10.3.08

Pensar como uma Montanha, o livro de Aldo Leopold acabou de ser traduzido e editado em português


PELA PRIMEIRA VEZ EM PORTUGUÊS, UM DOS MAIS DEBATIDOS CLÁSSICOS DA ECOLOGIA E DA NATUREZA

Seis décadas passaram (1949-2008) sem que tivesse sido traduzida para português uma das obras mais importantes de sempre no domínio da ecologia e da natureza.

Com centenas de milhares de exemplares em várias línguas divulgados universalmente, A Sand County Almanac, de Aldo Leopold, é hoje um dos clássicos da natureza e da ecologia mais debatido em todo o mundo.


Edições Sempre-em-Pé
contacto@sempreempe.pt



Apresentação do livro no SÁBADO, 15 MARÇO , às 14:30

na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo

(Rua da Alegria, n.º 503, Porto, cruzamento com a Rampa da Escola Normal )


Será apresentado em diálogo entre o editor, José Carlos Costa Marques, e o professor Paulo Talhadas dos Santos, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e dirigente do FAPAS, o livro de Aldo Leopold, PENSAR COMO UMA MONTANHA (título original A Sand County Almanac), seguindo-se debate com os presentes





Debate «Refugiados no Sul, barreiras no Norte»(12 de Março no IFP, em Lisboa)


No âmbito dos encontros regulares realizados em parceria com o Instituto Franco-Português destinados a promover o debate sobre artigos do Le Monde diplomatique comuns à edição original francesa e à edição portuguesa, este mês propomos a discussão em torno da reportagem de Philippe Rekacewicz «Refugiados no Sul, barreiras no Norte» na edição de Março.


Poderá ler um excerto desta reportagem no
sítio Internet do jornal.



Sobre o mesmo tema, poderá também ler o artigo inédito da autoria de Jean Ziegler,
«Os refugiados da fome».



A gravíssima situação com que se confrontam as populações de muitos países em vias de desenvolvimento gerou,ao longo dos últimos anos, deslocações em massa de refugiados. Em
função das barreiras que são colocadas pelo Norte desenvolvido,a concentração de refugiados dá-se sobretudo nos países do Sul, o que cria um cenário de extrema precariedade que dificulta a resposta humanitária.

O debate contará com a presença da jornalista Diana Andringa, de Fernando Nobre, presidente da Assistência Médica Internaciona, le de Mónica Ferro, da Associação Portuguesa das Nações Unidas, e terá lugar na zona do bardo Instituto Franco-Português no dia 12 de Março, quarta-feira, a partir das 21h30.

A entrada é livre. Participe!

Clique aqui para ver o mapa com a localização doInstituto Franco-Português (Av. Luís Bivar, n.º 91, em Lisboa - junto ao Saldanha).

Ciclo de debates nas Faculdades promovidos pelos Precários Inflexíveis

O ciclo de debates nas faculdades promovido pelos Precários Inflexíveis e apoiado por movimentos de estudantes continua esta semana na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e para a semana na Faculdade de Medicina, também em Lisboa.


@s precári@s não se calam!




12/03 :: Faculdade de Letras :: 19:00 :: sala de exposições

Escola a crédito: estudar para a precariedade?


- Rui Tavares (Historiador)

- António Nóvoa (Reitor da Universidade de Lisboa) a confirmar

- Sofia Roque (PI e Manifesto)





19/03 :: Faculdade de Medicina :: 16:00 :: sala multiusos ::

A precariedade trata-nos da saúde!


- Isabel do Carmo (médica)

- Diana Póvoas (SALTA)

- Tiago Gillot (PI)

Nova reunião preparatória do May Day 2008 ( na Crew Hassan, dia 12, às 21h.)


Depois de alguma actividade inicial e de já termos reunido duas Assembleias, o MayDay Lisboa 2008 não pára!

As acções continuam e há mais a ser pensadas e preparadas! Há materiais para ir pensando e fazendo! Vamos começar a preparar o dia da parada e uma grande iniciativa para Abril!

