15.6.08

Abaixo o Euro 2008 e a paranóia do futebol competitivo. Vivam os jogos populares tradicionais e cooperativos

O desporto ( mais a sua indústria) ensina-nos a ser competitivos!

A educação dos jogos cooperativos habitua-nos, ao invés, a ser solidários e fraternos.


A ideologia desportiva pretende vender-nos, à socapa, e à custa de uma falsa ideia de neutralidade da actividade desportiva, os valores caros às sociedades capitalistas: uma concorrência feroz entre as equipas e os jogadores, o elitismo dos melhores, o nacionalismo, o culto da perfomance, a passividade do espectador-cidadão e as perversões alienantes da sociedade do espectáculo, etc.

Acresce a isso, nos últimos anos, a subtil montagem e manipulação das emoções das pessoas, a que já nos vamos habituando a assistir periodicamente, quando aquelas são convidadas ( e autorizadas, bem entendido) a berrar, buzinar, e a cometerem os desvarios do costume, enfim, a emocionar-se por motivos, que são, no geral, muito bem programados, e que, de imediato, são vendidos às massas com objectivos inconfessáveis, mas onde o lucro está sempre presente, regra geral, associado alarvemente a operações de manipulação, com a vantagem suplementar de, ao contrário dos carnavais de outros tempos, não existirem em tais excessos as habituais críticas ao poder estabelecido.

Com os espectáculos desportivos como o que nos entram pelos olhos ( e cérebros) dentro, o que se pretende é então alimentar a ilusão de um mundo em que cada equipa ( de cada nação, ou de cada cidade) tem as mesmas oportunidades de ganhar ( de vitória) como as demais, quando se sabe perfeitamente que assim não é, até porque as melhores equipas se constroem com investimentos milionários, só possíveis a quem for titular do real poder do capital.

Uma operação mental deste calibre permite alimentar junto dos mais desprevenidos a ideia ilusória de que, por exemplo, as nações colonizadas podem vencer as equipas das super-potências colonizadoras, ou de que - o que vai dar ao mesmo - os pobres só podem subir na escala social se tiverem talento suficiente para alcançarem o nível social dos ricos, por mais estúpidos e broncos que estes sejam.

A nossa bolsa de valores é o oposto a tudo isso. Queremos um mundo em que não haja necessidade de derrotar, e muito menos, de esmagar, quem quer que seja, para nos sentirmos bem. Queremos um mundo onde o gosto de jogar derive do prazer da partilha e do «estar em comum» e jamais da vitória ( e esmagamento ou massacre) sobre o outro.

Também rejeitamos a identificação às bandeiras de um qualquer Estado nacional, do mesmo modo que julgamos desprezíveis as manifestações ruidosas de rua dos adeptos fanatizados em glória aos vencedores.

Os campeonatos do mundo e da Europa do futebol, junto aos Jogos Olímpicos, são bem exemplos ilustrativos de todos esses valores que sub-repticiamente nos querem impingir, com a falsa ideia da neutralidade do desporto, devidamente embrulhada numa não menos falsa ética aplicada à competição feroz entre os jogadores-adversários em contenda.

A ideologia desportiva é, com efeito, tanto mais forte e insidiosa quanto mais invisível e discreta ela se mostrar…

Sejamos solidários uns com os outros.

Não alinhemos com a ideologia dominante da concorrência e da competição social( mesmo, dentro do desporto) das sociedades capitalistas.

Não à manipulação e à lavagem cerebral que nos transformam em agentes (…, isto é, em agenciados pelo poder) inconscientes da competição concorrencial do mercado

Por uma educação cooperativa e solidária entre todos os seres vivos.



Ver outros textos sobre a mesma temática: 1 ; 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; 6 ; 7

O Teatro do Oprimido de Lisboa (GTO LX)


Amanhã, dia 16 de Junho (pelas 21h30) , vai-se realizar a última representação no CineArte ( em Lisboa) da peça de teatro Fórum « Os nossos pais» a cargo do Teatro do Oprimido de Lisboa (GTO LX)

«Os nossos Pais» é um desafio à reflexão conjunta sobre a família contemporânea. Qual a nossa responsabilidade no bem-estar e qualidade de vida dos nossos pais e avós? Estão as novas dinâmicas familiares preparadas para lidar com o envelhecimento da população? A igualdade de género é um tema do passado?

Como sempre no Teatro Fórum, nós apresentamos o problema e são os espectadores que actuam e propõem as soluções.

O Teatro do Oprimido de Augusto Boal envolve actores e público num processo de reflexão mútua sobre as suas realidades. Ao contrário do que acontece no teatro convencional, os espectadores podem, no fim da peça, entrar em palco e propor/ actuar possíveis soluções para o problema apresentado. O teatro surge como espaço de participação, discussão e análise de ideias.

O GTOLx, Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, é uma ONG que usa a ferramenta do Teatro do Oprimido para estimular a participação activa e consciente dos cidadãos na construção da sociedade.

