10.3.09

Tibet: 50 anos de resistência (1959-2009)

10 MARÇO 2009 - HOMENAGEM AOS TIBETANOS MORTOS DESDE 1959 PELAS AUTORIDADES CHINESAS + TIBETE LIVRE

Frente à Embaixada República Popular da China
(R. S. Caetano, 2 - Lapa, em Lisboa)


http://grupodeapoioaotibete.blogspot.com/

http://www.freetibet.org/

http://www.studentsforafreetibet.org/

http://blog.studentsforafreetibet.org/

Campanha pelas 1000 pessoas desaparecidas no Tibet
http://www.freetibet.org/campaigns/missing-1000



10 facts about Tibet

1. The invasion of Tibet began in 1949. Chinese occupation has resulted in the death of over one million Tibetans, the destruction of over 6,000 monasteries, nunneries and temples, and the imprisonment and torture of thousands of Tibetans.


2. The Dalai Lama*, Tibet's political and spiritual leader, fled Tibet in 1959 to Dharamsala, India, followed by over 100,000 Tibetans and established the Tibetan Government-in Exile. In 1989, he was awarded the Nobel Peace Prize for a steadfast dedication to non-violence.

3. Tibet, before occupation, was a nation with an established sovereign government, currency, postal system, language, legal system, and culture. Prior to 1950, the Tibetan government also signed treaties with foreign nations. The Chinese government claims that Tibet has always been part of China, yet its invasion of Tibet resembles imperialist aggression that China accuses other powers of exhibiting.

4. The "Tibetan Autonomous Region" (TAR) is not Tibet, nor is it autonomous. The Chinese government has divided historical Tibet into one region and several prefectures and counties, with the TAR encompassing only the central area and some eastern regions of Tibet.
5. The basic freedoms of speech, religion, and assembly are strictly limited, and arbitrary arrests continue. There are currently hundreds of political prisoners in Tibet, enduring a commonplace punishment of torture.


6. The Chinese government increasingly encourages Han Chinese to migrate to Tibet, offering them higher wages and other inducements. This policy is threatening the survival of Tibetan people. Tibetans are becoming a minority in the TAR. Yearly, thousands of Tibetans still flee from Tibet, making the treacherous journey over the Himalayas into a world of exile.

7. Historical Tibet was a vast country, with an area roughly equal to Western Europe. Tibet is the source of five of Asia's largest rivers, which provide water for two billion people. Tibet's fragile environment is endangered by Chinese strip-mining, nuclear waste dumping, and extensive deforestation.

8. The Chinese government claims to have “developed” Tibet, with “developments” mainly benefiting the new majority Chinese, not Tibetans. China, neglecting education and healthcare, has spent millions of dollars building infrastructure; many roads, buildings, and power plants directly support heavy militarization, allowing China to maintain Tibet as a police state.

9. The Chinese government aggressively seeks foreign investment for its “Go West” campaign, with use of these international funds to develop Tibet as a resource extraction colony and consolidate regional control. Foreign investments in Chinese companies legitimise China's colonisation and exploitative projects that harm Tibet.

10. The United Nations and international community have done very little to address the core issue of China’s illegal occupation of Tibet. China represents an enormous market and cheap labour force, and its associated businesses have such a strong lobby that officials are reluctant to take substantive measures. Since western countries adopted policies of so-called “constructive engagement” with China in the 1990s, the human rights situation in Tibet has only deteriorated.


The Yes Man, uma hilariante comédia sobre o neo-liberalismo,na livraria-bar Gato Vadio, seguido de debate (15 de Março,às 15h30)

The Yes Man - exibição do filme seguido de debate com Jorge Valadas

Domingo, dia 15 de Março às 15h30


Local: livraria-bar Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016
email: gatovadio.livraria@gmail.com
Gato Vadio

Entrada Livre


“Não há crise”, a expressão passou de moda...
É a crise financeira dos “maus financeiros especuladores” que arrasta a economia para a crise ou foi ela apenas um sinal precursor dum desequilíbrio profundo do sistema capitalista, inerente à organização social do mundo em que vivemos?
A famigerada “mão invisível” reguladora da “economia” regulou o quê? E porque razão ela não regula mais? Voltara ela a “regular”?
O desmoronar do edifício da “economia” dos velhos centros vai deixar indemnes as periferias ou vai pelo contrário arrasta-las na sua queda?
De Shanghai a Nova Iorque, de Estugarda a Atenas, da Guadalupe à Islândia, de Alcabideche a Ermesinde : imagens de desastre, de ilusões, de submissões, de revoltas e de esperanças.
“Prepare for the worst, hope for the best!”, propunham os sindicalistas revolucionários norte-americanos nos anos vinte. A fórmula mantém-se actual nestes tempos de tempestade.
Conversa informal e não acabada à volta de um filme, reservada aos que pensam que o pessimismo deve ser deixado para tempos melhores.



