5.4.09

Debate MayDay na cooperativa Árvore (6 de Abril, às 21h30)

O May Day Porto vai realizar um debate amanhã, 2ª feira, 6 de Abril, às 21h30, na Cooperativa Árvore (Rua Azevedo de Albuquerque, nº 1, ao Passeio das Virtudes), no Porto.

Neste debate participarão: Ana Maria Duarte (socióloga, Univ. Minho), António Casimiro Ferreira (professor da Univ. Coimbra e conhecido opositor à revisão do Código do Trabalho), Sofia Cruz (socióloga, Univ. Porto) e João Pacheco (jornalista e membro dos Precários Inflexíveis).

Dizem-nos que o trabalho mudou e que chegou o tempo da flexibilidade.
Dizem-nos que a protecção social é um resquício de outro tempo, que o pleno emprego é uma miragem, que o direito ao trabalho é coisa do passado e que o trabalho é apenas mais uma mercadoria.
Dizem-nos que não há alternativas e que a única solução é adaptarmo-nos ao novo mundo do trabalho sem direitos.

Em Portugal, como no mundo, o trabalho mudou. Mas de que falamos quando falamos das mutações no mundo do trabalho?

E o que significa exactamente a precariedade?
Como se repercute no mundo da vida?
Quem são os 2 milhões de pessoas em situação precária em Portugal?
Como pensar novas formas de protecção social para estes trabalhadores?
E a precariedade, tantas vezes apresentada como inevitabilidade, não é afinal um conjunto de novas formas de exploração no trabalho?
Que formas são essas?
E mediante estas transformações, como se fazem ouvir os direitos dos trabalhadores?
Como reagem os sindicatos e que novas formas de organização são possíveis?
Qual o papel da luta social e qual o papel do direito do trabalho nesta nova situação? O que se passou com o Código do Trabalho?
E que reivindicações e que combates se impõem hoje para o precariado?

Convidando especialistas e activistas, o MayDay Porto promove o debate sobre o trabalho e o emprego na era da precariedade.

Juntamo-nos no dia 6 de Abril para conhecer, para pensar em conjunto, para discutir e para transformar. O debate é aberto a todos e a todas.

Debate com:
Ana Maria Duarte _ Socióloga da Universidade do Minho, tem estudado a precariedade e a instabilidade dos modos de vida, tentando compreender o modo como a precariedade se repercute na vida dos trabalhadores.
António Casimiro Ferreira _ Professor da Universidade de Coimbra, especialista em direito do trabalho e sociologia do direito. Foi membro da Comissão do Livro Branco para as Relações Laborais, nomeada pelo Governo, tendo-se demitido, criticando a imposição do tema da flexigurança e apelando a “uma agenda laboral alternativa”.
João Pacheco _ Jornalista, é membro dos Precários-Inflexíveis e participa no May Day Lisboa. Recebeu em 2007 o prémio do Clube de Jornalistas Gazeta Revelação 2006, entregue pelo Presidente da República numa cerimóna pública. Dedicou o prémio a todos os jornalistas precários.
Sofia Cruz _ Socióloga da Universidade do Porto. Tem investigado o tema do trabalho e da precariedade, tendo realizado estudos sobre a realidade das trabalhadoras de caixa de supermercado e o fenómeno dos centros comerciais.


vídeo contra as empresas de trabalho temporário



Situação de contratação da Maria da Luz



As Empresas de Trabalho Temporário (ETTs) engordam e engordam com a precariedade!