O GTOLx desenvolve projectos de empowerment social com comunidades críticas, trabalhando directamente com as populações, formando-as nas técnicas do Teatro do Oprimido e acompanhando-as na construção e apresentação para a comunidade de espectáculos de Teatro Fórum sobre as suas problemáticas.

http://www.gto-lx.blogspot.com/




PROJECTOS GTO LX EM CURSO

1. TEATRO FÓRUM EM S. MIGUEL, AÇORES
Divulgar/disseminar a técnica de TF como ferramenta de empowerment na Segurança Social da Região Autónoma dos Açores; incluido no projecto EQUAL.
Responsáveis: Gisella Mendoza e Reginaldo Spínola
Parceiros: Moinho da Juventude, Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, Instituto de Acção Social Açores


2. TEATRO FÓRUM NA ARRENTELA


Divulgar/disseminar a técnica de TF como ferramenta de empowerment numa associação de jovens.
Responsáveis: Gisella Mendoza, Isa Monteiro e Vânia Querido
Parceiros: Associação KHAPAZ


3. TEATRO FÓRUM NAS ESCOLAS


Divulgar/disseminar a técnica de TF como ferramenta de empowerment em escolas secundárias do concelho de Lisboa.
Responsáveis: Magda Novais, Bruno Gâmboa, Reginaldo Spínola, Vânia Querido, William Brandão
Parceiros: Escola Secundária Eça de Queiróz (Olivais), Escola Secundária Almeida Garrett (Zambujal)

4. TEATRO FÓRUM N' A BARRACA


Apresentar espectáculos de Teatro Fórum com temáticas de interesse à sociedade em geral, para promover debates e discussões sobre temas que consideramos actuais -empowerment da sociedade civil.
Responsáveis: Romeu Costa, Diogo Mesquita, Joana LA, Magda Novais, Reginaldo Spínola, David Marçal, Gisella Mendoza
Parceiros: Teatro Cinearte A Barraca

CONTACTE-NOS
Por mail:
geral@gtolisboa.org


Por telefone:
213476319
968474613

Por carta (NOVA MORADA):
Travessa do Corpo Santo, nº21 3º Esq
1200-131 Lisboa



O Teatro e a Estética do Oprimido (Aesthetics of the Oppressed ) de Augusto Boal

A ESTÉTICA DO OPRIMIDO é a mais recente pesquisa de Augusto Boal e da equipe do CTO-Rio. Os alicerces teóricos e os primeiros resultados dessa experiência estão registrados no livro Aesthetics of the Oppressed, lançado pela editora Routledge, em Londres / Reino Unido, em Março de 2006.

A Estética do Oprimido tem por fundamento a certeza de que somos todos melhores do que pensamos ser, capazes de fazer mais do que realizamos, porque todo ser humano é expansivo.

A Estética do Oprimido visa promover a expansão da vida intelectual e estética de participantes de Grupos Populares de Teatro do Oprimido, evitando que exercitem apenas a função de actor, que representa personagens no palco. Os integrantes desses grupos são estimulados, através de meios estéticos, a expandirem a capacidade de compreensão do mundo e as possibilidades de transmitirem aos demais membros de suas comunidades - bem como aos de outras - os conhecimentos adquiridos, descobertos, inventados ou re-inventados

Estética do Oprimido baseia-se na idéia de que o Teatro do Oprimido é um Teatro Essencial - no sentido de estar na essência própria de Ser Humano. Trata-se do Teatro que todo ser humano é, por sua capacidade de ver-se agindo, de ser espectador de si próprio. De se separar em actor e espectador para multiplicar a capacidade de entender sua própria acção. O ser humano, diferentemente de todas as outras espécies de animais, é capaz de se ver agindo, de analisar a situação em que se encontra e, como um director, se auto-dirigir durante sua própria ação. Como actor - age. Como diretor - dirige a ação. Como figurinista - tenta adequar sua aparência à situação e ao cenário onde vai atuar. Como dramaturgo - produz o texto conforme a ocasião. Como ser humano - é capaz de representar a realidade, recriar o real em imagem, para entender sua existência e imaginar sua acção futura


O Teatro do Oprimido actua neste sentido, estimulando as pessoas a descobrirem o que já são, a revelarem para si próprias que são potência, que, por serem capazes de metaforizar o mundo, ou seja, de representá-lo, são capazes de recriá-lo. O objetivo é que essa descoberta ou re-descoberta, permita que cada um se aproprie do que originalmente é seu: a capacidade de ver-se agindo, de analisar e recriar o real, de imaginar e inventar o futuro


Para ajudar cada um a descobrir essa potência e capacidade transformadora, promovem-se actividades artísticas em quatro eixos:



PALAVRA: falada/escrita: os participantes produzem poesias, poemas, reflexões: "o que mais me impressionou" (relato sobre situações que impressionam os participantes no dia a dia) "declaração de identidade" (carta para algum interlocutor - conhecido ou não - com descrição do remetente), artigos, contos, além de textos dos espectáculos;


IMAGEM: actividades de artes plásticas, com produção de desenhos, figuras, criação de esculturas a partir de objetos encontrados; fotografia - análise do mundo que nos cerca e, criação de cenas e espectáculos.


SOM: sonoridade: pesquisa sonora, descoberta do potencial da voz, instrumentos - existentes/inventados, música e criação de dança a partir de movimentos da vida quotidiana.


ÉTICA: diálogos/conversação: promoção de encontros com especialistas e promoção de centros de estudos de: filosofia, história, ecologia, economia, política e vida social









TEATRO do OPRIMIDO


O teatro do Oprimido é o método estético que sistematiza Exercícios, Jogos e Técnicas Teatrais que objetivam a desmecanização física e intelectual de seus praticantes, e a democratização do teatro.

O TO cria condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro e assim amplie suas possibilidades de expressão. Além de estabelecer uma comunicação directa, activa e propositiva entre espectadores e actores.


O Teatro do Oprimido (TO) é uma metodologia teatral criada no Brasil pelo teatrólogo Augusto Boal, hoje desenvolvida e difundida por todo o mundo, que estimula uma postura activa e protagónica nos seus praticantes e espectadores.

Compõem a Metodologia:



Teatro Jornal
Conjunto de nove técnicas para teatralizar notícias de jornal e para perceber o significado oculto de cada uma. Criada em 1971, no Teatro de Arena de São Paulo, esta técnica foi muito usada na época da ditadura militar brasileira para revelar informações distorcidas pelos jornais da época, todos sob censura oficial.