Filme – 15h30
"The Yes Men" (78min)
http://theyesmen.org/


Sinopse:
Os Yes Men infiltram-se na OMC contra a qual militam. Participam nas conferências internacionais e aproveitam para levar às suas consequências extremas as teorias liberais com o objectivo de despertar as consciências". Este filme foi premiado com o “prémio do público” no Festival de Berlim.

The Yes Men é formado por dois activistas da culture jamming (Jacques Servin e Igor Vamos, conhecidos pelos pseudónimos de Andy Bichlbaum e Mike Bonanno) que já se fizeram passar por figuras importantes de empresas como McDonalds, Down Química, etc. Em Novembro do ano passado distribuíram, nas ruas de Nova York, um milhão de exemplares falsos do New York Times, cuja manchete era “Iraq War Ends”. Denunciam o neo-liberalismo através da caricatura e praticam o que eles chamam "correcção de identidade", fingindo ser pessoas poderosas e porta-vozes de organizações proeminentes.



A trailer for The Yes Men Fix The World
(dir. Andy Bichlbaum, Mike Bonanno 2009),
the sequel to The Yes Men (Christ Smith, Sarah Price, Dan Ollman 2004).







3ª Assembleia MayDay do Porto é hoje à noite. E em Lisboa a próxima Assembleia MayDay é já amanhã (dia 11/3 às 21h.)

O MayDay é uma parada de pessoas contra a precariedade no trabalho e na vida no dia 1 de Maio. Desde a estreia em Milão (2001), têm-se repetido em várias cidades por todo o mundo. Em 2007, a iniciativa MayDay chegou a Lisboa, repetindo-se em 2008, assim como será em 2009. Chegou agora a vez, em 2009, do Porto.


Em LISBOA:

Próxima assembleia já está marcada para:
4ª feira, dia 11 de Março, 21:00

na Associação Solidariedade Imigrante
(Rua da Madalena, 8 - 2º - Lisboa

Metro: Terreiro do Paço; Mapa)

Consultar:
http://maydaylisboa2009.blogspot.com/

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No PORTO:

3ª Assembleia MayDay Porto
Data: 10 de Março, terça-feira, às 21h30

Local: Maus Hábitos (Rua Passos Manuel, 178, 4º andar. Porto)

Contamos contigo e traz um amigo/a!



Acção de divulgação do MAYDAY Porto 2009 - a força da nossa voz

Quinta-feira, 12 de Março, Praça da Batalha, 17h30

Na próxima quinta-feira, a força da voz dos precários vai sair à rua.

Vamos percorrer Santa Catarina. Temos a voz e a música do Paulo Praça e todas as vozes que se juntem. Vamos mostrar como a precariedade nos congela a vida. Vamos contactar com as pessoas e provar que não temos vocação para o silêncio. Vamos anunciar o MAYDAY Porto 2009 – a parada dos precários que acontece pela primeira vez nesta cidade.

Às 17h30 do dia 12 de Março (Quinta-Feira), encontramo-nos em frente ao cinema Batalha.

Dali, faremos o caminho das ruas.

Aparece!


http://www.maydayporto.blogspot.com/


À FORÇA DA NOSSA VOZ - Paulo Praça


poema, valter hugo mãe

música, paulo praça

vídeo, miguel clara vasconcelos


Encontro nacional de professores em luta (dia 14 de Março, em Leiria)


PARA FAZER O BALANÇO DA LUTA DOS PROFESSORES

PARA PENSAR EM NOVAS FORMAS DE LUTA QUE POSSAM DERRUBAR AS POLÍTICAS DO MINISTÉRIO

PARA QUE ESSAS POLÍTICAS SEJAM DERROTADAS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES


O encontro é promovido por vários movimentos de professores e de defesa da escola pública.Depois de um cordão humano que ajudou a recolocar na praça pública a longa luta dos professores, importa agora não desmobilizar, aproveitar a corrente e lançar novas propostas de acção.Até ao final do ano lectivo ainda muita tinta vai correr. Os professores não podem ser espectadores de outros palcos, à espera de uma benesse caída do céu.
Ou seja, não podemos ficar sentados à espera até ao dia das eleições.Deste governo já não temos nada a esperar. Deixou as escolas mergulhadas no caos e não se pode dizer que tenha conseguido quebrar a espinha aos professores. De recuo em recuo, transformou o seu modelo de avaliação numa farsa que não engana ninguém.
Mas seja qual for o próximo Governo, as suas políticas serão condicionadas pelo que todos juntos formos ainda capazes de fazer este ano lectivo. Essa é a chave da vitória.
Acreditamos que é essencial um novo grande momento de expressão da força unida dos professores ainda este ano lectivo.
Por isso, convidamos tod@s @s professores e professoras a comparecerem no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, no próximo dia 14 de Março. Para debater alternativas e deliberar em conjunto.


