2.2.08

Acção de denúncia da precariedade foi realizada esta tarde no centro comercial Colombo pelos precários inflexíveis

Uma chuva de papelinhos de Carnaval com mensagens contra a precaridade no trabalho caiu no centro comercial Colombo em Lisboa.

A acção foi "reinvindicada" pelos Precários Inflexíveis, um colectivo que pretende chamar a atenção para a precariedade laboral, um problema que atinge cada vez mais portugueses.





Hoje à tarde houve festa no centro comercial Colombo, com papelinhos carnavalescos antiprecariedade.

http://www.precariosinflexiveis.blogspot.com/



O precariado está a acordar por aqui!


Notícia na RTP – aqui

Carnaval Animal no Bacalhoeiro( 4 Fevereiro, a partir das 21h)

Nota complementar e muito importante:

Pelas informações que nos chegaram o Bacalhoeiro foi obrigado a recolher os seus cartazes espalhados por Lisboa que anunciavam uma festa de Carnaval e onde se via um elemento da polícia de choque.
A este propósito transcrevemos o seguinte comentário:

«A razão apontada para a ordem de recolha dos cartazes é hilariante: violação da privacidade. Sim, o senhor da foto, apesar de estar em acção pública, tem direito constitucional a não ver a sua imagem divulgada.

Privacidade no país onde guardam a informação sobre a nossa utilização da internet e telefone durante um ano, no país onde Estado regista nomes e moradas de manifestantes e lhes tira fotos para mais tarde recordar.

Sim, rapidez e eficácia no país em que os homens de azul demoram horas a acorrer a uma queixa de violência doméstica (quando aparecem).»
(daqui)

http://bacalhoeiro.blog.com/


Rua dos Bacalhoeiros, 125 – 1º e 2º andar
Lisboa
Telef. 21 886 48 91
geral@bacalhoeiro.pt

O Bacalhoeiro é uma associação cultural criada em 2006.Tem como objectivo ajudar a criar uma rede de pessoas ligadas às artes e proporcionar um núcleo de expressão artística em Lisboa.Com uma programação variada que dedica um dia a cada disciplina artística, o Bacalhoeiro convida-te tanto a disfrutar do espaço como a mostrar o teu trabalho

Vai haver festa de Carnaval no 555 ( dia 4 à noite até ao romper do dia) e o peixinho da horta vai reabrir

O Peixinho da Horta vai butar a mascarilha e preparar uns pratos que vão ser uma maravilha!

Segunda-feira dia 4 a partir das 20:00h a peixaria tá pronta pa servir a iguaria, depois há festança na casa até ao romper do dia.

Apareçam mascarados e comam um rico jantar para ficarem pujantes e não pararem de bailar.

O Peixinho da Horta é um tasco vegan/vegetariano que aposta no consumo consciente, na comida góstózza e no consumo de binho com alguma moderação(se possivel). Quanto ao consumo consciente, o peixinho, opta pelas alternativas que contribuam para o bem estar humano, animal e ambiental. Para isso usa produtos de comércio justo, produtos de agricultura biológica (que por questões económicas aínda não são em maioria..), produtos artesanais, reutilização e reciclagem de materiais, tentando fugir a 7 pés das multinacionais e de grande parte dos produtores que não têm estas preocupações.


http://www.peixinhodahortavgt.blogspot.com/

O 555 é na Rua do Almada, nº 555
Porto

Jantar de amizade da Unicepe no próximo dia 6 com sermão de Santo António aos Peixes no 400º aniversário do Padre António Vieira

O próximo Jantar de Amizade da Unicepe, Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, CRL é no dia 6 de Fevereiro, próxima Quarta-feira, e servirá como homenagem a um grande vulto da história portuguesa, o Padre António Vieira, no dia em que se comemora o seu 400º aniversário.
JORGE LINO, um dos associados da cooperativa livreira pregará o SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO AOS PEIXES.
Contactos:
www.unicepe.com

Versos cantados em defesa do mercado do Bolhão

O Bolhão é nosso;
É nosso, e há-de ser;
O Bolhão é Nosso;
É Nosso até morrer!





Malhão

Ó Bolhão, Bolhão!
Que vida é a tua?

Se é pra vender
ó trim tim tim
vem lutar pra rua!

Ó Bolhão, Bolhão!
Que vida é a tua?

É pra preservar
ó trim tim tim
Ninguém o destrua.

Ó Bolhão, Bolhão!
Que vida é a tua?
Não é do Rui Rio
ó trim tim tim
é minha e é tua.

Ó Bolhão, Bolhão!
A alma do Porto

Centro Comercial
ó trim tim tim
é um Mercado Morto!




