23.11.08

Apresentação, hoje, do livro «Europa e mais 3 poemas»(edição Letra Livre) de Rui Miguel Ribeiro na livraria-bar Gato Vadio




Apresentação do livro “Europa e mais 3 poemas”, de Rui Miguel Ribeiro (edição Letra Livre)

Leitura de poemas pelo autor.

Hoje, Domingo, dia 23 de Novembro, às 18h00 na livraria-bar Gato Vadio, na cidade do Porto
Local:
Rua do rosário, 281 – Porto
tel. 220131894

horário:
Tarde: quinta a domingo das 15h - 19h30
Noite: terça a domingo das 21h - 00h59
encerramos à segunda-feira

http://gatovadiolivraria.blogspot.com/

Como podem os professores de economia ensinar o modo de funcionamento dos mercados, quando os mercados, afinal, não funcionam ???

Explicar na sala de aula que os mercados funcionam está a tornar-se uma tarefa difícil, senão mesmo uma missão impossível, para os professores de economia: a actual crise financeira do capitalismo global mostra justamente como as teorias económicas dominantes não são validadas pela realidade.


Transcrevemos a seguir alguns excertos de um artigo publicado no suplemento de economia do jornalPúblico de 21 de Novembro sob o título «A crise não vai mudar o que se ensina nas salas de aulas. Não?”


«Empresas centenárias fecham portas, economias entram em recessão, e nas salas de aula das faculdades de economia parece continuar tudo na mesma. José Reis, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, identifica duas tendências. De um lado, o ensino que repete a teoria dominante ("a larga maioria"), do outro o que tenta estimular o pensamento crítico. Feitas as contas, "não é ousado supor que nas salas de aula continua tudo como dantes, alheio à crise e fechado de forma defensiva, face aos desafios do pensamento crítico", denuncia.

Nos intervalos, os alunos discutem cenários futuros, repletos de dúvidas quanto ao seu próprio papel. "Há uma enorme curiosidade para perceber o que aconteceu", revela António Gomes Mota, presidente da ISCTE Business School. "Creio que as notícias lhes estão a causar alguma ansiedade e perplexidade, pois não sabem o que vem aí. Não compreendem como acções desregradas de uma elite de especuladores financeiros podem ter causado um desastre global", conta por seu lado Sandro Mendonça, professor do departamento de economia do ISCTE.


No Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), perguntam-se se o que estão a aprender é correcto e útil. "São questões que nos preocupam também enquanto professores", admite o economista e docente António Mendonça.
Com a queda de bancos de investimento históricos e o desmoronar de economias, antes exemplares, reacendeu-se a discussão sobre as virtudes e defeitos do capitalismo e das correntes neo-liberais. Explicar aos alunos a ideia clássica de que "os agentes optimizam, os mercados harmonizam" fica mais difícil. "A evidência empírica diz o contrário, ou melhor, grita-o", alerta Sandro Mendonça. (…) "[No ISEG] questões como a eficiência dos mercados ou a mão invisível sempre foram abordadas como devem ser: como modelos teóricos de referência, importantes para a compreensão do funcionamento das economias, e não realidades objectivas e imutáveis ou ideais a atingir", explica
»

O actual modelo de avaliação de professores, se fosse aplicado numa empresa, levaria ao seu imediato encerramento


Sendo a actual responsável do Ministério da Educação uma suposta especialista em sociologia das profissões, com diploma de doutora tirado no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, e cuja formação superior foi monitorizada e avaliada pelo não menos especialista em Sociologia do Trabalho, João Freire, com uma longa bibliografia, e conhecendo o actual modelo de avaliação dos professores, é mais do que curial interrogarmo-nos se aqueles especialistas sabem realmente do que estão a falar quando tratam de organizações em geral, e neste particular, das escolas, e da principal actividade profissional que nelas decorre, o ensino-aprendizagem, exercida pelos professores, tal é o desfazamento entre a realidade organizacional que encontramos quer nas empresas quer nas escolas, e o modelo de avaliação, gizado num qualquer gabinete, por uma cabecinha pretensamente iluminada, para ser aplicado a milhares de escolas e estabelecimentos de ensino.