CENTRO DA NOSSA LUTA É O ECD

Embora haja outras matérias que merecem a nossa contestação determinada, convém não esquecer que O CENTRO DA NOSSA LUTA É A REVOGAÇÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE, de que decorre a divisão da carreira em duas categorias e o actual modelo de avaliação de professores. É este "documento" que está na base de toda a instabilidade que se vive na escola pública. Ou lutamos agora, firmes e determinados, ou os sacrifícios da nossa luta serão em vão.



CAMPANHA "ESCOLAS DO LADO CERTO"

Colega,Só a resistência interna, traduzida na recusa em entregar os objectivos individuais e em participar em qualquer acto relacionado com este modelo de avaliação, permite parar, definitivamente, a implementação desta avaliação absurda e injusta.Se a tua escola ainda não assinou nenhuma Moção neste sentido, está na hora de o fazer.Vais sentir orgulho de ver a tua escola/agrupamento integrada nesta campanha pela dignidade, pela razão e pela justiça!Na história da humanidade, este foi sempre o LADO CERTO!Acompanha e participa
AQUI




CAMPANHA "PROFESSORES DO LADO CERTO"

Milhares de professores NÃO entregam os seus Objectivos Individuais, recusando este modelo de avaliação e resistindo com coragem, coerência e determinação às ameaças, intimidações e pressões. É este o LADO CERTO!Acompanha e participa
AQUI



PRA CÁ DO MARÃO... NÃO HÁ MODELO DE AVALIAÇÃO!

A média de adesão à greve, no distrito de Vila Real, é superior a 95%, com inúmeras escolas paradas a 100%.A esmagadora maioria das escolas/agrupamentos do distrito, para não dizer a totalidade, recusa a entrega dos OI e suspendeu a participação em qualquer acto relacionado com o modelo de avaliação.


Movimentos de professores


Manifestação pelos direitos dos(as) imigrantes (dia 15 de Março, às 15h. no Martim Moniz, em Lisboa)


Manifestação luta pelos direitos e pelo respeito dos imigrantes


no dia 15 de Março às 14h30


no Martim Moniz (frente C. C. da Mouraria)




Poesia - Manifestos por A.Pedro Ribeiro na livraria-bar Gato Vadio (dia 14 às 18h.)

Poesia – Manifestos
por A. Pedro Ribeiro

Apresentação a cargo de A. Da Silva. O

Sábado, dia 14 de Março, 18h

Gato Vadio

Entrada Livre
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016



“Nestes tempos de crise das bolsas, dos bancos, dos negócios, nestes tempos de falência, de desemprego em massa, em que a vida perde o seu valor, a mensagem de Nietzsche e de Jim Morrison ganha uma actualidade única. Ao homem-mercadoria, ao homem-percentagem, ao homem-número, ao homem vencido, há que opôr o homem criador, o homem que diz sim à vida, não à vidinha da submissão, não à vidinha da rotina, não à vidinha do rebanho, mas sim à vida plena, à vida alegre, à vida autêntica. É possível passar do sub-homem ao super-homem se acreditarmos que, como disse Jim Morrison, isto não passa de um jogo, de um jogo imbecil. Se num desafio de futebol um jogador, uma estrela qualquer, decidir, de repente, pontapear a bola para fora e, pura e simplesmente, abandonar o campo toda a gente vai dizer: ponham esse palhaço na rua! Mas ele responde: ora, isto não passa de um jogo, da merda de um jogo, não sei porque lhe dão tanta importância. E o que temos de fazer é isso: abandonar o jogo, deixar que façam de nós escravos, imbecis. Temos de fazer alguns sacrifícios, seguir a nossa via ("solitário, segue o caminho que conduz a ti mesmo", diz Nietzsche), descurar a sobrevivência, abandonar a máquina mas o ganho será muito superior: tornar-nos-emos livres, poetas, filósofos, super-homens. Temos de nos juntar, fazer a revolução, mas não uma mera revolução política como a de 1917, como a de 25 de Abril, uma revolução global do espírito, das consciências. Teremos de ser até algo irracionais contra a pretensa racionalidade das bolsas, dos bancos, das empresas, da economia. TEmos de derrubar todos os governos. Destruir para construir. Começar do zero. Não ouçamos os jogos eleitoralistas e tácticos dos partidos políticos, dos sindicatos e das outras organizações. Sejamos nietzscheanos, morrisonianos. Punhamos à prova os limites da realidade. SEjamos doidos! Sejamos poetas! Superemos o homem, superemos o real. Construamos a vida. Sejamos afirmadores da vida. Afastemos a morte! Afastemos Deus, o capital e o dinheiro! Brindemos a Dionisos. Construamos o Céu na Terra, o Paraíso na Terra. O mundo é nosso. Não há regras. Não há limites. Queimemos o dinheiro! Queimemos a economia! Calemos para sempre os economistas. Sejamos, como disse Nietzsche, "decifradores de enigmas". Tornemo-nos deuses em vez de carneiros. Demos caos ao caos.”
A. Pedro Ribeiro