Teatro Imagem
Técnica teatral que transforma questões, problemas e sentimentos em imagens concretas. A partir da leitura da linguagem corporal, busca-se a compreensão dos factos, porque a imagem do real é real enquanto imagem.


Teatro Invisível
Teatralização de uma cena do quotidiano apresentada no local onde realmente poderia acontecer, sem que se identifique como evento teatral. Desta forma, os espectadores são reais participantes, reagindo e opinando espontaneamente à discussão provocada pela encenação.


Teatro-Fórum

É um espetáculo baseado em factos reais, no qual os personagens, oprimidos e opressores, entram em conflito, de forma clara e objectiva, na defesa dos seus desejos e interesses. Neste confronto, o oprimido fracassa e o público é convidado, pelo Curinga (o facilitador do Teatro do Oprimido), a entrar em cena, substituir o Protagonista (o oprimido) e buscar alternativas para o problema encenado. No Teatro-Fórum o espectador é estimulado a entrar em cena,improvisar como protagonista e buscar alternativas ao problema encenado.


Arco-Íris do Desejo
“Método Boal de Teatro e Terapia”
Um conjunto de técnicas terapêuticas e teatrais, adequadas para a análise de questões interpessoais e/ou individuais.



Teatro Legislativo
O Teatro do Oprimido transforma o espectador em actor, ao passo que o Teatro Legislativo, pretende transformar o cidadão em legislador.
A partir de 1993, o CTO-Rio iniciou o projeto TEATRO LEGISLATIVO através da criação de grupos populares de Teatro do Oprimido, que produzem espetáculos de Teatro-Fórum sobre temas do cotidiano, realizando apresentações gratuitas, nos mais diversos espaços públicos, para estimular a discussão desses temas e recolher sugestões da platéia para elaboração de Propostas de Leis. Essas propostas são recolhidas e entregues à Célula Metabolizadora: equipe formada por um especialista no tema encenado, um assessor legislativo e um advogado com experiência na área, cuja função é fazer a "metabolização" das propostas, ou seja, analisá-las e sistematizá-las, para que sejam novamente encaminhadas à platéia para discussão e votação, ao final da apresentação, quando se instaura a Sessão de Teatro Legislativo.
Ver alguns exemplos em
www.ctorio.org.br


DOC'S Kingdom (seminário internacional sobre cinema documental) em Serpa (17 a 22 de Junho)


DOC'S KINGDOM 17-22 Junho SERPA - PORTUGAL
Seminário Internacional sobre Cinema Documental
De 17 a 22 de JUNHO, no Cineteatro Municipal de Serpa.
FILMES DEBATES SESSÕES PÚBLICAS

Presenças confirmadas: João Mário Grilo, Jean Breschand, Keja Ho Kramer, Jean-Claude Rousseau, João Nisa, James Benning, Inês Sapeta Dias, Sylvie Lindeperg, Pedro Pinho, Frederico Lobo, Miguel Gomes, Nicolas Philibert.

http://www.apordoc.org/




PAISAGEM o trabalho do tempo

Depois de, na edição anterior, termos evocado o tema da palavra, sugerimos este ano a paisagem como um ponto de partida do programa de filmes e debates. A paisagem como um dos parâmetros possíveis de análise de todo o movimento do cinema moderno e de muitas experiências-limite do cinema actual. A paisagem como lugar geométrico de diferentes artes contemporâneas – e, nesse sentido, como chamada de atenção para o papel de vanguarda, ou de deslocador de fronteiras, que é, ainda e sempre, o de algum documentário. A paisagem como terreno privilegiado de interrogação e depuração da imagem em movimento – e nessa medida, uma vez mais, algo que aqui lembramos enquanto resistência ao cinema da banalização, da redundância e da saturação de efeitos. Paisagem, porque dizer paisagem é já dizer “olhar”, e também “espaço” e “tempo”. Paisagem na acepção de passagem, tanto no sentido temporal como no de transição entre diferentes registos do olhar – o lugar que se transforma e o lugar em que o nosso olhar se transforma. Paisagem, também, como lugar de diferentes níveis de narratividade.
Paisagem e trabalho; paisagem e memória; paisagem e História.
Por último, e justamente contra o bucolismo do olhar, a paisagem como território de impaciência, como tensão entre o visível e o subjacente, entre o que se mostra e o que se esconde, ordem e caos, razão e insanidade.


Para mais informações contactar:
http://www.apordoc.org/
docskingdom@sapo.pt
apordoc@sapo.pt

Programa das sessões de cinema e dos debates:

17 TERÇA-FEIRA
21H00
Sessão pública de abertura
Joris Ivens
Pour le Mistral, 1965, 30’
Vittorio De Seta
Banditi a Orgosolo, 1960, 98’

18 QUARTA-FEIRA
10H00
Vittorio De Seta
Lu Tempu de li Pisci Spata, 1954, 11’
Surfarara, 1955, 11’
Contadini del Mare, 1955, 11’
Parabola D’Oro, 1955, 11’
Pasqua in Sicilia, 1955, 11’
Pescherecci, 1958, 11’
Un Giorno in Barbagia, 1958, 11’
Pastori di Orgosolo, 1958, 11’
João Mário Grilo
O Tapete Voador, 2008, 56’
Debate com João Mário Grilo

15H00
Jean Breschand
L’Aménagement du Territoire, 2006, 45’
Keja Ho Kramer
The Sky Is my Ceiling, 2006, 11’
Debate com Jean Breschand e Keja Ho Kramer

Jean-Claude Rousseau
La Vallée Close, 1995, 140’
Debate com Jean-Claude Rousseau

Jean-Claude Rousseau
Une Vue sur l'Autre Rive, 2005, 24’

