15.1.09

A revolta do 18 de Janeiro de 1934 vai ser recordada no Porto com várias iniciativas promovidas pela Iniciativa Libertária do Porto



A Iniciativa Libertária do Porto vai comemorar a Revolta de 18 de Janeiro com várias
iniciativas

A Iniciativa Libertária do Porto anuncia as seguintes iniciativas levadas a cabo por colectivos e indivíduos do Porto, para divulgar o que se passou naqueles dias de ditadura e as lições a tirar para o momento actual.

Sábado 17
15h - Conversa no Espaço Musas sobre o código de trabalho em aprovação neste momento (com a participação da AIT portuguesa)

21,30h - Conversa na Gato Vadio sobre o contexto histórico em 1934, a greve na cidade no Porto, visionamento de um excerto do filme "Memória Subversiva" relativo a este tema.

Domingo18
15h Recriação histórica na Praça da Liberdade, com personagens transportadas no tempo, desde 1934, que interpelam os passantes.

16h Conversa no Terra Viva.

Durante a semana estarão disponíveis para venda ou consulta obras sobre o 18 de Janeiro na Livraria Gato Vadio.

Espaço Musas (Rua do Bonjardim, 998)
http://musas.pegada.net/

Gato Vadio (Rua do rosário, 281 – Porto)
http://gatovadiolivraria.blogspot.com/

Terra Viva (Rua dos Caldeireiros, n.º 213)
http://terraviva.weblog.com.pt/

AIT - Secção Portuguesa
http://www.ait-sp.blogspot.com/

18 de Janeiro de 1934 – o dia em que Salazar tremeu! Concentração em Lisboa no dia 16 de Jan. na Rua do Crucifixo (em frente à entrada do Metro)às 18h

18 DE JANEIRO 1934 - O DIA QUE SALAZAR TEMEU

18 DE JANEIRO 2009 - A MESMA LUTA PELA IGUALDADE SOCIAL

CONCENTRAÇÃO RUA DO CRUCIFIXO, Lisboa
(em frente à entrada do Metro)
16 de Janeiro, às 18 horas

Convoca: UNIÃO OPERÁRIA NACIONAL
http://aov.blogs.sapo.pt/

Em 1934, os trabalhadores organizados na na velha CGT/AIT fizeram uma greve geral insurreccional para derrubar Salazar, que tinha tomado o poder anos antes e tinha adoptado o fascismo como forma de poder ditatorial
A greve contra as fascização sindical teve particular impacto em Lisboa, Marinha Grande, Almada, Silves e outras localidades.
Na Marinha Grande foi ocupado o posto da GNR e organizado o soviete da vila.

O 18 de Janeiro de 1934 - Comemoração e Debate no Centro de Cultura Libertária quando passam 75 anos daquela insurreição operária em Portugal


18 de Janeiro de 1934 - 75 anos - Comemoração e Debate

No dia 18 de Janeiro de 2009 (Domingo):

13 horas – Convívio e petiscos
15 horas – Debate

no Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. – Cacilhas – Almada


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1934 - A revolta dos sindicatos livres contra o fascismo

18 de Janeiro de 1934 foi a data escolhida pelo movimento operário livre para a greve geral insurreccional destinada a impedir a construção do regime fascista de Salazar. Este movimento foi impulsionado sobretudo por militantes anarquistas e anarco-sindicalistas, organizados na Confederação Geral do Trabalho, e integrado por muitos outros operários de diversas tendências.

O objectivo desta revolta foi derrubar o regime de Oliveira Salazar e impedir a fascização da sociedade portuguesa, impedindo a aplicação do Estatuto do Trabalho Nacional, com o qual Salazar pretendia acabar com os sindicatos livres e revolucionários, transformando-os em organismos submissos perfeitamente integrados na organização corporativa do Estado Novo.
A insurreição de 18 de Janeiro de 1934 levou a greves, múltiplas sabotagens e inclusive à famosa tomada da vila da Marinha Grande por operários. A revolta não pôde triunfar, mas significou o último grande acto de resistência do movimento anarco-sindicalista organizado. Um acto de dignidade pago com prisões, torturas e deportações de centenas de militantes.