Neste negócio da exploração, as ETTs crescem como cogumelos.
O MayDay Lisboa 2009 foi encerrar alguns destes locais de escravidão laboral.
As ETTs roubam uma parte do salário, servindo de intermediárias a empresas que querem gente descartável. Com legislação própria, apoiadas pelo Governo e com a benção do Provedor Vitalino Canas, as ETTs podem contratar infinitas vezes a mesma pessoa!! Este trabalho temporário é na verdade quase sempre permanente e os contratos saltam de ETT em ETT, tornando eterna a situação de instabilidade e sobre-exploração que nos precariza a vida!!

http://maydaylisboa2009.blogspot.com/

Conferência de Vítor Oliveira Jorge na Universidade de Toronto sobre anarqueologia ( anarchaeology)




Vítor Oliveria Jorge, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e investigador na área da arqueologia, para além de interessado pela cultura e pensamento contemporâneo, deslocou-se ao Canada no passado mês de Março para realizar várias conferências, uma das quais na Universidade de Toronto ( Canada) no dia passado dia 24 de Março que versou sobre a problemática da anarqueologia, sob o título «Can archeology overcome evolutionism, culture history and processualism? Towards a na anarchaelogy»



Reproduzimos um breve resumo da referida Conferência facultado pelos serviços da Universidade de Toronto:


Despite the fact that cultural evolutionism, as a theory of human development, was born in the 19th century as a consequence of modern rationalism and the Enlightenment, it continues to this day as our principal frame of reference when looking at history (and prehistory in particular).

As a long trend that percolates through contemporary thought to explain change and history, cultural evolutionism imparts an historical teleology which tends to explain each “future” as a more or less unavoidable consequence of each particular “past”.
Among philosophers, this illusion has been called into question by the likes of Nietzsche, Foucault and many others.

Can we, as archaeologists, envisage a past that proceeds any differently? Admittedly, that is not an easy task, and yet it is appealing and urgent, if for no other reason than to free us from an unnecessary ideology


Fonte: ver
aqui

Blogue de Vítor Oliveira Jorge:

Conferência sobre Anarquismo e Arqueologia no âmbito de um RATS (radical archeological theory symposium) a realizar em Outubro

Anúncio da realização de uma conferência sobre Anarquismo e Arqueologia organizada pelos estudantes pós-graduados de antropologia na Universidade de Binghampton (NY):


Anthropology graduate students at Binghamton University (SUNY) are organizing a RATS (Radical Archaeological Theory Symposium) conference, October 16-17, 2009. The theme will be "anarchism and archaeology."

The label “radical archaeologist” carries both theoretical and practical implications. As people who wear the label proudly, we share a commitment to engage with ideas that are often considered anti-establishment, marginal, or confrontational. Moreover, we embrace a political commitment to act against entrenched systems of oppression, such as racism, sexism and discrimination; and on a larger scale all forms of colonialism and imperialism.

The greatest threat to a radical position is a slow mainstreaming into respectability - when a “grand theory” becomes institutionalized, when debates are reduced to questions of doctrine, when radical practice is bravely (re)presented in discourse but does not extend beyond the classroom or lab door.

This RATS conference challenges archaeologists to engage with ideas drawn from the political philosophy of anarchism: the belief that hierarchies of any kind are inevitably corrupting, oppressive and dehumanizing; and a paired commitment to act against hierarchies and coercive practices at all times.



We believe that any discussion of theory is aimless without a paired focus on practice/praxis.



Anarchism can easily be viewed as a principle of practice only. One goal of this conference is to examine the extent to which anarchist practice can, is, or should be grounded in theory. How can we rethink the dialectic, but all too often missing, link between anarchist theory within academia and anarchist practice outside of academia?


Few archaeologists self-identify as anarchists, yet we are perhaps uniquely suited to investigate and expose the situated, historical trajectories of hierarchy, domination and resistance.



Moreover, as practitioners in the classroom, lab, field and society, we can set our imagination free and live out our ideas. We wish to explore the implications of anarchism for archaeological theory and practice.

We challenge participants to consider:
1. Does anarchism have a body of theory that can be applicable to archaeological theory?
2. Can or should archaeology contribute to anarchist theory(?) and practice?
3. How would an anarchist archaeology be theorized and practiced?
4. What roadblocks (institutional, pedagogical, practical and otherwise) to anarchist archaeological theory and/or practice must be opposed, and how?
5. How can anarchist archaeological theory and methods be developed?


We invite papers on these and related topics for presentation and discussion.


We envision a lively, participatory environment, with an agenda largely directed by the wants and needs of the group. Breakout session space will be made available.