19 QUINTA-FEIRA
10H00
Jean-Claude Rousseau
Venise n'Existe PAs, 1984, 11’
Trois Fois Rien, 2006, 78’
João Nisa
Nocturno, 2007, 27’
Larry Gottheim
Fog Line, 1970, 11’
Jean-Marie Straub e Danièle Huillet
Europa 2005, 27 octobre, 2006, 10’
Debate com Jean-Claude Rousseau e João Nisa

15H00
James Benning
One Way Boogie Woogie/27 Years Later, 2005, 121’
Debate com James Benning

James Benning
Casting a Glance, 2007, 80’
Robert Smithson
Spiral Jetty, 1970, 32’

20 SEXTA-FEIRA
10H00
Vittorio De Seta
Isole di Fuoco, 1954-55, 11’
Inês Sapeta Dias
Retrato de Inverno de uma Paisagem Ardida, 2008, 40’
Debate com Inês Sapeta Dias

Ayreen Anastas
Pasolini Pa* Palestine, 2005, 51’
Pier Paolo Pasolini
Sopralluoghi in Palestina per il Vangelo Secondo Matteo, 1965, 55’

15H00
"Nuit et Brouillard"- Un film dans l’histoire,
apresentação de Sylvie Lindeperg
inclui um periodo de diálogo com S. Lindeperg sobre o tema da apresentação
17H00
Debate alargado com a presença dos realizadores cujos filmes foram exibidos até esse momento

22H30
Sessão Pública
Pedro Pinho e Frederico Lobo
Bab Sebta, 2008, 110’
Debate com Pedro Pinho e Frederico Lobo

21 SÁBADO
10H00
Vittorio De Seta
I Dimenticatti, 1959, 20’
Miguel Gomes
Aquele Querido Mês de Agosto, 2008, 147’
Debate com Miguel Gomes e Vasco Pimentel

15H00
Nicolas Philibert
Retour en Normandie, 2006, 113’
Debate com Nicolas Philibert

18H30
Sessão Pública
René Allio
Moi, Pierre Rivière, ayant Égorgé ma Mère, ma Sœur et mon Frère…, 1976, 125’

22 DOMINGO
10H30
Sessão Pública
O Cinema, Cem Anos de Juventude
Programa de iniciação ao cinema, apresentado pela Associação Os Filhos de Lumière. Inclui a exibição de filmes realizados no ano corrente por alunos da Escola Secundária de Serpa.

A encerrar:
Partie de Campagne, Jean Renoir, 1936/46, 40’

A sessão da tarde de Sexta-feira, 20 de Junho, decorre nas instalações da Escola Secundária de Serpa.

Festivais de cinema documental por todo o mundo


Informação retirada de:http://www.apordoc.org/

Albânia
Tirana International Film Festival
http://www.tiranafilmfest.com/index.htm

Alemanha

European Media Art Festival
http://www.emaf.de/

Int' Film Festival Berlin
http://www.berlinale.de/

Int' Human Rights Film Festival
http://www.humanrightsfilmfestival.org

Int' Leipzig Festival for Documentary and Animation Film
http://www.dokfestival-leipzig.de

International Documentary Film Festival Munich
http://www.dokfest-muenchen.de/

International Film Festival Frankfurt
http://www.ifff.de

International Film Festival Mannheim-Heidelberg
http://www.mannheim-filmfestival.com

Kasseler Dokumentarfilm und VideoFest
http://www.filmladen.de/dokfest/

Oberhausen Short Film Festival
http://www.kurzfilmtage.de/

Austrália
Australia Int' Documentary Conference
http://2007.aidc.com.au

Melbourne Int' Film Festival
http://www.melbournefilmfestival.com.au/

África do Sul
Cape Town World Cinema Festival
http://www.sithengi.co.za/
Encounters - South African International Documentary Festival
http://www.encounters.co.za


Áustria

Viennale - Vienna International Film Festival
http://www.viennale.at


Bélgica

Festival International du Film Indépendant
http://www.centremultimedia.org/



Bósnia Herzegovina

Sarajevo International Film Festival
http://www.sff.ba/
Brasil

Belo Horizonte Documentary and Ethnographic Film Festival
http://www.filmesdequintal.com.br

Bulgária

Sofia International Film Festival
http://www.cinema.bg/sff

Canadá

Banff Television Festival
http://www.bwtvf.com/

Doxa Documentary Film & Video Festival
http://www.doxafestival.ca/

Hot Docs - Canadian International Documentary Festival
http://www.hotdocs.ca/

Rencontres Internationales du Documentaire de Montréal
http://www.ridm.qc.ca/


United Nations Association Film Festival
http://www.unaff.org/

Vancouver Int' Film Festival
http://www.viff.org/

China
Guangzhou International Documentary Film Festival
http://www.gzdoc.com

Hong Kong International Film Festival
http://www.hkiff.org.hk
Colômbia

International Documentary Film Encounter
http://www.mincultura.gov.co

Coreia do Sul
Pusan Int' Film Festival
http://www.piff.org


Croácia

Human Rights Film Festival Zagreb
http://www.humanrightsfestival.org/

ZagrebDox International Documentary Film Festival
http://www.zagrebdox.net

Cuba


Dinamarca


NatFilmFestival
http://www.natfilm.dk/

Odense Film Festival
http://www.filmfestival.dk

Escócia

Edinburgh International Film Festival
http://www.edfilmfest.org.uk/

Eslováquia


Espanha
Alternativa - Int' Independent Film Festival of Barcelona
http://www.alternativa.cccb.org/

Bilbao Int' Festival of Documentary and Short Films
http://www.zinebi.com/




Docupolis - Festival Int. Documental de Barcelona
http://www.docupolis.org/

Docusur, Festival Internacional de Documentales del Sur
http://www.docusur.es/

Donostia: San Sebastian International Film Festival
http://www.sansebastianfestival.com/

Extrema´doc -Festival de Cine Documental de Extremadura
http://www.extremadoc.com




Play-Doc, Tui International Documentary Festival
http://www.play-doc.com

Punto de Vista Documentary Film Festival
http://www.cfnavarra.es/puntodevista

Semana Internacional de Cine de Valladolid
http://www.seminci.es/


Estónia
Pärnu International Documentary and Anthropology Festival
http://www.chaplin.ee/


EUA




Carolina Film & Video Festival
http://www.carolinafilmandvideofestival.org

Chicago Int Doc Film Festival
http://www.chicagodocfestival.org/

Doc Fest - New York Int. Documentary Festival
http://www.docfest.org/


Full Frame Documentary Film Festival
http://www.fullframefest.org

Hot Springs Documentary Film Festival
http://www.hsdfi.org

Iowa City Int' Documentary Festival
http://www.icdocs.org/

Los Angeles Film Festival
http://www.lafilmfest.com

Louis Vuitton Hawaii International Film Festival
http://www.hiff.org

Margaret Mead Film & Video Festival
http://www.amnh.org/programs/mead/

New York International Documentary Festival
http://www.docfest.org

New York Underground Film Festival
http://www.nyuff.com


San Francisco Int' Film Festival
http://www.sfiff.org/

Seattle Int' Film Festival
http://www.seattlefilm.com

Silver Images Film Festival
http://www.terranova.org/


South by Southwest Film Festival
http://sxsw.com/

Sundance Film Festival
http://festival.sundance.org


Tiburon International Film festival
http://www.tiburonfilmfestival.com


United Nations Association Film Festival
http://www.unaff.org


Finlândia


Nordisk Panorama Film Festival
http://www.nordiskpanorama.com

Tampere Int' Short Film Festival
http://www.tamperefilmfestival.fi/

França

Bilan du film ethnographique
http://www.comite-film-ethno.net

Cinéma du Réel
http://www.bpi.fr/

Entre Vues - Belfort International Film Festival
http://www.festival-entrevues.com

Festival International de Films de Femmes
http://www.filmsdefemmes.com

Festival International du Cinéma Méditerranéen de Montpellier
http://www.cinemed.tm.fr

Festival International du Grand Reportage d'Actualité et du Documentaire de Société
http://figra.free.fr


International Documentary Festival of Marseille
http://www.fidmarseille.org/

Les Etats Généraux du Film Documentaire
http://www.lussasdoc.com


Grécia


Int' Short Film Festival in DRAMA
http://www.dramafilmfest.gr/

International Thessaloniki Film Festival
http://www.docfestival.gr/


Holanda

Amnesty Int' Film Festival
http://www.amnestyfilmfestival.nl/

Beeld voor Beeld Festival on Culture and Representation
http://www.beeldvoorbeeld.nl

Himalayan Film Festival
http://www.himalayafilmfestival.nl

IDFA - International filmfestival amsterdam
http://www.idfa.nl/

Impakt Festival for Audiovisual Arts
http://www.impakt.nl/

Int' Film Festival Rotterdam
http://www.filmfestivalrotterdam.com/

Shadow Documentary Film Festival
http://www.shadowfestival.nl


Hungria

European Documentary and Anthropological Film Festival
http://www.dialektusfesztival.hu

Int' Film Festival of Fine Arts
http://www.tiszamozi.hu/

International Human Rights Documentary Film Festival
http://www.verzio.ceu.hu


Irlanda

Cork Film Festival
http://www.corkfilmfest.org


Israel

DocAviv Int' Documentary Film Festival
http://www.docaviv.co.il/


Itália

Alba International Film Festival
http://www.albafilmfestival.com/

Art Festival at Palazzo Venezia
http://www.docfest.it/

Città del Sole Documentary Film Festival
http://www.cittadelsole.biz


Festival Internazionale Cinema delle Donne
http://www.festivalcinemadelledonne.com/

Filmmaker Doc Film Festival
http://www.filmmakerfest.org




SondrioFestival - International Documentary Film Festival on Parks
http://www.sondriofestival.it

Túrin International Film Festival
http://www.torinofilmfest.org

Venice International Film Festival
http://www.labiennale.org/


Índia

Mumbai Int’ Film Festival
http://www.filmsdivision.org


Japão

Con-Can Movie Festival
http://www.con-can.com/

Skip City Int' D-Cinema Festival
http://www.skipcity-dcf.jp/

Yamagata International Documetary Film Festival
http://www.city.yamagata.yamagata.jp/


Líbano

Docudays Beirut International Documentary Festival
http://www.docudays.net/


México

DOCSDF, International Documentary Film Festival of Mexico City
http://www.docsdf.com


Noruega

Norwegian Documentary Film Festiva
http://www.dokfilm.no


Nova Zelândia

New Zealand Film Festival
http://www.enzedff.co.nz

WildSouth International Film Festival
http://www.wildsouthfestival.org


Polónia


Jewish Motifs International Film Festival
http://www.warsawjff.ant.pl

Planete Doc Review
http://www.docreview.pl


Portugal

Avanca International Meeting of Cinema, TV, Video and Multimedia
http://www.avanca.com/


Doclisboa Festival Internacional de Cinema Documental
http://www.doclisboa.org

Festival Internacional de Cinema do Algarve
http://www.algarvefilmfest.com/


Reino Unido


Britdoc Festival
http://www.britdoc.org

Edinburgh International Film Festival
http://www.edfilmfest.org.uk


Oxdox International Film Festival
http://www.oxdox.com

Rai Int' Festival of Ethnographic Film
http://www.therai.org.uk

Sheffield Int' Film Festival
https://sheffdocfest.com/


República Checa

Int' Documentary Film Festival Jihlava
http://www.dokument-festival.cz

International Festival of Popular-Scientific and Documentary Films
http://www.afo.cz/