Conhecer, discutir e comemorar esta data significativa da história das lutas emancipatórias em Portugal é prestar homenagem a todas essas pessoas que arriscaram a vida pela liberdade. Significa também que nos queremos reapropriar da nossa história e memória enquanto movimento libertário, recusando activamente a longa tradição de submissão e “brandos costumes” ensinada nos livros de história e que constitui a memória oficial do Estado.

Conhecer e discutir as lutas do passado significa então também lançar as bases para a teoria e para as práticas de agora, porque a longa noite do fascismo se estendeu muito para além do 25 de Abril de 1974, na cultura e nas instituições portuguesas, inclusive nas “contestatárias”, como os sindicatos actuais que continuam a prolongar o modelo corporativo dos sindicatos nacionais.
Por tudo isto, e o que mais quiserem trazer à discussão, contamos convosco no dia 18 de Janeiro.
Associação Internacional d@s Trabalhador@s – Secção Portuguesa


http://ait-sp.blogspot.com

10 dias de solidariedade com os acusados e detidos em Tarnac ( França): iniciativas a realizar em Portugal

No passado dia 11 de Novembro, depois duma operação policial com 150 polícias antiterroristas, 1 helicóptero, cães – polícias (e também dezenas de jornalistas), foram detidas vinte pessoas em quatro locais de França (Paris, Rouen, no Este, e uma pequena aldeia do centro chamada Tarnac, onde algumas delas moram numa quinta comunitária), tendo ficado 10 detidas para interrogatórios. Actualmente, 9 pessoas estão a ser acusadas, sem provas, de "associação de malfeitores" e "terrorismo" por alegadas sabotagens nas linhas do T.G.V, permanecendo duas em prisão preventiva.

A questão de Tarnac não é um erro judicial. Não apenas, pelo menos. É uma ilustração, a mais flagrante por ser a primeira, daquilo que se tornou a lei no momento do antiterrorismo. Onde o estado de excepção deixa de ser uma profecia para se tornar efectiva e visivelmente o regime em que vivemos. E claro que o facto de serem acusados de "terrorismo" faz parte de uma estratégia estatal para os isolar e os separar do resto da sociedade. Quem deseja apoiar pessoas que querem espalhar o terror? É, também, uma maneira de alimentar ainda mas o medo estrutural relativamente ao mundo do Capital e de aparecer como o único protector. "Não tenham medo dos terroristas (ou dos imigrantes, dos jovens, dos sem tecto, dos ladrões…), estamos aqui para vos proteger", diz o Estado. Nos tempos actuais, quando a democracia já não faz sonhar muita gente, perante a ideia de que o principal objectivo da vida é trabalhar e comprar mercadorias - o que já vem a ser questionado tanto na teoria como na prática - quando a crise já não é só económica mas também ecológica, ética, social - para usar o vocabulário da sociologia –e parece cada vez mas incontrolável, o Estado tem de apertar o controlo das pessoas à sua volta.

Por toda a França e noutros países, foram criados comités de apoio. Existe uma proposta do comité de apoio de Tarnac (www.soutien11novembre.org ) no sentido de organizar, durante dez dias, de 15 a 25 de Janeiro, o máximo de iniciativas, concertos, projecções, debates, com o objectivo de não deixar esta questão cair no esquecimento, para que sejam reavaliadas as acusações que caem sobre os nossos companheiros e também para que sejam libertados os que se encontram presos. Isto permitirá igualmente anunciar e preparar uma grande manifestação nacional para dia 31 de Janeiro, em Paris.

Aqui em Portugal, prevemos que seja organizado :

DIA 16 de Janeiro – 21h
Conversa sobre a situação dos detidos de 11 de Novembro em França
no CENTRO DA CULTURA LIBERTÁRIA, ALMADA, (Rua Cândido do Reis, 121, 1º Dto – Cacilhas,
ateneu2000@yahoo.com)
http://culturalibertaria.blogspot.com/

DIA 21 – 21h30
CONVERSA na LIVRARIA GATO VADIO, PORTO
(Rua do rosário, 281 – gatovadio.livraria@gmail.com)


DIA 24 – 13 h ALMOÇO­/CONVERSA
e 16H CONCERTO (com Gates of Hell, Howling Gale e Slaves to Rage – Metal)
na CASA VIVA, PORTO (Praça Marquês de Pombal, 167 – casaviva167@gmail.com)

Taiga – boletim do Comité de apoio aos inculpapdos do 11 de Novembro. O nº3 pode ser lido e descarregado aqui

Agenda das iniciativas ao longo dos 10 dias e que vai culminar com uma grande manifestação a 31 de Janeiro:
www.soutien11novembre.org/spip.php?page=agenda



A legislação anti-terrorista
pouco ou nada tem a ver
com o verdadeiro terrorismo!


