective turn,” focusing on the political composition of subjectivities, especially via cultural practices.

After a survey of some conceptual foundations of affectivity, we explore its relation to group-formation, labor, technology, value, passions (fear, panic, trauma, joy, love), actions, and creativity.
The course will feature guest speakers engaged in affective politics and involve group discussions on the affective nature of practices participants are involved in.


Readings are divided into core and supplementary readings. The core readings (noted with a star *, approximately 50 pages) will be used to form the basis of discussion. Please make sure that you have read the core readings before the meeting for that week Supplementary readings are materials arguments will be drawn from and would be useful for pursuing particular topics further but are not necessary to read before discussion. Reading core materials is highly encouraged and will greatly aid in having engaging and interesting discussions.



Week 1: Intro: Affective Foundations & Subjectivity

* Emma Dowling, Rodrigo Nunes and Ben Trott (2007) “Immaterial and Affective Labor: Explored,” ephemera: theory & politics in organization Volume 7 Number 1: 1-7.

*Free Association (2006) “What is a life?” Available at
www.nadir.org.uk/whatisalife.html

*Seigworth, Gregory and Melissa Gregg (forthcoming) ‘An Inventory of Shimmers’: Affect, for Now.

Massumi, Brian (2002) “Autonomy of Affect,” Parables for the Virtual: Movement, Affect Sensation. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Clough, Patricia Ticineto with Jean Halley, Eds. (2007) “Introduction,” The Affective Turn: Theorizing the Social. Durham, NC: Duke University Press.

Brennan, Teresa (2004) “Introduction” Transmission of Affect. Ithaca: Cornell University Press.

Spinoza, Baruch (1677) “Of Human Bondage, or the Strength of the Affects.”


Readings for this week here.


Week 2: Labor & Value


*Affective capitalism: http://p2pfoundation.net/Affective_Capitalism

*Ahmed, Sara (2004) “Affective Economies” Social Text 22: 2

*Negri, Antonio (1999) “Value and Affect,” boundary 2 Volume 26 Number 2: 77-88.

Hardt, Michael (1999) “Affective Labor,” boundary 2 26:2: 89-100.

Mezzadra, Sandro. “Taking Care: Migration and the Political Economy of Affective Labor.”

Prada, Juan Martin. “Affective Link. Policies of affectivity, aesthetics of biopower.”

Prada, Juan Martin. “Economies of Affectivity.”

Readings for this week here.



Week 3: Affect & Technology

*Pybus, Jennifer. “Affect and Subjectivity: A case study of Neopets.”

*Berardi, Franco “Bifo” (2009) “Info-labor and precarization,” Precarious Rhapsody: Semiocapitalism and the pathologies of post-alpha generation. London/New York: Minor Compositions: 30-55.

*Arvidsson, Adam (2006). “Quality Singles: internet dating and the work of fantasy,” New Media and Society 8:4.

Guattari, Félix. “Cinema of Desire,” Soft Subversions. New York: Semiotext(e)

Clough, Patricia Ticineto (2001) Autoaffection: Unconscious Thought in the Age of
Teletechnology. Minneapolis, MI: University of Minnesota Press.

Readings for this week here.



Week 4: Affect & Sad Passions

*Brown, Wendy (1999) “Resisting Left Melancholy” boundary 2 26:3.

*Marazzi, Christian. “Who Killed God Pan?” ephemera: theory & politics in organization Volume 4 Number 3: 181-186.

*Feel Tank Chicago: http://feeltankchicago.net

*Berardi, Franco “Bifo” (2008) Félix Guattari: Thought, Friendship, and Visionary Cartography. Trans. Giuseppina Mecchia. New York: Palgrave.

Massumi, Brian (2005) “Fear (The Spectrum Said).” Positions 13:1.

Dalla Costa, Maria (2002) “Door to the Garden.”

Berardi, Franco “Bifo” (2009) “Dark Desires,” Precarious Rhapsody: Semiocapitalism and the pathologies of post-alpha generation. London/New York: Minor Compositions: 30-55.

Readings for this week here. Bifo reading here.



Week 5: Affect & Joyful Passions

*Hardt, Michael (1993) “Spinozian Practice: Affirmation and Joy,” Deleuze: An Apprenticeship in Philosophy. Minneapolis: University of Minneapolis Press.

*Shukaitis, Stevphen (2007) “Affective Composition and Aesthetics: On Dissolving the Audience and Facilitating the Mob,” Journal of Aesthetics & Protest.

*Curious George Brigade (2003) “Beyond Duty and Joy,” Anarchy in the Age of Dinosaurs. New York: CrimethInc Ex-Workers Collective: 33-40.