In addition to the papers and discussions, possibilities include but are not limited to video reports/digests, web presentations, poster/art creation and display, developing an agenda for an anarchist archaeology, etc. The goal is to open spaces for new forms of discussion and presentation.

Abstracts for papers (150 words or less) are requested by Friday, April 24, 2009. In addition, proposals for specific working groups, or posters or other visual presentations, are requested by the same date (though these will be accepted later as well). Direct all submissions and inquiries to
rats.binghamton.09@gmail.com

LINKS:
David Graeber's 'Fragments of an Anarchist Anthropology':
http://www.prickly-paradigm.com/catalog.html#sp04
MARK LANCE’S BIO:
http://explore.georgetown.edu/people/lancem/


INFO ON THE SPEAKER:
Mark Lance, professor of philosophy and director of the Program on Justice and Peace at Georgetown University.

Mark Lance earned a Ph.D. from the University of Pittsburgh, and held a three year post-doctoral fellowship at Syracuse University.
Professor Lance works mostly in the areas of philosophy of language, epistemology, philosophical logic, and metaphysics, but writes as well on pragmatism, feminism, meta-ethics, the foundations of mathematics, anarchist theory and applied issues of social justice activism. He has published over 30 articles and two books on such topics as relevance logic, normativity, meaning, Bayesianism, and sexual identity. He is currently writing books on anarchism and rational community, understanding, defeasible laws (with Margaret Little), and the pragmatics of social authority (with Rebecca Kukla), as well as articles on such topics as the foundations of set theory, and consensus decision making. His most recent book is 'Yo!' and 'Lo!': the pragmatic topography of the space of reasons, co-authored with Rebecca Kukla, which was recently published by Harvard University Press.
Outside of philosophy, Professor Lance is an activist and organizer, and has given more than 250 presentations on political and activist topics to universities, community organizations, religious institutions and activist meetings.

Recent Publications:

“Civil Society and Civil Disobedience: Strategy and Tactics of solidarity,”
in a volume of papers from the 2005 United Nations meeting on the implementation of the International Court of Justice Advisory Opinion on the Wall in Occupied Palestine.



“Toward a unified strategy of Solidarity with Palestine: The case for the
Caterpillar campaign,” forthcoming in a volume of papers from the 2005 Trans-Arab Research Institute conference.


“Fetishizing Process,” Social Anarchism #38, 2005. Reprinted and widely debated on
numerous websites.


“Challenging Left Dogma on the Draft,” Left Turn, 2004, widely distributed and
debated on the web.


“Walls, ‘states,’ and resistance,” in Washington Report On Middle East
Affairs, October 2003.


“Israel’s Apartheid Wall and Palestinian Resistance,” published in Left Turn, Dec/Jan
2003/04.


“Not an anti-war movement,” published in Left Turn, Fall 2001, and The Peace
Chronicle, Fall 2001.


“Anti-Authoritarian activism in the wake of Sept. 11” in Perspectives on Anarchist
Theory, Summer 2002.


“Identity Judgments, Queer Politics,” (with Alessandra Tanesini), Radical Philosophy
100, March/April 2000. Reprinted in Queer Theory (Readers in Cultural
Criticism Series), ed Morland, Willox, Palgrave-Macmillan, 2004.


“Study, Act, Reflect, and Analyze: Service Learning and the Justice and Peace Studies Program at Georgetown,” (with Sam Marullo and Henry Schwarz), in Teaching for Justice: Concepts and models for service-learning in Peace Studies, Kathleen Maas Weigert and Robin J. Crews, eds., American Association for Higher Education, 1999, pp. 47 – 55.

Awakening Reason: Towards a constructive anarchism
Moral Contextualism and Defeasible Laws (with Margaret Little)

Over 100 philosophical presentations at universities and academic meetings.
Over 250 presentations on political and activist topics to universities, community organizations, religious institutions and activist meetings




Mais info:
http://www.gso-binghamton.org/events.html



http://www.gso-binghamton.org/index.html