31.3.08

Assembleia fundacional da Associação Portuguesa para a Prevenção da Tortura




Assembleia para constituição da Associação Portuguesa para a Prevenção da Tortura (http://iscte.pt/~apad/APPT )

Envia nome e morada para
AQUI



4 Abril 2008

20:30h

No ISCTE, sala C609


(Edifício II-6º-piso)

Associe-se à fundação da Associação Portuguesa de Prevenção da Tortura (APPT) e viabilize a possibilidade de Portugal acompanhar o movimento global contra a tortura


Campanha para fundadores da APPT

Patrocine esta iniciativa tornando-se sócio fundador desde já!

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http://iscte.pt/~apad/APPT/


Seminário no ISCTE (9 de Abril) com John Holloway, autor do conhecido livro «Mudar o mundo sem tomar o poder»



Seminário com JOHN HOLLOWAY
Tema: Zapatismo, Poder e Estado

ISCTE Auditório B203 9 DE ABRIL 2008 18:00

O levantamento zapatista mudou a ideia de transformação social radical, constituindo-se como um desafio prático e teórico que exige reflexão e debate.
O que pode significar querer mudar o mundo sem tomar o poder?
O que é uma política de dignidade?
O que significa afirmar “caminhamos perguntando”?
Que sentido pode adquirir o zapatismo na cidade?
É sobre estas questões que se debruçará o seminário.


Sobre John Holloway :

John Holloway nasceu em Dublin. Professor da Universidade de Edimburgo desde 1972, é desde os anos 70 um dos mais destacados dinamizadores da corrente conhecida como Open Marxism. Actualmente é professor na Benemérita Universidad Autónoma de la ciudad de Puebla, no México. Publicou livros e ensaios em vários países, de Post Fordism and Social Form - a Marxist debate on the Post-Fordism State até Zapatista! Reinventing revolution in México. Em 2002 publicou Changing the World without Taking Power – The Meaning of Revolution Today, livro também publicado no Brasil com o título Mudar o Mundo sem Tomar o Poder – O Significado da Revolução Hoje. Este livro, ao colocar em cima da mesa questões tais como a crise do sujeito revolucionário “clássico”, a crítica da noção de revolução enquanto estrutura de poder e dominação, a centralidade do trabalho abstracto na ideia estatocêntrica de revolução ou, ainda, a ideia de autonomia como forma política anti-totalizadora do sujeito transformador, colocou o pensamento de John Holloway no centro de um intenso e polémico debate político e teórico, travado desde a França até à Argentina.

Organização

Centro de Estudos de Antropologia Social / ISCTE
Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa / ISCTE
Le monde diplomatique – edição portuguesa

INSCRIÇÕES ATÉ DIA 7 DE ABRIL

Por e-mail para:
ceas@iscte.pt



[Entrada gratuita. Lugares limitados]

[Confere certificado]

[John Holloway intervirá em espanhol]

[Será previamente fornecido aos inscritos um texto de John Holloway]








Sobre o livro «Mudar o Mundo sem tomar o Poder»

"Que sonho! Que belo sonho! Vamos imaginar: um mundo sem políticos, sem capitalistas, sem Estado, sem capital, um mundo sem poder. Um sonho inocente e pouco realista, é verdade.Este livro é parte da luta pelo absurdo que não é absurdo, pelo impossível que é tão urgente! "


Quando a esperança vencer o medo, definitiva e inequivocamente, o “grito de rebeldia” – nos campos e nas cidades, nas florestas e nas minas, nos assentamentos e nas fábricas, nas favelas e nas universidades – se fará tão forte que o mundo dos poderes imperiais e dos poderes patriarcais, das burocracias e dos capitalistas, não poderá mais se sustentar.


Mais do que uma esperança derivada da possibilidade eventual de algum “bom governo” deverá nascer a confiança no poder-fazer sem o controle do Estado, do capital ou da miríade de pequenos poderes.
É esse o desafio proposto por este livro: uma convocação para sair de toda esfera do poder, para pensar e fazer juntos, sem verdades e idéias prefixadas, em busca da esperança e do impossível.



