10.6.09

Pessoa de vão de escada (leitura de poemas de Fernando Pessoa) na livraria Poetria (13 de Junho às 16h.)




Pessoa de vão de escada

No próximo dia 13, cento e vinte e um anos após a data do seu nascimento, pelas 16,00h, a Poetria apresenta uma sessão dedicada a Fernando Pessoa com o título:

"PESSOA DE VÃO DE ESCADA" - Um retrato solarengo do poeta que dia 13 fará anos.

Nos vãos das lombadas dos livros, nos vãos dos dias, nos vãos das datas - até mesmo das de aniversário -, nos vãos das celebridades dos autores - até mesmo dos mortos -, nos vãos em que se recolhe a poesia como gatos, encontramos, como uma sombra, como um salteador, como uma festa surpresa, Pessoa.

"No dia em que festejavam o dia dos meus anos
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma..."

Crónicas, Notas, Poemas, Leituras: Nuno Meireles

Da sessão constará uma mostra filatélica evocativa deste poeta único, múltiplo e eterno e desta vez decorrerá na vizinhança da Poetria, no Centro Comercial Galerias Lumière (ruas José Falcão e Oliveiras) - Porto

Haverá serviço de café, com oferta de estimulantes biscoitos de gengibre.

Amanhã há cinema na Casa Viva com o filme Lilja para sempre

Casaviva
Praça marquês pombal 167 porto

Lilya para Sempre/Lilja 4-ever
Realizado por Lukas Moodysson
Suécia/Dinamarca, 2002 Cor – 109 min.



Lilya (Akinshina) é uma rapariga de 16 anos que vive num subúrbio degradado da ex-União Soviética, num meio ambiente que não a sugestiona a pensar em conceitos como “o futuro”. Um dia, a mãe diz-lhe que se vão mudar para os EUA com o novo namorado dela e Lilya fica radiante, face às possibilidades de poder iniciar uma nova vida, longe daquela vizinhança decadente. Mas, já depois de Lilya ser ter começado a despedir da vida antiga, a mãe diz que, afinal, não a podem levar já com eles, deixando-a com a promessa de a mandarão juntar-se-lhes mais tarde.

Deus é uma abstracção, a Economia é uma realidade, a Solidariedade uma palavra com sete sílabas.

«Lilja 4-ever» é a terceira longa-metragem do sueco Lukas Moodysson, seguindo-se a «Fucking Åmål» (também conhecido com «Show me Love») (1998) e «Tillsammans» [«Together»] (2000). O filme retrata uma realidade patente em várias regiões do globo, transcendendo o cenário da ex-república soviética onde se situa (o local não é identificado, mas a rodagem decorreu na Estónia): a extrema pobreza conduz a situações mais ou menos degradantes e, paralelamente, há outros que aproveitam a posição de superioridade (económica e social) que assim adquirem. Depois da desintegração da União Soviética, alguns estados do leste europeu ficaram numa situação tão debilitada que a emigração é vista como uma rampa de salvamento – a fuga de uma vida sem futuro.


O filme de Moodysson não se debruça sobre o êxodo de emigrantes de leste para países europeus mais ricos, nem elabora qualquer espécie de comentário sobre um problema grave dos nossos tempos. Esse problema pode ser visto por duas perspectivas: por quem o vive realmente, sentindo as dificuldades na pele, no dia-a-dia e pelos cidadãos ou poder político dos países economicamente estáveis, para os quais o problema se traduz em números (qual a capacidade de absorção e de integração no tecido social, etc.) Em «Lilya 4-ever» isto faz parte do pano de fundo, mas a história que se conta é a de uma adolescente que se vê abandonada pela família e pelos amigos, e que, devido a uma sequência de traições e de desilusões, cambaleia continuamente no caminho da felicidade. Para Lilya, a felicidade é fora dali, noutro lugar, noutro país. Se ali é o Inferno, sair dali só pode ser o Paraíso. Mas o Inferno pode ser em qualquer parte e isso cedo deixará de constituir uma surpresa, já que o filme arranca com a protagonista a correr pelas ruas, desesperada e visivelmente maltratada fisicamente, antes de partir para um flashback que nos vai apresentar o seu percurso até ali.

«Lilya para Sempre» é descrito por alguns como um filme brutal e difícil de assistir. Não se trata certamente de uma obra ligeira, para descontrair num domingo à tarde, mas Moodysson revela alguma contenção, em momentos onde podia intensificar ainda o drama e testar a resistência da audiência. As cenas mais fortes são filmadas em close.ups de rostos, de modo que apesar de reterem impacto, não são “gráficas”. Esta opção pode basear-se num conceito estético, mas decorre também do facto de se estar a trabalhar com actores menores e não com adultos que parecem menores. O enquadramento, os ângulos de câmara e a montagem demonstram que é possível ilustrar algo repulsivo, transmitindo-nos um certo mal-estar, sem realmente “mostrar”. Por outro lado, o realizador talvez elabore demasiado na concepção dramática de algumas cenas, como quando faz a jovem actriz Oksana Akinshina esparramar-se exactamente na única poça de lama de uma rua relativamente seca e poderá haver uma desproporcionalidade das reacções de Lilya em relação a determinados abusos de que é vítima.


Por fim, trata-se de uma obra que nega a fé e a esperança em entidades abstractas (Lilya chama-O, mas Deus não se revela particularmente útil). Não há aqui uma moral, nem nos apresentam algo que não entendêssemos já, nomeadamente que o Homem não tem pejo em explorar os seus semelhantes, em posições de fragilidade. Há sim uma história bem contada e bem filmada, com uma excelente fotografia de Ulf Brantas (usou níveis de iluminação artificial invulgarmente baixos), que custa a acreditar ser baseada em filme de 16mm. É ainda de assinalar o bom trabalho dos dois actores principais, Akinshina e o mais jovem Artyom Bogucharsky, que interpreta Volodja, e o facto de Moodysson conseguir uma direcção de actores exemplar, ainda que não entenda o russo.

Próximas Actividades no Centro Cultural Gonçalves Correia ( em Aljustrel)

No âmbito do ciclo de cinema e jantares vegetarianos promovido pelo Centro Cultural Anarquista Gonçalves Correia vai passar amanhã, dia 11 de Junho, no Clube Aljustrelense o filme «Os Edukadores» de Hans Weingartner.

Recorde-se que o referido ciclo de cinema, sempre às 5ª feiras, é composto pelos seguinntes filmes:

Dia 4 "De Tanto Bater O Meu Coração Parou" de Jacques Audiard
Dia 11 "Os Edukadores" de Hans Weingartner
Dia 18 "Brisa de Mudança" de Ken Loach
Dia 25 "Terra e Liberdade" de Ken Loach




Entretanto estão previstas várias Conversas informais no CCA a realizar nos próximos tempos. O seu calendário é o seguinte:



20 de Junho (Sábado)

17.30 Conversas informais... "Acerca do Motim de Caxias.
A história em curso de uma farsa e a luta contra as prisões"
Jantar vegetariano

22.00 Projecção do documentário "Revolta nas Prisões Gregas"


27 de Junho (Sábado)

17.30 Conversas informais... sobre
"Grupos de afinidade, lutas intermédias e insurreição"
Jantar vegetariano

03 de Julho (Sexta)*
22.00 Passagem no Museu de Aljustrel do documentário
"Bab Sebta" seguido de conversa com os realizadores
* (iniciativa C.M. Aljustrel)


17 de Julho (Sábado)
17.30 Conversas informais...
"A precaridade. Conversa em torno da realidade local"
Jantar vegetariano


As actividades do projecto CCA acontecem no Club Aljustrelense e antecipadamente será feita divulgação individual com resumo das propostas

http://www.goncalvescorreia.blogspot.com/

Petição para a urgente eliminação dos paraísos fiscais

Pagar imposto é coisa para os pobres!!!