Vêm a este propósito um texto publicado na rubrica do Correio dos Leitores do Jornal de Notícias da edição do passado dia 21 de Novembro, e que transcrevemos, com a devida vénia, um breve excerto:.

«O modelo de avaliação dos professores tem, pelo menos, a virtude de avaliar o grau de dureza das cabecinhas que nos governam, expondo à saciedade todos os vícios do sistema.
Em primeiro lugar, o seu total desconhecimento do que é uma escola, para que serve e como funciona. Em segundo lugar, o seu total desconhecimento do que é uma empresa, como se organiza e quais são os seus objectivos.
Deste duplo desconhecimento, nasceu um projecto de avaliação que, se fosse aplicado numa empresas, levaria ao seu encerramento num ápice. Qual era a empresa que aguentaria ter a linha de produção parada vários meses todos os anos para que os trabalhadores, em vez de trabalhar, passassem os dias a discutir a inventar e discutir grelhas para se avaliarem uns aos outros?E qual era o trabalhador que aceitaria ser avaliado por um igual ( ou pior)?»

«O Monstro da 5 de Outubro» - texto de Carlos Fiolhais sobre a avaliação burocrática dos professores

Excelente texto de Carlos Fiolhais, retirado do blogue:


A palavra “monstro” para designar o Ministério da Educação é muito anterior ao mandato dos actuais ocupantes da Avenida 5 de Outubro. Numa entrevista ao “Expresso” o Eng.º Belmiro de Azevedo usou-a há anos sem papas na língua: “O Ministério da Educação sempre foi um monstro dentro de outro monstro que é a administração pública. Esse Ministério é o maior empregador nacional e deve possuir o maior teor de burocratas no sistema. Continua a gerir numa lógica de continuidade aquilo que existe, em vez de gerir numa lógica de base zero, por reformular o sistema por completo. Não têm existido verdadeiras reformas educativas.” Inquirido sobre a solução, respondeu: “Devia haver uma reforma que abrisse e descentralizasse o sistema de ensino. O Ministério devia ser um regulador, validador de currículos, da qualidade do exame e deixar o sistema funcionar, descentralizado.”

Mas o problema é que pouco mudou nos últimos tempos: o monstro continua monstruoso, com DREs, despachos, circulares, grelhas, etc. A pseudo-avaliação burocrática de professores que ele pretende impor a todo o país provém de uma velha e enorme máquina, que já devia ter sido esboroada. Parafraseando Kafka, burocrata é alguém “que escreve um documento de dez mil palavras e lhe chama sumário”. E os “sumários” não cessam de jorrar...

Os professores, que, na sua esmagadora maioria, marcharam em protesto em dois fins de semana sucessivos (num com e no outro sem sindicatos) pelas ruas de Lisboa, vieram dizer uma coisa muito simples: querem ensinar sem o monstruoso sufoco de que são vítimas. De facto, ensinar é o que sabem e gostam de fazer e é, aliás, o que é preciso que eles façam. O Ministério devia querer isso deles, mas a palavra parece banida do seu vocabulário. Se ele quisesse ensino, então precisaria mesmo deles, pois não há, obviamente, ensino sem professores.