Karlovy Vary International Film Festival
http://www.iffkv.cz/

One World Int' Human Rights Film festival
http://www.oneworld.cz


Roménia


Rússia

Flahertiana International Documentary Film Festival
http://www.flahertiana.perm.ru

Message to Man, St. Petersburg Int. Film Festival
http://www.message-to-man.spb.ru/


Sérvia e Montenegro

Belgrade Documentary & Short Film Festival
http://www.shortfilmfest.org/


Singapura


SIDF - Singapore Indie Doc Fest
http://www.substation.org


Suécia

Buff Int' Children and Young People's Film Festival
http://www.buff.se/


Umea Int' Film Festival
http://www.ff.umea.com

Uppsala Int' Short Film Festival
http://www.shortfilmfestival.com/


Suiça

International Film Festival and Forum on Human Rights
http://www.fifdh.ch

International North South Media Festival
http://www.nordsud.ch

Locarno International Film Festival
http://www.pardo.ch


Viper International Festival for Film Video and New Media
http://www.viper.ch


Swazilândia


Golden Lion Film Festival
http://www.goldlionfest.co.sz

Ucrânia

Human Rights Documentary Film Days
http://www.docudays.org.ua

Festival internacional de curtas metragens do Porto (de 20 a 24 de Junho)






O Porto7- Festival Internacional de Curtas Metragens realiza-se no Auditório do Círculo Católico dos Operários do Porto, é da responsabilidade da produtora Avilajet, em parceria com a associação Cidade Natural, com apoios do Instituto Português da Juventude (IPJ) e da Câmara do Porto.


O festival Porto7 é composto por duas secções competitivas, a Competição Internacional de Curtas-Metragens e a Competição de Curtas-Metragens Porto7 (curtas-metragens de ficção, sob o tema Porto).


O objectivo do certame consiste em "promover a produção e exibição de obras neste formato e o intercâmbio cultural entre as diversas nacionalidades presentes". "O festival tem o objectivo de constituir-se como um espaço de interacção com público, artistas, realizadores, técnicos e empresas ligadas ao audiovisual, onde serão desenvolvidas diversas actividades".


Além das secções competitivas, o programa do festival prevê a exibição de todos os filmes inscritos.


Serão também exibidos dois ciclos de obras oriundas da Argentina e do México. Trata-se de uma selecção do melhor do 3.º Festival de Artes Visuales de La Plata (Argentina) e outra do Corto Creativo, festival da Universidad de las Califórnias, de Tijuana, México.

O programa prevê ainda a realização de uma feira do livro sobre o audiovisual e uma mostra de novidades e produtos audiovisuais.

A competição internacional atribuirá prémios à melhor curta-metragem, melhor argumento original e melhor actor.

A competição Porto7 (filmes sobre o tema Porto) vai galardoar o melhor filme concorrente e o melhor jovem realizador (até 30 anos).

O festival termina com uma festa/jantar na noite de São João.


20 de Junho (sexta-feira)
19.00h – Chegada e recepção dos participantes no Festival
19.30h – Abertura da sala de demonstração e apresentação de
produtos/equipamentos audiovisuais
20.30h – Jantar de abertura do Festival
22.30h – Exibição dos filmes seleccionados Secção Competitiva Porto 7
00.30h – Festa de abertura


21 de Junho (Sábado)
16.30h - Abertura da sala de demonstração e apresentação de
produtos/equipamentos audiovisuais
18.00h – Exibição de filmes concorrentes
22.00h – Exibição dos filmes seleccionados Secção Competitiva Internacional
00.00h – Entrega de Prémios aos filmes vencedores
00.30h – Porto de Honra
01.00h – Festa


22 de Junho (Domingo)
17.00 - Abertura da sala de demonstração e apresentação de
produtos/equipamentos audiovisuais
19.00h – Exibição de filmes concorrentes
22.00h – Exibição dos filmes vencedores do Festival
23.00h – Concerto


23 de Junho (segunda-feira)
16.00h - Abertura da sala de demonstração e apresentação de
produtos/equipamentos audiovisuais
22.00h – Exibição dos Filmes Porto 7 Mood
23.00h – Festa de Encerramento do Festival – Arraial de S. João

A Prova do Real - ciclo de cinema italiano na faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (16 a 28 de Junho)


O Ciclo irá ocorrer de 16 a 28 de Junho na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 16 filmes, 11 dias de projecções, 8 realizadores.
Visconti, Rossellini, De Sica, Antonioni, Pasolini, Fellini, Moretti (e Tay Garnett): o neo-realismo italiano ao centro.

A entrada é livre.

Todas as sessões serão apresentadas por personalidades ligadas ao cinema e à cultura.

Local: Auditório 1 ou 3 (1º ou 5º piso da Torre B)
da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Morada: Av. Berna n. 26 - C Metro: Campo Pequeno / Praça de Espanha
Autocarros: 16, 26, 56 Comboio: Entrecampos


Departamento de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Av. de Berna, nº 26-C Torre B, 5.º Piso Gabinete 522 1069-061 Lisboa
Contacto: Tiago Baptista: 934323418
Tel (F.C.S.H.): 217908300 – extensão 1539 E-mail: npci@fcsh.unl.pt
Site: www.nucleodeprogramacaocinematografica.blogspot.com/






Desde 2003 que a Mediateca da FCSH em colaboração com a disciplina de Programação Cinematográfica leccionada pelo Prof. Dr. João Mário Grilo têm vindo a produzir ciclos de cinema em formato de cine-clube que pretendem dar continuidade a um espaço de discussão e de debate com personalidades conceituadas da cinematografia nacional assim como especialistas oriundos das mais diversas áreas do saber.

