19.5.07

Troca de Roupa na Feira da troca de amanhã (20 de maio)


Olá trocadores!

A Feira da Troca acontece ao 3º domingo de cada mês a partir das 17H00 no parque infantil (perto do Rianço) em Messejana.


Amanhã, dia 20 de Maio, vamos organizar mais uma grande troca de roupa - para bebés, crianças, mulheres e homens!

Porque não trocar roupa que já não queríamos vestir ou usar por outra que nos desperte curiosidade e que nos possa ser útil?

www.reallifelog.com/trocar/

Morreu a escritora Eva Forest


Os escritores Eva Forest e Alfonso Sastre, um dos casais inseparáveis e mais marcantes do seculo XX e que juntos fizeram frente à repressão do Estado espanhol ao longo de toda a sua vida

A escritora e editora Eva Forest morreu hoje aos 79 anos de idade. O seu compromisso político levou-a, tal como ao seu companheiro e também escritor e dramaturgo Alfonso Sastre, a ser condenada ao mais absoluto dos ostracismos por parte dos meios culturais e intelectuais espanhois.

http://obloguedorubemtxu.blog.com/

http://www.sastre-forest.com/



A escritora e editora Eva Forest viveu uma vida marcada de injustiças, torturas e atentados aos direitos fundamentais. Nasceu em Barcelona em 1928 no seio duma família anarquista. O seu pai considerava a escola como uma instituição repressiva pelo que não passou por ela durante anos.

Impulsionada por uma necessidade vital de viajar foi viver para Madrid onde estudou medicina. No último curso de carreira, em 1955, conheceu Alfonso Sastre e casaram em Dezembro do mesmo ano.
Desde então, Eva Forest e Alfonso Sastre fizeram, um par inseparável.

O casal viveu momentos duros principalmente por causa da situação política do país basco. Em 1956 Alfonso Sastre foi processado e foram viver para Paris. Em 1970 Eva foi detida pela sua suposta colaboração com ETA e permaneceu quase très meses em prisão.
À sua saída do cárcere, continuou recolhendo testemunhos e trabalhando ao redor do estudo "Tortura y democracia". Em 1979 impulsou a criação do TAT (Torturaren Aurkako Taldea).

Em 1991 fundou a editorial Hiru.

A sua incansável actividade solidária e política levou-a a percorrer boa parte de Europa, Iraque, América latina ou Estados Unidos. O seu compromisso político levou-a a dar conferências sobre a tortura, por exemplo, na Universidade de Berkeley, enquanto ao mesmo tempo, como o seu companheiro Alfonso Sastre, foi condenada ao mais absoluto dos ostracismos por parte dos meios culturais e intelectuais espanhois.

A polícia protege-nos; mas quem nos protege da polícia? – conversas sobre violência policial


Encontro na esplanada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na próxima 4ª feira, 23 de Maio, pelas 15h.30

Convidados para a conversa:
Vítor Serrão (prof. de arte da Fac. de Letras),
Paula Godinho (prof. de antropologia da Fac. de Ciências Sociais e Humanas),
Chullage (músico)

A organização é do Grupo Manifesto

Ver:
http://letrasemmanifesto.blogspot.com/

Um excelente espectáculo de Cabaret com a participação do Teatro Popular de Espinho


Venha conhecer o lado off do Cabaret

Já não precisa de ir a Lisboa ou ao Porto se lhe apetecer ver um espectáculo com muita música e boas canções, secundadas por cuidados momentos de dança e momentos de teatro.
Agora em Espinho, pode aproveitar um passeio à beira-mar e depois assistir a um musical radical, com poucos meios mas grandes doses de imaginação e criatividade.


Por isso, se quiser estar in, no próximo fim-de-semana de 18, 19 e 20 de Maio, terá de se deslocar ao Auditório de Espinho (Academia de Música de Espinho), é aí que estará tudo on para receber um espectáculo diferente, com cor, ritmo e movimento.

Uma viagem pelo imaginário do Cabaret

Já alguma vez foi ao Cabaret?