Entre os professores, os melhores são os mais precisos. Para o seu apuramento é mister um processo de destrinça e de recompensa. Quero crer que a maioria dos docentes aceita um método de avaliação sério e competente, mas esse método terá pouco a ver com o caos que, burocraticamente, o monstro está a instalar nas escolas. Por outro lado, parece-me claro que os sindicatos não querem avaliação nenhuma, quanto mais não seja porque muitos dos seus dirigentes já não ensinam há muito tempo, e ficariam decerto chumbados se a qualidade do ensino fosse o factor decisivo na avaliação. O governo tem todo o direito de combater os sindicatos, cujos desígnios políticos estão bem à vista. Mas já não tem o direito de confundir reiteradamente os sindicatos com os professores e de agredir indiscriminadamente os segundos descarregando a sua raiva aos primeiros. Governo e sindicatos são dois monstros em luta pelo poder e nem professores nem alunos deviam ser vítimas dessa luta.

Certo é que muitos dos nossos melhores professores, para preservar a sua saúde mental, estão a abandonar a profissão, com manifesto prejuízo da qualidade do ensino público. O Ministério, ao deixar que os melhores mestres se afastem, comete um erro que irá custar caro ao nosso ensino, que irá custar caro a todos nós. Permite que o privado se distancie mais do público. Que os alunos mais desfavorecidos fiquem ainda mais desfavorecidos.

A Escola Infanta D. Maria, em Coimbra, que é a melhor escola pública de acordo com os "rankings" dos exames do 12.º ano, já decidiu suspender o processo de avaliação para não se degradar. Se todas as escolas seguissem esse exemplo, o actual impasse poderia cessar com a vitória das escolas e do ensino, e não dos sindicatos. O monstro da 5 de Outubro, por muitos tentáculos que estendesse, não conseguiria chegar a todo o lado e punir a esmo. De realçar que, ao arrepio de falsas divisões que foram cultivadas, os pais confiam nos professores e estão com eles. A Associação de Pais do D. Maria foi bastante clara: “Não queremos que esta escola perca a qualidade que tem”. Seria trágico se um processo que pretende assegurar a qualidade acabasse afinal com ela.

Subir na carreira já não interessa aos japoneses, que preferem ter qualidade de vida e bem-estar pessoal a venderem-se às empresas



Há uma nova geração de trabalhadores no Japão. Chamam-se "hodo-hodo zoku", têm entre 20 e 30 anos e, dizem os especialistas, estão a arruinar a competitividade japonesa.

Num país antes orgulhoso dos seus assalariados, motivados para o sucesso, há cada vez mais pessoas a prescindir de cargos com mais responsabilidades. O motivo? Querem ter tempo para a vida pessoal.

O "Wall Street Journal" conta o caso de Hidekazu Nishikido, um gestor de 24 anos que foi promovido recentemente. Depois de perceber que sairia todos os dias às dez da noite, disse ao patrão que não estava interessado em subir na carreira.

"O meu emprego é importante, mas não é o que me motiva", justificou. Um estudo da consultora Towers Perrin, citado pelo jornal norte-americano, revela que apenas três por cento dos
japoneses está verdadeiramente empenhado no seu local de trabalho.

"Vão arruinar o Japão com a sua ética de trabalho desleixada. Era suposto serem os líderes do futuro", lamenta o consultor de recursos humanos Yukiko Takita.

A Sanyo já veio dizer que está a ter dificuldades em preencher vagas para cargos de supervisão em fábricas fora do Japão. Na Intelligence, uma das maiores agências de recrutamento, regista-se uma subida de pedidos de emprego de pessoas que querem sair de posições exigentes.

A explicar a falta de ambição está a profunda crise dos anos 90. Os jovens assistiram à dedicação dos mais velhos nos seus empregos, ao mesmo tempo que as empresas cortavam custos e despediam em massa.

"São mais cautelosos e não dão tanto de si, mesmo que isso signifique ter um emprego menos prestigiante e um salário mais baixo", refere o investigador Chiaki Arai.

Excertos de um artigo publicado no suplemento de economia do jornal Público de 21 de Novembro sob o título « Subir na carreira não interessa aos japoneses

«Do Espaço e Tempo ao Espaço-Tempo, 100 anos depois de Minkowski» - palestras na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (26 de Nov.)