Documentário em 4 partes produzido pelo MediaPart sobre o assunto, e que inclui entrevistas com alguns dos protagonistas e que são acusados neste lamentável caso de montagem mediático-policial.




Tarnac: Les accusations
(enquête vidéo de Mediapart 1/4)


Tarnac: Opération Taïga
(enquête vidéo de Mediapart 2/4)


Tarnac: L'emballement médiatique
(enquête de Mediapart 3/4)


Tarnac: Une affaire politique
(enquête de Mediapart 4/4)

Gaza e o Ghetto de Varsóvia - um inventário de analogias ( texto do historiador António Louçã)

Retirado de : http://www.jornalmudardevida.net/?p=1395


Gaza e o Ghetto de Varsóvia – um inventário de analogias
António Louçã



A invasão de Gaza pelo exército israelita reproduz uma série de padrões de procedimento bem conhecidos noutros genocídios do passado. Acusa-se o Hamas de ter provocado a invasão ao lançar morteiros sobre as antigas povoações palestinianas, hoje colonizadas por Israel. O nazismo afirmava também que tinham sido os judeus a provocar a nação alemã, através duma conspiração mundial contra ela. A Alemanha nazi nunca proclamou a sua intenção de exterminar os judeus e sim a necessidade de se “defender”.

Insinua-se que os palestinianos são um povo selvagem, como se prova pelo fracasso da administração palestiniana em Gaza desde a retirada israelita. Primeiro fecham-lhes as fronteiras marítimas, aéreas e terrestres, cortam-lhes o combustível, destroem-lhes as centrais eléctricas, paralisam-lhes a rede de saneamento básico, privam-nos de medicamentos e comida, obrigam-nos a viver com uma ração mínima de água, ainda por cima salobra. Depois apontam-lhes o dedo acusador. O nazismo procedera de forma idêntica ao preparar o extermínio dos Judeus. Expropriara-lhes casas e empresas, expulsara-os dos empregos. A partir de certa altura começara a ghettoização.

Em Gaza vive cerca de um milhão e meio de pessoas, quase todas sem nenhuma possibilidade de conseguir emprego e quase todas dependentes da ajuda alimentar da ONU, quando essa ajuda é autorizada a entrar. O território, que o sociólogo israelita Baruch Kimmerling descreveu como a maior prisão existente a céu aberto, está cercado por todo o tipo de muros.


No ghetto de Varsóvia chegou a viver meio milhão de pessoas, também elas cercadas por um muro com 18 km de comprimento. Várias famílias foram empilhadas na mesma casa, em espaços limitados, com alimentação deficiente e condições de higiene indescritíveis. O resultado só podia ser o descalabro físico e psicológico da população ali concentrada, com milhares de pessoas a morrerem de fome ou de doenças curáveis. Depois de tornarem inevitável o descalabro, os nazis usaram o ghetto de Varsóvia como objecto de reportagens fotográficas e mesmo de um filme de propaganda, para mostrar como os judeus eram “sujos” e constituíam um risco de epidemias.

Durante um certo período, os palestinianos dos territórios ocupados eram vistos pelo Estado israelita como uma reserva de mão-de-obra barata e sem direitos. A economia israelita ganhava com essa massa de trabalhadores, até se perceber que com eles vinha também a resistência, nas suas mais variadas formas, desde as mais subtis às mais desesperadas. Aí passou-se a levantar cada vez mais dificuldades à contratação de trabalhadores palestinianos em Israel e a importar cada vez mais imigrantes doutros países. Do mesmo modo, os responsáveis nazis no Governo Geral da Polónia utilizaram até certa altura a mão-de-obra barata dos ghettos. É famosa a discussão entre os nazis “produtivistas”, que pretendiam continuar a explorar essa mão-de-obra, e os “atricionistas”, que pretendiam liquidar os ghettos e deportar os seus habitantes. Finalmente foram eles a prevalecer.

