10.12.07

Movimento Porta 65 fechada: a luta contra a nova portaria do arrendamento jovem


Está lançada a contestação ao novo modelo de incentivo ao arrendamento jovem porta 65 recentemente aprovado, e que vem substituir o IAJ (incentivo ao arrendamento jovem) que foi anteriormente conhecido como IGAPHE.
O porta 65 introduz maiores dificuldades de acesso ao incentivo por parte dos jovens em relação ao IAJ. Estabeleceram-se rendas máximas muito abaixo do praticado no mercado, introduz-se um tecto máximo de apoio (o que quer dizer que já não basta preencher os critérios de acesso é preciso sujeitar-se a uma hierarquização) e introduzem-se perversidades como a hierarquização baseada no rendimento dos ascendentes.

Consulta todas as informações disponíveis no blogue:
http://porta65.blogspot.com/




Quem estiver interessado em participar em formas de luta mais activas contra o porta 65 jovem junte-se a


para nos organizarmos!

Vamos, pelo menos, revogar esta portaria!

Neste momento muitos contactos estão a ser realizados. Em breve haverá novidades.

http://forumdacasa.com/discussions




Entretanto existe uma petição aberta a pedir a revogação da nova Portaria, e que aberta à subscrição:


Porta 65 Fechada - petição


Exmo Sr. Presidente da República
Exmo Sr. Primeiro - Ministro
Exmo Sr. Ministro de Estado e das Finanças
Exmo Sr. Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional

No passado dia 30 de Novembro de 2007 foi publicada a portaria nº 1515-A/2007 que regulamenta o programa de apoio financeiro Porta 65 — Arrendamento por Jovens. O Porta 65 vem substituir o extinto IAJ (incentivo ao arrendamento jovem).

Com este novo programa o acesso dos jovens à habitação retrocede passos de gigante (como já tinha acontecido com o fim do crédito jovem bonificado), uma vez que só é acessível se se cumprirem valores de RMA (rendas máximas admitidas) que estão claramante abaixo das rendas praticadas actualmente. A título de exemplo não se poderá candidatar quem, em lisboa, tiver um T0/T1 alugado por mais do que 340€ Ou T2/T3 por mais de 550€.
Claramente o objectivo de incentivar os jovens a arrendar casa está em causa!
Os efeitos previsíveis deste programa são empurrar os jovens para as periferias, diminuir os direitos no que toca à habitação, promover economias paralelas com recibos passados abaixo do valor real, reduzir em escala inimaginável o esforço orçamental para apoiar os jovens e a habitação, promover a precariedade e dependência dos jovens

Os abaixo-assinados exigem:

1- A revogação imediata da Portaria nº 1515-A/2007 e criação de uma nova Portaria com valores de RMA adequados à realidade.

2- A reformulação de toda política de habitação, com especial enfoque para a dirigida aos jovens, no sentido do cumprimento por parte do Estado do artigo 65 da Constituição Portuguesa “Todos têm direito para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.”; e do artigo 70 “os jovens gozam de protecção especial para efectivação dos seus direitos económicos, sociais e culturais, nomeadamente: c) No acesso à habitação”.

3- A divulgação da lista de casas para arrendamento que têm renda menor ou igual que a RMA definida pela Portaria 1515-A/2007

http://www.petitiononline.com/porta65/petition.html





Faz passar a mensagem
ASSINA A PETIÇÃO




COMUNICADO


Lisboa, 10 de Dezembro de 2007

O programa Porta 65 Jovem – Incentivo ao Arrendamento Jovem, foi lançado oficialmente e aberto a candidaturas no passado dia 3 de Dezembro.
Depois de um lançamento envolto em euforia, resultado de uma operação de marketing muito bem montada, de onde resultaram uma miríade de notícias desinformadas por parte de alguma comunicação social, o Porta 65 Fechada congratula-se com as primeiras notícias que dão outra perspectiva do assunto e que o Porta 65 Fechada já vem alertando há algum tempo. O Porta 65 Fechada enfatiza ainda a reacção em bloco por parte da oposição na Assembleia da República no dia 07 de Dezembro de 2007. Realçamos ainda a atenção que tem sido dedicada a este assunto na blogoesfera.