O Centro de Matemática da Universidade do Porto, o Centro de Física do Porto, a Delegação Norte da Sociedade Portuguesa de Física e a Delegação Norte da Sociedade Portuguesa de Matemática organizam um ciclo de palestras, que terá lugar na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, na quarta-feira 26 de Novembro de 2008 . Este ciclo terá duas partes — uma, a realizar durante a manhã, essencialmente dedicada a estudantes de ensino secundário e outra, a decorrer na parte de tarde desse dia, destinada a estudantes de ensino superior e professores interessados de qualquer grau de ensino.

Os professores interessados em inscrever as respectivas turmas deverão preencher o seguinte
boletim de inscrição

A 21 de Setembro de 1908 decorria em Colónia o 80º encontro da Associação Alemã de Cientistas e Médicos. Uma das conferências anunciadas para esse dia era de Hermann Minkowski, professor há vários anos no departamento de Matemática da Universidade de Göttingen. Pouco havia na sua carreira, que levasse a esperar que a palestra atraísse grande interesse por parte de não matemáticos, pois os seus trabalhos científicos eram quase todos da área da Teoria dos Números. O seu único artigo original ligado às ciências experimentais era sobre Física teórica e tinha sido publicado meses antes numa revista da sua Universidade. A palestra tinha no entanto um título intrigante e apelativo: Espaço e Tempo.



A palestra abriu com palavras que se tornaram famosas:

«Cavalheiros! Os conceitos de espaço e tempo que gostaria de desenvolver perante vós erguem-se do solo da Física experimental. Aí reside a sua força. As suas tendências são radicais. Doravante, o espaço só por si e o tempo só por si irão mergulhar totalmente na sombra e somente uma espécie de união entre os dois continuará a ser real.»

Minkowski acabara de anunciar o nascimento do espaço-tempo.

A história do conceito de espaço-tempo, fortemente ligada à história da Teoria da Relatividade, é fascinante, tal como o é o relacionamento entre Minkowski e o seu aluno Albert Einstein.



Programa:

10:00 Jorge Buescu - Poincaré, Einstein e a paternidade da Relatividade

11:10 Carlos Fiolhais - O problema do espaço-tempo e a recepção de Einstein e Minkowski em Portugal

14:00 José Carlos Santos - Minkowski, Geometria e Relatividade

14:50 Pedro Vieira - Paradoxos em Relatividade

15:40 Pausa

15:50 Carlos Herdeiro - Deformando o Espaço-Tempo de Minkowski

16:40 Orfeu Bertolami - A fórmula mística de Minkowski e o mistério do tempo

17:30 Pausa para café

17:45 Debate

Jornada de Reflexão sobre a Ecocrítica ( 25 de Nov. na Fac. de Letras do Porto)



Acerca da crítica literária e artística de um ponto de vista ecologista

Sobre o assunto, consultar o nosso post aqui

25 de Novembro, na Sala de Reuniões da Faculdade de Letras da Universidade do Porto


Entrada Livre

Programa
25 de Novembro

09h00 Recepção e secretariado / Accueil et secrétariat

09h30 Abertura / Ouverture

10h00 Maria Hermínia Amado (U. Aveiro): Prises de vue sur le paysage urbain et la nature de la modernité à la postmodernité dans quelques littératures de langue française: brèves réflexions autour d’ un programme d’études

10h30 Celina Silva (Faculdade de Letras – UP): Breve relance sobre alguns momentos e posturas do Ecocriticismo

11h00 Pausa para café / Pause-café

11h15 Montserrat López Mújica (UNED-Madrid / Colegio Brains - Alcobendas (Madrid): Lectura ecocritica de la novela Derborence de C.F. Ramuz

11h45 Nathalie Caradec (École Supérieure des Sciences Appliquées & de Technologie
- Bretagne): Approche de la forêt bretonne

12h15 Maria do Nascimento Carneiro (Faculdade de Letras – UP): Mettre du vert dans la littérature: magia da natureza na estética romântica

12h45 Isabel Aves (UTAD): “Have you ever tried to enter the long black branches of other lives?: a tentação do Outro. Um exercício de aproximação à Ecocrítica.