Nascido em Dublin, na Irlanda, John Holloway tornou-se doutor em Ciências Políticas pela Universidade de Edimburgo, Escócia – onde lecionou de 1972 a 1998 –, tendo-se diplomado ainda em Altos Estudos pelo College d’Europe. A sua preocupação sempre esteve centrada no estabelecimento dos vínculos existentes entre o Estado e a opressão do capital, culminando na percepção de que todo Estado constitui uma forma de poder que não pode negar a si mesmo, incluindo-se nessa categoria os Estados revolucionários.


Transferido em 1993 para a Universidade de Puebla, Holloway entra em contato com a experiência zapatista e vislumbra um raio de possibilidade de ver rompida a gaiola global do poder imperial do capital.


Neste livro, cujo próprio título estimula a polêmica, o autor faz a crítica do chamado “marxismo científico” (talvez o mesmo que Kurz denominou de marxismo do movimento operário). Nesta sua obra revisionista, no melhor sentido do termo, Holloway chega a lembrar autores como Sorel que, diante da “crise do marxismo” do fim do século XIX, entabulou uma crítica da ortodoxia, a qual enfatizava a cisão radical com a ordem do capital e do poder.



Holloway aceita e radicaliza a formulação do fetichismo das relações humanas sob o domínio do Estado do capital proposto por Marx, mas busca amplo respaldo em Adorno e em sua “dialética negativa”. Com isso procura mostrar que toda e qualquer instituição representa uma forma alienada de relação social e uma forma de poder.


A única saída possível do mundo extremamente fetichizado e submetido a várias formas de poder, no qual nos encontramos, é ir para além do Estado e de todo poder, incluído, é certo, aquele contido nos micropoderes e nas relações de produção capitalistas.


A crise do capital possibilita e estimula uma realidade material para o antipoder. Mas atenção: ele não surge do processo de crise da ordem do capital, mas da luta pela constituição de uma nova sociabilidade contra o Estado e contra o poder. O sujeito é formado por quem se rebela, por quem grita contra a ordem, por quem se coloca do lado de fora e contra o Estado e o poder. O livro não traz conclusões, pois trata-se de uma convocação para o poder-fazer livre e autonomamente.


O livro foi publicado pela primeira vez em 2002, na Inglaterra

Jornadas pela Memória das Lutas pela Liberdade (11 e 12 de Abril em Matosinhos)


JORNADAS pela MEMÓRIA das LUTAS pela LIBERDADE

Salvaguardar a memória da resistência à opressão do Estado Novo e valorizar a história das lutas pela liberdade e pela democracia são finalidades do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!, cujo núcleo do Porto, no âmbito das comemorações do 25 de Abril, organiza, em conjunto com a Câmara Municipal de Matosinhos, as Jornadas pela Memória das Lutas pela Liberdade.

Sexta-feira, 11 de Abril de 2008

21.30 h - Abertura da sessão (Câmara Municipal de Matosinhos e Movimento Não Apaguem a Memória!)

21.45 h - Comunicações :

Drª Ana Sofia Ferreira – A oposição portuense e a campanha de Humberto Delgado

Dr.Bruno Monteiro - A Incorporação da Vocação Militante. Apontamentos sobre as lógicas da adesão e a geração de disposições políticas nas organizações operárias

23.00 h – Debate

Sábado, 12 de Abril de 2008

15.30 h - Abertura da sessão (Câmara Municipal de Matosinhos e Movimento Não Apaguem a Memória!)

15.45 h - Comunicações:

Prof.ª Doutora Irene Pimentel – A PIDE/DGS
Prof.ª Doutora Inácia Rezola – Os Militares e a Revolução de Abril
Prof. Doutor Manuel Loff – Lembrar e não lembrar a ditadura salazarista no período democrático

17.30 h – Debate