Weinstone, Ann (2004) Avatar Bodies: A Tantra for Posthumanism. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Berardi, Franco “Bifo” (2009) “77: The Year of Premonition,” Precarious Rhapsody: Semiocapitalism and the pathologies of post-alpha generation. London/New York: Minor
Compositions: 30-55.

Readings for this week here.



Week 6: Affect, Creativity & Action

*Brennan, Teresa (2004) “Transmission in Groups” Transmission of Affect. Ithaca: Cornell University.

*Precarias a la Deriva (2006) “A Very Careful Strike – Four Hypotheses,” the commoner Number 11: 33-45.

*Lohmann, Peter and Steyaert, Chris (2006) “In the mean time: Vitalism, Affects, and Metamorphosis in Organizational Change,” Deleuze and the Social. Eds. Martin Fuglsang and Bent Meier Sorenson. Edinburgh: Edinburgh University Press.

Grindon, Gavin (2007) “The Breath of the Possible,” Constituent Imagination: Militant Investigations // Collective Theorization. Ed. Stevphen Shukaitis and David Graeber with Erika Biddle. Oakland, CA: AK Press: 94-107.


Readings for this week here.



Week 7: Affective Resistance in the Open

*Bratich, Jack. "Affective Convergence in Reality Television: A Case Study in Divergence Culture "

*Genosko, Gary. “Transversality,” Félix Guattari: An Aberrant Introduction. London: Continuum Press.

Foucault, Michel (1997) “What is Revolution?” The Politics of Truth. New York Semiotext(e).

Bratich, Jack (2009) “Subjectivity Rosa: Undercurrent Affairs,” Fifth Estate Volume 44 Number 1.

Agamben, Giorgio (2004) The Open: Man and Animal. Stanford: Stanford University Press.

Readings for this week here.



Additional readings:

dowload folder of additional readings here
“Immaterial and Affective Labor: Explored,” ephemera: theory & politics in organization Volume 7 Number 1.
Abel, Marco (2009) Violent Affect: Literature, Cinema and Critique After Representation. Lincoln: University of Nebraska Press.
Ahmed, Sara (2004) The Cultural Politics of Emotion. New York: Routledge.
Berlant, L., Najafi, S., & Serlin, D. (2008). “The Broken Circuit: an Interview with Lauren Berlant,” Cabinet Magazine Issue 31: Shame, 85.
Bennett, Jill (2005) Empathic Vision: Affect, Trauma, and Contemporary Art. Stanford: Stanford University Press.
Best, Susan (2007) “Rethinking Visual Pleasure, Aesthetics and Affect,” Theory & Psychology Vol. 17(4): 505–514.
Blackman, Lisa. (2008) “Affect, Relationality and the `Problem of Personality',” Theory, Culture & Society. Vol. 25 (1): 23–47.
Bratich, Jack Z. (2008) Conspiracy Panics: Political Rationality and Popular Culture. Binghamton: SUNY Press.
Brook, Brook (2009) “The Alienated Heart: Hochschild’s ‘emotional labor’ thesis and the anticapitalist politics of alienation,” Capital & Class 98: 7-31.
Cote, Mark & Jennifer Pybus (2007) “Learning to Immaterial Labor 2.0: Myspace & Social Networks,” ephemera: theory & politics in organization Volume 7 Number 1.
Deleuze, Gilles. Lecture Transcripts on Spinoza’s Concept of Affect.
www.gold.ac.uk/media/deleuze_spinoza_affect-1.pdf
Dowling, Emma (2007) “Producing the Dining Experience: Measure, Subjectivity and the Affective Worker,” ephemera: theory & politics in organization Volume 7 Number 1.
Duncombe, Stephen (2007) Dream: Re-Imagining Progressive Politics in an Age of Fantasy. New York: New Press.
Federici, Silvia (2004) Caliban and the Witch: Women, the Body, and Primitive Accumulation. Brooklyn, NY: Autonomedia.
Federici, Silvia (2008) “Precarious Labor: A Feminist Viewpoint,” In The Middle of a Whirlwind: 2008 Convention Protests, Movement, and Movement. Los Angeles: Journal of Aesthetics & Protest Press. Available at
www.inthemiddleofawhirlwind.info.
Gibbs, Anna (2002) “Disaffected,” Continuum: Journal of Media and Cultural Studies. 16: 3.
Gorton, Kristyn (2007) “Theorizing emotion and affect: Feminist engagements,” Feminist Theory Vol. 8(3): 333–348.
Gorton, Kristyn (2007a) Psychoanalysis and the Portrayal of Desire in Twentieth-Century Fiction: A Feminist Critique. Lewiston, NY: Edwin Mellen.
Gregg, Melissa (2006) Cultural Studies’ Affective Voices. New York: Palgrave.
Grossberg, Lawrence (1992) “Ideology and Affective Epidemics,” We Gotta Get Out of This Place: Popular Conservatism and Postmodern Culture. London: Routledge.
Guattari, Félix (1996) “Ritornellos and Existential Affects,” The Guattari Reader. London: Blackwell: 158-171.
Hansen, Mark (2004) “The Affect-Body,” New philosophy for New Media. Cambridge: MIT.
Hansen, Mark (2004) “The Time of Affect, or Bearing Witness to Life,” Critical Inquiry 30: 584-626.
Hochschild, Arlie (1983) The Managed Heart: Commercialization of Human Feeling. Berkeley: University of California Press.
Hold, Christian, Ed. (2009) Emotional Cartography: Technologies of the Self.
www.emotionalcartography.net
Iedema, Rick, Carl Rhodes and Hermine Scheeres. (2006) “Surveillance, Resistance, Observance: Exploring the Teleo-affective Volatility of Workplace Interaction,” Organization Studies.
Jarrett, Kylie (2003) “Labor of Love: An archaeology of affect as power in e-commerce,” Journal of Sociology 39:4, 2003.
Katsiaficas, George (2001) The Subversion of Politics: European Autonomous Movements and the Decolonization of Everyday Life. New Jersey: Humanities Press.
Koivunen, Anu & Susanna Paasonen, Eds. (2000) Conference proceedings for “Affective encounters: rethinking embodiment in feminist media studies.” University of Turku, Series A, N:o 49.
www.utu.fi/hum/mediatutkimus/affective/proceedings.pdf
M/C Journal issue on affect (2005) Volume 8 Issue 6. journal.media-culture.org.au/0512.
Negri, Antonio (1999) Insurgencies: Constituent Power and the Modern State. Trans. Maurizio Boscagli. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press.
Negri, Antonio (2003) “Alma Venus: Love,” Time for Revolution. Trans. Matteo Mandarini. London: Continuum.
Panksepp, Jaak (1998) Affective Neuroscience: The Foundations of Human and Animal Emotions. New York: Oxford University Press
Protevi, John (2009) Draft article for Theory & Event special issue on “Deleuze and War.”
http://www.protevi.com/john/research.html
Pruchnic, Jeff (2008) “The Invisible Gland: Affect and Political Economy,” Criticism Volume 50, Number 1: 160-175.
Redding, Paul (1999) The Logic of Affect. Melbourne: Melbourne University Press.
Stoler, Ann Laura. “Affective States” Companion to the Anthropology of Politics. Ed. David Nugent and Joan Vincent. Oxford: Oxford University Press.
Team Colors Collective (2009) “To Show the Fire and the Tenderness.”
http://indyreader.org/content/to-show-fire-and-tenderness-by-teams-colors-collective-conor-cash-craig-hughes-stevie-peace-
Terranova, Tiziana (2004) “Communication Biopower,” Network Culture: Politics for the Information Age. London: Pluto Press.
Thoburn, Nicholas (2007) “Patterns of Production: Cultural Studies after Hegemony,” Theory, Culture & Society. Vol. 24(3): 79–94.
Thrift, Nigel (2004) “Intensities of feeling: towards a spatial politics of affect,” Geografiska Annaler, Series B, 86, 57-78.
Thrift, Nigel (2007) Non-Representational Theory: Space, Politics, Affect. London: Routledge
Titchener, E.B. (1895) “Affective Memory,” Philosophical Review. Volume 4 Number 1: 65-76.
Toscano, Alberto (2007) “Vital Strategies: Maurizio Lazzarato and the Metaphysics of Contemporary Capitalism,” Theory, Culture & Society.Vol. 24(6): 71–91.
Vaneigem, Raoul (1994 [1967]) Revolution of Everyday Life. Trans. Donald Nicholson-Smith. London: Rebel Press.
Vaneigem, Raoul (1994) The Movement of the Free Spirit. Trans. Randall Cherry and Ian Patterson. New York: Zone Books.
Vaneigem, Raoul (n.d.) Collection of Desires. Richmond, VA: Paper Street.
Wissinger, Elizabeth (2007) “Modelling a Way of Life: Immaterial and Affective Labour in the Fashion Modelling Industry,” ephemera. volume 7(1): 250-269,
www.ephemeraweb.org


Web resources:
Aarg:
http://a.aaaarg.org/
Activist Trauma:
www.activist-trauma.net
CSeARCH:
http://scm-rime.tees.ac.uk/VLE/DOMAIN/CSeArch/TABS/About.asp
Dicentra Collective:
www.dicentracollective.wordpress.com
Generation On-Line:
http://www.generation-online.org
Icarus Project:
www.theicarusproject.net