Canto ao Bolhão


OH MERCADO DO BOLHÃO, ) bis
ÀGUA O DEU DO CHÃO P’RA FORA )-
E NENHUM RIO PARVALHÃO )
TE HÁ-DE ARRUINAR AGORA ) -bis

I
Dizem que é o progresso
Que é grande evolução
Isto é mas é retrocesso )
E cega destruição ) -bis

II
Aqui a invicta cidade
Nunca passou tantos perigos
Cuidado! O Rio ‘inda há-de )
Vender a torre dos Clérigos ) -bis

III
Bolhão –mercado do povo
Dos pregões e vendedeiras!
Não mais um shopping novo )
Sem couves, tripas(*1) e alheiras ) -bis

IV
Bolhão das bancas abertas
E dos pregões convincentes
Grandes ganâncias despertas )
Aos tai$ que afiam os dentes ) -bis

V
E se eles afiam os dentes
É por causa salafrária
Que lhes põe as mãos tão quentes? )
Espéculação imobiliária! ) -bis

VI
Em vez do Bolhão do povo
Na baixa e zona central
Quer a Câmara um centro novo )
De lixo multinacional ) -bis

VII
E em vez das vendedeiras
E das pequenas lojinhas
Serão só” butiques” cheias )
De mil inúteis merdinhas ) -bis

VIII
Mas cá a gente do burgo
Que se impôs pelo Coliseu
VAI É MANDAR PASTAR O BURRO )
DO RIO PR’A LÁ DE VISEU (*2) ) -bis

IX
E este marco do Porto
Não deixemos destruir
O Bolhão não será morto )
Se nos soubermos unir! ) -bis


Zérpa –Jan.2008




Era sítio frequentado
por pobre ou remediado
por rico ou por meliante
E era natureza sua
o ser da gente da rua
o ser sítio cativante

Mas um dia os cifrões
mais gordos que os corações
para o mercado olharam
E um bando de bandalhos
torceram a rama aos alhos
e seu reino cobiçaram

Como precisava de obras
os cifrões viraram cobras
e o mercado sua presa
Decidiram em segredo
semear veneno e medo
para não haver defesa

Uma vez delineado
novo rumo p'ró mercado
marcaram demolição
Porém o povo tripeiro
tem afecto verdadeiro
pelo seu velho Bolhão...

Ponha aqui o seu pezinho
ó vizinha, ó vizinho
que nos roubam o mercado
Meta os butes ao caminho
venha mostrar o focinho
e mostrar seu desagrado

Já temos shoppings a mais
e outras lojas que tais
preferimos o Bolhão
Agora arrebenta a bolha
e há que fazer a folha
a quem quer demolição

Ó talhantes, ó peixeiras,
floristas e vendeiras
de hortaliça e de fruta
Aqui viemos dizer
que o nosso querer é poder
abaixo os filhos da puta

Nada somos separados
mas juntos somos danados
e já cresce o furacão
Não baixaremos os braços
fortes são os velhos laços
que nos ligam ao Bolhão

Esta casa que habitais
por peritos especiais
até foi classificada
Património construído
pela lei é protegido
em terra civilizada

Mas as pedras sem as gentes
são como chão sem sementes
nada criam nada falam
Se há malta que não se sente
filha é de fraca gente
gritai pois o que eles calam

Convosco faremos frente
à proposta indecente
de demolir o Bolhão
No fim faremos banquetes
mas segurai os foguetes
agora é preciso acção

Com teimosia e revolta
se dará talvez a volta
a esta pouca vergonha
Mas cautela, ó ocupante,
urge ser perseverante
porque os gajos vendem ronha

Aqui estamos e estaremos
muitos embora pequenos
e não arredamos não
Contra a corja de bandidos
de vendilhões presumidos
que cobiçam o Bolhão

Quando na cova estivermos
passados alguns Invernos
os vindouros pensarão
Obrigado companheiros
porque fostes altaneiros
na defesa do Bolhão

Acaba a canção de rua
mas a luta continua
até gritarmos vitória
O Bolhão não vai morrer
se a malta não ceder
porque é nossa esta história

Para cantar com a modinha açoreana «Ponha aqui o seu pezinho»)
Regina Guimarães








Ao Rui Rio! (musica de marco Paulo, a loira na mesa....)

Quando..
tu vens com essa cara
de presidente da câmara….
a olhar pr’a cidade

dá-me ...um arrepio na pele,

sinto a revolta do estômago,

só de pensar no que fazes!

mas tu não tens um pingo de vergonha,
queres vender o património,
nem perguntas a ninguém…
idealizando vendas e recursos,
só para o teu bolso,
vem falar para mim…

o bolhão ainda é nosso,
o ferreira Borges também,
o Rivoli escapou,
e tu fazes de conta...

mas na nossa cabeça
desvarios e loucuras
quando tu apareces
ninguém já nos segura….

rui rio
rui rio
não venhas
pr’a cá
com as tuas conversas
dar chá….

rui rio
rui rio
atira-te ó rio
não queremos contigo
vender
a cidade….





Reportagem da SIC sobre a acção realizada esta manhã às portas do mercado do Bolhão