No seguimento do trabalho de produção elaborado nos últimos cinco anos nos ciclos de cinema Buster Keaton, Yasujiro Ozu, Westerns de John Ford, Sonhos e Visões e Os Filmes da Nossa Casa,a Mediateca da FCSH apresenta este ano o ciclo de cinema A Prova do Real.

Nele se reúnem alguns dos momentos essenciais que marcaram, desde o pós-guerra, o confronto do cinema com a realidade, passada a época de ouro dos estúdios americanos e desfeitas as ilusões humanistas da primeira metade do século XX.

De Visconti a Rossellini, de Fellini a Antonioni, este « cinema do encontro », como lhe chamou Cesare Zavattini, assumiu múltiplas formas e materializou-se em vocabulários formais e dramáticos muito distintos. Apesar disso, porém, permanece constante o que André Bazin designou pelo “primado da representação” sobre as leis e regras da dramaturgia clássica, o que muito bem fica expresso pelo antagonismo entre os dois filmes de abertura deste programa: Obsessão, de Luchino Visconti e The Postman Always Rings Twice, de Tay Garnett, ambos adaptados do mesmo romance de James M. Cain, sendo o primeiro percursor “autorizado” do neo-realismo italiano e o segundo exemplo típico das convenções do estúdio e da sua respectiva dramaturgia.

A influência da proposta italiana na modernidade do cinema foi extrema. Dela – e da coragem dos seus realizadores – derivam todas as “Novas Vagas” que marcaram o início da década de 60 - da França à Alemanha, de Portugal ao Brasil - e cujos efeitos são ainda retumbantes no cinema contemporâneo. Deleuze apelidou-a de “revolução semiótica”, chamando a atenção para o modo como o cinema italiano do pós-guerra materializou um novo tipo de signos (“cristalinos” e não mais “orgânicos”) que possibilitou à arte e à linguagem continuar a falar da vida, depois da barbárie e da pulverização holocáustica dos mitos do progressismo civilizacional. Como Miguel Ângelo – que falava da escultura como a arte de extrair da pedra a estátua que” já lá está” -, também os cineastas italianos procuraram, simplesmente, extrair da vida, os filmes que o próprio real já continha. É um cinema da “revelação” e não da produção; um cinema de combate, que se materializou em filmes únicos e irrepetíveis, chamem-se eles Roma, Cidade Aberta ou O Eclipse, Noites de Cabíria ou Caro Diário, Ladrões de Bicicletas ou Blow-Up.

Como de habitual, será editado um catálogo relativo ao ciclo com as respectivas fichas técnicas, sinopses e ensaios críticos. O Catálogo estará disponível para venda nas sessões do ciclo, assim como as edições publicadas anteriormente.



Programação do Ciclo de Cinema A Prova do Real





• Segunda-feira 16 junho: Sessão dupla

Ossessione, 18:30h, Auditório 1
Realizador:
Luchino Visconti
Ano: 1943
País: Itália
Duração: 140 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por David Santos (Director do Museu do Neo-realismo)

Sinopse:
Giovanna (Clara Calamai), uma jovem e bela mulher, está casada com o velho Giuseppe Bragana (Juan de Landa), o proprietário de um restaurante, que a maltrata e considera praticamente sua escrava.Neste ambiente banal mas sórdido aparece Gino Costa (Massimo Girotti), um jovem vagabundo que se converte no amante da mulher. Cedo compreendem que o único modo de estar juntos é fazendo com que o velho Bragana desapareça...
Links:
Luchino Visconti
Contra campo
Enciclopédia Britânica



The Postman Always Rings Twice, 21:30h, Auditório 1
Realizador:
Tay Garnett
Ano: 1946
País: Estados Unidos da América
Duração: 113 min.
Cor: P&B
Idioma: Inglês
Legendas: Português
Sessão apresentada por João Mário Grilo (Realizador, programador do ciclo)

Sinopse:
No princípio dos anos trinta, um vagabundo, Frank Chambers, arranja emprego num restaurante isolado dirigido por Nick Papadakis e a sua mulher Cora.Não tarda que Frank se sinta atraído pela mulher do patrão, muito mais jovem do que o marido. Eles tornam-se amantes e Frank, levado por Cora, acaba por assassinar Nick num acidente simulado. Os dois amantes são detidos pela polícia mas depois acabam por ser absolvidos. Após um período tempestuoso, Frank e Cora acabam por se casar, mas o final feliz parece longe…

Links:

Film site
Film Affinity
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• Terça-feira 17 de Junho:

Roma, Cittá Aperta, 21:30h Auditório 1
Realizador:
Roberto Rossellini
Ano: 1945
País: Itália
Duração: 100 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por Luís Miguel Oliveira (Crítico de Cinema)

Sinopse:
Roma, 1944. A cidade está ocupada pelos nazis e Giorgio Manfredi, um dos líderes da resistência, é perseguido pela Gestapo.Vai procurar o seu amigo Francesco e pede ajuda a Pina, a noiva deste e ao padre Don Pietro. Este ajuda-o a conseguir uma nova identidade para sair de Roma o mais rapidamente possível e arranja-lhe um lugar para se esconder.No entanto, Manfredi é traído pela sua namorada Marina e é preso pelos nazis...