Diz-se que o Hamas deu “um golpe de Estado”, esquecendo que antes disso ganhara as eleições e fora afastado do governo pela potência sitiante. A verdade é que o Hamas era visto como um símbolo da resistência e a Fatah era identificada com a capitulação. Em consequência, o Hamas ganhou cada vez mais apoio popular e a Fatah passou a receber armamento ligeiro e facilidades logísticas de Israel. As tensões entre ambos foram artificialmente estimuladas a partir de fora. No ghetto de Varsóvia, havia organizações de resistência, principalmente socialistas e sionistas de esquerda, e havia polícias judeus armados pelos nazis. O confronto entre ambos era constante. A resistência cobrava um imposto revolucionário aos proprietários e, sempre que podia, castigava duramente os colaboracionistas judeus.

Atribui-se ao Hamas a intenção maquiavélica que fazer morrer as crianças palestinianas para ter muitos trunfos na sua agitprop internacional. Pouca atenção se dá à preocupação dos adultos palestinianos em evitar que as crianças corram riscos a apedrejar as forças ocupantes. Mas a população judia do ghetto constantemente enviava as suas crianças ao lado cristão de Varsóvia, com risco de vida, para levar mensagens ou fazer contrabando, porque as crianças tinham mais facilidade em passar por brechas do muro.

Acusa-se os palestinianos de criarem uma rede de túneis destinados ao contrabando de armas a partir do Egipto. O constante trabalho de escavação realizado pelos palestinianos seria uma prova da sua conspiração contra a paz. Por esses túneis passa algum armamento, mas passam essencialmente abastecimentos em comida e medicamentos. Ao prepararem-se para a insurreição do ghetto, as organizações de resistência judia escavaram milhares de bunkers subterrâneos. Após a derrota, a via de fuga foi mais uma vez subterrânea: os insurrectos utilizaram a rede de esgotos para escaparem.

O “sofisticado” armamento palestiniano viria, alegadamente, da Rússia, da China ou do Irão; o seu financiamento viria dos emiratos árabes. A verdade é que os palestinianos fabricam morteiros artesanais a partir de adubos, misturados em suas casas com colheres de pau e outros instrumentos de alta tecnologia, como mostrou uma recente reportagem de Henrique Cymermann. Os governos árabes mais uma vez os abandonaram à sua sorte, quando não os apunhalaram cinicamente pelas costas, como fazem o Egipto e a Arábia Saudita. Os combatentes judeus do ghetto de Varsóvia foram também quase totalmente abandonados pela resistência nacionalista polaca e viram-se obrigados a fabricar em suas casas cocktails Molotov e bombas artesanais.

Afirma-se que o Hamas (como em 2006 o Hezbollah) se mistura com a população para a utilizar como “escudo humano”. Mas os insurrectos do ghetto de Varsóvia viveram e combateram até ao fim no meio da população que queriam defender.
A demolição dos edifícios é a táctica israelita que denuncia a sua estratégia de limpeza étnica. Os sobreviventes, privados de um tecto, deverão ser tentados a emigrar. No ghetto de Varsóvia, os bombardeamentos aéreos e a utilização dos lança-chamas revelavam as intenções nazis de liquidação do ghetto.

Não é por acaso que em 2002 o exército israelita distribuiu aos seus quadros, como verdadeiro breviário para a acção contra os palestinianos, o relatório do general das SS Jürgen Stroop, que comandou a destruição do ghetto. Perante o escândalo público causado por essa revelação, o porta-voz do governo de Sharon, Rahanan Gissen, explicou que a escolha se justificava simplesmente por serem muito semelhantes as condições de combate aos palestinianos e as condições de combate aos insurrectos do ghetto. Em Fevereiro de 2008, o vice-ministro da Defesa israelita Matan Vilnai avisou que Israel iria fazer cair sobre Gaza um verdadeiro “Holocausto”. E está a cumprir a ameaça
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Cale-se, Festival Internacional de Teatro (17 de Jan. a 21 de Março na Associação Recreativa do Canidelo, em V.N. de Gaia)


No próximo dia 17 de Janeiro começa a 3ª Edição do "CALE-se -Festival Internacional de Teatro", organizado pelo Cale EstúdioTeatro, que decorrerá aos sábados, às 22 horas, na Associação Recreativa de Canidelo (Rua do Meiral, 51 - junto ao cruzamento dos 4 Caminhos) em Vila Nova de Gaia.