Petição promovida pela CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses)


Para a urgente eliminação dos Paraísos Fiscais


Alguns dos acontecimentos da crise actual, como a falência de bancos, as fraudes em larga escala, como a de Madoff, têm como palco os paraísos fiscais (PF).
Muitas organizações nacionais e internacionais, incluindo a OIT e os sindicatos, diversos especialistas económicos e académicos chamaram a atenção para os perigos eminentes da “economia de casino” a qual é inseparável do agravamento das desigualdades sociais, da pobreza e da insustentabilidade do modelo económico e social seguido.
Ainda que as causas da crise sejam complexas e tenham várias nuances, não é menos verdade que um dos mecanismos essenciais utilizados, em especial empresas do sector bancário e financeiro e multinacionais, tem sido o recurso a paraísos fiscais. A actual crise financeira aí está para comprovar a viscosidade e a completa falta de transparência de muitos activos de instituições bancárias, e a própria impossibilidade de os auditar adequadamente pelas ligações existentes com os paraísos fiscais que constituem uma autêntica muralha para o apuramento das situações patrimoniais reais de muitas organizações bancárias, financeiras, seguradoras, bem como de outras actividades económicas
Estimativas de especialistas apontam para uma concentração de 26% da riqueza mundial – 31% dos lucros das empresas multinacionais americanas – nesses PF (com apenas 1,2% da população mundial), cujas actividades estão reconhecidamente associadas à economia clandestina, à evasão e fraude fiscais, ao crime organizado, à lavagem de dinheiro e a muitas outras práticas ameaçadoras da estabilidade mundial, como os negócios da droga e do armamento.
As regras e recomendações de organizações como a OCDE ou a União Europeia – no essencial quanto à partilha de informação por parte dos Estados - têm tido resultados muito mitigados e muito pouco se tem avançado para a eliminação dos PF.

A CGTP-IN, e outros sectores da sociedade, ao longo dos últimos anos, têm posto em evidência a necessidade do combate à fraude e evasão fiscais e da eliminação dos PF, em particular a zona franca da Madeira, que no essencial tem servido para proteger os interesses do sector financeiro, viabilizando taxas efectivas de IRC para os bancos muito abaixo das taxas legais que seriam obrigadas a pagar. Embora se reconheça que foi percorrido algum caminho no combate à fraude e evasão fiscais, a verdade é que existe ainda muito a fazer para trazer mais equilíbrio e justiça ao nosso sistema fiscal, em que reconhecidamente, são apenas os rendimentos do trabalho que contribuem para o grosso das receitas fiscais.
Os escândalos do BCP, e mais recentemente do BPP e do BPN, evidenciaram práticas relacionadas com empresas sediadas em PF e a existência de diversos crimes – muitos deles ainda em investigação -, que lesaram muitos clientes e accionistas e penalizaram a generalidade dos cidadãos na sequência de muitas centenas de milhões de euros colocados pelo Estado em algumas dessas instituições e pagos por todos nós.
Neste contexto, faz todo o sentido, na defesa do interesse geral, dos interesses dos trabalhadores e do desenvolvimento do país, que se coloque aos decisores políticos e à sociedade portuguesa em geral a urgência da eliminação dos PF no território nacional. Não basta defender esta medida a nível europeu quando, simultaneamente, nada a faz no plano nacional. A persistência da crise e o debate acerca da urgência de uma eficaz regulação do sistema financeiro exige-o.
Os subscritores desta petição consideram que é altura das forças políticas e sociais apresentarem compromissos e propostas para a urgente eliminação dos paraísos fiscais.