Entre as críticas efectuadas nestes últimos dias na comunicação social, (todas elas já referidas pelo Porta 65 Fechada) contam-se:
• Rendas máximas admitidas muito acima do valor real
• Redução significativa das verbas atribuídas;
• Redução da duração do apoio;
• Redução do número de beneficiários;
• Metodologia de cálculo das rendas máximas desfasada da realidade uma vez que parte da média das rendas praticadas em cada região, onde se incluem muitas rendas congeladas.

Para além destas preocupações o Porta 65 Fechada considera que este novo programa poderá ter implicações como (mais sugestões):
• aumento da precariedade na já precária situação dos jovens;
• abandono e degradação dos centros urbanos;
• diminuição (ainda mais acentuada) da natalidade;
• diminuição da qualidade de vida e da possibilidade, consagrada na constituição, de ter uma habitação digna.

Várias preocupações têm sido também levantadas relativamente à possibilidade de inconstitucionalidade de alguns aspectos deste novo programa. Apesar de ainda não ser possível confirmar esta situação, o Porta 65 Fechada está atento e a trabalhar nesse sentido. O Porta 65 Fechada considera ainda que o parâmetro Rendimento dos Ascendentes considerado no novo programa poderá conduzir a uma situação de injustiça social, uma vez que segundo este parâmetro dois jovens nas mesmas circunstâncias poderão ter prioridades de acesso distintas.

Numa altura em que a Flexisegurança e a necessidade de mobilidade no mercado profissional, repovoação e dinamização dos centros das cidades, invadem a nossa comunicação social, este é um programa que vai contra estas pretensões, deixando os jovens numa situação cada vez mais comprometedora

Atenco no Porto: filme (dia 13, às 22.30) e palestra (dia 17) com uma delegação da Frente de pueblos en defesa de la tierra(México)


No próximo dia 17 (segunda-feira), uma delegação da 'Frente de Pueblos en Defensa de la Tierra' (México) vai estar na cidade do Porto, para uma palestra sobre o brutal genocídio praticado pelo governo mexicano em 2006 na cidade de Atenco


A palestra vai decorrer nas instalações da associação Terra Viva,
Local: Rua dos Caldeireiros, 213 (junto à Torre dos Clérigos) às 21.30h.

A anteceder esta visita, vai ser promovida uma sessão de divulgação no JUP-Jornal Universitário do Porto, já na próxima 5ª feira (dia 13), com a projecção do documentário 'Atenco-Romper el Cerco', uma exposição intitulada 'Atenco Libre' e alguns petiscos mexicanos vgt para aguçar o apetite!


JUP - local:Rua Miguel Bombarda, 187 - Porto

Ambas as iniciativas têm entrada livre.


Os membros da FPDT, que encontram-se na Península Ibérica durante este mês de Dezembro para receber o Premio Internacional de Direitos Humanos Ayto de Siero del 2007.


Passem a mensagem! APAREÇAM

Morreu Stockhausen, o compositor do Quarteto de Cordas para helicópteros

O compositor alemão Karlheinz Stockhausen, um dos primeiros compositores a fazer música electrónica de forma artística, morreu na quarta-feira, aos 79 anos de idade. Uma das composições mais conhecidas de Stockhausen é "Quarteto de Cordas para Helicópteros".