Após nas duas edições anteriores ter como patronos o actor Ruy deCarvalho e a actriz Adelaide João, as honras este ano caem sobre aescritora e actriz Margarida Carpinteiro.

O CALE-se é o único festival de teatro de carácter competitivo organizado em Portugal por um grupo de teatro, tendo-se tornado em apenas duas edições no evento de teatro com maior relevo em Vila Novade Gaia e sendo já uma referência também a nível nacional, através da atribuição dos "Prémios Cale", que premeiam as melhores prestações nas diferentes categorias a concurso: Interpretação Feminina,Interpretação Masculina, Cenografia, Sonoplastia, Desenho de Luz,Guarda-Roupa, Encenação e Melhor Espectáculo.

O público assíduo do festival também vai escolher aquele que, na sua opinião, foi o melhor espectáculo do certame, através de um cartão disponibilizado para o efeito.

A edição de 2009 contará com a participação de nove grupos de teatro,oriundos de sete distritos:

17 de Janeiro
Abertura do festival com a presença da patrona 2009, a actriz Margarida Carpinteiro

"A BIRRA DO MORTO" - farsa- Kaspiadas - Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével (Cartaxo)

24 de Janeiro
"O ALBERGUE" - drama- Os Plebeus Avintenses (V. N. Gaia)

31 de Janeiro
"NEM TUDO COMEÇA COM UM BEIJO" - tragicomédia- Sol d'Alma (Ovar)

7 de Fevereir
"CAMILA BAKER" - comédiaLoucomotiva (Taveiro, Coimbra)

21 de Fevereiro
"A BENGALA" - comédiaUltimacto (Cem Soldos, Tomar)

28 de Fevereiro
"QUANDO O AMOR É DE PERDIÇÃO" - dramaOficina de Teatro de Favaios (Alijó)

7 de Março
"DA OCIDENTAL PRAIA LUSITANA… por (impensáveis) mares nunca antesnavegados!" - comédia AJITAR (Idanha-a-Nova)

14 de Março
"OS OUTROS" - drama- Cegada Grupo de Teatro (Alverca, V. F. Xira)

21 de Março
"O AUTO DA ALMA" - drama - extraconcurso- CONTACTO (Ovar)

Entrega dos Prémios CALE e sessão de encerramento


CALE-se 3 - Festival Internacional de Teatro 2009
Organização: Cale Estúdio Teatro - Associação Cultural de ActoresRua do Meiral, 514400-501 Vila Nova de Gaia
Telefones: 911 062 216 963 697 254
cale.se3@gmail.com ou caleestudioteatro@portugalmail.pt

http://www.freewebs.com/cale-se3
http://cale-se3.blogspot.com/

Poesia de Choque-poesia incómoda no clube literário do Porto ( dia 16 de Janeiro, às 21h30)



POESIA DE CHOQUE-POESIA INCÓMODA

A primeira sessão de Poesia de Choque tem lugar na próxima sexta, dia 16, pelas 21,30 horas no Clube Literário do Porto (à Âlfândega).
A organização e as performances são de António Pedro Ribeiro e de Luís Carvalho.