Assine o Abaixo-assinado :
http://www.cgtp.pt/peticoes/2009/pfiscais/index.php



Paraísos fiscais (ou offshores) são estados nacionais ou regiões autónomas onde a lei facilita a aplicação e depósitos de capitais estrangeiros, com uma tributação muito baixa ou mesmo nula, protegendo ainda a identidade dos proprietários desse dinheiro, ao garantir o sigilo bancário absoluto. São territórios avessos à aplicação das normas de direito internacional onde os movimentos financeiros são anónimos e fora de qualquer fiscalização
Destacam-se entre os chamados "paraísos fiscais": Bahamas, Turks e Caicos, Madeira, Liechtenstein e diversos pequenos países, em sua maioria, insulares.
O Brasil considera paraísos fiscais os países ou territórios que tributam o rendimento com uma taxa inferior a 20%

Paraísos Fiscais:

1. Andorra;
2. Anguilla;
3. Antígua e Barbuda;
4. Antilhas Holandesas;
5. Aruba;
6. Bahrein;
7. Barbados;
8. Belize;
9. Campione d'Italia;
10. Chipre;
11. Singapura;
12. Comunidade das Bahamas;
13. Djibouti;
14. Dominica;
15. Emirados Árabes Unidos;
16. Estados Unidos (não ocorre cobrança de imposto de residente que tem capital emprestado em outro país, estimulando o investidor a aplicar os juros em sua economia)
17. Federação de São Cristóvão e Nevis;
18. Gibraltar;
19. Granada;
20. Holanda;
21. Hong Kong;
22. Região Autónoma da Madeira;
23. Ilha de Man;
24. Ilha Niue;
25. Ilhas Bermudas;
26. Ilhas Cayman;
27. Ilhas Cook;
28. Ilhas do Canal (Alderney, Guernsey, Jersey e Sark);
29. Ilhas Marshall;
30. Ilhas Maurício;
31. Ilhas Montserrat;
32. Ilhas Turks e Caicos;
33. Ilhas Virgens Americanas;
34. Ilhas Virgens Britânicas;
35. Labuan;
36. Líbano;
37. Libéria;
38. Liechtenstein;
39. Luxemburgo (no que respeita às sociedades holding regidas, na legislação luxemburguesa, pela Lei de 31 de julho de 1929);
40. Macau;
41. Maldivas;
42. Malta;
43. Mônaco;
44. Nauru;
45. Panamá (facilidades para instalação de estaleiros);
46. Paraguai (isenção de impostos para empresas que lá se instalarem e é permitida a repatriação total de lucros)
47. República da Costa Rica;
48. Samoa Americana;
49. Samoa Ocidental;
50. San Marino;
51. Santa Lúcia;
52. São Vicente e Granadinas;
53. Seychelles;
54. Suíça (níveis moderados de tributação e segredo bancário
55. Sultanato de Omã;
56. Tonga;
57. Uruguai (imposto de 0,3 % para sociedade anônima de investimentos financeiros)
58. Vanuatu (também Novas Hébridas).

Consultar:
http://es.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADso_fiscal

http://www.argentsale.org/accueil.php


PARAÍSOS FISCAIS, A GRANDE EVASÃO (PARADIS FISCAUX, LA GRANDE ÉVASION )










A música vadia dos O'queStrada no seu cd Tasca Beat

Ao fim de sete anos de trabalho nos palcos e na estrada foi agora editado o «Tasca Beat: O Sonho Português», o primeiro album dos Oquestrada, um colectivo de músicos com uma sonoridade bastante apelativa a “bater o pé”, cujo som funde-se com o fado, ska e funana.

NA ESTRADA DESDE 2002... OQUESTRADA CANTA LISBOA DE UM MIRADOURO DO SUL MAS TAMBEM UM SER SUBURBANO E UMA VADIAGEM QUE SABE DOS ALUMÍNIOS, DAS VIVENDAS DA ARRENTELA, DOS SOLDADORES, DA ÉPOCA D’OURO DAS COLECTIVIDADES, DA CHEGADA DOS ALENTEJANOS E ALGARVIOS, DAS FILARMÓNICAS, DOS CANTARES CIGANOS EM CARROS TUNNING, DO KUDURO E DO FUNÁNÁ, DO HARD METAL E DO GÓTICO, DOS GUETOS, DA ARTE DOS COLUMBOFILOS E OS SEUS POMBOS CORREIO… NESTE PORTUGAL DE OQUESTRADA, ONDE O SUBURBIO CANTA O MUNDO, COM O TEJO AOS PÉS SONHA-SE COM O VERDE DO MINHO E DE ÁFRICA, COM A MOVIDA DE TÓQUIO E DO CAIS DO SODRÉ. AQUI AS CADEIRAS SÃO BATERIAS, AS BACIAS CONTRABAIXOS, AS GUITARRAS PORTUGUESAS CHAMAM POR JOY DIVISION E TECLADOS DE CRIANÇA FAZEM OS MAIS VELHOS DANÇAR AO SOM DE UM FADO EMIGRANTE QUE TEM O DESEJO DE PARTIR PARA REGRESSAR.