Stockhausen qualificara os atentados do 11 de Setembro contra as torres gémeas como a maior obra de arte imaginável

(Quote - Stockhausen on the 9/11 attack:
'What has happened is — now you all have to turn your brains around — the greatest work of art there has ever been. That minds could achieve something in one act, which we in music cannot even dream of, that people rehearse like crazy for ten years, totally fanatically for one concert, and then die. This is the greatest possible work of art in the entire cosmos. Imagine what happened there. There are people who are so concentrated on one performance, and then 5000 people are chased into the Afterlife, in one moment. This I could not do. Compared to this, we are nothing as composers... Imagine this, that I could create a work of art now and you all were not only surprised, but you would fall down immediately, you would be dead and you would be reborn, because it is simply too insane. Some artists also try to cross the boundaries of what could ever be possible or imagined, to wake us up, to open another world for us.' )
Karlheinz Stockhausen, Hamburg 2003




Karlheinz Stockhausen nasceu a 22 de Agosto de 1928 na cidade de Colónia, na Alemanha.

A sua vida foi muito semelhante à dos jovens alemães da sua geração, obrigados a começar tudo do zero depois da Segunda Guerra Mundial. Com a morte dos pais, viu-se obrigado a tocar em bares para estudar Música, Literatura e Filosofia na Universidade de Colónia, pedindo transferência, mais tarde, para a Universidade de Bonn, onde frequentou os cursos de Fonética e Comunicações.

Depois, de 1952 a 1953, estudou em Paris com o compositor Olivier Messiaen, professor de nomes da música nova como Pierre Boulez e Iannis Xenakis.

Nos anos sessenta Stockhausen foi decisivo para o movimento “Fluxus”, tendo como principal objectivo abolir os limites tradicionais entre arte e sociedade. O músico trabalhou por isso com outros artistas de vanguarda como Nam June Paik e Allen Ginsberg.

Nos anos 70, Stockhausen começou a trabalhar no ciclo de ópera épico Licht (Luz), cuja apresentação integral aconteceu em outubro de 2004. A obra consiste de sete partes intituladas como os dias da semana. O ciclo completo dura mais de 29 horas, representando a composição mais longa da história da música. Luz não só extrapolou os limites usuais da performance musical, mas também os financeiros.


Karlheinz Stockhausen compôs 316 obras e publicou dez volumes dos seus “Texte zur Musik”, que reúnem esboços e explicações sobre as suas próprias obras, de acordo com uma biografia elaborada pela Gulbenkian.

As suas primeiras 36 partituras foram publicadas pela Universal Editions, em Viena, mas desde que foi fundada em 1975, a Stockhausen-Verlag tem publicado todo o seu trabalho.

Em 1991, a Stockhausen-Verlag começou também a editar CDs: a colecção Stockhausen Complete Edition, que inclui todas as partituras, livros e CDs que Stockhausen produziu, ainda segundo a Gulbenkian.


Em 1977, Stockhausen começou a compor a obra de teatro musical mais longa da história da música: “Licht (Luz) - Os Sete Dias da Semana”, que tem 29 horas de duração. “Quinta-Feira” dura 240 minutos, “Sábado” dura 185 minutos, “Segunda-Feira” dura 278 minutos, “Terça-Feira” dura 156 minutos, “Sexta-Feira” dura 290 minutos, “Quarta-Feira” dura 267 minutos e “Domingo” dura 298 minutos.

As composições de “Point Music”, como “Kreuzspiel”, de 1951, “Spiel” para orquestra, de 1952, e “Kontra-Punkte”, de 1952-53, deram a Stockhausen um reconhecimento internacional. Desde então, as suas obras foram consideradas extremistas por uns e admiradas por outros. O músico conseguiu integrar também “objectos musicais instituídos” como hinos nacionais ou folclore de múltiplos países.


Em 1995, ele transformou uma praça em Amsterdam em heliporto, onde quatro helicópteros alugados por Stockhausen participaram da estréia da excêntrica obra Helikopter-Quartett (Quarteto para Helicópteros). O quarteto de cordas Arditti tocou dentro dos helicópteros. A apresentação aérea foi transmitida em som e imagem na sala de concertos.


Para além de ter sido várias vezes professor convidado em estabelecimentos de ensino na Suíça, nos Estados Unidos da América, na Finlândia, na Holanda e na Dinamarca, Stockhausen foi nomeado Professor de Composição no Conservatório de Colónia em 1971.

Em 1996 foi homenageado com um doutoramento honorário pela Universidade Livre de Berlim e em 2004 recebeu outro doutoramento honorário da Queen’s University de Belfast. É membro de 12 Academias Internacionais para as Artes e Ciências


.Logo após o 11 de setembro de 2001, Stockhausen qualificou os atentados em Washington e Nova York como a maior obra de arte imaginável – uma observação que desencadeou indignação internacional e severas críticas.




"Helicopter String Quartet"

A televisão estatal (TVE) da Espanha deixou de transmitir touradas

Pela primeira vez desde 1948, a televisão estatal da Espanha (TVE) acaba este ano sem ter transmido os tristes espectáculos das touradas, seguindo, de resto, uma recomendação do governo, que a tutela.
A medida tem gerado discussões entre os defensores dos direitos dos animais e partidários das touradas.

A direção da TVE justificou a decisão alegando falta de verbas e de que os eventos eram mostrados em horários em que muitas crianças assistiam TV.
Note-se que a tradição das transmissões de touradas é tanta que a própria TVE se estreou precisamente com uma transmissão em directo de uma arena há 51 anos, a pedido do ditador Francisco Franco.

O deputado do Partido Verde Francisco Garrido disse que "os gastos e os conteúdos das transmissões de touradas não se justificam num canal público".

Já os partidários do que na Espanha é chamada de "festa nacional" não demoraram a mostrar a sua insatisfação.

Curiosamente, a rádio católica COPE, dirigida pela Conferência Episcopal, vem mentalizando e mobilizando os seus ouvintes em campanhas diárias para que deixem de assistir a TVE, de forma a forçar a emissora a reconsiderar a sua posição.

Intelectuais espanhóis também entraram na disputa. Em Outubro, um grupo de artistas e escritores apoiou um abaixo-assinado organizado por 70 organizações de defesa de direitos dos animais.
Eles foram ao Parlamento pedir a abolição das touradas. A escritora Ruth Toledano disse que "a única diferença entre um holocausto humano e outro animal é que nós temos voz".
Outras emissoras, no entanto, continuam a transmitir os eventos. Os canais públicos locais de Províncias como Madrid, Valência e Andaluzia mantêm a programação com médias entre 20% e 30% de audiência.

Lançamento do livro e palestra sobre Prazer e Rebeldia no quotidiano ( na Livraria Letra Livre, dia 11 deDez. às 19h.)


Lançamento do Livro de João da Mata, "Prazer e Rebeldia - O materialismo hedonista de Michel Onfray"

com

Palestra: "Prazer e rebeldia no cotidiano"

Dia 11 de dezembro de 2007 - a partir das 19hs

Local: Livraria Letra Livre Calçada do Combo, 139
1200-113 - Lisboa - Portugal
Tel. 21 346 10 75
www.letralivre.com


SOBRE O LIVRO

Michel Onfray é um pensador raro. O sucesso editorial de seus livros nos alerta para muitas coisas: ele é cabal demonstração de que o mundo acadêmico não é tudo; além do mais, comprova que as agências de fomento, os rituais da etiqueta universitária, a vida cômoda, regrada, bem-comportada não são o que mais importam para o pensamento.

O jeito sério de aparecer na sociedade, a dedicação integral ao modo de pensar instituído, a conformação aos jogos do poder e aos valores estabelecidos, nada disto afeta Michel Onfray, que é um dos mais jovens e criativos pensadores da França na atualidade. Intelectual situado na margem, na borda da legitimação oficial, Onfray conquistou enormes vínculos com as pessoas; autêntica, sua mensagem consiste numa inquietação prática vivida na carne.
João da Mata escreve o primeiro livro sobre o filósofo francês publicado no Brasil, centrado nos antecedentes filosóficos que afetaram Onfray, próximos ou distantes, e nas tarefas que são por ele apontadas como sendo indispensáveis para o exercício da liberdade na atualidade. O texto, leve e de grande clareza, desvela o essencial do libertarismo de Onfray, e põe à mostra os vários aspectos do filósofo europeu mais lido pelos jovens na atualidade.
Michel Onfray tem em João da Mata um intérprete legítimo. Ativista e praticante do libertarismo, João lê Michel de braços dados. O livro que está nas mãos do leitor é o de um libertário falando de outro. João da Mata, militante anarquista do movimento Soma, e Michel Onfray, mestre do hedonismo francês contemporâneo. Em dois continentes distintos, sob condições materiais e históricas tão desiguais, não deixa de ser uma coincidência extraordinária a que ocorre entre eles.
As diferenças de formação entre o filósofo francês e o pensador brasileiro não se impõem, porque a vida reserva suas surpresas, tanto quanto os encontros no pensamento. O mundo em jogo no livro de João da Mata é o da ação e o da vida, estes sim incontornáveis. À liberdade e ao prazer, tudo, sem ressalvas.

O café dissolve o respeito pela Regra e pelo Dogma (Eça de Queiroz)


O café dissolve o respeito pela Regra e pelo Dogma


«O café! Mas o café foi logo, desde a sua aparição, a bebida dilecta, quase oficial do Racionalismo! Estimulando a Imaginação e a Razão Indagadora – ele implicitamente dissolve o respeito pela Regra e pelo Dogma imutável . O café, mais que a Enciclopédia, fomentou a Grande Revolução. Bebido, com o alvoroço da sensação nova, por Buffon, Diderot, d’Alembert, Rousseau, ele aqueceu mais aquelas almas calorosas, aguçou mais aqueles espíritos penetrantes: e Michelet não duvida afirmar, com gongorismo, mas com rigor histórico, que sessa geração forte descobriu no fundo das chávenas, através da negra e perfumada bebida, o luminoso raio de 89! Os ímpios do século XVIII foram insaciáveis bebedores de café – e, na primeira mesa do botequim do Procópio onde ele se bebeu, se improvisavam decerto as primeiroas pilhérias sobre Jeová. Voltaire tirou da cafeteira toda a sua obra demolidora. Esse diabólico rei da Prússia, Frederico o Grande, que morreu dos excessos do café, e que se regalara de não acreditar nem em Deus nem na vida eterna, exclamava, moribundo:«Já não sou nada, já não bebo café! O café, a quem devo tanta ideia!... Agora ao almoço só sete chávenas e ao jantar apenas catorze!» Voltaire, Frederico da Prússia!... Estes dois únicos homens deviam tornar para sempre suspeitos à Igreja os escuros grãos donde eles tiraram a força, o ardor, a petulância e as ideias»

Eça de Queiroz, Encíclica Poética, in Notas Contemporâneas, crónica publicada em Outubro de 1897 na Revista Moderna, em Paris, onde Eça crítica o papa Leão XIII

Sessão de homenagem à médica Julieta Gandra ( dia 14 de Dez. às 19h.)

na
Biblioteca-Museu da República e da Resistência, Espaço Cidade Universitária
Rua Alberto Sousa 10 A, Lisboa


14 de Dezembro às 19h


Sessão de homenagem à médica Julieta Gandra, escolhida em 1964 pela Amnistia Internacional (AI) como «Prisioneira do Ano» que faleceu a 8 de Outubro 2007, aos 90 anos.
Segundo a AI, “não seria possível encontrar exemplo mais claro de um ser humano que, dedicando-se a um trabalho pacífico e nunca tendo praticado ou defendido o uso de violência, fora sujeito à brutalidade arbitrária do Estado pelas suas opiniões e convicções” – a definição mesma de “prisioneiro de consciência”.
Mais info e contacto:
Tel. 217 802 760.