A poesia não tem que ser a poesia dos prémios nem das honras nem das solenidades. Essa poesia existe. Respeitamo-la, mas não é dela que vamos tratar. Nós vamos tratar da poesia que incomoda, da poesia que se diz e se escreve a gritar, da poesia que vai contra a norma, da poesia daqueles que não se conformam com um mundo único e irreversível. Vamos tratar da poesia que fala do amor mas não o amor ingénuo e previsível, do amor como urgência do ser humano íntegro e integral. Vamos tratar da poesia que fala da liberdade, da liberdade sem limites, absoluta, da liberdade livre da criação. Vamos tratar da poesia que canta o decadente, o maldito, aquele que vive como poeta para lá das convenções, para lá das linhas rectas. Vamos tratar da poesia que intervém, que não se contenta com a vidinha, que faz a crítica do instituído. Vamos tratar da poesia que rompe as fronteiras entre o leitor e o poeta, entre o performer e o público, que quebra as distâncias que ainda acontecem nas sessões de poesia.

Poemas: Charles Bukowski, Nietzsche, Charles Baudelaire, A. Pedro Ribeiro, Camilo Pessanha, Mário de Sá-Carneiro, Jim Morrison, Antonin Artaud, Henri Michaux, Levi Condinho, José Mário Branco, Almada Negreiros, Mário de Cesariny, ÁLvaro de Campos, Lentre outros.
Fonte: aqui, aqui

Vamos defender e celebrar a Zona Pedonal de Almada ( dia 16 de Jan. às 16h na Praça do MFA)

Almada tem finalmente uma zona pedonal, num plano de mobilidade associado ao novo Metro Sul do Tejo que foi jubilado e ganhou prémios. Contudo, em Janeiro de 2009, a realidade é outra.

Pessoas que querem andar na zona pedonal, no meio da antiga rua, correm um grande risco de ser atropeladas.

Diariamente, circulam pela zona pedonal 4 carreiras de autocarros, táxis, centenas das veículos com autorização especial e cargas e descargas. Estacionam em todo lado, em frente das montras, no passeio. Isto acontece mesmo com a fiscalização da polícia nos dois acessos rodoviários à zona pedonal. Trata-se, provavelmente, da zona pedonal com mais carros no mundo, tolerados pelas autoridades.

Nós queremos incentivar uma discussão sobre a responsibilidade dos cidadãos em respeitar a zona, sem ou com polícia a fiscalizar. Em particular, queremos que as pessoas que „têm direito“ a uma autorização especial para os seus veículos se questionam se faz realmente sentido colocar em causa a saúde e o direito dos utentes da zona pedonal para levarem o carro até à sua porta ou portão da escola, ao invés de caminhar algumas dezenas de metros ou usar o transporte público.

Queremos que os carros, que continuam a estacionar em plena zona pedonal, sejam devidamente punidos, de dia ou de noite. Queremos criar um espaço verdadeiramente agradável para tod@s, uma zona pedonal, sem hierarquias nem desrespeito. Defendemos uma zona pedonal para os peões e não para mil e um veículos automóveis com autorizações especiais.

Apelamos à Câmara Municipal de Almada para que leve o plano até ao fim, isto é, implementar a zona sem excepções. Uma zona pedonal tão perigosa como está agora, é melhor não chamar-se zona pedonal.

Apelamos aos orgãos de gestão autárquica, à Autoridade Metropolitana de Transportes e Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres para que promovam e implementem mais transporte público em todo o concelho de Almada, promovendo a sua utilização.

A defesa desta zona pedonal não é apenas uma defesa de um espaço físico de 500 metros. É acima de tudo uma necessidade de futuro largar o carro e retomar a rua!




Venham celebrar a zona pedonal, na próxima 6ª feira, dia 16 de Janeiro, a partir das 16:00 em frente ao Café Central, no praça do MFA.


Daqui seguiremos com um passeio pela zona, animados por música e outros elementos de animação que os cidadãos decidirem trazer para a sua rua - um rádio, instrumentos musicais, mesa e cadeiras de campismo, vinho, sumos, bicicletas, patins, trotinetes, skates e carrinhos de bébes! Haverá também uma banda de percussão.

Para os automobilistas que diariamente estacionam de forma ilegal na zona: é melhor prepararem-se para estacionar os carros fora da nossa zona, uma vez vamos precisar de todo o espaço a que temos direito para fazer a nossa celebração!


Já experimentou percorrer a zona pedonal a pé?
Experimente e junte-se a nós!