http://www.myspace.com/oquestrada
http://www.oquestrada.com/


“INCRÍVEIS ALMADENSES OS OQUESTRADA SÃO A REIVENÇÃO DO GLAMOUR NUMA VERSÃO BOÉMIA E PROLETÁRIA. A CANTORA É UMA ROSINHA DOS LIMÕES CRUZADA COM EDITH PIAF. QUE ARREGAÇA A SAIA (MAS NÃO EM DEMASIADO) QUANDO CHEGA AOS REFRÕES. O GRAU DE DESVARIO PODE SER AVALIADO PELA VERSÃO FADO/MUSETTE DO CLÁSSICO KILLING ME SOFTLY. IGUALMENTE SURPRENDENTES SÃO OS ORIGINAIS, ONDE HÁ DESGARRADAS MEIO EM PORTUGUÊS MEIO EM FRANCÊS, BOSSA NOVA ARRAÇADA DE SKÁ, CORRIDINHOS DE FUNANÁ. (…) UM CONCEITO TOTALMENTE ACÚSTICO E VADIO” (in Vogue)


" OQUESTRADA O PRAZER INFINITO DA REINVENÇÃO, EM VADIAGEM, SEM GPS, NO CARROSSEL DOS DIAS, DAS FESTAS E ROMARIAS - PODIA SER ASSIM, NO CAMPO OU NA CIDADE. PELA ESTRADA FORA" (in a Trompa)


Agenda actual de espectáculos do Grupo para os próximos meses




11 Jun 2009 21:00
ABRANTES

4 Jul 2009 22:00
FESTIVAL DELTA TEJO - ALTO DA AJUDA
LISBOA

17 Jul 2009 22:00
FMM FESTIVAL MÚSICAS DO MUNDO
PORTO COVO

19 Jul 2009 22:00
OEIRAS - FESTIVAL AMOR É FOGO

30 Jul 2009 22:00
SESIMBRA - AUDITÓRIO CONDE FERREIRA

1 Ago 2009 21:30
FERREIRA DO ZEZERE

25 Ago 2009 21:30
PINHEL

5 Set 2009 21:00
COGNAC - FESTIVAL COUP DE CHAUFFE 2009

2 Out 2009 22:00
BRAGA - THEATRO CIRCO

3 Out 2009 21:00
OVAR - AUDITÓRIO MUNICIPAL

4 Nov 2009 21:00
HOMENAGEM A JOÃO AGUARDELA- CCB
LISBOA

9 Nov 2009 21:30
GUIMARÃES

11 Dez 2009 21:00
VISEU - TEATRO VIRIATO












A luta dos professores continua: é preciso denunciar o novo modelo de gestão unipessoal e anti-democrático das escolas


O Ministério da Educação divulgou os resultados do desenvolvimento do processo de gestão, fazendo saber que 975 directores já estariam escolhidos, dos quais 155 já teriam data marcada para a tomada de posse.

Acontece que o modelo de direcção e gestão que foi imposto deve ser combatido nos planos político-institucional, jurídico e reivindicativo por todos os professores por se revelar um modelo autocrático e anti-democrático que não se inspira no ideário da democracia escolar.