13h15 Almoço / Déjeuner

15h00 Ludovic Heyraud (Universidade Paul-Valéry Montpellier III): A reinvenção do Pantanal, abordagem ecocrítica do Livro de Pré-Coisas, do poeta brasileiro Manoel de Barros

15h30 Dolores Garrido (Escola secundária de Gondomar): A errância por uma nova Natureza em Le Clézio.

16h00 Isabel Ferraz Sousa (Inst. Politécnico de Viseu / FLUP doctorante): Christian Signol : des racines et des ailes

16h30 Pausa para café / pause-café

16h45 Fátima Outeirinho (Faculdade de Letras – UP): Viagem e temáticas ambientais em visões da Patagónia de Luis Sepúlveda e Mempo Giardinelli
17h15Corina Soares (U. Aveiro doctorante): La représentation littéraire de la nature chez Amélie Nothomb

17h45 Pedro Almeida / Maria Inês Castro (FLUP doctorants): Furacões de botas que esmagam a terra e outros zeugmas: Marthiya de Abdel Hamid segundo Alberto Pimenta sob uma perspectiva ecocrítica

18h15 Lúcia Bandeira (U. Aveiro doctorante): La description de la Nature: de la stylisque à l’engagement littéraire

18h45 Encerramento & Porto de honra / Clôture & Porto d’honneur

Filosofia da Educação e Fundamentos dos Direitos Ambientais - Seminário no dia 24 de Nov. na FLUP

24 de Novembro, 18h00,
Sala do Departamento de Filosofia (Torre B Piso 1) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

O Research Group "Philosophy of Education and Contemporaneity" do Instituto de Filosofia (Unidade de I&D 502 /FCT) organiza no próximo dia 24 de Novembro o Seminário "FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E FUNDAMENTOS DOS DIREITOS AMBIENTAIS" que irá ser conduzido pelo Prof. Doutor Emanuel Oliveira Medeiros (Universidade dos Açores).

O Seminário decorrerá na Sala do Departamento de Filosofia a partir das 18 horas.


http://web2.letras.up.pt/ifilosofia/?pagina=apresentacao
portal do instituto da filosofia da Fac. de Letras da UP

Acaba hoje a semana de Jazz da Universidade do Porto para fins didácticos e de divulgação

Na sequência do enorme sucesso da 1ª. edição de "O Jazz visto por dentro" , a U.Porto está a organizar mais uma série de concertos de Jazz que estão a decorrer no Teatro do Campo Alegre e no e-learning Café do Pólo da Asprela desde os dias 20 até hoje, 23 de Novembro


20 de Novembro - CONCERTO JAZZ no E-learning Café - 21h30
Entrada livre
Neste concerto foram apresentadas composições de dois artistas inovadores e essenciais na história do jazz: John Coltrane e Charlie Parker. Ambos desenvolveram técnicas inéditas no jazz, deixaram uma herança de composições e um vocabulário musical pessoal primordiais para o jazz dos nossos dias.
No final do concerto pretendeu-se criar um diálogo dinâmico entre os músicos e o público sobre o estado do jazz em Portugal e reflectir sobre o que é, e como é, ser músico em Portugal.

MÚSICOS:
Virxili Aguin - GUITARR A
Fernando Bouzon - SA XOFONE
João Cação - CONTR ABAIXO
Michael Lauren - BATERIA
MICHAEL LAUREN_ Coordenador do Curso de Jazz da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) irá liderar esta sessão em palco constituída por estudantes da ESMAE.