Resumindo: é preciso cada vez mais gente para fazer uma grande parada MayDay!

Assembleia MayDay Lisboa 2008*

dia 12/03, às 21 horas, na Cooperativa Cultural Crew Hassan*
Rua das Portas de Santo Antão, 159 (perto do Coliseu)*


Não faltes!

http://maydaylisboa.blogspot.com/

Manifestação nacional dos trabalhadores da Administração Local ( 12 de Março)


Contra a política terrorista de Sócrates contra os direitos laborais, as carreiras profissionais, a liberdade sindical e os serviços públicos!


É possivel derrotar a ofensiva do governo!

No dia 12, em Lisboa, os trabalhadores da Administração Local dizem não à política terrorista de José Sócrates contra os direitos laborais, as carreiras profissionais, a liberdade sindical e os serviços públicos!
Porque é preciso derrotar a ofensiva de um Governo cada vez mais contra os trabalhadores, cada vez mais ao serviço dos poderosos e dos interesses dos grandes grupos económicos, os trabalhadores da Administração Local juntam a sua voz à de milhares de trabalhadores que levarão a cabo uma semana de luta de 7 a 14 de Março, com greves e manifestações dos diversos sectores da Administração Pública.

Contamos contigo! Juntos somos mais fortes!


Um Governo ao serviço do Capital

A crescente contestação ao governo PS de José Sócrates é o resultado do descontentamento provocado pelas medidas profundamente lesivas dos direitos dos trabalhadores e das populações em geral, que têm marcado a acção governativa de um executivo que claramente privilegia os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros, em detrimento dos trabalhadores e das populações.

Aumenta o desemprego e a precariedade laboral; os salários, particularmente os dos trabalhadores da Administração Pública degradam-se brutalmente, tanto quanto aumenta o custo de vida; os serviços públicos estão literalmente a saque e as populações são cada vez mais privadas de direitos sociais fundamentais, nomeadamente ao nível da saúde, da educação, da justiça e da segurança social.

Apostado em desmantelar a Administração Pública e entregar os serviços públicos essenciais à gula lucrativa do privado, em cumprir as instruções do grande capital na desregulamentação da legislação laboral e no enfraquecimento da capacidade reivindicativa dos trabalhadores e dos sindicatos, o Governo investe em todos os sentidos: contra os mais desprotegidos, contra os trabalhadores e as classes sociais mais pobres, contra as instituições e a democracia

Após o chumbo do Tribunal Constitucional, o diploma de vínculos carreiras e remunerações foi de novo aprovado pela maioria do Partido Socialista na Assembleia da República e promulgado pelo Presidente da República, embora com reservas de que transcreve o fundamental:


“O referido diploma suscita dúvidas em dois planos…”

“Assim, por um lado, o diploma em apreço continua a consagrar soluções que, por pouco claras e transparentes, podem criar dificuldades de percepção por parte dos respectivos destinatários, potenciando situações de conflitualidade no seio da Administração Pública.”

“Por outro lado, subsistem dúvidas quanto à remissão para simples portaria da regulação de matérias de carácter inovatório e ainda quanto à preferência concedida a pessoas colectivas na celebração de contratos de prestação de serviços, o que pode implicar uma excessiva e injustificada dependência da Administração Pública relativamente a grandes empresas privadas.”


Ofensiva violenta

O governo insiste nas intenções de aplicar de facto à Administração Pública os princípios da flexigurança, destruir por completo o sistema de carreiras dos trabalhadores e o vínculo público, generalizar o contrato individual de trabalho e a precariedade laboral, introduzir os despedimentos sem justa causa, a arbitrariedade e o compadrio.

O STAL assume desde já o compromisso de combater por todas as formas este hediondo instrumento de desmantelamento da Administração Pública e de perseguição aos seus trabalhadores, seja através da luta seja através do recurso às instancias institucionais, nomeadamente requerendo a sua inconstitucionalidade.