Neste último plano, a FENPROF lançou nas escolas, junto dos professores, um postal que está a ser subscrito e cujo teor é o seguinte:

"Exmº Senhor Primeiro-Ministro
Venho desta forma reafirmar a minha forte oposição ao modelo de direcção e gestão das escolas e agrupamentos que o Governo está a impor com a aplicação do Decreto-Lei 75/2008.
A Democracia na direcção, gestão e organização das escolas portuguesas é património do regime democrático conquistado com o 25 de Abril e encontra consagração na Constituição da República Portuguesa e na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Considero inaceitável que, ignorando as posições expressas pelos professores, pelas suas organizações representativas e pela generalidade dos mais reputados especialistas em administração escolar, o Governo tenha decidido dar um rude golpe num dos mais importantes pilares da Escola Pública Portuguesa - a sua vida e organizações democráticas."

Estes postais serão entregues, na residência oficial do Primeiro-Ministro no próximo dia 18 de Junho, pelas 11.00 horas, em acção a divulgar, oportunamente, com mais pormenores.


Assinem e enviem este postal para a residência oficial do primeiro-ministro exigindo a reposição da Gestão Democrática das Escolas e contra a gestão unipessoal e autocrática das escolas através da imposição da figura do Director ( ex-Reitor dos antigos Liceus)


O próximo Mercado Quebra-Costas em Coimbra realiza-se neste Sábado (13 de Junho) com concerto de Jazz (19h.) e intervenções de rua


O Mercado Quebra-Costas realiza-se em Coimbra já no próximo Sábado, dia 13 de Junho, entre as 11h e as 20h, na Rua do Quebra-Costas.


Nesta edição será apresentado um programa consolidado entre a música, a arte, o design e o artesanato. O concerto, às 19h, está a cargo do Quarteto João Lencastre, uma referência incontornável do novo jazz feito em Portugal, que se apresenta com o saxofonista Ben Van Gelder, que com apenas 21 anos de idade, está a impor as suas perspectivas na mais difícil das metrópoles, Nova Iorque.

Combinando arte e design, Laura Rôla propõe uma intervenção neste espaço público, um contributo para a reinvenção efémera da cidade e reflexão sobre novos contributos de cidadania aliados à participação da arte e do design em contexto urbano.


Durante todo o dia poderá relaxar ao som dos dj´s RUC, Inês Rodrigues e João Torgal. Esta edição será transmitida em directo para a RUC.

Esta edição coincide com a Feira Medieval de Coimbra, a decorrer no Largo da Sé Velha.


Sobre o grupo que dará um concerto de Jazz
Quarteto João Lencastre + convidado especial Ben Van Gelder
http://www.myspace.com/joaolencastre




Para mais info:
mercadoquebracostas@gmail.com
http://mercadoquebracostas.blogspot.com/

Para conhecer em Coimbra a Rua Quebra-Costas onde se realiza o Mercado



Feira Medieval no Largo da Sé Velha em Coimbra


O Largo da Sé Velha acolhe no dia 13 de Junho a 18.ª Reconstituição da Feira Medieval de Coimbra. Participam no evento 15 grupos de teatro, para além de um conjunto alargado de grupos de animação, entre quais alguns grupos oriundos de Itália, França ou Norte de África.

Para além da presença de vários artesãos, a Feira Medieval conta ainda com saltimbancos, malabaristas, ilusionistas, cavaleiros, bailarinas e personagens diversas, que irão fazer recuar os visitantes até à época medieval.
No dia da feira, o serviço de transporte “Pantufinhas” (Linha Azul) será gratuito, até às 19h00.

Nota:
O trânsito estará condicionado em todos os acessos à Sé Velha, entre as 7h00 e as 20h00 do dia 13 Junho, sábado.

Programa
09h15 - Missa na Igreja da Sé Velha com Canto Gregoriano
Pelo Grupo Vozes Brancas da Academia Martiniana
10h00 - Bênção e leitura da Carta de Feira com toque de trombetas
17h00 - Visita guiada à Igreja e ao Claustro da Sé Velha, pelo Monsenhor João Evangelista
10h15 às 19h00 - Permanente animação cultural no recinto da Sé Velha