21 de Novembro - concerto dos BANSURICOLLECTIF - no E-learning Café - 21h30
Entrada livre
O BansuriCollectif foi formado no início de 2007 pelo contrabaixista Rui Salgado.
Depois de preparar o repertório para apresentar em clubes de jazz de Antuérpia e Bruxelas, o grupo preparou uma tournée em Portugal com o objectivo de, por um lado, dar a conhecer a sua música ao público português e, por outro, apresentar oficialmente o concerto como Recital Final na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) do Porto, onde Rui Salgado terminou os seus estudos em Contrabaixo - Jazz.
Em Maio de 2008 o BansuriCollectif ganha o conhecido concurso de jazz JAZZ MARATHON, tendo actuado na Grand Place de Bruxelas ao lado de Magic Malik, Nelson Veras, Peter Hertmans e da Bruxelas Jazz Orchestra. Como consequência deste prémio, o grupo foi convidado a actuar nos dois mais importantes clubes de jazz de Bruxelas: Sounds e Jazz Station. O grupo vai gravar o seu primeiro álbum no início de 2009.
www.myspace.com/bansuricollectif


22 E 23 DE NOVEMBRO no Teatro do Campo Alegre

O JAZZ, desde as suas origens no RAGTIME e no BLUES até ao estilo de fusão JAZZ-ROCK ELÉCTRICO do final dos anos 60, tem sido uma forma de arte evolutiva. Cada período estilístico contou com músicos inovadores e compositores criativos que transformaram a expressão musical. Novas técnicas instrumentais e sistemas de composição e de arranjo foram constantemente desenvolvidos de forma a dar resposta à necessidade de se ouvir algo fresco, exigente e vital. Contudo, é importante recordar que estes estilos musicais também fazem parte de uma continuidade e que muitas vezes só mais tarde é que existe a percepção do que mudou.
O jazz é a história de artistas criativos empenhados em conceber algo original, seja por resposta aos acontecimentos políticos e sociais da época, seja simplesmente por opção estética. O jazz não se desenvolveu no vazio, e não existe uma só linha evolutiva. Os músicos influenciaram-se mutuamente e muitos percursos estilísticos sobrepuseram-se e coexistiram.
Esta conferência musical multimédia dividir-se-á em duas partes, apresentando uma perspectiva cronológica da evolução do jazz americano e colocando em destaque os músicos inovadores de cada período. E como pode ser o jazz definido? "O Grove Dictionary of Jazz" afirma: "Uma música criada fundamentalmente pelos negros americanos nos inícios do séc. XX através de uma amálgama de elementos retirados da música europeia-americana e da música tribal africana". É um bom ponto de partida. (Michael Lauren)

22 de Novembro - CONCERTO JAZZ no Teatro Campo Alegre - 18h
PROGRAMA:

RAGTIME
SCOTT JOPLIN - Maple Leaf Rag
NEW ORLEANS - THE BRASS BAND
TRADITIONAL - Free As A Bird
Just a Closer Walk With Thee
CHICAGO - DIXIELAND
LOUIS ARMSTRONG - Royal Garden Blues,
West End Blues
STRIDE PIANO
JAMES P JOHNSON - You've Got To Be Modernistic
SWING AND THE RISE OF THE "BIG BAND"
FLETCHER HENDERSON - Christopher Columbus
DUKE ELLINGTON - Mood Indigo,
Rockin 'n Rhythm
COUNT BASIE - Jumpin' at the Woodside
GLENN MILLER - Moonlight Serenade
TRANSITION TO BOP
COLEMAN HAWKINS - Body and Soul
BEBOP
CHARLIE PARKER - Moose The Mooche