Mudar de Rumo - manifestação por mais emprego, salários e direitos ( dia 13 de Março, às 14h30 nos Restauradores)


13 MARÇO
Manifestação Nacional promovida pela CGTP-IN
Lisboa. Restauradores. 14h30

CGTP e MURPI dirigem apelo a todos os aposentados para a jornada 13 de Março:

Professores aposentados:


Os trabalhadores da Administração Pública vão estar em luta no próximo dia 13 de Março, ao participarem na Manifestação convocada pela CGTP-IN, sob o lema MUDAR DE RUMO.
Como refere o Aviso Prévio de Greve já emitido por esta Federação, os objectivos fundamentais para esta nova acção de luta dos trabalhadores da Administração Pública são os seguintes:

PELA VALORIZAÇÃO DOS SALÁRIOS;
PELO VÍNCULO DE NOMEAÇÃO PARA TODOS;
PELA REVOGAÇÃO DO REGIME DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS;
POR CARREIRAS PROFISSIONAIS DIGNAS;CONTRA O NOVO CÓDIGO DO TRABALHO;
PELO DIREITO AO TRABALHO CONTRA A MOBILIDADE E A PRECARIEDADE;
CONTRA O SIADAP, POR UMA AVALIAÇÃO JUSTA E SEM QUOTAS.

Programação do cinema comunitário na Casa Viva (filmes a 12 de Março às 22h, e a 21/3 às 16h)


Em Março o cinema comunitário é dedicado ao tema da Escravatura e Racismo.

Desde 1415 que Portugal desempenhou um papel central no mercado da escravatura tal como no desenvolvimento do corpo teórico da ideologia racista. Com o recente aumento de crimes raciais e explosão emigratória, o tema assume novos contornos e importância.
Para melhor perceber a problemática será projectado a trilogia da História do racismo, uma produção transmitida na BBC 4 em 2007, durante as celebrações dos 200 anos da abolição da escravatura.

Data: Quinta-feira, 12 de Março. Às 22h. Entrada livre

Local: Casa Viva

“A cor do dinheiro” (58mins/inglês)


Na primeira parte desta míni série documental o mercado da escravatura é analisado pelo ponto de vista económico, estudando como cada império moldou as instituições económicas de forma a explorar todo o potencial do escravo; como algumas instituições bancárias nasceram exclusivamente do mercado da escravatura; como surgiram os primeiros conceitos de raça e racismo; e como os filósofos do iluminismo (Kant, locke e Hegel) justificaram uma hierarquia racial.



“O fardo do homem branco ou o inferno do homem de cor” (58mins/inglês)

Analisando alguns dos crimes do imperialismo ocidental, este documentário reflecte sobre o impacto do Darwinismo no discurso racista, com particular interesse nos Darwinistas Sociais e no notório livro de Thomas Carlyle, “Discurso ocasional sobre a questão do Negro”, que transformou o discurso racista no que hoje reconhecemos.



Data: Sábado, 21 de Março. Às 16.30. Entrada Livre
Local: Casa Viva

“Um Legado Selvagem” (58mins/inglês)


Na última parte da trilogia da história do racismo analisa-se a era pós abolição da escravatura, onde emergiram diferentes correntes politicas e sociais que exigiam a manutenção de uma hierarquia racial.


Debate

Depois dos filmes haverá um debate com convidados sobre racismo nos dias de hoje. Como se manifesta no dia a dia? Como se institucionalizou na nossa sociedade contemporânea? Quais são as suas novas vertentes?