Links:

Film Referencia


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• Quarta-feira 18 junho:

Cronaca di un Amore, 21.30 Auditório 1
Realizador:
Michelangelo Antonioni
Ano: 1950
País: Itália
Duração: 98 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por Fernando Matos Silva (Realizador)

Sinopse:Carloni, um detective de meia-idade, recebe do chefe uma nova missão: investigar o passado de uma jovem e bela rapariga, de nome Paola. O seu marido, um veterano industrial, ao encontrar algumas fotografias da juventude da mulher, começa a suspeitar que esta mantém uma ainda relação com um dos seus antigos namorados…

Links:
Strictly Film School

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• Quinta-feira 19 junho:

Stromboli, 22h Auditório 1
Realizador:
Roberto Rossellini
Ano: 1950
País: Itália, Estados Unidos da América
Duração: 107 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por Alberto Seixas Santos (Realizador)

Sinopse:
Na Itália, após o fim da 2ª Guerra Mundial, Karen, uma lituana, casa-se com um pescador, Antonio, para deixar de viver em Farfa, um campo de concentração, pois não conseguiu um visto de emigração para a Argentina. Porém, a vida na aldeia de Antonio, que fica numa ilha no Mediterrâneo aos pés do vulcão Stromboli, é bastante dura. Karen não se consegue acostumar, acabando por entrar em conflito com o marido e a população local.


Links:

Chicago Reader
Wikipedia
Senses of Cinema
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• Sexta-feira 20 junho: Sessão dupla


Ladri Di Bicicletti, 18.30, Auditório 3
Realizador:
Vittorio De Sica
Ano: 1948
País: Itália
Duração: 93 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por António Escudeiro (Realizador)


Sinopse:
Após a segunda grande guerra, com a Itália destruída e com o povo passando toda sorte de necessidades, Antonio Ricci consegue um emprego, nomeadamente o de colar cartazes na rua. Com a ajuda da sua mulher Maria consegue dinheiro para recuperar a bicicleta que se vira forçado a empenhar, pois sem ela ficaria impossibilitado de arranjar trabalho. Quando a bicicleta é roubada, Ricci e o seu filho Bruno embarcam numa busca incansável para recuperá-la.

Links:
Wikipedia
EduSurfa
65 Anos de Cinema



Umberto D., 21h30, Auditório 1
Realizador:
Vittorio De Sica
Ano: 1952
País: Itália
Duração: 91 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por Vasco Câmara (Crítico de Cinema)

Sinopse:Umberto Doménico Ferrari é um aposentado que tenta sobreviver com a sua miserável pensão. Quase imerso na pobreza, vive numa casa alugada e luta para conseguir pagar a renda que a senhoria lhe exige. Os únicos amigos que tem são uma jovem criada e, sobretudo, o seu cão Flike.


Links:CineItalia
Strictly Film School
The New York Film Annex_
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• Sábado 21 junho: Sessão dupla


I Vitelloni, 18h30, Auditório 1
Realizador:
Federico Fellini
Ano: 1953
País: Itália, França
Duração: 107 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por Raquel Freire (Realizadora)



Le Notti di Cabiria, 21.30 Auditório 1
Realizador:
Federico Fellini
Ano: 1957
País: Itália, França
Duração: 110 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por Rui Zink (Escritor)


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• Segunda-feira 23 junho:

Viaggio in Italia, 21.30 Auditório 1
Realizador:
Roberto Rossellini
Ano: 1954
País: Itália, França
Duração: 85 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por Catarina Alves Costa (Documentarista)


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• Terça-feira 24 de Junho:
La Strada, 21:30h Auditório 1
Realizador:
Federico Fellini
Ano: 1954
País: Itália
Duração: 108 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por Paula Moura Pinheiro (Jornalista)


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• Quarta-feira 25 junho:
Mamma Roma, 21:30 Auditório 3
Realizador:
Pier Paolo Pasolini
Ano: 1962
País: Itália
Duração: 106 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Sessão apresentada por João Botelho (Realizador)


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• Quinta-feira 26 junho: Sessão Dupla


L’ Eclisse, 18:30h, Auditório 3
Realizador:
Michelangelo Antonioni
Ano: 1962
País: Itália, França
Duração: 118 min.
Cor: P&B
Idioma: Italiano, Inglês
Legendas: Português
Sessão apresentada por Maria Filomena Molder (Filósofa), com a presença do realizador José Fonseca e Costa (Estagiário no filme)


Blow-Up, 21:30h Auditório 3
Realizador:
Michelangelo Antonioni
Ano: 1966
País: Inglaterra, Itália, Estados Unidos da América
Duração: 111 min.
Cor: Cor
Idioma: Inglês
Legendas: Português
Sessão apresentada por Pedro Sena Nunes (Realizador)


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• Sexta-feira 28 junho :
Sessão de encerramento
Amarcord, 18h30, Auditório 1
Realizador:
Federico Fellini
Ano: 1973
País: Itália, França
Duração: 123 min.
Cor: Cor
Idioma: Italiano, Grego
Legendas: Português
Sessão apresentada por Fernando Cascais (Professor Universitário)



Caro Diario, 21.30, Auditório 1
Realizador:
Nanni Moretti
Ano: 1993
País: Itália, França
Duração: 100 min.
Cor: Cor
Idioma: Italiano, Inglês, Mandarim
Legendas: Português
Sessão apresentada por Miguel Valverde (Programador); mesa redonda com Miguel Valverde (Programador), João Mário Grilo (Realizador) , e José Pedro Ribeiro (Director do ICA)


Sinopse:
A vida e opiniões de Nanni Moretti, filmadas por ele mesmo com a sua indiscreta câmara e repartidas em três episódios: «Em meu Vespa», «Ilhas» e «Médicos». No primeiro deles, o cineasta retrata o quotidiano de Roma durante o mês de Agosto, e oferece um novo ponto de vista sobre a capital italiana através do seu percurso de mota. No segundo, visita Gerardo, um amigo que vive há onze anos na ilha de Lipari. Juntos percorrem outras ilhas como Salina, Stromboli, Panarea e Alicudi. No último capítulo, o realizador filma a sua própria quimioterapia e o percurso por hospitais e especialistas incapazes de lhe diagnosticar a causa dos seus males.


Links:
Wikipedia
Film Comment
Wikipedia