23 de Novembro - CONCERTO JAZZ no Teatro Campo Alegre - 18h
PROGRAMA:
BEBOP
CHARLIE PARKER - Moose The Mooche
DIZZIE GILLESPIE - Night In Tunisia
THELONIOUS MONK - Ruby My Dear
RHYTHM AND BLUES
LOUIS JORDAN - Let The Good Times Roll
COOL
MILES DAVIS - Boplicity
HARD BOP
HORACE SILVER - Sister Sadie
TRANSITION TO FREE JAZZ
ORNETTE COLEMAN - Lonely Woman
POST BOP
CHARLES MINGUS - Goodbye Pork Pie Hat
JOHN COLTRANE - Resolution
FUNKY JAZZ
LEE MORGAN - Sidewinder
AVANTE GARDE - FREE JAZZ
White paper
MODERNISM
WAYNE SHORTER - Go
ELECTRIC JAZZ
MILES DAVIS – Stuff

Sessões de cultura científica no Museu da Ciência em Coimbra (25 a 29 de Nov.)


O Museu de Ciência da Universidade de Coimbra promove, entre os dias 25 e 29 de Novembro, o programa Cultura Científica no Museu da Ciência.

CULTURA CIENTÍFICA NO MUSEU DA CIÊNCIA


25 - 29 NOVEMBRO 2008
Na semana da Ciência e da Tecnologia, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra promove sessões de Ciência ao Vivo para alunos de todos os níveis de ensino e Conversas com Cientistas dirigidas a alunos a partir do 9º ano.

No dia 29 de Novembro, a entrada é gratuita.

CIÊNCIA AO VIVO
25 a 28 de Novembro
10h00-16h00
Contacto directo com algumas experiências espectaculares que permitem aos jovens participantes a observação de determinados fenómenos facilmente explicáveis pela ciência.
1h30 (inclui visita às exposições)
3 euros/aluno Marcação prévia


CONVERSAS COM CIENTISTAS
25 a 28 de Novembro
Durante as tardes da Semana da Cultura Científica, alunos do 3º ciclo do ensino básico e secundário vão ter a oportunidade de conhecer de perto o trabalho de alguns cientistas e deste modo visitar os bastidores da ciência que se faz em Portugal.
16h00-17h30
Gratuito Marcação prévia

25 de Novembro
Investigação num Centro de Biotecnologia
André Valente, Biocant
Novos materiais: adesivos para cirurgia
Paula Ferreira, Dep. Eng.ª Química, FCTUC

26 de Novembro
Poluição - têm os chapins algo a dizer?
Cláudia Norte, Dep. Zoologia, FCTUC
A atmosfera como cintilador cósmico
Luís Pereira, Dep. Física, FCTUC

27 de Novembro
Terapia genética: ficção científica ou realidade?
Ana Luisa Cardoso, Centro de Neurociências e Biologia Celular
Células estaminais no cérebro adulto
Fabienne Agasse e Liliana Bernardino, Centro de Neurociências e Biologia Celular

28 de Novembro
Nanotecnologias para preparação de pensos biomédicos
Lino Ferreira, Centro de Neurociências e Biologia Celular
Geometria e moléculas ao espelho
Daniel Pinto, Dep. Matemática, FCTUC

SÁBADOS NO MUSEU
29 de Novembro
15h00-16h30
ÀS VOLTAS COM AS CORES
Quantas cores tem a tua cor preferida? Descobre as cores escondidas na tinta de um marcador e percebe que a luz branca, afinal, contém todas as cores do arco-íris.
A partir dos 5 anos
Gratuito Marcação prévia

NOS PASSOS DE MAGALHÃES (último episódio)
29 de Novembro
15h00-16h00
Quando Magalhães chega às Filipinas constata a verdadeira dimensão da Terra. E descobre uma verdade terrível. Será que Magalhães não pode regressar à Europa? Será que procura a morte na batalha de Mactan? Das Filipinas a Sevilha, Gonçalo Cadilhe regressa ao ponto de partida.
Gratuito



http://www.museudaciencia.pt/

Museu da Ciência
Laboratorio Chimico
Largo Marquês de Pombal
3000-272 Coimbra
T: 351 239 85 43 50
F: 351 239 85 43 59
geral@museudaciencia.pt