• Viv’Arte (Artes de Circo, Mostra de Armas e personagens diversos)
• Animundis
• Scalabitanus
Música e Danças
• Compassos do Tempo
• Tutiscatraputis
• Bailias e Follias
• Hai-luz
• Andarilhos
• Errabundi - Itália
• Álibi - França
• Cornalusa
• Danças Sufi - Norte de África
• Dança do Ventre
• Falcoaria
• Cetraria (demonstração de aves de rapina)
• Encantadores de serpentes
• Grupo de Fantoches
Outras actuações
• Grupo de Teatro de Casal Cimeiro apresenta a “Farsa de Inês Pereira!”
• Grupo de Fantoches do Ateneu de Coimbra
• Saltimbancos e Malabaristas pelo Grupo de Teatro do CPT de Sobral de Ceira
• Prestidigitadores e Magia Medieval
• Acrobacias
• Malabarismo de fogo
• Ilusionismo - personagens múltiplas


• Tenda do “Barveiro”
• Tenda do “Tabelião das Notas
• Tenda do Ferrador
• Tenda de Artefactos de Lã
• Tenda de Artefactos de Feltro em pura lã
• Tenda das Velas
• Tenda do Ourives
• Tenda das Vassouras
• Tenda das Grinaldas
• Tenda das Delicias do Convento
• Tenda de Peles
• O Almocreve
• O Bobo
• “Bazilius” - Mendigo Medieval
• Venda de Mezinhas
• Trabalho ao vivo dos artesãos: Cesteiro, Latoeiro e Tapeçaria de Almalaguês com tear, barros


Além dos Grupos de animação referidos, estarão ainda presentes 15 Grupos de Teatro com as suas tendas, devidamente trajados à época, onde serão comercializados os seguintes produtos:
Aves, azeite, azeitonas, caça, carne de porco, cereais, enchidos, frutos secos, mel, ovos, pão, peixe fresco e seco, produtos hortícolas, peles, queijo, sacos de pano, sal, sopa de legumes, utensílios de madeira, de barro, tecelagem, cestaria, latoaria, jóias e outros.


Participantes
Grupos de Teatro de:
Abrunheira, Agrupamento de Escuteiros de Antanhol, Associação Cultural e Recreativa de Coimbra, Ateneu de Coimbra, Casal Cimeiro, Casconha, Condeixa, Covões, Moinho da Mata, Portela de Tentúgal, Sanguinheira, Seixo de Mira, Sobral de Ceira, S. Frutuoso, Vila Nova de Outil, Viv’Arte - Animundis, Scalabitanus, Tutiscatraputis, Bailias e Follias, Hai-luz, Andarilhos, Errabundi, Álibi, Cornalusa, Danças Sufi e Dança do Ventre.

5º Encontro Nacional de Gaiteiros realiza-se no Pinhal Novo (Palmela) a 13 de Junho



O V Encontro Nacional de Gaiteiros (ENG) realiza-se no próximo dia 13 de Junho no Pinhal Novo (Palmela). Trata-se de um evento aguardado por grupos de gaiteiros de todo o país, numa organização da Associação Gaita-de-Foles e da Associação de Festas Populares de Pinhal Novo.

Este ano, o evento acolhe grupos provenientes da Estremadura, Douro Litoral, Minho e Trás-os-Montes, juntando tocadores de transmissão oral e uma nova geração de gaiteiros urbanos interessados na revitalização da gaita-de-fole em Portugal.

Dois mundos que assim se juntam para um dia de convívio, partilha e o que melhor sabem fazer: tocar Gaita-de-Fole. Arruadas, Espectáculos de Palco e uma Exposição de Gaitas (em exibição a partir de 9 de Junho) preenchem a programação do V ENG.

A recepção aos grupos tem início às 12:00 horas, seguida de um almoço de confraternização e Arruada de todos os grupos pelas ruas de Pinhal Novo. A partir das 20:30h, é a vez do espectáculo de palco com os grupos convidados, em Homenagem ao Gaiteiro de Sesimbra.

A Exposição "Um Mundo de Gaitas", da Associação Gaita-de-Foles, decorre entre 9 e 14 de Junho, no Auditório da Biblioteca Municipal de Pinhal

http://www.gaitadefoles.net/