Dizem que tudo começou em volta de uma carroça roufenha que vendia vinho quente e dava música a quem passava nas ruas. Depois vieram as pernas alçadas do can-can, as barbas do Toulouse e outros senhores de talentos mil que tornaram famoso um certo moinho encarnado.
Pelo meio, o século mudou, e com ele as mentalidades. Vieram os 20’s e os costumes estalaram. Os ventos levantaram as saias, cortaram os cabelos e soltaram o desejo. A noite é o jazz, o charleston, as pernas loucas na pista de dança, a droga a correr entre as mesas, a criatividade desafiadora dos artistas de vanguarda.

Entretanto o Cabaret fez as malas e partiu para a Alemanha, onde caiu de amores por uns tais de B. Brecht e K. Weil, que lhe deram as suas melhores canções. Aí encontrou também um grupo de artistas desvairados, que com os seus gritos “Da-Da” acabaram por mudar para sempre a forma de encarar a arte.

Este espectáculo é também um desafio ao público para olhar em roda e até para entrar nos bastidores. Porque o Cabaret é a vida da bailarina que espera tímida a hora de entrar em palco, o barman que atende os pedidos sempre com um mordaz conselho de orelha, o pianista que caiu de amores pelo sorriso daquela rapariga de franja morena que se senta sempre na mesma mesa e no mesmo canto, o apresentador que não se contém na alta gabarolice dos seus fartos bigodes, o artista que delira no meio de mil e uma “cortesãs”. As que esperam um cliente num canto frio da noite, os que se escondem num vão de escada ou na gola de um sobretudo.

São as histórias de fora e de dentro, da rua, das luzes da ribalta e das sombras dos bastidores. Dos in, dos on e dos off…
- Damas e cavalheiros, o espectáculo vai começar...!

Um bom espectáculo fora dos grandes centros

Demonstrando que fora dos grandes centros se podem produzir espectáculos de qualidade, misturando música, dança e teatro, e porque nem só as grandes companhias de Lisboa fazem grandes produções, a Academia de Música, o TPE – Teatro Popular de Espinho / Cooperativa Nascente e o “Move’in-mento – Núcleo de Dança Contemporânea de Espinho (direcção artística de Eva Ramirez)”, decidiram construir de raiz um espectáculo de música, dança e teatro em torno do imaginário do “Cabaret”.

Um projecto multidisciplinar, para agradar a gregos e… a toda a gente

O espectáculo intitula-se “Off Cabaret” e tem concepção e direcção artística de António Paiva (elemento fundador do TPE, e encenador de grande parte dos trabalhos deste grupo); a direcção musical está a cargo de Francisco Seabra (docente da Academia de Música e pianista, tendo trabalhado vários anos com orquestras de casino e bares) e Jorge Prendas (também docente da Academia e membro do conhecido grupo “Vozes da Rádio”); as coreografias são da responsabilidade de Margarida Ferreira (bailarina do Move’in-mento e autora de várias coreografias já apresentadas ao público em Espinho e no resto do país).
Esta produção multidisciplinar conta ainda com a colaboração de vários agentes culturais concelhios, desde elementos de bandas rock do concelho, a jovens arquitectos e designers, e mesmo elementos de outros grupos de teatro ou de outras associações, que aceitaram o repto das entidades promotoras da iniciativa.

Uma galeria de sons, passos e personagens:
do Moulin Rouge a Brecht

Este projecto surge da vontade de aproveitar e criar sinergias entre agentes culturais espinhenses dos mais variados quadrantes e criar um produto de raiz com uma componente multidisciplinar que se apresenta como uma mais-valia para o produto final, na medida, em que não sendo uma peça de teatro, nem um concerto de música, nem um bailado, se serve das várias expressões artísticas para passar em revista o imaginário da noite e do “Cabaret”.
Com canções de Kurt Weil, Charles Trenet, Jacques Brel, entre outros, e textos de autores como por exemplo Brecht e Raul Brandão, inspirado pela história, pela pintura de finais de século XIX e de inícios do século XX e pelo percurso dos costumes da noite e do sentir, este é um espectáculo multifacetado que levará o público por uma viagem às várias faces do “Cabaret” e dos meandros da Noite.


Data(s) do evento
De 18-05-2007 a 20-05-2007