Como chegar:
A praça do MFA fica bem no centro da zona pedonal, entre as paragens de metro de S. João Baptista e Gil Vicente. Para quem vem de fora de Almada, pode apanhar o comboio para o Pragal e daí a linha de metro para Cacilhas; ou o barco para Cacilhas, podendo depois seguir em qualquer uma das linhas de metro.

http://gaia.org.pt/almadapedonal/

Plataforma Estudantil entrega abaixo-assinado no Ministério da Educação no dia 16 de Janeiro às 10h. TODOS AO MINISTÉRIO!


A Plataforma Estudantil apela a todos os seus activistas para que até dia 16 de Janeiro participem na recolha de assinaturas do Abaixo-Assinado Nacional. Por todo o país, todos os dias estamos a recolher centenas de assinaturas, e são já dezenas as escolas que participam no Abaixo-Assinado.

Agora que o dia 16 está cada vez mais próximo contamos com todos os colegas para cumprirmos este nosso objectivo.



Ajuda-nos: imprime o Abaixo-Assinado e recolhe assinaturas na tua turma ou escola, enviando-nos depois as folhas preenchidas até dia 13 de Janeiro para a seguinte morada: Calçada do Chafariz nº8 1ºEsq. ,2795-061, Linda-a-Velha.

Se estiveres interessado podemos ajudar-te a organizar uma recolha na tua escola com a participação de elementos da Plataforma basta para isso que nos envies um email ou nos contactes por telefone.

Dia 16 de Janeiro todos no Ministério !

Dia 16 de Janeiro a Plataforma Estudantil realizará a entrega do Abaixo-Assinado no Ministério da Educação, seguida por uma vigília de protesto que durará 10.000 segundos, representando os 10.000 estudantes que contamos que subscrevam o nosso documento.




Nesse sentido e tendo em conta que este será o primeiro protesto marcado exclusivamente pela Plataforma apelamos aos nossos activistas e simpatizantes, as Associação de Estudantes e aos estudantes de uma forma geral para que participem neste vigília que se realizará entre as 10h00 e as 13h00 de 16 de Janeiro.

Contamos contigo, dia 16 todos na Vigília ! ! !


Contactos:
email -
plataformaestudantil@gmail.com

tlm - 926854208/912952917


http://directoresnao.blogspot.com/

O abaixo-assinado pode ser lido e assinado online:
http://www.petitiononline.com/v4dr3tr0/petition.html






ABAIXO – ASSINADO


Os estudantes abaixo-assinados, considerando que as medidas educativas aplicadas pelo Ministério da Educação não têm vindo a corresponder aos anseios da esmagadora maioria dos estudantes portugueses, uniram-se, mais uma vez, para numa só voz mostrar a profunda insatisfação da massa estudantil.

Neste sentido, nós, estudantes do Ensino Básico e Secundário, expressamos o nosso desagrado pelas seguintes razões:·

- O novo Estatuto do Aluno pelo reforço exagerado que dá aos poderes das direcções das escolas, pela minimização do papel dos encarregados de educação na resolução dos problemas dos seus educandos e pela facilidade na suspensão, expulsão ou transferência de escolas dos estudantes ditos "indisciplinados";

- O novo Modelo de Gestão das Escolas nomeadamente pela substituição das direcções colegiais e a criação da figura do Director, a diminuição da participação dos estudantes no novo Conselho Geral, o fim da eleição directa do Conselho Pedagógico e a possibilidade da Ministra da Educação poder demitir as direcções das escolas se assim entender;

- O novo Regime de Faltas que consideramos ser demasiado inflexível pois os estudantes perdem o direito à "falta" numa série de situações como a morte de parentes ou amigos, a participação em actividades associativas ou até mesmo uma simples indisposição. A juntar a isto, o facto de sermos obrigados a realizar uma prova de recuperação quando é atingido o número máximo de faltas (número reduzido e com pouca distinção entre faltas justificadas e injustificadas) a determinada disciplina que pode pôr em risco o prosseguimento dos estudos;

- A falta de condições materiais e humanas que se traduz na inexistência de complexos gimnodesportivos, salas de convívio, materiais didácticos e, principalmente, na insuficiência de professores e funcionários em dezenas de escolas;

-O Modelo de Avaliação Escolar que no nosso entender dá demasiado peso aos exames nacionais e esquece o papel preponderante que deve ter a avaliação contínua.