A imposição de uma actualização salarial de 2,1%, quando a inflação de 2007 foi de 2,5% e para 2008 diversas instituições, desde o Banco de Portugal à União Europeia, apontam valores claramente superiores, demonstra a total falta de honestidade do Governo, que novamente penaliza o seu poder de compra, já reduzido no últimos sete anos em mais de 10%.

Acrescem ainda medidas profundamente lesivas dos direitos e da própria dignidade dos trabalhadores, como o roubo que têm constituído as sucessivas alterações ao estatuto de aposentação.


Razões acrescidas na luta

No que particularmente concerne ao universo da Administração Local, os trabalhadores são confrontados:

Com tentativas de aprovação de quadros de pessoal de vínculo privado à margem de qualquer processo negocial

Com a aplicação irracional do SIADAP, sem critérios objectivos, em regra sem ter em conta a razão de ser dos serviços e muitas vezes ultrapassando todos os prazos legais;

Com o congelamento oportunista e ilegal das promoções, falta de regularizações de pessoal contratado, utilização de POC’s e abusos de vários tipos;

Com o desrespeito pelos direitos e pelas condições de segurança, higiene e saúde no trabalho;

Com o anúncio de transferência de novas responsabilidades para o Poder Local, o cerceamento da capacidade de decisão destes e a centralização do poder, face ao silêncio incompreensível da sua associação (ANMP) e a conivência subserviente de autarcas eleitos pelo PS, constituindo um inadmissível ataque ao Poder Local.

Com tentativas diversas para, unilateral e ilegalmente, serem impostos de forma prepotente pretensos «regulamentos» que sonegam o direito de negociação, criam arbitrariedade, desregulamentam de facto as relações laborais e atingem direitos imprescindíveis;

Com o crescimento do processo de empresarialização e privatização de serviços diversos, nos quais importa, para além do combate em defesa dos serviços públicos, garantir os direitos dos trabalhadores, com vínculo público e privado, nomeadamente através da exigência do direito à Contratação Colectiva e da eliminação de discriminações laborais;


Afirmar o protesto, intensificar a luta

A recente substituição de governantes não passou de um exercício de mera propaganda e cosmética governamental para esconder aquilo que se exige mas o Governo PS de José Sócrates não faz: Uma mudança efectiva de política, que respeite os trabalhadores e as populações, que garanta direitos laborais e sociais, que promova uma Administração Pública de qualidade ao serviço de todos.


http://www.stal.pt/artigo.asp?id=935

Pelo Direito à Água e em defesa da gestão pública da água

Em conjunto com a Associação Água Pública e a CGTP-IN, o STAL ( Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local) promove um abaixo-assinado em defesa da gestão pública da água, exigindo que sejam garantidas a qualidade e a igualdade no acesso a este bem público essencial. depois de preenchido, o abaixo-assinado deverá ser enviado ao STAL ou a qualquer uma das organizações proponentes.



Exmo. Senhor Presidente da República
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Exmos. Senhores Deputados à Assembleia da República
Exmo. Senhor Primeiro Ministro

Considerando que o processo de privatização da água em curso é uma grave ameaça ao acesso de todos à água, os abaixo assinados, exigem:


- A consagração da propriedade comum da água e da igualdade de direito ao seu usufruto como direito de cidadania.

-A garantia do acesso de todas as pessoas à água potável como serviço público.

- A manutenção dos serviços de água sob propriedade e gestão públicas e sem fins lucrativos.

-O enquadramento legal, institucional e de administração económica que garanta de facto o direito de cada pessoa à água, à saúde e à natureza.

- A gestão integrada da água como responsabilidade pública inalienável, assegurada por legítimos representantes dos cidadãos, visando a melhoria do bem-estar comum da população actual e das gerações vindouras.

-Serviços públicos de água competentes, transparentes e funcionais dotados dos recursos necessários.

- Uma gestão da água baseada num planeamento participado e democrático.

Promotores:
Associação Água Pública ;STAL ( Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local); CGTP-IN – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses



http://aguapublica.no.sapo.pt/artigos.htm



Informação Complementar: