24.11.07

Seminário sobre Crises Esquecidas, organizado pela Plataforma das ONGD


A Plataforma portuguesa das ONGD organizações não governamentais para o desenvolvimento está a realizar o seminário "Crises Esquecidas", que começou em Lisboa no dia 21 e termina hoje 24 de Novembro, no Porto .



Neste seminário procura-se abordar algumas das crises humanitárias que continuam fora de uma, às vezes, tão necessitada atenção mediática. Para fazê-lo, convidamos representantes de ONGD Portuguesas que compõem o Grupo de Ajuda Humanitária e de Emergência da Plataforma ADRA, ASP, MdM-P e Oikos e um representante dos MSF Médicins Sans Frontières, para um pequeno colóquio introdutório, que será seguido da exibição do filme "Invisibles". Por fim teremos um espaço aberto á participação e ao debate.

"Invisíveis" são aqueles que não queremos ver, mas que acabam por aparecer atrás dos nossos medos e apreensões, entre outras coisas porque nunca deixaram de existir. São as vítimas de cinco crises esquecidas, duas epidemias mudas e três conflitos armados que não recebem a atenção mediática que merecem: a doença de Chagas, a doença do sono, as crianças soldado do Uganda, a violência sexual contra civis no Congo e os camponeses deslocados na Colômbia.

Coincidindo com o vigésimo aniversário do inicio das suas actividades em Espanha, os Médicos Sem Fronteiras quiseram fazer justiça a essas pessoas que foram esquecidas por governos, empresas, instituições e cidadãos. Quiseram dar-lhes voz através do olhar de cinco cineastas europeus.

"Invisibles" é um filme onde se combina realidade e ficção, no qual o talento de cineastas como Isabel Coixet e Mariano Barroso serve para falar dessas epidemias mudas que são a doença de Chagas na Bolivia com "Cartas a Nora" e a doença do sono, na Républica Centro-Africana en "El sueño de Bianca". Por sua vez, Fernando León de Aranoa dá voz aos civis convertidos em objectivos de guerra no Uganda em "Buenas Noches, Ouma", Javier Corcuera mostra as sequelas da violência na Colômbia com "La voz de las piedras" e Wim Wenders fala das agressões sexuais na Republica Democrática do Congo.

Este seminário surge com o objectivo de sensibilizar e mobilizar a opinião pública para estas graves crises humanitárias, bem como um convite à comunicação social para ser parte activa na divulgação das mesmas e na tomada de consciência sobre as causas do esquecimento e as responsabilidades de cada um em mitigar estas situações.



Para informação adicional, por favor contacte

ricardo.monteiro@plataformaongd.pt


ou 21 887 22 39.

Press Release - Crises Esquecidas 302.40 Kb





Trailer do documentário 'Invisibles' produzido porJavier Bardem e realizado por Isabel Coixet, Fernando León de Aranoa, Mariano Barroso, Javier Corcuera, Wim Wenders








A Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para Desenvolvimento é uma associação privada sem fins lucrativos que representa a grande maioria das ONGD portuguesas registadas no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Potenciando o trabalho das suas associadas a nível político e legislativo e promovendo as boas práticas, a Plataforma reúne as ONG que trabalham, para um mundo mais justo e equitativo, junto dos Países em Desenvolvimento, em áreas como a Cooperação para o Desenvolvimento, a Ajuda Humanitária e de Emergência e Educação para o Desenvolvimento


Próximas actividades:


Lançamento do Livro "Imaterial, Possível, Inevitável A viagem de um projecto" pela UCCLA / URB- África, no âmbito de um projecto de Educação para o Desenvolvimento co-financiado pelo IPAD e apoiado pela Câmara Municipal de Guimarães e Câmara Municipal de Lisboa.

O livro de distribuição gratuita pode ser adquirido nas sessões de lançamento:
Guimarães 27 de Novembro de 2007, 21H, Biblioteca Municipal Raul Brandão
Lisboa 29 de Novembro de 2007, 19H30, Fórum Lisboa (antigo cinema Roma)

O livro aborda os seguintes temas: Educação para o Desenvolvimento, Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, o projecto e a capacidade de intervenção da sociedade civil.
Informações e contactos Gabinete de Cooperação Técnica e Formação União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, UCCLA / URBÁFRICA Rua de São Bento, 640 1250 – 222 Lisboa T. 21 384 56 22 / 00 F. 21 385 25 96

Um dia sem compras, e 364 de consumo sustentável

O que podemos fazer no Dia Sem Compras:

Para escapar ao consumismo que nos escraviza:





O dia sem compras (Buy Nothing Day) realiza-se há 15 anos e pretende ser como que uma espécie de greve geral dos consumidores, uma forma de contestação dirigida, não contra um produto em especial ou uma empresa multinacional em particular, mas contra a sociedade de consumo, essa que promove um modelo social baseado no consumismo, absolutamente insustentável.

Insustentável porque se o modelo consumista dos países ocidentais ( ou do hemisfério norte) se estendesse a toda a população mundial seriam necessários 3 planetas Terra para responder a uma tal procura.

Insustentável porque a ca da dois segundos uma área de floresta do tamanho de um campo de futebol é diizimada para o aproveitamento da madeira, ao mesmo tempo que a produção de lixo, a maior parte constituído por embalagens e invólucros, não pára de aumentar( meio quilo por pessoa há 30 anos atrás, e 1,5 Kg de lixo por pessoa na actualidade)

Insustentável porque 80% dos recursos naturais utilizados são-no por conta dos países ricos, no seio dos quais só 12% da população é responsável por 60% desse consumo

Insustentável também por causa do crescente impacto do consumismo dos países ricos nos ecossitemas de todo o planeta, evidenciado no uso exponencial de materiais que são importados para alimentar o modelo de vida consumista e depredatório seguido naqueles países, e que está, de resto, na origem da enorme dívida ecológica dos países do Norte em relação aos países do Sul, hipotecando assim a possibilidade de uma vida digna não só para as gerações futuras como ainda para as actuais populações dos países do Sul.

Insustentável ainda porque, apesar de todas essas taras consumistas, e do grau de produção e de consumo alcançados, as populações dos países ricos vêem-se confrontados com um sentimento larvar de infelicidade e enfado, a que não é alheio a percepção generalizada de que para ter êxito social precisamos de um emprego bem remunerado, ainda que não do nosso agrado, capaz de satisfazer os apetites consumistas espicaçados pela publicidade e outras técnicas de manipulação

Na realidade, uma terça parte dos consumidores adultos europeus revelam distúrbios comportamentais no exercício da sua função enquanto consumidores, enquanto metade dos jovens europeus (uns 46%) apresentam uma preocupante tendência consumista a raiar a adicção às compras. A publicidade é uma das causas primárias para isto acontecer na medida em que ao impingir produtos de beleza nos tenta convencer que somos feios, ou que a nossa identidade é moldada pelos produtos e pelas marcas que consumimos. No fim, o que se obtém é uma grande frustração e vazio existencial.

Por essas e outras razões é que hoje se realiza o dia sem compras. Mil e uma acções se realizarão para mostrar que existem alternativas ao modelo consumista, alternativas viáveis, eticamente responsáveis e existencialmente mais compensadoras.

Fonte: excertos traduzidos e adaptados do texto em castelhano da associação Ecologistas en Accion

http://www.ecologistasenaccion.org/diasincompras

Nasceu na Galiza um novo website para fazer trocas - Vigotroca



Acabou de nascer na Galiza um projecto que permite fazer trocas e cedências de bens entre os interessados, constituindo-se assim uma forma alternativa, mais justa e ecológica de satisfazer as necessidades das pessoas.

Numa sociedade cada vez mais alienada por um progresso que é muito mal-entendido, numa sociedade obcecada pelo consumo desmedido, a troca e cedência de bens entre as pessoas é indiscutivelmente um contributo precioso para a sustentabilidade das nossas vidas e sociedades.

Todos temos em casa coisas, objectos, bens de que não precisamos, que não usamos, e mesmo que estorvam. E ao mesmo tempo todos nós precisamos de algo que não possuimos. O novo website Vigotroca pretende justamente ser um espaço de intercâmbio e troca desses bens.

Importa que os interessados se registem e comecem desde logo a fazer as suas trocas e intercâmbios. Pretende-se que este website seja mais uma ferramenta ao serviço das associações e colectivos que possam assim satisfazer as suas mais variadas carências.

VIGOTROCA é um espaço aberto de intercâmbio e cedência de bens, uma alternativa para satisfazer as nossas necessidades.

VIGOTROCA é a aposta dum conjunto de associações a favor do consumo consciente, pela reutilização e a reciclagem, pela participação cidadã e a recuperação da rua como espaçoo de conhecimento, relação e disfrute.

VIGOTROCA é uma aposta pela revalorização das relações personais face às imposicções do mercado: nós somos os que decidimos o valor que têm as nossas coisas e o nosso tempo.

VIGOTROCA quere também chegar a ser um local DE TROCA.


Sem dinheiro, nem moeda nem cartões bancários, porque a gente não tem preço

SE QUERES DAR MAIS VIDA À TUA, VEM TROCAR CONNOSCO



Esta é uma iniciativa dos seguintes colectivos e projectos:

·Centro Social A Revolta:
revolta.agal-gz.org
· ONG de cooperación para o desenvolvemento Amarante:
amaranteong.org
·Cooperativa de consumo consciente Árbore:
arbore.org
· Asociación cultural Caleidoskopio / CSA Cova dos Ratos:
sindominio.net/caleidoskpio
· Centro Social Faísca:
faisca-gz.blogspot.com/
·Cooperativa de comercio xusto Mundos:
tiendamundos.com
· Asociación ecoloxista Verdegaia:

Ciclo sobre William Blake em Coimbra durante o mês de Novembro


Teatro Gil Vicente de Coimbra - ICLO DE PROGRAMAÇÃO INTERDISCIPLINAR, QUE INCLUI EXPOSIÇÕES, MÚSICA, TEATRO, MULTIMÉDIA, CINEMA, DEBATES E RÁDIO, DURANTE O MÊS DE NOVEMBRO

Com o ciclo «Blake no TAGV», o Teatro Académico de Gil Vicente pretende celebrar e dar a conhecer de forma alargada a obra de um dos grandes artistas da humanidade, no ano em que se completam 250 anos sobre o seu nascimento. «Blake no TAGV» constitui um ciclo
interdisciplinar, que abrange de forma integrada a maior parte das áreas de programação do Teatro: exposições, teatro, música, multimédia, cinema e debates. Contamos ainda com a colaboração da Rádio Universidade de Coimbra na montagem e difusão de um conjunto de gravações, constituídas por traduções de poemas de William Blake e por composições musicais baseadas na sua obra. Enquanto produção própria e exclusiva, «Blake no TAGV» representa também um modelo de relação dialéctica entre criação e programação. Trata-se de uma iniciativa que combina várias disciplinas artísticas, integra a criação local na programação e, ao mesmo tempo, realiza a dimensão especificamente universitária do TAGV, mobilizando um conjunto de saberes científicos e artísticos.
No âmbito deste ciclo serão estreadas duas co-produções do TAGV: «Uma Ilha na Lua», pela Camaleão com a Orquestra Clássica do Centro, e «As Portas da Percepção», pela Marionet. A natureza multimédia da obra de William Blake (1757-1827) poderá assim ser objecto de ressignificação e releitura cénica na era digital.

No seu conjunto, a obra de William Blake constitui uma verdadeira cosmogonia, que reescreve e recombina diferentes mitos da criação. Ao escrever, desenhar, gravar, imprimir, pintar e publicar, William Blake tomou nas suas mãos todo o potencial simbólico do livro como máquina de criação e chamou a si o controlo do modo de produção tipográfico, num momento em que se acentuava a divisão do trabalho e se anunciava já a industrialização da imprensa. Além dos poemas proféticos em manuscrito Tiriel (c. 1789), The French Revolution (1791) e The Four Zoas (c. 1795-1804), a sua obra inclui os seguintes livros iluminados: All Religions are One (c. 1788), There is No Natural Religion (c. 1788), Songs of Innocence (1789), The Book of Thel (1789), The Marriage of Heaven and Hell (1790), Visions of the Daughters of Albion (1793), For Children: The Gates of Paradise (1793), America a Prophecy (1793), Europe a Prophecy (1794), Songs of Innocence and of Experience (1794), The First Book of Urizen (1794), The Book of Los (1795), The Song of Los (1795), The Book of Ahania (1795), Milton A Poem(1811) e Jerusalem: The Emanation of the Giant Albion (1820). Aos livros iluminados juntam-se ainda centenas de pinturas, desenhos e gravuras. Nos últimos dez anos, a digitalização da sua obra tem construído um espaço de leitura que permite olhar de forma renovada para a materialidade icónica do seu traço visionário, restituindo a integridade visual e literária dos originais.


BLAKE NO TAGV

Comemoração dos 250 anos do nascimento de William Blake [1757-1827]

Datas :
De 6 a 28 de Novembro de 2007

Programa

EXPOSIÇÕES

De 6 a 28, Café-Teatro
7 VISÕES DE WILLIAM BLAKE

Sete artistas desenvolvem um trabalho original a partir de sete gravuras de William Blake. Esta exposição inclui as reproduções das gravuras seleccionadas e as sete obras resultantes.
Artistas participantes: Pedro Pousada, Armando Azevedo, António Olaio, Emanuel Brás, Teresa Amaral, Gilberto Reis e Atelier Corvo.

Inauguração da exposição no dia 6, às 18h00, com a mesa-redonda Blakeana 1: «Blake pintor», com a participação dos artistas que realizaram obras a partir de gravuras e pinturas de William Blake para a exposição «7 visões de William Blake».


De 6 a 28, Sala Branca
WILLIAM BLAKE: LIVROS ILUMINADOS

Esta exposição consiste numa videoprojecção integral das páginas de 17 livros iluminados: All Religions are One (c. 1788), There is No Natural Religion (c. 1788), Songs of Innocence (1789), The Book of Thel (1789), The Marriage of Heaven and Hell (1790), Visions of the Daughters of Albion (1793), For Children: The Gates of Paradise (1793), America a Prophecy (1793), Europe a Prophecy (1794), Songs of Innocence and of Experience (1794), The First Book of Urizen (1794), The Book of Los (1795), The Song of Los (1795), The Book of Ahania (1795), Milton A Poem(c. 1804-1811), Jerusalem: The Emanation of the Giant Albion (1804-c.1820) e For the Sexes: The Gates of Paradise (1793, c. 1820). A natureza singular de cada página iluminada será ilustrada com 10 versões diferentes do poema «The Sick Rose» e 11 versões do poema «The Tyger». Esta singularidade poderá ainda ser apreciada em exemplares diferentes de The Book of Thel (1789), Songs of Innocence and of Experience (1794) e The Song of Los (1795).



MESAS-REDONDAS

Dia 6, 18h00, Café – Teatro
BLAKEANA 1: «BLAKE PINTOR»
Mesa-redonda com a participação dos artistas que realizaram obras a partir de gravuras e pinturas de William Blake para a exposição «7 visões de William Blake».

Dia 13, 18h00, Café-Teatro
BLAKEANA 2: «BLAKE POETA»
Com Gastão Cruz e Manuel Portela

CINEMA

Dias 12, 13 e 14, 21h30
CINEBLAKE
Dia 12, Blade Runner (1982, 1991), de Ridley Scott
Dia 13, Dead Man (1995), de Jim Jarmusch
Dia 14, The Wind that Shakes the Barley (2006), de Ken Loach


Nos três filmes escolhidos, as referências a William Blake e à sua obra surgem de forma indirecta, através de alusões ou de citações. Não se trata de adaptações de obras ao cinema, nem de reconstituições biográficas, ou sequer de referências centrais. São antes presenças marginais, quase parasitas às vezes. Em Blade Runner, a referência a Blake surge através do nome de um dos replicantes, Orc, e através de uma citação de dois versos da 11ª gravura do poema America a Prophecy (1795): «Fiery the Angels rose, & as they rose deep thunder roll ' d / Around their shores; indignant burning with the fires of Orc» [«Fogosos os Anjos ergueram-se, e nesse instante um tremendo trovão/ Sacudiu a costa: indignados, a arder com os fogos de Orc»]. Em Dead Man, um certo William Blake, contabilista homónimo do autor, colocado no contexto do oeste norte-americano, serve o propósito de produzir o estranhamento que desnaturaliza a ficção. Em The Wind that Shakes the Barley, dedicado à guerra civil da independência irlandesa em 1922, é um dos prisioneiros políticos que cita o poema «The Garden of Love» (1794), aludindo ao papel da religião naquela guerra fratricida: «And I saw it was filled with graves, /And tomb-stones where flowers should be: /And Priests in black gowns, were walking their rounds, /And binding with briars, my joys & desires». [«E vi-o cheio de campas, /Lápides em vez de flores: /E Padres de preto, em seus afazeres, /Com silvas tolhiam desejos & prazeres.»] São três presenças oblíquas, fugazes, enigmáticas, da obra de William Blake, mediadas pela escrita de Philip K. Dick, Jim Jarmusch e Paul Laverty.

TEATRO E MÚSICA

Dia 8, 21h30, Dia 9, 15h00 e 21h30, Dia 10, 21h30
UMA ILHA NA LUA
Co-produção Camaleão – Associação Cultural, Orquestra Clássica do Centro e Teatro Académico de Gil Vicente




TEATRO E MULTÍMÉDIA

Dia 23, 15h00 e 21h30, Dia 24, 21h30

AS PORTAS DA PERCEPÇÃO
Co-produção Marionet e Teatro Académico de Gil Vicente
Projecto financiado pelo Instituto das Artes



AS PORTAS DA PERCEPÇÃO

a partir dos poemas iluminados de William Blake

Tal como nos poemas iluminados, texto e imagem colaboram na produção de um sentido, a selecção do Manuel Portela produziu para nós um mundo dentro da cosmogonia visionária de William Blake. Aqui estão ideias de liberdade para os corpos e para as emoções na forma de um novo Génesis. Um mundo sem escala ou tempo absolutos, em que o nascimento de um homem é também a explosão original geradora do mundo finito. Mente e corpo são um só, encerrado nos cinco sentidos finitos. Antes era o infinito e só a vontade determinava a forma. Depois de cairmos da Eternidade ficámos condenados aos limites do mundo material que podemos percepcionar. Instituições seculares como Igreja, Estado e parte da comunidade científica procuram organizar esta percepção para legitimar as suas leis com medições e cálculos.
Limpar as portas da percepção permitirá contemplar esta conspiração mas também encontrar o indivíduo incapaz de obedecer. O Homem ilimitado, que suportará a complexidade sem se esconder aquém do horizonte.




RÁDIO

De 6 a 28 de Novembro
RÁDIO BLAKE: VERSÕES DE WILLIAM BLAKE

Selecção de textos e canções Manuel Portela
Realização Alexandre
Co-produção TAGV – Rádio Universidade de Coimbra


Leitura de poemas de William Blake, ao ritmo de um por dia, com o objectivo de representar a maior parte dos tradutores portugueses e brasileiros da sua obra. A leitura completa-se com uma selecção de canções, de diferentes géneros musicais, concebidas a partir de livros do autor.

Traduções de: António Herculano de Carvalho, Augusto de Campos, David Mourão-Ferreira, Gastão Cruz, Hélio Osvaldo Alves, João Almeida Flor, João Ferreira Duarte, Jorge de Sena, Jorge Sousa Braga, José Paulo Paes, Manuel Portela, Mário Alves Coutinho e Leonardo Gonçalves, e Paulo Quintela.

Canções de: Billy Bragg, Bob Dylan, Bruce Dickinson, Caprice, Daniel Amos, Hughes de Courson, Jah Wobble, Patti Smith, Ralph Vaughan Williams, The Doors, Ulver e¬ Van Morrison



Concepção e programação: Manuel Portela
Produção: TAGV