12.1.09

Histórica mobilização na Noruega com paralização dos transportes contra o massacre dos palestinianos em Gaza pelo exército sionista de Israel


Nos últimos dias registaram-se grandes mobilizações de repúdio pelos crimes contra a humanidade perpetrados pelo exército de Israel contra a população palestiniana de Gaza. Mas onde essa moblização atingiu maiores proporções foi na Noruega com manifestações em muitas cidades norueguesas: Oslo ( 40.000 manifestantes), Stavanger, Sandnes, Fredrikstad, Trondheim, Hamar, Sortland, Namsos, Arendal, Norheimsund, Mosjøen, Bergen, Sarpsborg, Tønsberg, Harstad, Tromsø, Kristiansand, Notodden, Vadsø, Mo i Rana, Alta, Kirkenes, Røros, Volda, Halden, Gjøvik, Lillehammer, Selbu.

Além disso, no passado dia 8 de Janeiro de 2009, todos os comboios da Noruega, bem como tramways e metro de Oslo pararam por dois minutos respondendo a um apelo à greve política do Sindicato dos Ferroviários Noruegueses e do Sindicato dos Trabalhadores do metro de Oslo, com vista a protestar contra a invasão israelita de Gaza.

Paralelamente várias organizações e sindicatos noruegueses lançaram uma nova campanha pelo abandono de todos os investimentos noruegueses em Israel. A União dos Trabalhadores e Empregados do Comércio pediu a cada um de seus membros para solicitar ao seu empregador que este retire os produtos israelitas das suas lojas. A Confederação dos Sindicatos Noruegueses, que agrupa um quinto da população norueguesa, condenou os bombardeamentos israelitas e a invasão de Gaza, e apelou à participação nas manifestações.

Por seu turno, a Igreja Norueguesa protestou contra a invasão de Gaza por Israel. Também 22.000 membros do Facebook norueguês exigiram a expulsão da Noruega do embaixador israelita. Esse site que organizou a petição foi atacado por hackers sionistas mas já está a funcionar de novo.

Recorde-se que dois médicos noruegueses encontram-se em Gaza e têm enviado para o exterior informações sobre a situação vivida pela população palestiniana sob os bombardeamentos israelitas.
No fim da manifestação registaram-se alguns confrontos com a polícia.

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