Por tudo isto, acreditamos que a actual Ministra da Educação não reúne mais condições para desempenhar o cargo pois existe sobre a mesma uma profunda desconfiança e insatisfação por parte da massa estudantil. Neste sentido, exigimos:

- A imediata demissão da Ministra da Educação;

- O direito a uma participação efectiva dos estudantes no geral e das Associações de Estudantes em concreto na definição da política educativa.

Os primeiros subscritores: Mafalda Girão (estudante da Esc. Sec. Maria Amália); Tiago Flôr (Comissão de Luta dos Estudantes da Camilo); Miguel Dores (eleito no Conselho Geral da Esc. Sec. Padre Alberto Neto); Vera de Sousa (Comissão Coordenadora da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Tiago Fernandes (Comissão de Luta da Luísa de Gusmão / eleito no Conselho Geral); Pedro Faria Vaz (estudante do ensino recorrente na Esc. Sec. de Miraflores); Tiago Marques (Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Murça); Inês Simão (activista da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Pedro Feijó (Representante dos Alunos Diurnos no Conselho Pedagógico da Esc. Sec. Camões); Sara Solano (subdelegada de turma da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Diogo Mendes (Presidente da Assembleia Geral dos estudantes da Esc. Sec. da Tábua); Luís Baptista (Porta-voz da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Rita Prates (estudante da Esc. Sec. de Linda-a-Velha);Rodrigo Rivera ( estudante ensino recorrente no Liceu Camões); Gonçalo Roque (delegado de turma da Esc. Sec. Amélia Rey Colaço); Manuel Reis (estudante da Esc. Sec. de Setúbal); Tiago Ramalho (Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. Daniel Sampaio); Ricardo Peres (estudante do ensino recorrente na Esc. "Os Mestres"); Hugo Garrido (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Stephanie Cosgrove (representante dos estudantes no Conselho Pedagógico na Esc. Sec. Luísa de Gusmão); Madalena Mateus (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Andreia Lopes (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Murça); Tiago ribeiro( Representante dos Estudantes da Sec. de Paredes);

Sessão pública Pela Paz em Gaza promovida pelo Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos ( hoje, dia 15, às 21h. no Fórum Lisboa)


SESSÃO PÚBLICA

Pela Paz em Gaza

15 de Jnaiero pelas 21h - no Fórum Lisboa


A dramática situação vivida pelo indefeso povo palestiniano em Gaza devido ao pelo ataque naval, aéreo e terrestre levado a cabo pelo exército israelita, causou já cerca de 900 mortos - entre os quais 200 são crianças! - milhares de feridos e também a destruição de inúmeras infra-estruturas como escolas, hospitais, creches... Por todo o mundo, incluindo Portugal, se exige o fim do cerco e da opressão militar.A opinião pública tem um papel importante a desempenhar na defesa de uma paz justa em toda a região, com o reconhecimento da independência da Palestina e no respeito pelas resoluções da ONU.

Neste sentido o Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos irá promover uma Sessão Pública no dia 15 de Janeiro, às 21H, no Fórum Lisboa (antigo Cinema Roma) com a intervenção de:
Luis Moita

Francisco Assis

Manuel Carvalho da Silva

Miguel Portas

e Domingos Lopes

Sessão de solidariedade com o povo palestiniano em Faro ( dia 16 às 21h30 no Clube Farense)


Acção de solidariedade em Faro, dia 16

Realiza-se em Faro, no dia 16, às 21:30 h, no Clube Farense (Rua de Santo António, 30) uma sessão de solidariedade com o povo palestiniano.

Participarão representantes da Associação da Cultura Islâmica do Algarve, do Comité de Solidariedade com a Palestina, do Fórum pela Paz e Direitos Humanos, do Conselho Português para a Paz e Cooperação e do Tribunal-Iraque.

A sessão contará com leitura de poemas por Afonso Dias e será moderada pela professora Eugénia Taveira.

Esta iniciativa segue-se a uma acção de rua, no passado sábado, convocada por várias organizações da região e na qual se fizeram ouvir vozes de protesto e de repúdio pela guerra a que os palestinianos estão de novo sujeitos.